Sem agenda, Bolsonaro vai de helicóptero a região goiana e causa aglomeração

Sem compromissos oficiais previstos para o sábado (30), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou um helicóptero para visitar cidades de Goiás que ficam próximas a Brasília.

De acordo com imagens publicadas por apoiadores nas redes sociais, sem usar máscara, o presidente causou aglomeração em uma lanchonete no município de Abadiânia, contrariando orientações sanitárias e repetindo cenas provocadas por ele durante a pandemia do coronavírús.

Ele viajou ao lado do ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e do líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO). Sem máscara, Bolsonaro tirou fotos com simpatizantes que estavam no restaurante, incluindo crianças, e ainda cumprimentou e abraçou alguns deles.

O presidente deixou o Palácio do Alvorada em direção à Base Aérea pela manhã para viajar. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou que ele estaria em uma agenda pessoal, sem forencer mais detalhes.

No último dia 23, Bolsonaro chegou de máscara para em um trailer que vende cachorro-quente em Brasília, mas deixou o adereço no queixo para comer o lanche. Com a máscara baixa, fez selfies e conversou com apoiadores, a maioria mascarada.

“A maioria que está aqui é da imprensa, hein? A imprensa está provocando aglomeração, hein? A imprensa provocando aglomeração aqui”, disse Bolsonaro com a máscara no queixo.

No dia seguinte, Bolsonaro foi a mais uma manifestação a favor de seu governo. Desta vez, ao contrário dos atos anteriores, em que ficava na rampa do Palácio do Planalto, resolveu ir para a rua que separa a sede do governo da Praça dos Três Poderes, onde estavam os manifestantes.

O presidente chegou ao local de máscara, mas, menos de dois minutos depois, retirou o item de proteção obrigatório. Nas imagens transmitidas em sua rede social é possível observar diversos apoiadores sem máscara ou com ela no queixo.

Naquele mesmo domingo (24), ainda sem máscara, Bolsonaro conversou com as pessoas que o aguardavam na porta do Alvorada. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que, apesar de o item ser obrigatório desde 18 de maio por causa da pandemia de Covid-19, o Governo do Distrito Federal tem ignorado decretos editados pela própria administração do governador Ibaneis Rocha (MDB) e não multou ninguém ligado ao presidente nesses eventos.

Guedes defende saída da ‘letargia econômica’ em dois estágios

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala à imprensa no Palácio do Planalto, sobre os 500 dias de governo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu na sexta (29) que o país deve sair da “letargia econômica” em dois estágios, após a economia ter sido “atingida fortemente” pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). O primeiro é o retorno seguro ao trabalho, e o segundo, é seguir na agenda de reformas, disse Guedes em debate promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Logo no início da crise provocada pelo novo coronavírus, segundo o ministro, as ações se concentraram na questão da saúde, “a primeira onda que o país precisou enfrentar. Agora, a segunda onda é a econômica”.

Guedes revelou que em uma reunião realizada ontem (28) com integrantes da Casa Civil e dos ministérios da Economia e da Saúde, foram analisados protocolos de retorno ao trabalho adotados no mundo. O ministro disse que as análises mostram que há casos de indústrias que souberam se proteger, como a da construção civil no Brasil, que, segundo ele, está funcionando com 93% da capacidade produtiva, com 55 mil pessoas trabalhando nas obras e o registro de 10 mortes. “Trágicas porque cada morte é um universo que se extingue. Para cada um de nós existe um universo. Quando uma vida se apaga, é um universo que acabou”, lamentou.

Embora os protocolos ainda estejam em estudo, Guedes defendeu que o retorno seguro ao trabalho seja feito de maneiras diferentes, quando a saúde permitir. “Imagino que o retorno ao trabalho será segmentado. Não vai ser todo mundo ao mesmo tempo. Será por unidades geográficas. Há regiões onde o índice de contágio está sendo menor. Nas regiões com maior densidade demográfica, o risco de contágio é maior. Então tudo isso vai ser exatamente examinado daqui para frente. Todo mundo já está examinando e analisando esses relatórios para um retorno seguro ao trabalho ali a frente, quando a saúde permitir e der o sinal que está na hora de avançar”, disse.

De acordo com o ministro, os números da construção civil indicam que o setor está fazendo alguma coisa certa no protocolo. “Estão, possivelmente, até protegendo mais vidas do que o que está acontecendo em comunidades, onde há um isolamento, um distanciamento, mas unidades pobres onde estão oito, nove pessoas em uma casa só. Um sai para fazer uma coisa, outro sai para fazer outra. No final, podem até se contagiar com mais velocidade, do que o trabalhador que está indo para um lugar que está tomando conta da saúde dele. Está chegando no trabalho, é testado, monitorado, tratado, e só depois volta. Está sendo bem tratado”, disse.

PIB

O ministro lembrou que os indicadores de arrecadação e de investimentos nos dois primeiros meses do ano apontavam para um início de decolagem da economia brasileira até que o país foi atingido pela crise causada pelo novo coronavírus.

De acordo com o ministro, os investimentos estavam 6% acima no primeiro trimestre frente ao mesmo período do ano passado. A arrecadação, nos dois primeiros meses do ano, estava 20% acima do previsto, o que na visão dele, indicava que o Brasil começava a andar.

“Hoje saiu um dado do PIB mostrando recuo. Vou pedir para desagregar para vermos se realmente nos primeiros dois meses já estávamos decolando e no terceiro mês a crise pegou e nos derrubou, ou se realmente já estávamos em um estado meio anêmico. A impressão que eu tinha com as exportações 6% acima do ano passado, investimentos diretos acima do ano passado, impostos no primeiro bimestre 20% acima as indicações, eram de que estávamos começando a andar”, disse.

Guedes disse que junto com o retorno seguro ao trabalho, o Brasil vai surpreender o mundo, porque apesar de ter “uma democracia barulhenta e vibrante”, está entregando reformas como a da Previdência, aprovada no ano passado, e o início da transformação do estado brasileiro em andamento.

Ele lembrou que o governo federal transferiu recursos para os estados e municípios, três vezes mais do que esperavam com a Lei Kandir. Neste ano, para o ministro, a crise só confirma que as diretrizes iam na direção certa, porque o pacto federativo que estava bem encaminhado no Senado resultaria na transferência de R$ 450 bilhões.

“Imagine se esses recursos já estivessem nos estados. Quando chegasse a crise, em vez de termos estádios de futebol, teríamos os hospitais. Quando a decisão é centralizada, o governo decide fazer um porto em Cuba, obras na Venezuela, mas se o dinheiro é descentralizado, nenhum estado brasileiro, nenhuma prefeitura, ia mandar recursos para fazer obra lá fora. Estaria fazendo, ao contrário, hospitais, saneamento, escolas cada um próximo do povo”, afirmou.

De acordo com o ministro os recursos que seriam liberados ao longo de oito anos, praticamente um terço do previsto, teve que ser transferido imediatamente para estados e municípios, em duas ou três semanas. “Estamos aprendendo todos juntos. A democracia brasileira é barulhenta, mas está fazendo um aperfeiçoamento das instituições. E vamos surpreender o mundo, tenho certeza e convicção disso, porque não estamos só enfrentando o problema da saúde. Estamos também fazendo as reformas”.

Guedes lembrou que estão para serem aprovadas as legislações para o saneamento, o gás natural, a mudança no regime de partilha para as concessões de petróleo, a logística e o transporte de cabotagem. E elogiou a atuação do Congresso Nacional.

“O Congresso brasileiro está em isolamento social, mas em plena operação. Aprovando primeiro as medidas de emergência. Tínhamos reformas estruturantes para fazer e estamos fazendo, atingidos pela pandemia. Imediatamente disparamos as medidas emergenciais, e agora, embora em distanciamento social, vamos aprofundar as reformas. Vamos destravar os investimentos. Teremos o retorno seguro ao trabalho lá para frente, nos próximos meses, e a retomada dos investimentos e dos empregos”, disse destacando que o governo vai fazer medidas especificamente desenhadas para a geração de empregos.

Diario de Pernambuco

Pernambuco registra 1.172 novos casos e 71 óbitos por Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, neste sábado (30.05), 1.172 novos casos da Covid-19 em Pernambuco. Entre os confirmados 321 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 851 como leves. Além disso, a SES informou 71 novos óbitos.

Agora, Pernambuco totaliza 33.427 casos já confirmados, sendo 14.100 graves e 19.327 leves. Com isso, o estado registra 2.740 mortes pela Covid- 19.

Os dados sobre número de pacientes curados, taxa de ocupação dos leitos e detalhamento sobre perfil dos pacientes são comunicados ao longo do dia.

Diario de Pernambuco

Manifesto jurídico rejeita intervenção das Forças Armadas e pede respeito a democracia

Um manifesto assinado por 70 profissionais ligados ao direito, entre professores, advogados, procuradores, juízes e três ex-ministros da Justiça pede que as Forças Armadas respeitem a democracia e rejeita que elas tenham um suposto papel moderador.

“Às Forças Armadas não se atribuem prerrogativas de poder constitucional, sendo instituições nacionais permanentes e regulares a serviço do Estado”, diz o texto.

Entre os signatários estão os ex-ministros da Justiça Miguel Reale Júnior (governo Fernando Henrique Cardoso), José Eduardo Cardozo (Dilma Rousseff) e Torquato Jardim (Michel Temer).

A presença de Reale, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma, e de Cardozo, que defendeu a ex-presidente neste mesmo processo, exemplifica a amplitude ideológica da lista.

Também fazem parte, entre outros, o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, o diretor da Faculdade de Direito da USP, Floriano de Azevedo Marques Neto, e advogados como Antonio Claudio Mariz de Oliveira, Alberto Toron, Fabio Tofic Simantob, Tecio Lins e Silva, Luiz Flávio Borges D’Urso e Eduardo Carnelós.

A iniciativa partiu dos advogados Marcos da Costa, ex-presidente da OAB-SP, e Marcelo Knopfelmacher, ex-presidente do Movimento de Defesa da Advocacia (MDA).

A intervenção das Forças Armadas em momento de crise vem sendo defendida por diversos aliados do presidente Jair Bolsonaro, como o ex-deputado Roberto Jefferson, além de ativistas digitais de direita.

Ela se baseia numa interpretação do artigo 142 da Constituição, que abriria margem para que os militares atuassem como uma espécie de força moderadora, o que é rejeitado pelos autores do manifesto.

“A nação conta com suas Forças Armadas como garantia de defesa dos Poderes constitucionais, jamais para dar suporte a iniciativas que atentem contra eles”, diz o texto.

Os pedidos de intervenção militar têm se acentuado nas últimas semanas, em razão de sucessivas derrotas que Bolsonaro tem sofrido por ação do Supremo Tribunal Federal.

Exemplos recentes foram o veto à nomeação de Alexandre Ramagem para dirigir a Polícia Federal e a divulgação praticamente na íntegra do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, contra a vontade do Planalto.

A temperatura subiu ainda mais na última quarta-feira (27), quando a PF, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, fez ações de busca e apreensão contra apoiadores do presidente, no inquérito que apura a propagação de fake news.

Bolsonaro protestou contra a ação e ameaçou não cumprir mais decisões do Supremo. O manifesto defende que discordâncias sobre decisões judiciais são normais e podem ser contestadas, mas sempre seguindo os caminhos constitucionais.

“Eventuais insatisfações e contrariedades sobre decisões do STF são fenômenos comuns e compreensíveis no Estado democrático de Direito. Sua correção e ajustamento devem ser buscados no próprio texto constitucional, a Lei Maior, onde não há guarida para soluções com mobilização de força”, afirma o documento.

Leia a íntegra do manifesto:

“As Forças Armadas e a Democracia

A Constituição de 1988 reservou às Forças Armadas papel fundamental como instrumento de defesa do Estado de Direito e das instituições democráticas (Título V), tendo como missão a defesa da pátria, a garantia dos poderes constitucionais –Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário (art. 2º) – e, por iniciativa de qualquer deles, a defesa da lei e da ordem.

Os Poderes da República são o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, e somente estes!

Às Forças Armadas não se atribuem prerrogativas de poder constitucional, sendo instituições nacionais permanentes e regulares a serviço do Estado.

Nem agregam o papel de poder moderador entre os Poderes, quer porque assim não está expresso na letra constitucional, quer por não terem vocação para tal mister, em função de seu próprio caráter de força.

Ademais, careceriam de condições para exercer tal incumbência, dada sua vinculação hierárquica e disciplinar ao presidente da República, chefe do Poder Executivo.

Os Poderes, por mandamento constitucional, são independentes e harmônicos entre si (art. 2º), tendo sua organização, funcionamento e atribuições expressamente previstos na Constituição, que ainda define como responsável por sua guarda o Supremo Tribunal Federal (art. 102).

Eventuais insatisfações e contrariedades sobre decisões do STF são fenômenos comuns e compreensíveis no Estado Democrático de Direito, da mesma forma como ocorrem em relação a deliberações dos Poderes Executivo e Legislativo.

Sua correção e ajustamento devem ser buscados no próprio texto constitucional, a Lei Maior, onde não há guarida para soluções com mobilização de força.

A nação conta com suas Forças Armadas como garantia de defesa dos Poderes constitucionais, jamais para dar suporte a iniciativas que atentem contra eles.

Conclamamos todos ao encontro da obediência à ordem legal, do caminho da harmonia e do respeito aos Poderes, sob a crença de que, por meio do diálogo, eles continuem o esforço de consolidação de nossa democracia e a merecer os aplausos dos brasileiros.

Só assim o Brasil poderá enfrentar as crises –sanitária, econômica e política– que corroem o ânimo nacional e reencontrar a chama da esperança tão aguardada por todas as camadas de nossa população.

Marcos da Costa (advogado, ex-presidente da OAB/SP)
Marcelo Knopfelmacher (advogado, ex-presidente do Movimento de Defesa da Advocacia – MDA)
Felipe Locke Cavalcanti (advogado, procurador de Justiça aposentado, ex-ministro do Conselho Nacional de Justiça – CNJ)
Carlos José Santos da Silva (advogado, presidente do Centro de Estudos de Sociedades de Advogados – Cesa)
Paulo Penteado Teixeira Junior (procurador de Justiça e presidente da Associação Paulista do Ministério Público – APMP)
Mário Luiz Sarrubbo (procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo)
Rita Cortez (advogada, presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB)
Renato Cury (advogado, presidente da Associação dos Advogados de São Paulo – AASP)
Floriano de Azevedo Marques Neto (diretor da Faculdade de Direito da USP)
Miguel Reale Junior (advogado e ex-ministro da Justiça – governo FHC)
José Eduardo Martins Cardozo (advogado e ex-ministro da Justiça – governo Dilma)
Torquato Jardim (advogado, ex-ministro da Justiça – governo Temer)
Walter Baere Filho (procurador federal, ex-presidente do Conselho de Administração do BNDES)
Cristiane Romano (advogada)
Julio de Oliveira (advogado)
Maucir Fregonesi (advogado)
Renata Refinneti Guardia (advogada)
Leonardo Sica (advogado, ex-presidente da Associação dos Advogados de São Paulo)
Antonio Claudio Mariz de Oliveira (advogado, ex-presidente da OAB/SP)
Eduardo Muylaert (advogado, ex-secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado de São Paulo)
Fabio Tofic Simantob (advogado, ex-presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa – IDDD)
Tecio Lins e Silva (advogado, ex-presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB)
Luiz Flávio Borges D’Urso (advogado, ex-presidente da OAB/SP)
Eduardo Carnelós (advogado, ex-presidente da Associação dos Advogados de São Paulo – AASP)
Rubens Naves (advogado)
Marcos Fuchs (advogado, diretor-executivo do Instituto Pro Bono)
Fernando Castelo Branco (advogado)
Pierpaolo Cruz Bottini (advogado, professor de Direito Penal da USP)
Arystóbulo de Oliveira Freitas (advogado, ex-presidente da Associação dos Advogados de São Paulo – AASP)
Antonio Corrêa Meyer (advogado, ex-presidente da Associação dos Advogados de São Paulo – AASP)
Alberto Toron (advogado, professor de Direito Penal da FAAP)
Nino Oliveira Toldo (desembargador federal do TRF-3, ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil – Ajufe)
Everaldo Patriota (advogado)
Oscar Vilhena (advogado, professor de Direito da FGV/SP)
Belisário dos Santos Júnior (advogado, ex-secretário de Justiça do Estado de SP)
Marcio Kayatt (advogado, ex-pesidente da Associação dos Advogados de São Paulo – AASP)
Antonio Ruiz Filho (advogado, ex-presidente da Associação dos Advogados de São Paulo – AASP)
Ophir Cavalcante Junior (advogado, ex-presidente do Conselho Federal da OAB)
Márcia Dinis (advogada)
Hugo Leonardo (advogado, presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa – IDDD)
Roberto Delmanto Junior (advogado)
Juliano Breda (advogado, ex-presidente da OAB/PR)
José Rogério Cruz e Tucci (advogado, ex-diretor da Faculdade de Direito da USP)
Celso Sanchez Vilardi (advogado)
Homero Mafra (advogado)
Marco Aurélio Carvalho (advogado)
Eloisa Arruda (procuradora de Justiça, ex-secretária de Justiça do Estado de SP)
Maria Cecília Pereira de Mello (advogada, desembargadora Federal do TRF-3 aposentada)
Celso Cintra Mori (advogado)
Marcio Elias Rosa (advogado, ex-procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo)
Paulo Sérgio Domingues (desembargador dederal do TRF-3, ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil – Ajufe)
Humberto Gouveia (advogado)
Eleonora Rangel Nacif (advogada)
Fernanda Tortima (advogada)
Marina Toth (advogada)
Mariana Figueiredo Paduan (advogada)
Natália Tozzatti (advogada)
Luiza Alexandrina Vasconcelos Oliver (advogada)
Gustavo Ungaro (advogado)
Luísa Moraes Abreu Ferreira (advogada)
Rafael Thomaz Favetti (advogado e cientista político)
Rossana Brum Leques (advogada)
Helena Lobo da Costa (advogada)
Gabriel Freire Talarico (advogado)
Paulo Diacoli (advogado)
Juliana Rodrigues Malafaia (advogada)
Carolina de Queiroz Franco Oliveira (advogada)
Fabio Mariz de Oliveira (advogado)
Giovana Mariz de Oliveira (advogada)
Claudia Bernasconi (advogada)”

Folhapress

Boletim deste sábado: Caruaru não registra mortes por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, neste sábado (30), que até o momento foram realizados 1949 testes, sendo 564 confirmados para a Covid-19.

Em investigação estão 225 casos e 1160 já foram descartados. Também já foram registrados 4552 casos de síndrome gripal, dos quais 1167 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 410 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

ARTIGO — Logística urbana ganha força com a pandemia

A logística é responsável pelas atividades de transporte, movimentação, armazenamento, produção e distribuição de produtos, tendo como principal objetivo facilitar o fluxo de materiais na cadeia produtiva, unindo produtos e serviços aos consumidores finais.

A partir da década de 1990, com o advento da internet e a consolidação da globalização, a logística vem passando por grandes transformações e novos termos e metodologias vão sendo incorporados a esta área. Um deles é a logística urbana, também conhecida pelas terminologias city logistics (logística da cidade) e last mile (última milha), a qual trata do processo de otimização das atividades logísticas e de transportes em áreas urbanas.

Tal conceito vem ganhando força nos últimos anos em consequência das evoluções tecnológicas e informacionais e do aumento da demanda de consumo, associado ao sistema de produção puxada e à necessidade de redução de estoques por parte das organizações e da explosão do e-commerce. Fatores estes que alteram a dinâmica de distribuição de cargas nos centros urbanos, onde as entregas passam a ser de volumes cada vez menores, com maior frequência e forma pulverizada.

De acordo com a E-bit, uma empresa Nielsen, os principais produtos comprados no e-commerce brasileiro são artigos de moda e acessórios, com ticket médio de R$ 169,00; juntamente com o setor de perfumaria, cosméticos e saúde, com ticket médio de R$ 197,00 — o que torna as entregas mais fracionadas com volumes de menor porte.

No entanto, neste cenário de pandemia enfrentado atualmente, em que muitas pessoas passaram a realizar isolamento social e teletrabalho (home office) a fim de evitar aglomerações, a logística urbana se tornou ainda mais evidente. E enquanto presenciamos a redução de veículos e pessoas circulando pelas ruas, vemos o expressivo aumento do uso de aplicativos de delivery de refeições, alimentos e produtos em geral, como forma de evitar idas aos supermercados, restaurantes, farmácias e serviços em geral.

E assim, vemos um novo cenário, pós-pandemia, sendo desenhado também na logística, onde serão necessários cada vez mais profissionais capazes de trabalhar com softwares de roteirização e otimização de entregas/veículo, priorizando entregas por motos, bicicletas e até mesmo a pé. Pensando neste cenário do “novo normal”, ideias de formas alternativas de entregas que, até então, soavam como futurísticas, começam a ganhar força, como é o caso dos drones e veículos autônomos.

Autoria: Rafaela Aparecida de Almeida é professora da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter

Raudenio Lima promove live ‘Humor e Poesia’

Referência no ambiente cultural nordestino, o poeta caruaruense Raudenio Lima promoverá um evento virtual que garante risos e rimas. Intitulada ‘Humor e Poesia’, a live será neste domingo (31), a partir das 15h, com transmissão pelo Facebook, no perfil oficial do poeta Raudenio Lima.

Na programação, Raudenio Lima interpretará principalmente versos de autoria própria. Poemas como ‘A lição da cuia’, ‘O avião dos políticos’, ‘O rezador de araque’, Seu Romeu e Dona Bela’, ‘O bebo e o fim do mundo’, ‘Matuto original’, ‘Severina e Sandoval’ e ‘O boi de Seu Oliveira’ deverão integrar o repertório.

O programa ainda contará com as participações especiais dos também declamadores Espingarda do Cordel, Jefferson Moisés e Jénerson Alves. O cantador Raullino Silva deverá fazer uma participação especial, interpretando canções de viola.

Outras informações com o poeta Raudênio Lima, através do telefone/WhatsApp (81) 9.9764-0122.

Pessimismo com economia aumenta e 2 em cada 3 brasileiros temem crise, diz Datafolha

A percepção de que a crise causada pelo coronavírus terá efeitos negativos duradouros sobre a economia do país disparou no último mês. Pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 25 e 26 de maio revela que dois em cada três brasileiros -68% dos 2.069 entrevistados pelo telefone- acreditam que a pandemia afetará a atividade produtiva por muito tempo.

A parcela representa um aumento substancial em relação aos 56% que tinham essa visão em abril.

No primeiro levantamento em que essa pergunta foi feita, em março, metade dos entrevistados achava que o efeito econômico da pandemia seria de longo prazo.

Naquele momento, 44% ainda apostavam que a atividade seria afetada por pouco tempo. Agora, apenas 27% disseram acreditar nesse cenário menos pessimista.

Leia também:
Queda da economia este ano pode superar 5%, diz Campos Neto
Ministério da Economia espera queda maior do PIB no segundo trimestre

A piora de percepção pode ser motivada pelo fato de que muitos já têm sido, diretamente, afetados pela crise.

A pesquisa mostra que, entre os brasileiros que possuem trabalho, 59% relatam terem amargado redução de jornada e renda em consequência da pandemia.

Por trás do número expressivo, há diferenças segundo o tipo de inserção do entrevistado no mercado laboral.

A parcela dos que foram atingidos por cortes de jornada e rendimentos é de 48% entre os que atuam no setor formal e 72% entre os empregados no segmento informal.

Há também distinções de acordo com o tipo de ocupação.

Entre os empregados com carteira assinada, 43% disseram estar trabalhando e ganhando menos. Essa fatia cresce para 51% entre os empregados sem registro e dispara para 78% entre autônomos, profissionais liberais e empresários.

Apesar do maior pessimismo em relação ao país e de muitos trabalhadores terem sofrido queda de jornada e renda, a expectativa dos entrevistados em relação à sua própria situação financeira não se alterou de forma significativa.

Segundo o Datafolha, 35% dos brasileiros acreditam que suas finanças serão afetadas pela crise do coronavírus por muito tempo. No levantamento anterior, de abril, 37% expressaram essa visão.

Já a fatia dos que esperam não serem afetados, financeiramente, pela pandemia aumentou de 19% para 23%.

A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em relação à resposta econômica do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) à crise sanitária, a pesquisa Datafolha indica que a população brasileira está bastante dividida.

Os que acreditam que a gestão federal tem feito menos do que deveria para enfrentar a situação somam 45% dos entrevistados.

Esse percentual é próximo à fatia recorde de 43% dos brasileiros que, ao serem perguntados sobre o governo Bolsonaro de forma geral -sem referência específica à Covid-19- responderam considerá-lo ruim ou péssimo.

Mas os que julgam que o governo tem reagido na medida certa na esfera econômica em resposta ao coronavírus são 37% do total. Já os que acham que a administração fez mais do que deveria nesse quesito somam 15%.

Alguns segmentos da população são, especialmente, críticos à resposta econômica do governo à crise da Covid-19.

A percepção de que as ações nessa área têm sido insuficientes chega a 52% dos brasileiros de 25 a 34 anos, caindo para 41% entre aqueles com mais de 60 anos.

Entre a população com ensino superior, 57% do total acham que o governo faz menos do que deveria. No grupo com ensino fundamental, a fatia dos mais críticos é de 37%.

No recorte por renda, a visão negativa em relação à resposta econômica da gestão Bolsonaro à crise é maior entre os que ganham mais.

Mais da metade dos brasileiros com rendimento familiar mensal acima de cinco salários mínimos acham que o governo tem feito menos do que deveria. Entre os que recebem até 2,5 salários mínimos, os que compartilham dessa visão somam 43% do total.

Folhapress

Trump anuncia fim da relação dos EUA com OMS

(FILES) In this file photo US President Donald Trump gives a thumbs up during a “Keep America Great” campaign rally at Wildwoods Convention Center in Wildwood, New Jersey, January 28, 2020. – White House physician announced tonight, March 14, that US president Donald Trump tests negative for coronavirus.
President Donald Trump said Saturday he had taken a coronavirus test, after days of dismissing concerns over his exposure to a disease that has paralyzed the globe. (Photo by SAUL LOEB / AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira o fim do relacionamento entre seu país e a OMS, acusando a organização de ser muito tolerante com Pequim desde o começo da pandemia de coronavírus.

“Como eles não fizeram as reformas solicitadas e muito necessárias, encerraremos nosso relacionamento com a Organização Mundial de Saúde e redirecionaremos esses fundos para outras necessidades de saúde pública mundial urgentes e globais”, disse Trump em declarações à imprensa.

AFP

Insano´s Gonzagão: uma das pedidas saborosas do Circuito do Hambúrguer

Pedro Augusto

A Insano´s Hamburgueria é uma das empresas caruaruenses que está participando do 2º Circuito do Hambúrguer do Agreste. Iniciado na última terça-feira (26) com data marcada para terminar no dia 30 de junho, este ano, o circuito tem o formato delivery, por causa do isolamento social indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em consequência da pandemia do novo coronavírus.

Referência no polo gastronômico da região Agreste, devido a qualidade de seus produtos e serviços, a Insano’s mais uma vez caprichou em relação à sua participação no Circuito do Hambúrguer.

A empresa ganhadora pelo segundo ano consecutivo do prêmio TOP Marcas do Jornal Vanguarda, no segmento Hamburgueria, encontra-se oferecendo o delicioso combo: Insanos´s Gonzagão.

Ele é composto por pão de hambúrguer assado na manteiga, 160 gramas de carne, 120 gramas de muçarela maçaricado, molho Insano´s, tomate e alface, além de uma saborosa coca-cola geladíssima.

O Insanos’s Gonzagão custa apenas R$ 19,90 e pode ser pedido através dos telefones: 3136-2170 e 98281-4812, sempre das 11h até à meia noite, nos sete dias da semana.

Mais sobre o Circuito

Com o mote “Este ano, sua casa vai receber vários astros”, a proposta é ir até o consumidor, a fim de movimentar o segmento gastrônomico, também neste período, para que todos voltem com força total, após o isolamento social. “O intuito é que todos os estabelecimentos participantes consigam se divulgar, trazendo um novo cardápio, para que o cliente que está em casa usufrua do Circuito do Hambúrguer, que ele tanto gosta”, explica o coordenador da Câmara de Gastronomia da Acic, André Teixeira.

Para ele, o grande desafio, deste ano, é manter os negócios aquecidos. “É uma forma de motivar o nosso associado, fazer girar a economia, ajudar na manutenção dos empregos e dos estabelecimentos em funcionamento”, reforça ainda Teixeira.