Brasileiros procuram se capacitar durante quarentena

Parece que o isolamento social promovido pela pandemia da COVID-19 se transformou em um momento de reflexão e aprendizado para uma parte dos brasileiros. Segundo dados do GoKursos Educação Continuada, plataforma de cursos on-line, o site atingiu a marca de 1 milhão de acessos desde o inicio da quarentena.

“Trabalho com comunicação social há dez anos e estava querendo aproveitar essa fase para me atualizar em algumas áreas”, contou a jornalista Isabelle Monteiro, de 34 anos. Segundo a profissional, que trabalha com assessoria de comunicação, nos dias atuais, é muito importante se reciclar profissionalmente. “Vivemos em um mundo em constante movimento e, para nos mantermos competitivos, não podemos nos acomodar, devemos sempre buscar novas qualificações”, afirmou a jornalista.

Durante o confinamento, o GoKursos ofereceu, em parceria com a UNINASSAU, UNINABUCO, UNAMA, UNG, UNIVERITAS E UNINORTE, Instituições do grupo Ser Educacional, cursos gratuitos em diversas áreas com o objetivo de contribuir para a capacitação dos usuários durante o período de quarentena.

“Estamos muito satisfeitos com a procura pelos cursos. Entendemos como um indicativo que os usuários desejam se capacitar durante o isolamento social e, nosso compromisso como instituição de ensino é oferecer as ferramentas necessárias para essa qualificação. Este é um momento que todos precisam ajudar”, afirma o Diretor Executivo de Inovação e Serviços do Ser Educacional, Joaldo Diniz.

O GoKursos oferece capacitações em diversas áreas como Marketing Digital; Língua Inglesa; Libras; Comunicação e Expressão; Psicologia Positiva; Oratória; Bases da Nutrição; Empreendedorismo; Microbiologia e Parasitologia, Análise de Mercado, entre outros. Há opções de capacitação com duração mínima de 5h e máxima de 80h e a duração de acesso às aulas dependem do curso. Para se inscrever, é preciso acessar o site https://gokursos.com.

AGU garante qualificação prevista em edital

A atuação aconteceu após a Universidade impedir a posse da participante por não possuir a graduação exigida pelo edital. Por discordar da decisão, a candidata entrou com uma ação na Justiça para anular o ato da UFAM e garantir a vaga.

Mas a Advocacia-Geral, representando a UFAM, rebateu os argumentos e demonstrou que graduação da autora em Química Industrial de Alimentos não atendia às exigências do edital que previa, expressamente, a graduação em Farmácia ou Farmácia-Bioquímica, com “Doutorado em Ciências de Alimentos ou Tecnologia de Alimentos ou Ciência e Tecnologia de Alimentos ou Engenharia de Alimentos”.

A Advocacia-Geral destacou que foi legítima a decisão administrativa da Universidade de impedir a posse no cargo, uma vez que a instituição agiu de acordo com os princípios da vinculação ao instrumento convocatório e da isonomia, que obrigam tanto a Administração quanto os candidatos à cumprirem as normas que guiam a realização do concurso.

A Juíza Federal da 1ª Vara da Seção Judiciária do Amazonas acolheu os argumentos da AGU e julgou improcedente o pedido da autora.

Para o Procurador Federal Danniel Thomson de Medeiros, da Equipe Regional de Matéria Administrativa da Procuradoria-Regional Federal da 1ª Região (PRF1), a decisão é de extrema importância para toda a comunidade acadêmica. “ Ela ratifica todos os termos específicos do edital do concurso e, dessa forma, garante a escolha do melhor corpo docente para a universidade”, afirma. “Há casos semelhantes a esse, em que candidatos tentam ingressar em cargos públicos e entram com ações na Justiça para tomar posse, mesmo sem ter a qualificação prevista em edital”, conclui.

Atuou no caso, a Equipe Regional de Matéria Administrativa (ER-ADM) da Procuradoria-Regional Federal da 1ª Região (PRF1), unidade da Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU).

Ref: Ação Ordinária nº 1000916-25.2018.4.01.3200/AM

6 livros com dicas fáceis para te ajudar a organizar as finanças

Hoje, uma das maiores preocupações é com a crise financeira, por esse motivo cuidar das contas é cada vez mais importante. De acordo com o Serasa Experian, 63 milhões de brasileiros têm dívidas atrasadas. Para que este cenário mude, é necessário que as pessoas invistam em conhecimento, e nesse caso a leitura pode ajudar.

Pensando nisso, a Simplic (https://www.simplic.com.br/) – fintech de crédito online, dá dicas de 6 livros que podem ser úteis para quem precisa de uma ajuda extra com a organização e independência financeira. Confira:

1. “Pai rico, pai pobre”

Esse livro é indicado para quem pretende construir um patrimônio sólido, pois ensina que muitos problemas da vida cotidiana podem ser solucionados com inteligência financeira — como saber diferenciar um ativo financeiro de um passivo ou como pagar menos impostos. Cada exemplar custa em torno de R$47,39, mas também está disponível na Amazon.com em versão e-book, no valor de R$37,99.

2. “Como organizar sua vida financeira”

O livro de Gustavo Cerbasi tem como objetivo agrupar temas-chave que causam problemas em relação à dinheiro para ajudar os leitores a resolverem essas causas de forma equilibrada, podendo permitir que cada um planeje um futuro bem sucedido. Cada exemplar custa em torno de R$30, mas também está disponível na Amazon.com em versão e-book, no valor de R$11,90.

3. “Me Poupe! 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso”

A autora do livro, Nathalia Arcuri, é uma jornalista especializada em finanças que fez sucesso com seu canal do Youtube – o “Me Poupe!” que hoje está próximo de atingir a marca de 5 milhões de inscritos. Em 2018, ela lançou em forma de livro os conselhos que já estava acostumada a divulgar na internet, vendendo em média 3 mil cópias por dia. O livro aborda assuntos como: “O que fazer para ter renda extra para o fim do mês?” e custa R$20 em quase todas as livrarias.

4. “Quero ficar rico: Tudo o que você precisa saber sobre dinheiro e criação de riqueza em 60 minutos”

Rafael Seabra esclarece em seu livro como é possível conquistar a independência financeira e como ter controle absoluto das finanças e dos gastos, qualquer que seja a renda faturada ao mês. Este livro também é disponibilizado em versão online pela Amazon, no valor de R$20,61. A versão física custa R$23,30 nesse mesmo site.

5. “Terapia Financeira: Realize seus sonhos com Educação Financeira”

O livro escrito por Reinaldo Domingos relata a metodologia DSOP, que significa “Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar”, desenvolvida pelo próprio autor, que também é consultor e terapeuta. Ele fala sobre modificar a atitude das pessoas na forma de administração do dinheiro, possibilitando que sonhos sejam realizados e a independência financeira seja alcançada. O livro já foi best seller em seu ano de lançamento, 2013. Está a venda por R$17,90 no site Amazon e R$14,90 no Submarino.

6. “Livre-se das dívidas”

O mesmo autor de “Terapia Financeira”, também escreveu o livro “Livre-se das dívidas”, igualmente baseado nos pilares da “DSOP”, porém com um enfoque maior para famílias endividadas. No livro, Reinaldo sugere uma mudança de hábitos e comportamentos que podem ajudar a diminuir as dívidas. Esse livro é vendido por R$9,99 em sites como americanas.com.

Sebrae amplia apoio ao MEI para superar a crise do coronavírus

Atingidos pela crise provocada pelo coronavírus, os microempreendedores individuais (MEI) contarão com apoio específico do Sebrae para superar o período da pandemia. A partir de segunda-feira (18), o Sebrae lança a campanha “MEI. Reinvente, Repense. Recrie”, que terá como principal iniciativa o lançamento de um ambiente exclusivo para o MEI dentro do Portal do Sebrae. A página oferece gratuitamente diversos conteúdos criados especificamente para a categoria e pode ser acessada em www.sebrae.com.br/MEI.

Em virtude do isolamento social para conter o avanço da Covid-19, muitos dos 10 milhões de MEI precisaram paralisar temporariamente suas atividades. De acordo com pesquisa do Sebrae, 58% tiveram que suspender suas vendas durante a pandemia e 31% mudou a forma de funcionamento. O ambiente online do MEI trará ferramentas para que a categoria possa se reinventar e continuar em operação, por meio de mudanças estratégicas e planejadas. Serão ofertados cursos online gratuitos, consultorias especializadas online, atendimentos via chat e email, divulgação de cases de sucesso na crise, dicas de remodelagem de negócios, de renegociação de dívidas, de como buscar crédito, como mudar o foco do negócio, entre outras.

“O MEI é o futuro do trabalho, é a alternativa ao desemprego, é uma oportunidade de geração de renda. Esta campanha é um reconhecimento do Sebrae ao papel fundamental que esses 10 milhões de empreendedores têm em nossa economia”, avalia o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Neste momento, oferecer suporte à categoria é primordial para que o país supere a crise e retome seu crescimento. Por meio dessa campanha, estamos disponibilizando todo o corpo técnico especializado do Sebrae para auxiliar o MEI na reinvenção de respostas para os problemas que estão sendo enfrentados”, afirma.

Ambiente online especializado
O analista da unidade de gestão de marketing do Sebrae, Marcelo Porlan,afirma que a instituição oferecerá recursos inéditos para o MEI lidar com a crise: “Realizamos estudos e pesquisas que mostraram quais são as principais dúvidas que afligema categoria nesse momento de crise. O ambiente criado reúne conteúdo para elucidar essas questões, além de oferecer novos caminhos”.

Outra participante do projeto, a analista da unidade de relacionamento com o cliente Michelle Carsten, acrescentou que o lançamento da campanha marca uma nova fase de atendimentos aos microempreendedores individuais. “Essa crise abriu um novo leque de problemas e nós, do Sebrae, estamos trabalhando para dispor de um conjunto de soluções voltadas à recuperação da crise e reinvenção dos pequenos negócios”, finalizou.

Atividade do comércio cai 31% no Dia das Mães, aponta Serasa Experian

A principal data comemorativa do primeiro semestre amargou pelo segundo ano consecutivo resultados no vermelho. Dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian mostram que as vendas no varejo na semana do Dia das Mães (4 a 10 de maio) registraram queda de -30,7% com relação ao mesmo período do ano passado. A retração deste ano se soma a queda de -1,4% que fora observada no Dia das Mães de 2019 e representa o pior resultado desde 2003, início da série histórica. Levando em conta apenas o fim de semana do Dia das Mães (8 a 10 de maio) houve queda de -30,1%, quando comparado com os dias equivalentes de 2019.

Na cidade de São Paulo, as vendas também tiveram um desempenho negativo recorde, com queda de -26,6% levando em conta toda a semana que antecedeu o Dia das Mães. Ainda na capital paulista, o movimento no fim de semana seguiu o registrado em todo o país e teve recuo expressivo de -29,1% com relação ao ano passado.

Na avaliação do economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o resultado negativo é reflexo das medidas de isolamento social, que tem restringido a circulação de pessoas e mantido estabelecimentos comerciais de portas fechadas para visitação. “Mesmo com empresários se reinventando para vender com auxílio da internet e por meio de entregas, o resultado negativo no Dia das Mães já era esperado. Em um momento em que as pessoas estão mais inseguras nos empregos e, muitas dela já se encontram com renda menor, a diminuição do consumo é consequência da falta de confiança dos brasileiros, que acabam focados na aquisição de itens mais essenciais”, analisa Rabi.

Serasa lança iniciativas para ajudar pequenos negócios

Para ajudar os micro, pequenos e médios empresários a atravessarem a turbulência deste momento, a Serasa Experian tem promovido uma série de ações online neste mês de maio. Os empreendedores que estão com dificuldades financeiras podem acompanhar todas as quintas às 18h, uma série de lives no Instagram da Serasa. Sob o comando de especialistas da Serasa e convidados especiais, toda semana o conteúdo é diferente e ajuda as empresas a manterem o fluxo de caixa, potencializarem suas vendas e praticarem uma boa gestão de pessoas à distância. Neste mês, haverá uma programação especial sobre fraudes e abordagem criativa junto a clientes.

Além das lives, a Serasa também vem ajudando os empresários de pequeno porte com uma série de materiais gratuitos voltados para o cuidado da saúde financeira dos negócios e um curso online gratuito para micro e pequenos empreendedores individuais (MEIs).

Outra iniciativa é o ‘Estímulo 2020’, um movimento nacional e sem fins lucrativos da qual a Serasa faz parte e que que reúne empresas de diversos setores para oferecer capacitação e crédito online barato aos pequenos negócios que estão sofrendo os impactos econômicos do isolamento social. Pequenas empresas que faturam entre R$ 360 mil e R$ 2 milhões por ano e existem há pelo menos três anos podem participar. A inscrição é feita no site www.estimulo2020.org.

Caixa convoca mais 296 aprovados no concurso de 2014

A CAIXA vai convocar mais 296 empregados aprovados no concurso de 2014. Após a realização de exames médicos e da apresentação de documentos, a expectativa é de que os convocados iniciem os trabalhos já nos próximos dias.

Os candidatos vão passar pelo programa de ambientação que será, pela primeira vez, feito todo on-line. Os aprovados irão reforçar o atendimento nas agências, prioritariamente nas regiões Norte e Nordeste.

“Essa medida visa reforçar o time de atendimento nas agências. Além disso, o banco fomenta a economia, gerando emprego e renda a centenas de famílias”, disse Girlana Granja Peixoto, vice-presidente de Pessoas da CAIXA.

Em 2019, a CAIXA deu início a um ciclo de contrações. De lá para cá, foram 1.871 Pessoas com Deficiência (PcD), esgotando o cadastro de reserva desse público. Contratou ainda 633 da ampla concorrência. E agora, com essa nova convocação, chega ao total de total de 2,8 mil novos empregados.

Atuando na linha de frente para possibilitar o pagamento do auxílio emergencial para milhares de brasileiros, a CAIXA mantém o compromisso de oferecer o melhor serviço sem abrir mão dos cuidados com as pessoas que prestam o atendimento à sociedade.

O papel do assistente social em meio à pandemia da Covid-19

Na próxima sexta-feira, 15 de maio, é comemorado o Dia do Assistente Social. Pouca gente sabe, mas essa profissão é de fundamental importância no que se refere a assistência na área da saúde e garantia dos diretos. Em meio a pandemia do Covid-19, profissionais dessa categoria estão trabalhando junto às famílias das vítimas hospitalizadas, resguardando seus direitos perante a constituição e também na humanização dos procedimentos. O Serviço Social faz parte do rol das profissões da saúde, mas não se restringe apenas a ela, o que acaba reforçando a importância do seu trabalho em situações de emergência como o combate à pandemia do coronavírus.

A professora do curso de Serviço Social da Pitágoras Caruaru, Elizabete Ribeiro, enfatiza a importância da categoria no âmbito da saúde e também nas políticas públicas. “O papel do assistente social, mediante o código de conduta da profissão, não está relacionado à comunicação de boletins médicos, mas à prestação de auxílio para familiares e enfermos acessarem seus direitos. Ele trabalha de forma articulada aos demais profissionais nas áreas de saúde e políticas públicas, sendo imprescindível no tratamento humanizado nos hospitais, centros de assistência e na comunidade como um todo”, destaca.

O Código de Ética da profissão não isenta o assistente social de trabalhar diretamente na linha de frente do enfrentamento ao Covid-19, assim como médicos e enfermeiros, porém, o profissional também enfrenta uma série de barreiras. “Nessa nova realidade, o assistente social possui o desafio de administrar a não presença dos acompanhantes nos leitos hospitalares e hospitais de campanha. Essa não é uma tarefa fácil, quando o que está em jogo são as relações afetivas. Diferente de internações rotineiras, onde o ideal é que exista um acompanhante, hoje, o fato de existir a preservação da saúde do próximo fala mais auto”, pontua a especialista.

Outro desafio enfrentado pelos profissionais do Serviço Social é o amparo à população em situação de rua. Estimativa realizada pelo Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (IPEA), em 2016, mostrou que existiam mais de 100 mil pessoas vivendo em situação de rua no Brasil. “Ainda dentro do contexto da pandemia, a categoria está sendo chamada para prestar socorro à população. Infelizmente, no Brasil, a maioria da população não tem acesso a políticas sociais de qualidade, o que torna o sistema de saúde vulnerável e desigual”, aponta a professora do curso de Serviço Social.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. Esse público é mais um segmento que passa pelos cuidados do profissional de Serviço Social. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2019), o Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária. Só para se ter ideia, esse número representa 13% da população do país. “Uma nova postura precisou ser adotada pelos profissionais que atuam diretamente com os idosos, sobretudo em período de pandemia. Estar atualizado com as recomendações dos órgãos competentes é indispensável para ser um profissional de relevância no atendimento à sociedade e conseguir cumprir com as diretrizes da profissão”, finaliza Elizabete Ribeiro.

Segundo o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), existem atualmente 188 mil profissionais com registro nos 27 Conselhos Regionais (CRESS) de cada estado do Brasil. Ao profissional cabe analisar, elaborar, coordenar e executar planos, programas e projetos que viabilizem os direitos da população e seu acesso às políticas sociais como saúde, educação, previdência social, habitação, assistência social e cultura, além de analisar as condições de vida da população, elaborar laudos, avaliações e estudos sociais, analisando documentos e estudos técnicos e coletando dados e pesquisas. Assistentes sociais também podem trabalhar no planejamento, organização e administração dos programas e benefícios sociais fornecidos pelo governo e como docentes em faculdades.

Na Pitágoras Caruaru, a graduação é voltada para a formação sobre a realidade econômica, política, social e cultural do Brasil e do mundo, visando tornar os estudantes aptos a formular políticas públicas e programas sociais focados no bem-estar coletivo. Os alunos desenvolvem competências ligadas a questões sociais, com foco em pessoas em situação vulnerável e considerando todas as peculiaridades e características presentes em casa cenários social.

Riacho das Almas confirma segundo caso de Covid-19

A Secretaria de Saúde de Riacho das Almas anuncia a confirmação de mais um caso de Covid-19 no município. A vítima é um homem de 49 anos, que se encontra em isolamento domiciliar. O paciente está recebendo acompanhamento diário dos profissionais da Secretaria de Saúde, e o estado geral dele é bom.

Agora, Riacho das Almas tem dois casos confirmados de Covid-19. O primeiro paciente contaminado tem 26 anos, e encontra-se internado em um hospital particular de Caruaru-PE.

Cotação do dólar vira e cai para R$ 5,82, depois de encostar em R$ 6

Dólares

Depois de subir e encostar em R$ 6, a cotação do dólar reverteu a tendência de alta e fechou com a primeira queda da semana. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (14) vendido a R$ 5,82, com recuo de R$ 0,081 (-1,37%). A queda decorreu tanto da atuação do Banco Central (BC) como do alívio nos mercados externos.

O euro comercial fechou a R$ 6,284, com queda de 1,36%. A libra comercial encerrou o dia vendida a R$ 7,109, com recuo de 1,33%.

O dólar abriu em alta. Na máxima do dia, por volta das 11h, chegou a R$ 5,97. Depois de passar o início da tarde próxima da estabilidade, a cotação começou a cair a partir das 14h. A divisa acumula alta de 45,04% em 2020.

O Banco Central interferiu no mercado de forma mais agressiva do que nos últimos dias. A autoridade monetária fez um leilão de contratos novos de swap cambial – que equivale à venda de dólares no mercado futuro. Ao todo, foi ofertado US$ 1 bilhão, dos quais foram vendidos US$ 890 milhões. O BC também vendeu US$ 520 milhões à vista das reservas internacionais.

Nos últimos dias, os investidores têm repercutido a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a Selic (taxa básica de juros) para 3% ao ano. Além de reduzir a taxa para abaixo do estimado, o BC indicou que pretende promover novo corte de até 0,75 ponto percentual em junho, o que poderia levar a Selic para 2,25% ao ano.

Juros mais baixos tornam menos atrativos os investimentos em países emergentes, como o Brasil, estimulando a retirada de capitais estrangeiros. As tensões políticas internas também interferiram no mercado.

Cenário internacional
O mercado de ações brasileiro também foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou esta quinta-feira aos 79.011 pontos, com alta de 1,59%. O indicador alternou momentos de alta e de queda ao longo da sessão, mas consolidou a alta na hora final de negociações. Essa foi a primeira valorização depois de três dias seguidos de recuo, refletindo o desempenho dos mercados internacionais.

No plano externo, o mercado começou em baixa motivado pela declaração de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, que disse ontem (13) que a instituição não pretende reduzir as taxas básicas de juros da maior economia do planeta para abaixo de zero. Sem o corte, diminui a diferença entre os juros básicos brasileiros e norte-americanos e a atratividade de investir capitais financeiros no Brasil.

No meio da tarde, no entanto, o cenário internacional virou. Ações de empresas do setor financeiro, principalmente de bancos e de administradoras de cartão de crédito, subiram na bolsa de Nova York, trazendo alívio para os mercados de todo o planeta. O índice Dow Jones, que ontem tinha fechado em queda de 2,17%, subiu 1,62% hoje.

Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus.

Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões norte-americanas e contratempos no combate à doença. O ressurgimento de tensões comerciais entre Estados Unidos e China também tem afetado os mercados.

Guedes pede contribuição de servidores públicos para superar crise

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala à imprensa no Palácio do Planalto, sobre os 500 dias de governo

Os servidores públicos e o Congresso Nacional precisam contribuir para a manutenção do eventual veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste para determinadas categorias do funcionalismo estadual e municipal, disse ontem (15) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele discursou por cerca de uma hora em evento de balanço dos 500 dias de governo e ressaltou que o governo não quer retirar direitos de nenhum servidor, apenas pedir um esforço conjunto para impedir o descontrole das contas públicas.

“Na hora em que estamos fazendo esse sacrifício, que o Brasil está no chão, é inaceitável que tentem saquear o gigante que está no chão, que usem a desculpa da crise da saúde para saquear o Brasil na hora em que ele cai. Nós queremos saber o que podemos fazer de sacrifício para o Brasil nesta hora. E não o que o Brasil pode fazer por nós”, declarou o ministro, referindo-se às tentativas de manter os reajustes para as categorias do funcionalismo que trabalham diretamente no enfrentamento à pandemia de coronavírus.

Segundo o ministro, o servidor público que eventualmente superar a carga horária pode receber horas extras, sem necessidade de pedir aumento. Ele classificou como um esforço de guerra contra o vírus o congelamento de salário por 18 meses, que valerá para a maioria dos servidores estaduais e municipais conforme o projeto de lei aprovado pelo Congresso.

“Nossos heróis não são mercenários. Que história é essa de pedir aumento de salário porque um policial vai exercer sua função? Ou porque um médico vai à rua exercer a sua função. Se ele trabalhar mais por causa do coronavírus, ótimo. Ele recebe hora extra. Mas dar medalhas antes da batalha? As medalhas vêm depois da guerra”, afirmou.

De acordo com o ministro da Economia, o congelamento é essencial para que as despesas com o funcionalismo não subam nos próximos anos e para que o país tenha condições de investir mais nos próximos anos. “São centenas de bilhões que seriam transferidos para rentistas. O dinheiro continua tranquilo, mas pode ser empregado para investimentos em saneamento, por exemplo. O Brasil virará uma força movida pelo empreendedorismo”, disse.

O ministro criticou ainda parlamentares e oposicionistas que têm pressionado para derrubar no Congresso o eventual veto do presidente Bolsonaro a reajustes para o funcionalismo local. “A reconstrução de um país leva anos. Passamos um ano e meio tentando reconstruir. Quando estamos começando a decolar, somos atingidos por uma pandemia. Vamos nos aproveitar de um momento deste, da maior gravidade de uma crise de saúde, e vamos subir em cadáveres para fazer palanque? Vamos subir em cadáveres para arrancar recursos do governo?”, questionou.

Atividades essenciais
Guedes defendeu ainda que algumas atividades, como a construção civil, sejam consideradas serviços essenciais. Segundo o ministro, a manutenção de protocolos de saúde, com exames constantes nos trabalhadores e distanciamento físico, permitirá manter a economia girando em meio à pandemia.

“Na construção civil há 55 mil pessoas trabalhando, recebendo protocolos de como trabalhar, máscara, distanciamento durante o período de trabalho, informação. E o resultado são menos de 100 mortes [no setor]. São 100 em estado grave e 10 mortes, com 55 mil pessoas trabalhando”, destacou o ministro, que não mencionou a fonte dos números.

Na avaliação do ministro, o tratamento no trabalho é essencial para a retomada da economia. “O que significa que, se houver um protocolo eficiente, vivendo cinco, seis ou sete pessoas em um pequeno espaço confinado, a probabilidade da infecção ali é maior do que se ele estiver no trabalho, bem cuidado, bem informado e sendo testado. Porque é teste e tratamento. Testou, está bom? Segue trabalhando. Está ruim? Tratamento”, acrescentou.

Balanço
O ministro fez um balanço das medidas emergenciais tomadas pelo governo para transferir renda à população vulnerável e manter o emprego. Para Guedes, o Brasil está agindo melhor que os Estados Unidos nesses requisitos. “Os americanos, nas últimas cinco semanas, demitiram 26 milhões de pessoas, e o Brasil perdeu menos de 1 milhão de empregos e preservou, registrados, 7,5 milhões de empregos com esse programa nosso”, disse.

Sobre o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), o ministro declarou que o Brasil está conseguindo ajudar mais pessoas que os Estados Unidos e de forma mais eficiente. “Foram 40 milhões de brasileiros digitalizados em duas ou três semanas, o dinheiro chegando. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o cheque não chegou ainda para a maior parte da população, no país mais avançado e mais rico do mundo. E nós, aqui, sendo apedrejados enquanto lutamos em defesa do país”, acrescentou. O ministro também não citou a fonte dos números nos Estados Unidos.

Guedes destacou ainda que as exportações de commodities (bens primários com cotação internacional) subiram nos últimos meses, contrariando as previsões. “O Brasil é a única economia do mundo que está aumentando as exportações. Curiosamente, no momento em que o meteoro atinge o Brasil com essa pandemia, o que era maldição vira benção. As cadeias produtivas estão rompendo, e o Brasil está vendendo produtos agrícolas e minérios”, comentou.

Além de Guedes, o evento do balanço dos 500 dias de governo teve a presença da ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; do ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, e do ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.

Agência Brasil