GRU Airport registra a marca histórica de 43 milhões de passageiros em 2019

Administrado pela GRU Airport, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registrou a movimentação de 43 milhões de passageiros em 2019, o maior volume já contabilizado nos 35 anos do Aeroporto, completados no último dia 20. A marca histórica anual anterior era de 42,2 milhões de passageiros, alcançada em 2018. O levantamento da GRU Airport considera o volume de embarques e desembarques no principal aeroporto do Brasil e maior da América do Sul, em volume de passageiros.

O comandante Miguel Dau, diretor de Operações do Aeroporto Internacional de São Paulo, explica que o resultado pode ser explicado pela conjunção de uma série de fatores, como o crescimento do setor aéreo brasileiro em 2019, a redução do imposto sobre o valor do combustível de aeronaves, além da inauguração de novas rotas domésticas e internacionais no aeroporto.

“O pico de movimentação no GRU Airport foi no dia 21 de dezembro, o sábado que antecedeu o início das festas de final de ano. Mais de 144 mil pessoas passaram pelos nossos terminais com conforto e segurança, volume recorde registrado em um dia até então. Este período do ano tradicionalmente concentra um volume grande de passageiros, assim como o feriado do Carnaval e de emenda de feriados nacionais”, explica o diretor. O comandante detalha que cerca de 28,3 milhões de pessoas circularam em voos domésticos em 2019, ou seja, 66% do volume do período. Aproximadamente 14,7 milhões de passageiros embarcaram ou desembarcaram de voos internacionais no GRU Airport, que representa os outros 34% do total.

No ano passado, Porto Alegre (PR) foi o destino com maior demanda de passageiros (8,21% dos contabilizados em voos domésticos) partindo do Aeroporto Internacional de São Paulo, seguido por Recife (7,04%) e Salvador (7,03%). Santiago, no Chile, liderou a lista dos destinos fora do Brasil (10,09% dos passageiros em voos internacionais), seguido por Buenos Aires (10,05%) e Miami (6,28%).

Para transportar essa grande quantidade de pessoas, mais de 292 mil voos chegaram ou partiram do GRU Airport, incluindo a aviação civil e militar.

Perspectivas para 2020

Gustavo Figueiredo, presidente da GRU Airport, explica que, em 2019, a concessionária consolidou uma série de novos destinos, além de também diversificar as opções de lazer e serviços no aeroporto. “No ano passado, foram criadas 26 novas rotas, das quais 10 foram para cidades que ainda não eram atendidas diretamente por Guarulhos (Cascavel, Joinville, Passo Fundo, Cabo Frio, Presidente Prudente, Araçatuba, Montes Claros, Palmas, Sinop e Rio Branco). Ainda lançamos cinco novas operações internacionais, sendo três para destinos inéditos (Montreal, Munique e Malvinas/Faklland Islands)”, conta. O CEO ainda aponta que as operações comerciais também cresceram em 2019: “No ano passado, inauguramos 81 lojas, entre restaurantes e quiosques; em 2018 foram 68”.

Segundo Figueiredo, o plano da concessionária para 2020 é continuar investindo na melhoria da infraestrutura do aeroporto, visando o conforto dos usuários, além de estudar a demanda para novos destinos e estruturas estas novas rotas. “Estamos atentos às necessidades das pessoas que utilizam o GRU Airport, por isso nossa expectativa é lançar voos diretos para destinos como São Francisco, nos Estados Unidos, além do Caribe e da Oceania. Ainda estamos em negociação com as empresas aéreas”.

Sobre o GRU Airport

O GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, uma empresa do consórcio formado pela Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.) e ACSA (Airports Company South Africa), é o maior complexo aeroportuário da América do Sul, com movimentação média de aproximadamente 120 mil passageiros e cerca de 830 operações de pousos e decolagens, todos os dias. Em 2018, registrou a marca de 42,2 milhões embarques e desembarques de pessoas. Já nos últimos 12 meses, mais de 43 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto pelas 292 mil partidas e chegadas. GRU Airport é o principal polo de distribuição de voos do país, com 129 destinos regulares: são 48 internacionais e 50 domésticos atendidos por 31 empresas aéreas (quatro nacionais e 27 estrangeiras). O aeroporto é também a mais importante porta de entrada e saída de cargas do Brasil, movimentando aproximadamente 42% das exportações e importações por via aérea no país.

Professora de Psicologia lança Manual da Mente Tranquila

A egressa e professora do curso de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Juliana Vieira Almeida Silva, lançou pela Juruá Editora o livro “Ansiedade, Medo e Preocupações: Manual da Mente Tranquila”. A obra traz informações sobre o que é a ansiedade, o medo e a preocupação, com questões sobre a terapia cognitivo-comportamental e orientações para auxiliar no controle da ansiedade e dos pensamentos.

Segundo a autora, a ansiedade vem sendo um fator latente de incômodo para muitas pessoas. “O Brasil foi considerado o país mais depressivo e ansioso da América Latina. Hoje, em todo lugar ouvimos a palavra repetidas vezes – estou ansioso; – aquela pessoa é muito ansiosa. A ansiedade pode ser considerada normal ou patológica, a diferença está basicamente na sua duração e frequência de ocorrência dos sintomas e intensidade”, ressalta Juliana.

No livro, a professora utiliza como base teórica a terapia cognitivo-comportamental, pois há muitas pesquisas e artigos científicos na área e, conforme descrito no manual, acredita-se que os transtornos psicológicos são decorrentes de uma maneira distorcida (por meio dos pensamentos) de perceber os fatos do dia a dia. Isso influencia o comportamento e o afeto, e gera prejuízos, na maioria das vezes, para a pessoa.

O livro pode ser adquirido pelo site da Editora, com a própria autora e em breve estará disponível em livrarias da região.

Sobre a autora

Juliana é graduada em Psicologia na Univali, mes­tre em Administração na Univali; doutora em Psicologia da Saúde, Processos Psicossociais e Desenvolvimento Psicológico pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Psicóloga Clínica desde 2001, atua com a tera­pia cognitivo-comportamental e a terapia do esquema. É professora de instituições de ensino superior, na graduação e pós-graduação; presidente do Instituto Brasileiro de Terapia Cognitivo- Comportamental; editora-chefe da Revista Intelecto: Psicologia e Investigação (Portugal) e revisora de outros periódicos científicos. Tem experiência nas áreas de Psicologia e Administração, bem como artigos publicados, capítulo de livros, livros e jogos terapêuticos.

Mais informações: (47) 3341-7542, no curso de Psicologia da Univali | (47) 99969-1966, com a professora Juliana Vieira Almeida Silva.

Menino baleado com pai em favela do Rio será transferido para UTI

O menino de 5 anos de idade baleado junto com o pai quando estavam num jogo de futebol no Morro São João, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, será transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele foi operado no Hospital Salgado Filho e está em estado grave.

O menino, que estava aguardando vaga em uma unidade de tratamento especializada, será transferido para a UTI Pediátrica do Hospital Estadual Getúlio Vargas.

A criança e o pai foram atingidos durante um tiroteio na noite de ontem (27). Segundo a Polícia Militar, houve confronto entre policiais e criminosos da comunidade, depois que agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) local foram atacados por bandidos.

Ainda de acordo com a PM, depois do confronto, pai e filho foram encontrados feridos e levados para o hospital. A 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo) investiga o caso.

Ministro confirma primeiro caso suspeito de coronavírus no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou hoje (28) o primeiro caso suspeito de coronavírus no país e elevou o nível de atenção para Alerta de Perigo Iminente para a presença do vírus no país. De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, uma estudante de 22 anos que esteve na China está internada, em Belo Horizonte, em observação.

“O que muda é o grau de vigilância nessa fase. Aumenta a nossa vigilância de portos e aeroportos, triagem de pacientes, o uso de determinado equipamentos de proteção, mas o nosso foco principal nessa fase é a vigilância”, disse Mandetta, em entrevista coletiva para falar sobre as medidas tomadas pelo governo para evitar a entrada do vírus no país.

“Nessa fase a gente tem um olhar com muito mais atenção para dentro do país, para identificar se o vírus está circulando em território nacional, e outro [olhar] muito presente em informações técnicas e científicas a respeito do comportamento do vírus”, disse Mandetta..

Suspeita de coronavírus
A estudante brasileira viajou para a cidade de Wuhan no período de 29 de agosto de 2019 a 24 de janeiro deste ano. Ela está em observação e, de acordo com o ministro, o estado dela é estável. Caso a infecção por coronavírus seja confirmada, o nível de alerta no país sobe para de Emergência de Saúde Pública Nacional, quando há a possibilidade de o vírus já estar em circulação no país.

“Ela está em isolamento e os 14 contatos mais próximos estão sendo acompanhados. O nome, por motivos óbvios não deve ser divulgado, por respeito a pessoa, seus familiares e sua privacidade,” disse o ministro.

Investigação
De acordo com dados apresentados na coletiva do comitê de operações de emergência do Ministério da Saúde, no período de 3 a 27 de janeiro foram analisados 7.063 rumores de pessoas com coronavírus, dos quais 127 rumores exigiram a verificação mais detalhada. Dessa verificação, 10 casos se enquadraram inicialmente na definição de caso suspeito. Desses, nove foram descartados e o único caso tratado como suspeito é o da paciente internada em Belo Horizonte.

O ministro informou ainda que, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter aumentado o nível de alerta em relação ao cenário global do novo coronavírus para Alto, o governo vai passar a tratar como casos suspeitos os das pessoas que estiveram em toda a China, não apenas na província de Wuhan, nos últimos 14 dias e que apresentarem sintomas respiratórios suspeitos.

AME Animal abre inscrições para curso gratuito de Auxiliar Veterinário

A AME Animal, através da Secretaria de Serviços Públicos, abre inscrições na próxima quarta-feira (29), para o curso de Auxiliar Veterinário. O curso é destinado aos cuidadores e protetores de animais, residentes e atuantes no município, na área urbana e rural, que tenham interesse em se qualificar profissionalmente nas técnicas de auxiliar para cuidados veterinários.

A realização do curso é da AME ANIMAL, em uma parceria público-privada, que irá contemplar 40 alunos, no período de 10 meses, com uma aula semanal, totalizando 80 horas de curso, com aulas teóricas e práticas.

As inscrições devem ser realizadas presencialmente na clínica da AME ANIMAL, localizada na rua Rádio Cultura s/n, bairro Indianópolis ou através do telefone 3724-0333/9.8384-5915.

Agentes de Endemias de Caruaru recebem novos fardamentos e smartphones

Aconteceu nesta quarta-feira (29), às 9h, no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, a entrega do fardamento, crachás, EPIs e smartphones dos Agentes de Endemias vinculados a Secretaria de Saúde de Caruaru. O evento vai contar com a presença da prefeita do município, Raquel Lyra; do secretário de Saúde, Francisco Santos; da Secretária Executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Básica, Lillian Leite; do Gerente Geral de Vigilância em Saúde, Paulo Florêncio; da Gerente de Vigilância Ambiental, Claudia Agra; entre outros.

A Vigilância Ambiental tem um total de 238 servidores que desempenham suas atividades em programas de saúde para o controle de Arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela), Leishmanioses, Doenças de Chagas, Esquistossomose, Animais Sinantrópicos, Roedores e Zoonoses.

Os Agentes de Endemias receberão fardamento (calças jeans, camisa de proteção solar (UV), bonés, coletes, batas), EPI (protetor solar), crachás e os smartphones do Programa Estadual E-Visita para os profissionais que realizam visita domiciliar para o controle do Aedes aegypti.

O município de Caruaru é prioritário de acordo com o perfil epidemiológico para o enfrentamento das Arboviroses. A Vigilância também vem trabalhando norteada por pesquisas cientificas buscando inovações para o enfrentamento dos agravos prioritários para o município em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Fiocruz PE.

Ser Educacional oferece crédito estudantil a juros zero

A cada ano, o acesso dos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) tem ficado cada vez mais complicado. Pensando em oferecer uma alternativa mais simples – e melhor – para os alunos, o Ser Educacional criou o Educred, um programa que concede um crédito parcial nas mensalidades.

O Educred é um crédito universitário que está disponível para todas as unidades mantidas pelo Ser Educacional – UNAMA, UNINASSAU, UNINABUCO, UNG, UNIVERITAS e UniNorte. O programa concede um crédito, que cobre até 80% das mensalidades dos alunos novatos e até 50% dos veteranos, no qual o estudante só passa a pagar 30 dias após a conclusão ou cancelamento do curso.

O presidente do Ser Educacional, Jânyo Diniz, destaca a importância do programa para os discentes. “Nós temos um compromisso com a educação superior e o Educred facilita o acesso dos estudantes à graduação e pós-graduação. É uma forma do aluno ter condições de investir na sua formação profissional e concluir o pagamento só depois que concluir o seu curso”, ressalta.

Por ser um crédito universitário e não um financiamento feito por um banco ou governo, o Educred tem condições diferenciadas. Não há cobrança de juros para os alunos novados, o valor é corrigido apenas pelo IPCA. Já os alunos veteranos pagam apenas uma taxa mensal de 0,75%. Além disso, não é necessário ter feito Enem, não precisa ter conta bancária e não há perda do crédito caso o aluno tenha rendimento insatisfatório durante o curso.

A facilidade do programa não para por aí. O estudante pode solicitar o cancelamento do crédito a qualquer momento, sendo cobrado apenas o crédito utilizado 30 dias após a solicitação. Os interessados em conhecer um pouco mais sobre o Educred podem obter outras informações e fazer simulações no site www.educred.com.br.

48% dos brasileiros não controlam o próprio orçamento, revela pesquisa

Capacidade de planejamento, autocontrole e disciplina são palavras essenciais quando o assunto é manter a situação financeira em equilíbrio. O problema é que são poucos os brasileiros que admitem ter disposição para organizar suas finanças com regularidade. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que quase metade (48%) dos consumidores brasileiros não controla o seu orçamento, seja porque confiam apenas na memória para anotar despesas (25%), não fazem nenhum registro dos ganhos e gastos (20%) ou delegam a função para terceiros (2%).

Outro dado preocupante do estudo é que mesmo entre aqueles que realizam um controle efetivo de suas finanças (52%), a frequência com que anotam e analisam suas despesas não é a adequada. Em cada dez pessoas que adotam um método apropriado de controle, somente um terço (33%) planeja o mês com antecedência, registrando a expectativa de receitas e despesas do mês seguinte. A maioria (39%) vai anotando os gastos pessoais conforme eles ocorrem e outros 27% só anotam os gastos após o fechamento do mês.

Entre os que não dão importância ao controle do orçamento, a principal justificativa é não ver necessidade na tarefa, pois confiam nas contas de cabeça (20%). Outros 16% reconhecem não ter disciplina e 16% alegam não ter um rendimento fixo ou nem sabem exatamente o quanto ganham por mês.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, pensar nos gastos com antecedência ajuda o consumidor a não ser surpreendido no fim do mês pela falta de recursos. “O consumidor que conhece sua relação de receitas e despesas está menos propenso a se endividar com empréstimos ou a recorrer ao limite do cheque especial para cobrir rombos no orçamento. Além disso, ele está mais preparado tanto para traçar planos de longo prazo, como para agir em uma situação de imprevisto, como um gasto inesperado de alto valor ou a perda do emprego”, afirma a economista.

Maioria usa caderno de anotações na hora de planejar finanças; Gastos não essenciais são os mais deixados de lado na hora do planejamento

A pesquisa também mostra que o controle dos gastos extras e não essenciais acaba ficando em segundo plano entre os consumidores que fazem algum controle do orçamento. Os itens que os entrevistados menos anotam são o dinheiro que possuem guardado em investimentos, em casa ou na conta corrente (60%) e os gastos não essenciais, como lazer, transporte, salão de beleza, compras de roupas e alimentação fora de casa, que são controlados por apenas 57% dos entrevistados.

Gastos essenciais como contas da casa, despesas com mantimentos, aluguel e condomínio são anotados por 92% dos entrevistados que têm algum planejamento. As prestações de compras feitas no cartão, cheque ou crediário que vencem no mês seguinte recebem a atenção de 79%. Já 76% anotam os rendimentos, como salários, aposentadorias e pensões.

“Subestimar o impacto de pequenos gastos no orçamento é uma atitude imprudente. Os chamados ‘gastos invisíveis’, que são aquelas pequenas despesas supérfluas que passam quase despercebidas no dia a dia, podem comprometer as finanças quando somadas no fim do mês. Por isso que é perigoso anotar os gastos à medida que vão sendo feitos, pois isso não garante um controle eficiente. O ideal é separar antes de tudo uma quantia para gastos fixos mensais e somente com o restante ir alocando conforme a necessidade ou desejo do consumidor, sem esquecer de guardar uma quantia para uma reserva de emergência”, orienta a economista Marcela Kawauti.

A pesquisa mostra que a dificuldade para manter as finanças em ordem não é uma exclusividade dos que não controlam o orçamento. Considerando os que adotam algum método de controle, 61% relatam dificuldades, principalmente, por terem uma renda variável (21%), falta de disciplina para anotar gastos com regularidade (20%) e falta de tempo (7%). Já 38% afirmam desempenhar a tarefa sem dificuldades.

De modo geral, o velho caderno de anotações desponta como a ferramenta mais utilizada pelos entrevistados para registrar sua movimentação financeira, usada por 36% dos brasileiros. Já a planilha no computador é o método utilizado por 9% das pessoas ouvidas, enquanto 7% registram as receitas e despesas em aplicativos de smartphones. “Se o método for organizado, não importa qual seja a ferramenta. O importante é nunca deixar de analisar as informações anotadas. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, mas outras ainda preferem um pedaço de papel”, explica a economista do SPC Brasil.

48% dos brasileiros ficaram com ‘nome sujo’ em algum momento nos últimos 12 meses; 39% ficaram mais controlados após negativação

A falta de controle das finanças se torna ainda mais perigosa em um cenário de dificuldades econômicas do país. De acordo com a pesquisa, 78% dos brasileiros até conseguem terminar o mês com todas as contas quitadas, mas em 33% dos casos acaba não havendo sobras no orçamento. Já 22% dos entrevistados sofrem para administrar as finanças e deixam com frequência de pagar seus compromissos. Resultado é que nos últimos 12 meses, 48% dos consumidores brasileiros passaram pela situação de estar com o ‘nome sujo’.

De acordo com a pesquisa, a experiência da negativação serviu de aprendizado para parte considerável dos consumidores: 39% disseram ter passado a controlar mais os gastos após a situação e 34% refletem mais antes de realizar compras. Outros 21% deixaram de emprestar nomes a terceiros e 18% evitam compras no cartão de crédito.

“A negativação do CPF é uma experiência traumática porque impõe uma série de restrições ao consumo, além do sentimento de vergonha que isso pode gerar em algumas pessoas. Infelizmente, alguns consumidores só passam a exercer um controle e planejamento maior sobre a sua vida financeira após vivenciarem a experiência negativa de ficar inadimplente”, afirma a economista Marcela Kawauti.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 813 consumidores das 27 capitais, pessoas acima de 18 anos, todas as classes sociais e ambos os gêneros. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

Reforma só para novo servidor

O presidente Jair Bolsonaro contou que as mudanças que ele sugeriu para serem feitas na reforma administrativa estão sendo feitas. “Eu peguei a reforma feita pelo Paulo Guedes (ministro da Economia), estudamos e propusemos algumas alterações. E elas, não é porque eu sou o presidente não, mas elas estão sendo atendidas”, disse Bolsonaro a jornalistas, ontem em Nova Délhi, após participar da abertura do seminário “India-Brazil Business Forum”.

Em meio às polêmicas sobre a abrangência da reforma administrativa e se haverá limitação no impacto das mudanças estruturais no quadro de pessoal, Bolsonaro fez questão de reafirmar que as mudanças vão valer apenas para os novos servidores. Segundo ele, “esse é o principal ponto da reforma”. De acordo com o presidente, as mudanças serão “brevemente anunciadas”.

O presidente evitou dar detalhes sobre a proposta que o governo deverá enviar ao Congresso em fevereiro. Contudo, ele fez questão de destacar que pretende combater a guerra de informação e evitar novos “ruídos no Brasil”. “Quero mostrar que as mudanças que estão sendo propostas são para quem entrar no serviço público daqui para frente”.

A folha de pessoal é uma das maiores despesas obrigatórias da União depois da reforma da Previdência e respondem por mais de 4% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos últimos anos, esse gasto tem registrado crescimento acima da inflação, ou seja, aumento real nos salários dos servidores durante a recessão, enquanto a maioria dos trabalhadores da iniciativa privada perderam emprego ou sofreram redução em suas respectivas rendas familiares.

Esse aumento desordenado nesse gasto foi um dos fatores para o rombo das contas públicas, principalmente dos estados, cuja maioria não respeita a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e gasta com a folha mais de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL).

Não à toa, especialistas são unânimes em afirmar que a reforma da Previdência não é suficiente para equilibrar as contas públicas. Elas estão no vermelho desde 2014 e tudo indica que só voltarão ao azul depois do fim do mandato de Bolsonaro. Logo, se o governo não fizer uma reforma estrutural mais abrangente, principalmente, atingindo as categorias com salários mais elevados e que acabam tendo remunerações acima do teto de gastos, devido aos penduricalhos, a reforma não será eficiente.

No domingo, o presidente disse que a reforma administrativa está “praticamente pronta” e que ele não vê problema algum de ela ser encaminhada para o Congresso junto com a reforma tributária. O chefe do Executivo reconheceu que é preciso que essas duas propostas andem de forma acelerada no primeiro semestre devido às eleições municipais. Em ano eleitoral, o Congresso fica proibido de aprovar mudanças na Constituição a partir de junho.

Retorno

O presidente Jair Bolsonaro teve agenda oficial ontem em Nova Déli, na Índia. A Índia está 8 horas e 30 minutos à frente do horário de Brasília. Pela manhã , o presidente da República tomou café da manhã com empresários indianos. Em seguida, Jair Bolsonaro participou da sessão de abertura do seminário empresarial Brasil-Índia. Jair Bolsonaro também visitou o Taj Mahal e em seguida embarcou de volta ao Brasil. O avião do presidente da República faria escala em Nairóbi, no Quênia. A chegada do presidente ao Brasil está prevista para hoje.

Durante a viagem, o presidente assinou 15 acordos bilaterais em diversas aréas com o objetivo de intensificar as relações entre os dois países. Um dos acordos foi na área de bioenergia, prevendo a cooperação entre as duas nações na promoção da produção de biocombustíveis, como etanol, biodiesel, bioquerosene e biogás. Entre os materiais incluídos no acerto estão subprodutos da biomassa.

Um memorando apontou a implantação de ações de cooperação na exploração e comercialização no setor de petróleo e gás. Também foi estabelecida parceria para desenvolver pesquisas em recursos minerais e conhecimento geológico, bem como realização de atividades no segmento de mineração. Os países decidiram estabelecer formas de atuação conjunta em segurança cibernética. A parceria envolverá o intercâmbio de informações, a partir dos marcos legais de cada nação, buscando contribuir para o fortalecimento dessa área em cada nação.

Outro acordo visou criar regras entres os dois países no setor de previdência social, com o objetoivo de regular os benefícios previdenciários entre os dois países. Para ampliar o combate a atividades criminosas, como corrupção e lavagem de dinheiro, as duas nações também se comprometeram em trabalhar juntas. Também foram firmadas parcerias nas áreas de cultura, recursos minerais, segurança cibernética, saúde e agricultura.

Estado de Minas

CNI: produção industrial recua, mas intenção de investimento sobe

A produção da indústria brasileira caiu em dezembro na comparação com novembro, informou ontem (27) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No entanto, a retração foi menor que em outros anos, e outros dados indicam reação na atividade.

De acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, o índice de evolução da produção caiu 7,1 pontos em relação a novembro e fechou dezembro em 43,8 pontos. Indicadores abaixo de 50 pontos mostram queda. Acima de 50 pontos indicam crescimento.

Esse foi o segundo mês seguido de queda. Em novembro, o índice de produção tinha recuado 4,3 pontos em relação a outubro.

Apesar da retração em dezembro, o indicador mostrou melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em dezembro de 2018, o índice de evolução da produção estava em 40,7 pontos.

O índice de evolução do número de empregados caiu 1,3 ponto em dezembro na comparação com novembro, chegando a 48,7 pontos. Segundo a CNI, é comum a produção industrial cair em dezembro, por causa do fim das encomendas para as festas de fim de ano, mas a redução em 2019 foi inferior à de 2018.

Recuperação
Apesar da queda da produção em dezembro, outros indicadores mostram recuperação da indústria. A utilização da capacidade instalada somou 63% em dezembro, alta de 2 pontos percentuais em relação ao registrado em dezembro de 2018. Esse foi o maior índice para o mês desde o início da série, em 2010.

O nível de estoques em relação ao planejado encerrou em 49 pontos. Quando está abaixo de 50 pontos, o indicador mostra queda nos estoques e possibilidade de aumento da produção.

A disposição da indústria para investir nos próximos seis meses aumentou. O índice de intenção de investimento subiu 1,1 ponto em relação a dezembro e fechou janeiro em 59,2 pontos, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2014. Esse foi o quarto mês seguido de alta no indicador.

A intenção não significa que os investimentos sairão do papel, mas servem de parâmetro para a indústria. Segundo a CNI, é fundamental que os planos de investimento se concretizem, de forma a gerar mais empregos e acelerar a recuperação da economia.

A pesquisa foi realizada de 6 a 17 de janeiro com 1.965 indústrias de todo o país. Do total, 744 são pequenas, 711 são médias e 510 são de grande porte.

Agência Brasil