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Pernambuco receberá testes para diagnóstico de Covid-19 doados pela Petrobras
Um lote de 6 mil testes para diagnóstico de Covid-19 será doado ao Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco. Esses testes fazem parte do lote de 600 mil que a companhia encomendou aos EUA, anunciados em 24 de março, e doados ao Sistema Único de Saúde (SUS), que fez os repasses para cada estado. No mês passado, o estado já havia recebido 6 mil testes.
Os testes são do tipo RT-PCR, considerados “padrão ouro” pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC), pois fornecem um diagnóstico preciso na identificação da presença do vírus.
A iniciativa integra um conjunto de ações da companhia no combate ao coronavírus. “Estamos concentrando todos os esforços para ajudar a sociedade brasileira a atravessar esse momento. Importamos testes de alta qualidade que serão distribuídos em várias regiões do Brasil por meio do Sistema Único de Saúde”, informa a gerente executiva de Responsabilidade Social, Olinta Cardoso.
Testes RT-PCR
A Reação em Cadeia da Proteína Transcriptase Reversa, ou RT-PCR, é um teste que identifica a cadeia de proteínas do genoma do vírus, a partir de amostras colhidas da narina e da garganta de pessoas com sintomas da doença ou que tiveram contato com elas.
As amostras precisam ser analisadas em laboratórios que possuem equipamentos que estudam genomas, demandando de quatro a seis horas de processamento.
Profissionais de saúde de Caruaru têm acesso a cursos gratuitos sobre Covid-19
A Secretaria de Saúde de Caruaru conta, desde 2019, com a Plataforma Digital do SUS-PDUS. A ferramenta tem o objetivo de democratizar a Educação Permanente, visando à qualificação dos profissionais que atuam na Rede Municipal de Saúde.
Diante da pandemia da Covid-19, a PDSUS vem trazendo novos cursos sobre a doença para todos os profissionais de saúde. A ideia é capacitá-los e fortalecê-los neste momento de crise. Os cursos são gratuitos, 100% online e com certificação.
Para participar basta acessar o link http://pdsus.saudecaruaru.pe.gov.br:8081/moodle ou através do site http://www.saudecaruaru.pe.gov.br/
Protagonismo da Enfermagem é tema de Semana da UNINASSAU
A Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza entre os dias 18 e 21 de maio a V Semana da Enfermagem. A edição deste ano vai ser totalmente online, devido à pandemia do Coronavírus e vai debater o tema “Protagonismo da Enfermagem no ano de 2020”. Serão realizadas pelo curso de Enfermagem lives, debates, apresentação e avaliação de trabalhos acadêmicos.
Na segunda-feira (18), às 19h, será realizado um debate acerca do tema central. A atividade será transmitida pelo canal do portal Leia Já no YouTube (https://www.youtube.com/user/Leiajaonline). Estarão presentes o mestre em Ciências da Saúde e Diretor Executivo do Instituto Enfermagem Avançada, Raphael Marinho, a enfermeira e diretora jurídica do sindicato dos enfermeiros de Pernambuco, Carmela Alencar, e enfermeiro, docente e CEO de empresa de consultoria, Gilmar Júnior. Já no dia 19, acontece uma live sobre o tema central da Semana.
E a prática aliada à academia também estará presente na programação da Semana da Enfermagem, através da submissão dos artigos, de acordo com o tema central do evento. A submissão dos artigos deverá ser realizada via e-mail: enfermagem.cau@mauriciodenassau.edu.br. “O prazo final para submissão dos resumos será até o próximo dia 16, às 19h. A apresentação dos trabalhos selecionados acontece no dia 20/05, através da plataforma Microsoft Teams”, explica a coordenadora do curso de Enfermagem da UNINASSAU Caruaru, Kelly Pêssoa.
Covid 19 e a reforma tributária: qual a lição?
Por Bruce Bastos Martins, advogado* – Lobo & Vaz / BI Tax Consultoria
As políticas fiscais são instrumentos de enorme eficiência no aumento da renda do trabalho, eis que, se é certo que a desigualdade social agrava-se quando o crescimento da renda do capital é maior do que o crescimento da economia, então o deslocamento da pressão fiscal para que se concentre sobre outras riquezas, como elevadas rendas, heranças e ganhos de capital, é a forma pela qual, no Brasil, poderíamos elevar o poder de compra das famílias, na sua maioria dependentes da renda do trabalho, cujo ato de consumo representa 63% do PIB.
A fim de compreender melhor os efeitos negativos provocados pela elevada pressão fiscal sobre o consumo, tomemos o exemplo da renda básica emergencial de R$ 600,00 para socorrer trabalhadores informais e autônomos isolados do mercado de trabalho por causa do vírus. Um recente estudo da FGV EAESP concluiu que este programa por três meses geraria 7,1 milhões empregos, bem como injetaria R$ 32,6 bilhões ao mês na economia, o que representa 1,3% do PIB brasileiro.
Isto porque praticamente todo recurso disponibilizado aos trabalhadores converte-se imediatamente em consumo de bens e serviços na economia. Para a maioria dos cidadãos brasileiros, consumir em vez de poupar é uma questão concreta de sobrevivência da sua família, e não de abrir mão de um sonho empreendedor.
No Brasil em média 49% dos gastos com consumo são tributos. Então dos R$ 600,00 oferecidos, aproximadamente R$ 300,00 retornará aos cofres públicos na forma de PIS, COFINS, ICMS, IPI e ISS, todos tributos embutidos nos preços na forma de tributos indiretos. Ou seja, ao invés de seguir circulando na economia gerando emprego e lucro, metade da renda emergencial dada com uma mão será retirado com a outra.
Viver sob este cenário fiscal é prova de uma certa alienação da nossa cidadania, quando se sabe que para essas pessoas não ter R$ 300,00 para o consumo significa a falta de comida ou remédio no final do mês.
O problema estrutural aqui é um baixo nível de renda para os cidadãos, o que causa a falta de demanda no mercado nacional. O nível insustentável de endividamento das famílias, por exemplo, só é um sintoma da necessidade de crédito para complementar o salário corroído por nosso sistema tributário. Segundo dados da Tendências Consultoria, o endividamento do brasileiro chegou, no mês de fevereiro, ao equivalente a 55% da renda, enquanto o comprometimento da renda com dívidas bancárias foi de 29,2%.
Então esta é uma lição que se deve aprender: a reforma tributária deve ser comprometida com o deslocamento da enorme pressão fiscal em cima do consumo para outras riquezas concentradas nas classes sociais mais ricas, visto que é inviável para a curva de demanda deste país um sistema que tribute mais os que menos ganham, embora sejam os que mais precisam consumir. Trata-se de uma necessidade real do crescimento da economia brasileira. Manter estes vínculos insustentáveis de corrosão do poder de compra dos cidadãos, sobretudo neste momento no qual cada R$ 1,00 conta, é passar pela pena sem ter compreendido o delito.
Nossas obrigações fiscais vão na contramão da propensão ao consumo, o que aliado à concentração dos meios de produzir renda apenas aprofunda de forma inadmissível aos olhos do princípio da capacidade contributiva o fenômeno da desigualdade social.
Mecânico é assassinado a tiros dentro de carro em Caruaru
Pedro Augusto
Mais um crime de morte foi registrado, neste mês de maio, em Caruaru. Na manhã desta quinta-feira (14), o mecânico Claudemir Barbosa de Lima, de 35 anos, foi assassinado a tiros, na Rua José Francisco de Almeida, no Bairro Indianópolis.
A vítima, que era ex-presidiária, encontrava-se dentro do automóvel Verona de placas 3577, quando foi executada à bala por criminosos não identificados. Claudemir era morador do Bairro Santa Rosa e, segundo a família, tinha passagem pela polícia.
Após o levantamento cadavérico do Instituto de Criminalística, o corpo dele foi encaminhado ao IML local.
Uber torna uso de máscara obrigatório e motoristas terão que comprovar com foto
Em coletiva de imprensa internacional na tarda da quarta-feira (13), a empresa de transporte por aplicativo Uber anunciou que passará a fazer um teste eletrônico antes das viagens para verificar se motoristas estão usando máscaras. A medida passa a valer na próxima segunda-feira (18).
As máscaras também passarão a ser obrigatórias para motoristas e passageiros. A ação foi estabelecida diante da pandemia do novo coronavírus, com cidades começando a reabrir em todo o mundo após períodos de quarentena restrita.
Os motoristas precisarão tirar uma foto com a máscara antes de começar o dia de trabalho e aceitar viagens. Caso não estejam usando a proteção, o sistema os bloqueia automaticamente até que a máscara seja reconhecida na imagem. O processo dura segundos, de acordo com demonstração feita pela empresa.
Pelo lado dos passageiros, não haverá um teste de imagem que comprove o uso das máscaras. Uma mensagem lembrando a obrigatoriedade será exibida antes de cada viagem.
Ao concordar com os termos de uso, os motoristas também precisam marcar opções na tela garantindo que limparam o carro de acordo com as recomendações, que não estão doentes e que estão lavando as mãos com frequência.
No UberX, modalidade mais barata de corrida individual, passam a ser aceitos somente três passageiros por viagem. Há a recomendação para que o banco da frente não seja usado. O Uber Juntos, que permite compartilhamento de viagens, seguirá desativado.
A obrigatoriedade no uso de máscaras inclui também entregadores do Uber Eats, braço de entrega de refeições. A Uber diz também que reforçou as recomendações de higiene junto aos restaurantes parceiros
Diario de Pernambuco
Enem 2020: mais de 2,3 milhões de estudantes já se inscreveram
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 registrou, até as 16h da quarta-feira (13), 2.382.237 inscritos. A versão impressa do exame contabiliza 2.286.611 inscrições e o Enem Digital 95.626 mil. As inscrições foram abertas na segunda-feira (11) e podem ser feitas na Página do Participante, que pode ser acessada pelo site do Enem. Os estudantes têm até 22 de maio para se inscreverem.
Para quem já tem cadastro no portal de serviços digitais do governo federal, basta entrar com CPF e senha, que é única para o gov.br, e fazer a inscrição. Também é possível se inscrever no exame e somente depois realizar o cadastro no portal gov.br. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) preparou um vídeo com todos os passos para fazer a inscrição, disponível no canal do instituto no YouTube e na Página do Participante.
Isenção da taxa
A gratuidade para todos os participantes que preencham os requisitos descritos no edital, mesmo sem o pedido formal de isenção, está assegurada pelo Inep. Os isentos em 2019 que faltaram aos dois dias de provas e não justificaram a ausência também têm o benefício garantido.
Para quem não se enquadra nos perfis para a isenção, o valor da taxa de inscrição permaneceu o mesmo do ano passado: R$ 85,00, que deverá ser pago até o dia 28 de maio, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).
A estrutura do Enem permanece com uma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. O Enem impresso será aplicado nos dias 1º e 8 de novembro, e a versão digital, em 22 e 29 de novembro.
Agência Brasil
Com pandemia, 76% do setor industrial reduziu produção
Sondagem especial feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 91% da indústria brasileira relata impactos negativos por causa da pandemia da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Três quartos (76%) das empresas industriais reduziram ou paralisaram a produção.
Três de cada quatro empresas, novamente 76% dos entrevistados, apontaram queda da demanda por seus produtos, metade desses (38%) observaram que a queda foi “intensa”. Os setores que descreveram a diminuição da demanda foram de vestuário (82%), calçados (79%), móveis (76%), impressão e reprodução (65%) e a indústria têxtil (60%).
Dentre os empresários, 45% reclamaram de inadimplência dos clientes e 44% informaram ter tido encomendas e pedidos cancelados.
Além de queda da demanda, 77% dos empresários identificaram que houve diminuição da oferta de matérias primas e de insumos para a produção – por causa da desorganização da estrutura logística – o sistema de transporte em especial -, o que dificultou acesso a insumos ou matérias primas necessários à produção.
Quase a totalidade dos empresários entrevistados (95%) afirmaram ter adotado medidas em relação aos empregados desde campanhas de prevenção, medidas de higiene e afastamento de empregados de grupos de risco ou que apresentaram sintomas.
Metade das empresas deram férias para parte dos empregados, 36% fez uso do banco de horas, 19% reduziram a jornada de trabalho, 16% iniciaram férias coletivas, 15% dispensaram os trabalhadores e 8% fizeram a suspensão temporária dos contratos de trabalho.
Com garantia do tesouro
Os dados da sondagem da CNI foram apurados junto a 1.740 empresários da indústria de transformação (fábricas), extrativa (como mineração e petróleo) e construção civil. A coleta ocorreu na primeira quinzena de abril.
Sete de cada dez empresas assinalam perda de faturamento. Entre os entrevistados, 59% descreveram dificuldades para cumprir pagamentos dos fornecedores e manter em dia salários, aluguel e impostos. Mais da metade (55%) apontaram que o acesso ao crédito para capital de giro ficou mais difícil.
De acordo com o gerente-executivo de economia da CNI, Renato da Fonseca, após medidas de aumento de liquidez do sistema bancário autorizadas pelo Banco Central “houve aumento de empréstimos” por parte dos bancos.
Segundo o economista, no entanto, a procura das empresas, especialmente das pequenas, foi maior que o crédito ofertado. Em situações de crise, como a atual, os bancos temem a insolvência dos tomadores de empréstimo. Para Fonseca, a solução para o aumento do crédito pode ser a criação de um fundo com garantia do Tesouro Nacional, como ocorre em outros países.
Reformas e retomada
Além de cuidar da saúde da população, do funcionamento das empresas e da manutenção dos empregos, Renato da Fonseca espera que o país se prepare para a saída da crise e não abandone a agenda de reformas.
“Se a gente conseguir focar na agenda de competitividade, o Congresso Nacional trabalhando nela e o governo também, reduzindo as brigas políticas, reverteremos o problema e daremos sinal para que o investidor volte”, defende o economista da CNI.
A confederação projeta queda do Produto Interno Bruto em 4,2%. Não descarta, em pior cenário, que a perda chegue a 7% – equivalente à recessão econômica entre 2014 e 2016.
Renato da Fonseca assinala que nem as piores projeções e os problemas apontados pelos empresários na sondagem não corroboram medidas de relaxamento do distanciamento social e outros cuidados sanitários.
“Não adianta acabar com isolamento de imediato se isso gera uma contaminação altíssima. Aí não vai ter o trabalhador para trabalhar de qualquer jeito. Na verdade, começará a haver um excesso de mortes e as pessoas vão se isolar automaticamente.”
Segundo Fonseca, o Serviço Social da Indústria (Sesi) começa a trabalhar em protocolo de cuidados para a retomada das atividades do setor no futuro. “O retorno tem que ser muito planejado”, alerta.
Renato da Fonseca acredita que as empresas deverão ter que tomar medidas de controle, como testagem regular dos trabalhadores para detecção da covid-19. Além disso, será preciso redesenhar o projeto industrial, reduzir a velocidade de produção e, quando possível, afastar os trabalhadores nas linhas de montagem.
Agência Brasil
Secretário de Saúde de Pernambuco critica uso indiscriminado da cloroquina
Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha dito ontem (13) que vai conversar com o ministro da Saúde, Nelson Teich, para incluir o uso da cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) de pacientes com sintomas leves da Covid-19, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, disse que a pasta estadual não reconhece ainda evidências científicas que indiquem a utilização dessas drogas em casos clínicos mais leves.
“O Governo de Pernambuco foca na ciência e nas evidências que podem orientar ou não o uso de uma medicação, que pode ser importante, desde que seja pesquisada”, disse André Longo, frisando que riscos e benefícios devem ser medidos antes de adotar uma medicação como protocolo.
“Não conheço a motivação da presidência da República (em adotar a medicação), mas imagino que seja pelo melhor dos pacientes. Temos que entender que o uso dessa medicação tem efeitos colatorais. Não sou especialista na parte de infectologia, mas posso falar de cardiologia. E muito me preocupa o uso dessa medicação sem que haja uma avaliação mínima do ponto de vista cardiológico. Em alguns casos, sobretudo naqueles que têm alteração no eletro, há risco de morte súbita”, completou Longo.
O secretário do Estado disse ainda que o próprio Ministério da Saúde distribuiu a medicação, mas que indica o uso do fármaco apenas em ambiente hospitalar. “É preciso cautela antes de adotar qualquer protocolo para casos clínicos mais leves”, advertiu Longo, que comentou ainda o fato de alguns médicos estarem prescrevendo a medicação para os pacientes com quadros leves e que fazem tratamento em isolamento domiciliar.
“A prescrição médica é soberana e deve ser respeitada pelos gestores. Deve ser comunicado os riscos aos pacientes e, com eles sabendo, fazerem um debate junto com o médico para decidir usar ou não. É lamentável que alguns tenham até distribuído cloroquina, incluindo médicos.”
Folhape