Como a liderança pode preparar o time para uma recuperação rápida depois da crise?

Agora é a hora de compartilharmos e absorvemos o máximo de conhecimento possível para sairmos desse processo que estamos enfrentando, por conta da crise do COVID-19, muito mais forte e nos recuperarmos rapidamente dos impactos causados. É um momento de união, de
juntar pessoas para que possam diante de uma situação como essa que ninguém esperava, e definitivamente, ninguém estava preparado, pensar não no que fazer agora, mas principalmente como iremos se recuperar quando tudo isso passar.

Sim,essa crise vai passar, e ninguém será o mesmo depois dela. Mas o que as empresas estão precisando para passar por esse momento caótico, com home office, pressão, medo, insegurança, stress emocional? As empresas precisam de líderes e colaboradores, juntos.
Neste cenário, nenhuma solução está pronta, mas vamos antes analisar alguns pontos importantes percebidos por muitas empresas e por muitas pessoas até o presente momento.

Abundância x escassez – Temos a visão de que o líder é um ser que não chora, não se cansa e não pode se estressar. A verdade é que o líder é feito de carne e osso e sim, ele também tem os seus momentos de vulnerabilidade. E um dos grandes desafios é exatamente esse: como equilibrar a coragem do líder, ao mesmo tempo, com o medo de como as coisas serão daqui para frente?

Simplicidade x complexidade – Como lidamos com o medo de perder aquilo que já conquistamos? Tornando as coisas mais simples. No entanto, nos deparamos com dilemas que são completamente novos e a tomada de decisão nunca foi tão desafiadora como agora.

Digitalização x humanização – Vivemos em uma era digital, mas nunca se falou tanto em humanizar as relações. E o que estamos vivendo agora é a prova disso. Temos comprovado que de fato a tecnologia não existe para afastar as pessoas, muito pelo contrário, ela existe para encurtar distâncias. As relações estão sendo colocadas
a prova, e começamos a observar que as pessoas próximas não são necessariamente as que convivemos diariamente, ou seja, existe humanização nesse ambiente de digitalização.

Inovação x medo – Só se fala em inovar, se reinventar, que é preciso encontrar outras maneiras de se fazer negócios, de consumir, de comprar; e as organizações estão clamando para que os seus profissionais, de dentro de seus home offices, inovem. A questão é: na crise, o que as pessoas mais temem é de dar um “fora”, todo mundo fica com medo de arriscar. Então como destravar essa questão e criar um ambiente de confiança que permita a inovação?

“A vida, definitivamente, precisará ser revisada. Mas como manter o equilíbrio em um momento em que tudo faz com que a gente surte? O papel da liderança nesse processo se torna crucial. Dentro de um ambiente corporativo tem profissionais que na crise não sabem o que fazer, não sabem para quem perguntar e estão morrendo de medo. Quando se fala em revisar a vida, é principalmente alguns paradigmas que eram tidos como certos como “Sempre foi assim”, com a resistência que as pessoas têm para qualquer tipo de mudança; “olhar primeiro para o produto, e depois para o cliente”; “primeiro o cliente, depois o colaborador”; e por fim, mas não menos importante, “antes de todo mundo, o chefe”. E o que se fazer diante de tudo isso? É preciso ampliar o diálogo com a sua equipe”, explica Carol Manciola, CEO da Posiciona.

Amplie o diálogo com a sua equipe

O líder precisa conversar, perguntar, diminuir o seu nível de inferência. Tudo o que as pessoas menos querem nesse momento são os “quês” sem os “porquês”. Comece pelo o porquê e não tente você como líder, inventar um. Pergunte aos liderados o que eles gostariam que fosse feito neste momento, quais são as suas sugestões. Cada cabeça é um mundo, cada realidade é única. O líder precisa entender que neste momento os profissionais estão com informações demais e profundidade de menos.

Para Carol Manciola, uma boa técnica para a área de vendas é o SPIN Selling, metodologia criada na década de 80 por Neil Rackham. Ele direciona os vendedores sobre as perguntas que devem ser feitas ao longo do processo de vendas para aumentar as taxas de conversão.

São elas: Perguntas de Solução; Perguntas de Problema; Perguntas de Implicação; Perguntas de Necessidade de Solução.

“Esta é uma excelente técnica para os líderes aplicarem com os seus liderados. No mundo existem as pessoas que enxergam, as que enxergam quando mostramos e as que não enxergam. Ampliar o diálogo é ampliar a sua consciência e do seu liderado. Muitas vezes o seu liderado está convivendo com algo que ainda não parou para pensar no impacto daquilo, então quando se amplia o diálogo, você quer que a pessoa entenda que aquilo que você tem a oferecer, é também um problema para ela. Aquilo que você tem para oferecer vai resolver o problema dela enquanto pessoa, enquanto profissional, da empresa, do cliente e do mundo”.

Muitas vezes o líder fica focado em apenas falar para as pessoas como elas devem agir, com base em suas crenças. Todo esse processo de diálogo passa por uma mudança de comportamento. Quando você conversa com alguém, investiga alguém, você quer ter informações para
tomar melhores decisões, e isso é algo que só vai conseguir fazer quando, de fato, tiver informações suficientes para que consiga ter base para falar para o outro e não pelo outro.

“O líder tem que estar preparado para gerar segurança para manter a confiança. Tem que equilibrar vulnerabilidade com coragem. Enxergar que por de trás de cada profissional, existe uma pessoa. O equilíbrio em tomar decisões que são pouco impopulares, mas ao mesmo
tempo fazer isso com base em tudo aquilo que escutou, dá legitimidade ao líder. E isso é algo que não pode faltar na liderança para esse momento. Precisamos de lideranças legítimas”, finaliza Carol Manciola.

Pequenos empreendedores e informais terão até R$ 6 bilhões em linhas de crédito emergencial

Pequenos empreendedores, cooperativas e informais terão mais um apoio do Governo Federal para enfrentar os prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) vai oferecer até R$ 6 bilhões em linhas de crédito dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO). O objetivo é garantir capital de giro e recursos para investimentos nessas regiões. A aprovação pelo Conselho Monetário Nacional ocorreu nessa segunda-feira, dia 06 de abril.

“Esse é mais um auxílio que o Governo Federal disponibiliza para que nossa economia possa continuar girando e os impactos desse momento sejam minimizados. Queremos pulverizar esses recursos para o maior número de beneficiários, justamente para preservar empregos e recuperar atividades produtivas”, destaca o ministro Rogério Marinho.

O maior volume de recursos, R$ 3 bilhões, será destinado à região Nordeste, outros R$ 2 bilhões para o Norte, e R$ 1 bilhão para o Centro-Oeste. A expectativa do Governo Federal é de que sejam contratadas cerca de 85 mil operações. O custo para o Tesouro está projetado em R$ 439,6 milhões.

Estão disponíveis contratos de financiamentos nas modalidades capital de giro isolado e de investimentos, ambas com taxa efetiva de juros de 2,5% ao ano. Essa é a menor taxa do mercado, voltada exatamente para os pequenos empreendedores.

“Nosso foco principal é auxiliar os pequenos negócios – com até dez funcionários – e os autônomos dessas regiões. Os Fundos Constitucionais possuem as menores taxas do mercado e atendem especialmente quem não consegue ter acesso a financiamentos em outras instituições”, reforça o ministro Rogério Marinho.

Terão preferência no acesso às linhas de crédito emergencial as atividades vinculadas aos setores comerciais e de serviços.

Como funciona

Para a modalidade Capital de giro isolado, serão disponibilizados até R$ 100 mil por beneficiário. O recurso poderá ser utilizado em despesas de custeio, manutenção e formatação de estoques e, também, para o pagamento de funcionários, contribuições e despesas diversas com risco de não serem honradas por conta da redução ou paralisação das atividades produtivas.

Já na modalidade Investimentos, serão disponibilizados até R$ 200 mil por beneficiário, com a finalidade do empreendedor investir e, ao mesmo tempo, utilizar o recurso como capital de giro.

Nas duas situações, os financiamentos poderão ser contratados enquanto o decreto de calamidade pública estiver em vigor, limitado a 31 de dezembro de 2020. O prazo para quitação será de até 24 meses e carência até 31 de dezembro de 2020, de acordo com a capacidade de pagamento do beneficiário.

As novas linhas de crédito entrarão em vigor a partir da publicação de Portaria do Ministério do Desenvolvimento Regional para cada região.

Os recursos dos três Fundos Constitucionais são administrados pelo MDR e concedidos por meio do Banco da Amazônia, do Banco do Nordeste e, no Centro-Oeste, pelo Banco do Brasil. A orientação do Governo Federal será para pulverizar a aplicação dos recursos chegando ao maior número de beneficiários e municípios possível.

Refinanciamento

As pessoas físicas e jurídicas com contratos vigentes junto aos Fundos, mas que agora enfrentam dificuldades para honrar os pagamentos, poderão prorrogar por 12 meses as parcelas, inclusive as vencidas até 90 dias antes da publicação da portaria.

Beneficiário de plano de saúde pode fazer consulta por telemedicina

Os beneficiários de planos de saúde podem fazer consultas por telessaúde, ou telemedicina, com a utilização da rede assistencial, da mesma forma que seriam realizadas no sistema presencial em consultórios e clínicas, que ocorriam antes da determinação do isolamento social. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os atendimentos “serão de cobertura obrigatória, uma vez atendida a diretriz de utilização do procedimento e de acordo com as regras pactuadas no contrato estabelecido entre a operadora e o prestador de serviços”.

Além disso, a ANS informou que se o prestador de serviço não pertencer à rede de atendimento do plano do beneficiário, o usuário do plano poderá ser atendido e depois pedir o reembolso, se o contrato permitir essa opção. “Caso o plano do beneficiário tenha previsão de livre escolha de profissionais, mediante reembolso, o atendimento realizado por meio dessa modalidade também terá cobertura e deverá ser reembolsado, na forma prevista no contrato”, indicou a ANS.

“As operadoras e os prestadores de serviços de saúde trocarão informações mais precisas acerca de procedimentos realizados a distância. O início da vigência da utilização dessa alteração no TISS (Troca de Informações de Saúde Suplementar) será imediato”, orientou a agência.

Medidas

Essas decisões foram resultado de uma reunião da diretoria colegiada da agência reguladora, que ocorreu na semana passada. No encontro, que definiu novas medidas para o setor de planos de saúde no enfrentamento ao coronavírus, foram propostas ações para organizar a utilização da telessaúde, flexibilizar normativas econômico-financeiras e adotar medidas regulatórias temporárias na fiscalização. “As deliberações visam a minimizar os impactos da pandemia na saúde suplementar, permitindo que as operadoras de planos de saúde respondam de maneira mais efetiva às prioridades assistenciais deflagradas pela covid-19”, disse a ANS.

O órgão regulador acrescentou que para facilitar o uso imediato da telessaúde no setor e garantir a segurança jurídica necessária, vai ser aplicado o entendimento de que a utilização desse tipo de serviço não depende de alteração contratual para se adequar às regras de celebração de contratos entre operadoras e prestadores de serviços, em especial as dispostas nas resoluções normativas n° 363 e 364, de 2015. A ANS advertiu, no entanto, que para que os atendimentos sejam feitos por meio de telemedicina, é preciso prévio ajuste entre as operadoras e os prestadores de serviços integrantes de sua rede, como, por exemplo, troca de e-mail e troca de mensagem eletrônica no site da operadora que permita a identificação dos serviços que podem ser prestados em atendimento telessaúde. A agência destacou que devem ser definidos também os valores que vão remunerar os serviços prestados e os ritos a serem observados para faturamento e pagamento dos serviços.

“É necessário, ainda, que tal instrumento permita a manifestação da vontade de ambas as partes”, observou a agência.

Esse entendimento vai valer enquanto o país estiver em situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN). No entanto, se após esse período, os atendimentos continuarem autorizados pela legislação e regulação nacional, será necessário ajustar os instrumentos contratuais que definem as regras para o relacionamento entre operadoras e prestadores de serviços de saúde.

A ANS chamou atenção também para o fato de que a telessaúde é um procedimento que já tem cobertura obrigatória pelos planos, uma vez que se trata de uma modalidade de consulta com profissionais de saúde. Por isso, no entendimento da agência, não há motivo para se falar em inclusão de procedimento no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Em consequência, os profissionais devem observar as normativas dos conselhos profissionais de Saúde e/ou do Ministério da Saúde.

Fiscalização

O órgão regulador garantiu que, neste momento de crise, a fiscalização será ainda mais atuante para que o consumidor não fique sem a assistência contratada. Os prazos que foram prorrogados não deverão ser ultrapassados, resguardando o direito do beneficiário ao seu atendimento. Sendo assim, casos que tiveram os prazos dobrados, se forem ultrapassados serão tratados pela reguladora com as apurações e eventuais sanções previstas para atrasos nas situações normais.

A cobertura obrigatória continua garantida a todos os beneficiários. Os prazos não foram prorrogados para os casos de urgência e emergência, quando o atendimento deve ser imediato, em que o médico assistente justifique, por meio de atestado, que determinado procedimento não poderá ser adiado; nos tratamentos que não podem ser interrompidos ou adiados por colocar em risco a vida do paciente, como nos casos de pré-natal, parto e puerpério; no caso de doentes crônicos, tratamentos continuados, revisões pós-operatórias, diagnóstico e terapias em oncologia, psiquiatria e aqueles tratamentos cuja não realização ou interrupção coloque em risco o paciente, conforme declaração do médico assistente.

Efeitos financeiros

Para reduzir os impactos econômico-financeiros da pandemia e as possíveis consequências para o setor de saúde suplementar, a ANS decidiu antecipar os efeitos do congelamento da margem de solvência para as operadoras que manifestem a opção pela adoção antecipada do capital baseado em riscos (CBR). Segundo a reguladora, a margem de solvência é um montante variável, a ser observada em função do volume de contraprestações e eventos indenizáveis aferidos pela operadora. A intenção é assegurar liquidez ao setor, uma vez que o congelamento de percentual de exigência crescia mensalmente. Conforme a ANS, estudos técnicos indicaram uma redução de, aproximadamente, R$ 1 bilhão da quantia exigida para todo o setor, utilizando como referência as projeções para o mês de dezembro de 2019.

As exigências de provisões de passivo também foram flexibilizadas. A agência transferiu de 2020 para 2021 o início da exigência das provisões de passivo para Insuficiência de Contraprestação/Prêmio (PIC) e para Eventos/Sinistros Ocorridos e Não Avisados ocorridos no SUS (PEONA SUS). “Com a postergação, fica adiada também a exigência de constituição de ativos garantidores, recursos que as operadoras necessitam manter para garantir na mesma proporção essas novas provisões de passivo”, informou.

“Estudos técnicos apontam que o efeito esperado da constituição dessas provisões seria de aproximadamente 2% do total de receita anual das operadoras para a PIC e de 0,54%, para a PEONA SUS. Ao todo, esse adiamento de exigências totalizaria, ao longo de 2020, aproximadamente R$ 1,7 bilhão, que poderão ser utilizados pelas operadoras para outros fins”, completou.

Heineken cria campanha de doação para bares durante pandemia do Covid-19

Com o intuito de apoiar os bares que tiveram seus faturamentos drasticamente reduzidos em razão da pandemia de Covid-19, o Grupo HEINEKEN no Brasil convida consumidores a participarem do movimento “Brinde do Bem”, que irá auxiliar os estabelecimentos de todo país a manter empregos, pagamentos e salários em dia.

O Grupo HEINEKEN irá dobrar os valores computados no site do movimento, no período de 3 de abril até 31 de maio de 2020. A Companhia também convida outras empresas para participarem da iniciativa e apoiar o setor nesse momento difícil.

Para participar do movimento, os donos de bares de todo o Brasil devem entrar na plataforma de crowdfunding desenvolvida em parceria com o Abacashi (www.brindedobem.com), preencher o cadastro e criar gratuitamente uma campanha de arrecadação para seu bar.

O consumidor, por sua vez, poderá escolher um estabelecimento de sua preferência e contribuir com os valores predefinidos na página: R$25, R$50, R$75 e R$100. A contribuição do consumidor será revertida em consumação, que poderá ser resgatada no bar escolhido, assim que as atividades forem normalizadas.

O Grupo HEINEKEN no Brasil também convida outras empresas a somarem esforços em apoio ao setor. “Acreditamos que, juntos, podemos fazer mais e ajudar um número ainda maior de bares. Por isso, convidamos outras empresas que tenham interesse em contribuir com o setor para participar do Brinde do Bem. Este é o momento de todos se solidarizarem e contribuírem de todas as formas possíveis. Juntos somos mais fortes”, ressalta Maurício Giamellaro, presidente do Grupo HEINEKEN no Brasil.

Para fazer sua contribuição e conferir o regulamento da iniciativa “Brinde do Bem”, acesse: www.brindedobem.com.

O Grupo HEINEKEN no Brasil está totalmente empenhado em minimizar a propagação da Covid-19. Além do movimento “Brinde do Bem”, a Companhia criou uma grande força-tarefa para implementar uma série de ações, visando a proteção de seus colaboradores, o suporte a fornecedores e parceiros de negócio, além da colaboração em ações voltadas para a sociedade em geral a fim de viabilizar insumos fundamentais para a população nesse momento.

Sobre o Grupo HEINEKEN no Brasil

O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A (“Brasil Kirin”), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas.

Grupo gera mais de 13 mil empregos e tem 15 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, localizadas em Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Araraquara (SP), Benevides (PA), Caxias (MA), Igarassu (PE), Igrejinha (RS), Itu (SP), Jacareí (SP), Pacatuba (CE), Ponta Grossa (PR) e Recife (PE), duas micro cervejarias em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC) e uma unidade de concentrados para refrigerantes em Manaus (AM).

No Brasil, o portfólio de cervejas do Grupo HEINEKEN é composto por Heineken®, Sol, Amstel, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial, No Grau e Kirin Ichiban. O portfólio de não alcoólicos inclui Água Schin, Schin Tônica, Skinka e os refrigerantes Itubaína, Viva Schin e FYs. Com sede em São Paulo, a companhia é uma subsidiária da HEINEKEN NV, a maior cervejaria da Europa.

Vereador Cecílio Pedro vai disputar reeleição pelo MDB

Após meses de articulação, o vereador Cecílio Pedro (MDB) bateu o martelo e decidiu que permanece no MDB para disputar a sua reeleição em 2020.

Eleito pelo MDB em 2016, Cecílio decidiu permanecer no partido devido a sua afinidade ideológica com as bandeiras partidárias e com as figuras que fazem o MDB em Pernambuco e no Brasil. “Atualmente, sou o único mandatário do MDB, e tenho exercido mais um mandato a serviço do povo de Caruaru. A decisão de ficar no MDB vem da minha admiração a figuras históricas como Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e o nosso Senador Jarbas Vasconcelos. Aqui em Caruaru, não é diferente: temos a figura do Deputado Tony Gel e da ex-deputada Miriam Lacerda, que são pessoas que tenho profundo carinho e admiração. No MDB, eu me sinto em casa,” disse Cecílio.

Exercendo o 4º mandato de vereador, Cecílio foi o único vereador eleito pelo MDB em 2016 e espera fortalecer o partido no legislativo municipal por mais 4 anos.

Texto assessoria do vereador

Coronavírus: bancos oferecem benefícios para deixar a dívida para depois

Com a crise provocada pelo novo coronavírus, bancos estão disponibilizando benefícios especiais para desafogar financeiramente os correntistas. Suspensão de parcelas de financiamentos e oferta de linhas de crédito ao consumidor são alguns dos incentivos dados pela Caixa, Banco do Brasil, Itaú, Santander e Bradesco. Mas, muita gente que tem procurado as instituições reclama das dificuldades para ter acesso aos serviços. Entidades de varejo enviaram cartas ao Banco Central e ao Ministério da Economia relatando os entraves impostos pelos bancos para acesso ao crédito.

No Itaú, por exemplo, o cliente pode suspender por até 60 dias serviços de empréstimo pessoal, crédito imobiliário, crédito com garantia de imóveis e financiamento de veículos. Mas, para usufruir do benefício, é necessário que os contratos estejam em dia.

A oferta está disponível até 16 de maio. Durante o congelamento da parcela, fica mantida a mesma taxa de juros, sem a cobrança de multa. Porém, o banco ressalta que pode haver incidência de IOF –– Imposto sobre Operações Financeiras –– adicional, devido ao prolongamento do prazo total do empréstimo. Neste momento, o IOF está suspenso pelo governo.

Na simulação, feita pela central de atendimento telefônico, pessoas físicas podem conferir o novo valor de cada parcela e solicitar o benefício. Já pessoas jurídicas devem entrar em contato com o gerente de negócios para solicitar o congelamento de parcelas.

Jéssica Martins, 27 anos, é cliente do Itaú e financiou um veículo pelo banco. A designer optou por suspender duas prestações do crédito por 60 dias. Assim, o valor que seria utilizado para pagar as prestações agora servirá para manter outras contas em dia. “Aqui em casa, só eu estou com o salário integral até agora. Logo, tivemos que nos reorganizar e o benefício ajudou bastante”, comentou Jéssica sobre as mudanças financeiras provocadas pela crise da Covid-19.

A jovem conta que não houve juros. Assim, o banco apenas congelou dois pagamentos, que serão retomados ao final do contrato.

O Banco do Brasil oferece linhas de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) com condições especiais para aquisição de um novo empréstimo pessoal ou renegociação de um já existente. As carências para pagamento da primeira ou da próxima parcela variam entre 60 e 180 dias, de acordo com o produto escolhido. O cliente também pode requisitar o chamado Pula Parcela e, assim, flexibilizar o cronograma de pagamento da prestação, ficando de um a dois meses sem pagar as prestações.

As micro e pequenas empresas também podem adiar o vencimento de até duas parcelas no BB, que ficarão para o final do cronograma de pagamento do contrato. Os juros serão diluídos nas próximas mensalidades.

O Bradesco também anunciou mudanças nos pagamentos de dívidas e prestações. Os clientes da instituição terão 60 dias para pagar suas contas, mas só podem pedir o benefício aqueles que estiverem em dia com o banco. As taxas de juros que foram contratadas inicialmente serão mantidas e haverá cobrança proporcional, considerando-se a carência solicitada para o restante da operação.

O pedido de prorrogação pode ser feito nos canais digitais do Bradesco da seguinte forma: crédito pessoal, crédito parcelado, capital de giro e cheque especial de pessoas físicas e jurídicas. É necessário que o cliente ligue para a agência em que mantém conta e solicite a prorrogação. O gerente fará ajuste no contrato e disponibilizará a nova proposta nos canais do banco (internet banking, celular e autoatendimento), pelos quais o cliente fará a validação da alteração do contrato.

Salário integral

O empresário Flávio Machado, 57 anos, conta que solicitou ao Bradesco um empréstimo como pessoa jurídica, com até seis meses de carência e 30 meses para pagamento. O objetivo é pagar os salários dos funcionários das duas escolas de música que administra.

“Nossa prioridade é assegurar a todos os colaboradores com o pagamento integral de salários e, ao mesmo tempo, manter as empresas de pé”, afirma. Flávio conta que a pandemia do coronavírus prejudicou o planejamento financeiro do negócio. As aulas, porém, continuam por meio digital e, dessa forma, consegue manter as matrículas existentes.

Apesar das condições de empréstimos oferecidas, o empresário se preocupa com a incerteza até a retomada da normalidade. Representa, segundo ele, que pode recorrer a novos empréstimos.

O Santander Brasil está disponibilizando a ampliação automática de 10% no limite do cartão de crédito de todos os clientes adimplentes. Outra ação é o Programa Esfera, que concederá 12% de desconto para compras on-line em farmácias parceiras. O cliente ainda ganha o dobro de pontos em qualquer compra por aplicativo e prorrogação no prazo para o pagamento de dívidas aos clientes que solicitarem. A instituição ainda criou um hotsite para orientar os clientes interessados em prorrogar o vencimento das dívidas por até 60 dias, em linha com a determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN).

A Caixa Econômica Federal já havia prorrogado por 60 dias os prazos para pagamentos de dívidas, mas, devido ao recrudescimento da pandemia, aumentou para 90 dias. De acordo com o presidente da instituição, Pedro Guimarães, se a situação piorar, a expansão pode ser ainda mais dilatada. O banco decidiu reduzir juros do cartão de crédito e do cheque especial, que, nos dois casos, passaram para 2,9% ao ano.

Correio Braziliense

Cidades com mais de 50 mil habitantes começam a usar pregão eletrônico

A partir desta segunda-feira (6), os municípios brasileiros com mais de 15 mil habitantes terão de usar o pregão eletrônico para comprar bens e serviços com recursos de convênios com a União e demais transferências voluntárias. A nova regra vale para a aquisição de mercadorias e de serviços usadas no dia a dia. Apenas as obras estão fora dessa modalidade de contratação.

Em fevereiro, o pregão eletrônico tornou-se obrigatório nos municípios de mais de 50 mil habitantes. Em 1º de junho, será a vez de as cidades restantes, de até 15 mil moradores, adotarem o sistema. O cronograma foi estabelecido pela Instrução Normativa 206, editada em outubro do ano passado, pelo Ministério da Economia. Desde outubro, a obrigação vale para os estados e o Distrito Federal.

Segundo o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, o pregão eletrônico aumenta a economia de recursos públicos de duas maneiras. A primeira é a ampliação da concorrência. Ao permitir a participação de empresas de todo o país nas licitações, o sistema aumenta a oferta.

“Em vez de comprar apenas na região, a prefeitura pode comprar de todo o país, escolhendo o preço mais vantajoso”, explica Heckert. Segundo ele, caberá ao fornecedor oferecer o frete mais barato no caso de uma prefeitura adquirir bens de regiões distantes. “A responsabilidade, que muitas vezes era do Poder Público, passa para o vendedor”, acrescenta.

A segunda vantagem listada pelo secretário consiste na redução da corrupção. “O pregão eletrônico é um sistema mais transparente, que registra todas as transações. As informações estarão disponíveis para o cidadão acompanhar”, afirma Heckert.

Plataforma
Os municípios interessados podem registrar as aquisições com recursos de transferências voluntárias diretamente no Sistema de Compras do Governo Federal (Comprasnet). A ferramenta está integrada à Plataforma +Brasil, criada em setembro do ano passado para informatizar a prestação de contas de transferências federais voluntárias recebidas pelos entes locais.

Desde o início de março, os estados e as prefeituras podem integrar os sistemas locais de compras à União. Com esse processo, as compras poderão ser feitas nos sistemas próprios e serem instantaneamente registradas na Plataforma Brasil.

Atualmente, a plataforma registra nove modalidades de utilização de recursos de transferências federais. O Ministério da Economia pretende estender a prestação eletrônica de contas a todas as 30 modalidades nos próximos meses.

O estado com mais municípios abrangidos pelas novas normas é São Paulo, com 137 municípios. Em seguida, vem Minas Gerais, com 72. Segundo a Secretaria de Gestão, a União assinou 1.920 convênios com cidades de mais de 50 mil habitantes no ano passado, repassando voluntariamente R$ 2,3 bilhões a essas prefeituras.

Agência Brasil

Coronavírus deve levar o Brasil à pior década econômica da história

O período de dez anos que se encerra em 2020 poderá registrar a maior queda da renda per capita da história republicana do país, superando até mesmo a contração dos anos 1980, que ficaram cunhados como a década perdida brasileira.

Uma contração do PIB (Produto Interno Bruto) superior a 2% neste ano –que vários analistas já consideram factível– levaria o rendimento médio da população a recuar mais do que o 0,43% amargado entre 1981 e 1990, segundo cálculos de Fernando Montero, economista-chefe da corretora Tullett Prebon.

As medidas necessárias para conter a expansão da Covid-19 já têm surtido efeito, fortemente recessivo. Isso não é exclusividade do Brasil.

O problema, no caso brasileiro, é que o quadro negativo da atividade não se restringe a este ano atípico. O país enfrentou uma severa e longa recessão entre o segundo trimestre de 2014 e o fim de 2016. Depois, veio uma recuperação lenta, que, ano após ano, vinha surpreendendo os analistas negativamente.

“A crise atual é muito forte, abrupta, e pega uma economia com uma baixa dinâmica de crescimento, logo no início do ano”, diz Montero.

A debilidade econômica dos últimos anos já fazia com que especialistas comparassem o quadro de estagnação da renda média da população brasileira nesta década com o registrado nos anos 1980, quando a economia foi assolada por hiperinflação e crises da dívida externa.

Até recentemente, as projeções de crescimento entre 1,5% e 2% da economia previstos para 2020 indicavam que o desempenho do período de 2011 a 2020 seria ligeiramente melhor do que a contração de 0,43% da renda per capita, verificada entre 1981 e 1990.
Mas, após a eclosão da crise da Covid-19, as estimativas do PIB para este ano se deterioraram rapidamente, passando de uma expectativa média de alta de 1,5% para outra de queda de 0,5%.

A tendência, segundo analistas, é que essa projeção média de contração mais recente continue a cair nas próximas semanas. Grandes bancos como Bradesco, Itaú Unibanco e UBS revisaram seus números para baixo. As duas instituições esperam, respectivamente, contrações de 1%, 0,7% e 2% em 2020.

Na quinta-feira (2), o BofA (Bank of America) afirmou esperar quedas severas da atividade em toda a América Latina neste ano, com contrações de 3,5% e 8% das duas maiores economias da região –a brasileira e a mexicana–, respectivamente.
Para Montero, sua estimativa atual, de uma queda de 2,5% do PIB do Brasil em 2020, já é uma espécie de cenário menos drástico possível.

“Conforme os números de contágio pelo vírus pioram e aumentam os riscos de uma quarentena mais extensa, talvez até recorrente, uma queda de 2,5% começa a parecer otimista”, afirma.

Se o PIB recuar 2,5% neste ano, a queda da renda per capita na década será de 0,48%.
Montero ressalta que um agravante do cenário atual brasileiro é o fato de o colapso econômico recente ter se concentrado em um intervalo de poucos anos, a partir de 2014.
“Chamam a atenção não apenas a intensidade e a sequência das quedas anuais mas também a ausência de qualquer recuperação significativa no intervalo dos últimos anos.”

A magnitude dos efeitos da Covid-19 sobre a atividade econômica ficará mais clara nas próximas semanas à medida que indicadores da produção e do consumo forem divulgados.

Mas dados preliminares mostram um impacto negativo significativo da pandemia sobre a atividade econômica.

O Índice Gerentes de Compras (PMI, em inglês) mostrou uma queda de 3,9 pontos da atividade industrial no Brasil em março, o pior desempenho desde fevereiro de 2017. Com esse recuo, o nível de produção passou de 52,3 para 48,4 (números abaixo de 50 indicam contração).

No caso do setor de serviços, o desempenho capturado pelo PMI foi ainda pior: uma queda de 15,9 pontos para 34,5 em março, o menor nível e a maior queda desde que a série começou, no início de 2008.

O PMI é bastante acompanhado por economistas porque se baseia em entrevistas com executivos do segmento manufatureiro que focam indicadores como nível de novas encomendas, variações em custos e ajustes de estoques.

Segundo a consultoria IHS Markit, que calcula o PMI, “as medidas de saúde pública para deter a propagação da Covid-19 levaram a uma demanda mais baixa tanto no mercado interno quanto no externo”.

A consultoria destacou que os entrevistados relataram cortes de mão de obra que, como um todo, causaram a maior perda mensal de empregos no setor industrial em mais de três anos.

Além da queda de novas encomendas, os empresários mencionaram maior pressão sobre seus custos, causada por fatores como a desvalorização do real em relação ao dólar (leia texto abaixo).

As medidas de isolamento também tiveram efeito sobre os prazos de entregas de insumos. O subíndice do PMI da indústria que mede isso caiu 4,3 pontos, a maior contração mensal desde a greve dos caminhoneiros, que paralisou o Brasil entre maio e junho de 2018.

Outro efeito já capturado no fim de março foi um forte recuo nos emplacamentos de carros.

Indicadores da confiança de consumidores e empresários, compilados pela FGV (Fundação Getulio Vargas), também mostram uma deterioração abrupta do cenário econômico nas últimas semanas.

Alguns desses índices vinham se recuperando, embora ainda não tivessem voltado para os níveis de otimismo anteriores à recessão despencaram.

Agora, houve uma nova reversão de tendência. O indicador que mede a confiança de empresários de quatro setores –indústria, comércio, serviços e construção civil– recuou 6,5 pontos em março, para 89,5 (patamares abaixo de 100 denotam pessimismo).

As sondagens da FGV são formadas por dois componentes principais, um que indica a percepção de empresários em relação ao presente e outro que revela suas expectativas para o futuro.

O índice que aponta as tendências esperadas no ambiente de negócios nos próximos meses recuou 14,9 pontos, a maior queda desde outubro de 2008, quando eclodiu a crise financeira global.

A confiança do consumidor brasileiro também registrou forte recuo em março, atingindo 82, o menor patamar da série desde janeiro de 2017, quando o país começava a sair da recessão.

Folhapress

Prefeitura de SP tem 106 servidores da Saúde com coronavírus

A cidade de São Paulo já tem 1.935 trabalhadores da área da saúde afastados por consequências da pandemia do novo coronavírus. Deste total, 106 já testaram positivo para Covid-19. O levantamento foi feito pela Secretaria Municipal da Saúde, gestão Bruno Covas (PSDB) e divulgado neste sábado (4).

A Autarquia Hospitalar Municipal, responsável por 19 hospitais municipais e quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), que possui 19.675 funcionários, tem 1.841 trabalhadores afastados por sintomas de gripe. Desses, 95 testaram positivo para o coronavírus, segundo a pasta.

Já o Hospital do Servidor Público Municipal, com 2.586 servidores, possui 94 afastamentos por síndrome gripal, mas apenas 11 por Covid-19. A secretaria informa que há ainda 105 profissionais afastados por outras patologias que não têm relação com os sintomas.

O estudo leva em consideração a comunicação do primeiro caso de Covid-19 registrado no país, que ocorreu no dia 25 de fevereiro, de um paciente vindo da Itália, até a última sexta-feira (3).

Por meio da portaria, a Secretaria da Saúde estabeleceu que profissionais acima de 60 anos devem ser realocados para atividades de retaguarda, como monitoramento e orientação dos pacientes por telefone, gestão das vagas junto à regulação local e Coordenadoria Regional de Saúde, colaboração com o médico da assistência para agilizar a indicação e disponibilização de medicamentos de uso contínuo, análise do prontuário e avaliação de resultado de exames que chegaram à UBS (Unidade Básica de Saúde), Ambulatório e Hospital Dia e, pelos meios eletrônicos.

Folhapress

Gestante morre por Covid-19 e bebê está na UTI em PE

A fisioterapeuta Viviane Albuquerque, gestante de 31 semanas, morreu na noite do último domingo (5), vítima de Covid-19. Este é o primeiro óbito de gestante com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelo novo coronavírus em Pernambuco. O bebê foi retirado em procedimento cesariano também no domingo e está internado na UTI de um hospital particular do Recife, em estado grave.

Os últimos números oficiais apresentados pelo estado apresentaram 201 casos confirmados da doença, com 21 mortes. No domingo, também no Recife, duas técnicas de enfermagem que trabalhavam no Hospital Getúlio Vargas (HGV) morreram – uma delas por causa da Covid-19. A segunda servidora tem a causa da morte ainda investigada.

Com relação a Viviane Albuquerque, a gestante estava internada com quadro de tosse e febre desde o início da semana. Na última segunda-feira, ela fez o teste para coronavírus e, na quinta, recebeu o resultado positivo do exame, quando foi levada para UTI. Devido à gravidade do caso, os médicos decidiram fazer a cesárea e retirar o bebê na madrugada do sábado.

Segundo apurou a reportagem da Folha de Pernambuco, o bebê nasceu com 2 kg, e é um menino. Ele chegou a ter uma parada cardíaca, mas segue na UTI. Viviane deixa outras duas filhas, gêmeas, de cinco anos.

Folhape