Lançado edital para contratação de 2 mil leitos de UTI de instalação rápida

Está aberto o edital para aquisição de 2 mil leitos (200 kits de 10 leitos) de UTI volantes de instalação rápida, que serão disponibilizados aos estados para assistência aos pacientes que apresentam gravidade nos casos do Covid-19 e precisam de cuidados intensivos. Esses leitos fazem parte do pacote de leitos volantes, a partir do qual o Ministério da Saúde adquire a estrutura de UTI para serem instalados em espaços físicos reservados pelas gestões locais por todo o Brasil. Os leitos volantes são instalados de acordo com a solicitação dos estados e quadro epidemiológico apresentado.

Para as empresas interessadas em participar do Pregão Eletrônico nº 60/2020, o edital está disponível no Anexo do Ministério da Saúde, Ala A, sala 471 ou no site. A abertura das propostas está prevista para o dia 30/04/2020.

As UTIs volantes são de instalação rápida, sem a necessidade de maiores reformas estruturantes. Bastam apenas ajustes como a adequação elétrica e tubulação de gases. Cada kit de 10 leitos possui oito equipamentos, entre ventilador pulmonar microprocessado (respirador) até desfibrilador/cadioversor com tecnologia bifásica. O prazo para montagem é de sete a 10 dias.

O Ministério da Saúde já realizou a locação, de forma emergencial, de 540 leitos de UTI volantes, de instalação rápida. No primeiro chamamento público foram contratados 200 leitos e, posteriormente, mais 340 leitos.

Os 200 primeiros leitos contratados da empresa RTS Rio S/A foram entregues e instalados em quatro estados – SP (80), RJ (40), MG (50), RS (30). Dos demais 340, 150 foram entregues e os demais, segundo cronograma enviado pela empresa Lifemed Industria Equipamento e Artigo Médico Hospitalar, serão entregues a partir desta semana. Receberam os estados PA (20), RN (10), BA (40), PR (30), SC (20), MS (10) e PE (20, sendo que 10 foram instalados), conforme consta no painel.

A distribuição dos leitos leva em conta critérios como o número de casos, a população local e o número de leitos instalados, sendo que cada estado recebeu, no mínimo, 10 leitos. Todos os estados devem receber pelo menos um kit, que conta com 10 leitos de UTI Adulto, sendo que cabe aos gestores locais a disponibilização de espaços físicos para montagem dos leitos.

Uninassau doa alimentos às famílias atingidas pelas chuvas

A Faculdade UNINASSAU Caruaru realizou nesta terça-feira (28) a doação de centenas de alimentos e donativos para a Associação dos Moradores do bairro Severino Afonso, uma das localidades atingidas pelas chuvas que assolaram a Capital do Agreste e outras cidades pernambucanas. A doação e campanha solidária da Faculdade vai ajudar cerca de 140 famílias do bairro, através da organização da Associação. Esses alimentos e donativos são fruto de doações arrecadas durante a Gincana Virtual de Saúde, realizada pela UNINASSAU Caruaru.

A situação sócio-financeira crítica de muitos moradores do Severino Afonso e outros bairros piorou ainda mais devido às chuvas registradas no domingo (26) e na madrugada dessa segunda-feira (27). De acordo com dados da Agência Pernambucana de Águas em Clima (Apac), foram registrados 81,17 mm em uma das localidades monitoradas, o que representa mais de 98% do esperado para todo o mês de abril.

“Ficamos muito felizes em poder ajudar tantas famílias de um bairro carente de nossa cidade. A UNINASSAU mais uma vez exerce um importante papel social ao fazer essa ação, fruto, inclusive, de atos de solidariedade dos nossos alunos em meio a uma pandemia que assola todo o mundo”, destaca o coordenador do curso de Nutrição da UNINASSAU Caruaru, um dos cursos envolvidos na ação.

Lessa lança projeto para ajudar pequenos empreendedores

‘Vamos Vencer Juntos’. Esse é o título de uma ação desenvolvida pelo deputado estadual Delegado Erick Lessa como uma forma de contribuir com os microempreendedores do Polo de Confecções do Agreste, em especial da Feira da Sulanca de Caruaru. A atividade consiste na prestação de assessoria on-line ao pequeno empreendedor, oferecendo orientações sobre caminhos para passar o momento de crise provocado pela pandemia do novo coronavírus.

Os inscritos no projeto terão acesso a materiais e acompanhamento profissional para adoção de medidas como planejamento financeiro, redução de inadimplência, renegociação de dívidas e criação de redes sociais. Serviços de orientação jurídica, tributária, contábil e trabalhista, entre outros, também serão oferecidos gratuitamente aos microempreendedores por uma equipe de profissionais engajados voluntariamente na proposta.

Segundo o deputado Erick Lessa, o projeto é fruto da necessidade de contribuir com o pequeno empreendedor a superar, com autonomia, os obstáculos financeiros advindos da pandemia no Polo de Confecções do Agreste. “Tempos de incertezas exigem rapidez e resiliência. Com as portas fechadas devido às medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos, competentes, o e-commerce se mostra como uma ferramenta indispensável para minimizar as consequências da recessão econômica. Nosso objetivo é auxiliar, principalmente àqueles que mais precisam de orientação sobre o uso das ferramentas on-line, acerca de como superar a crise”, explica o deputado, que também é presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Os interessados poderão se inscrever através do site www.delegadolessa.com/vamosvencerjuntos. O período de inscrição segue enquanto perdurarem as medidas de isolamento social.

Mais três casos de Covid-19 em Caruaru

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa mais três casos positivos de Covid-19 na cidade. As transmissões foram do tipo comunitária.

Pacientes:
– 25 anos, quadro de saúde estável e em isolamento domiciliar;
– 36 anos, ainda apresentando desconforto respiratório leve e em isolamento domiciliar;
– 72 anos, quadro de saúde estável e internado em hospital particular do município.

Caruaru conta, agora, com 45 casos confirmados de Covid-19 e três óbitos.

500 municípios podem se inscrever para receber Biolarvicida para combater a Dengue

Não é só a Covid-19 que tem assombrado os gestores públicos e a população em geral. O Aedes aegypti, nosso conhecido de longa data, parece não dar trégua, e a epidemia de Dengue segue crescendo país afora. Se no ano passado houve recorde de notificações, neste ano, quando a atenção se volta a Covid-19, a luz vermelha acendeu. A transmissão da doença está maior e já contam mais casos em todo o país. Só em 2020, o Brasil já registrou mais de 500 mil casos prováveis de dengue e mais de 200 mortes.

Sensível a este cenário de adversidades e epidemias crescentes, a BR3 pretende doar meio milhão de tabletes do biolarvicida DengueTech para 500 municípios que estejam enfrentando epidemia de dengue. As cidades que atenderem aos editais e forem selecionadas receberão em média mil tabletes do produto para que sejam colocados no entorno de hospitais e postos de saúde, para melhorar a proteção dos equipamentos de saúde e suas vizinhanças. A ideia é evitar, assim, a ocorrerência simultânea das duas doenças.

Sobre o produto:

Desenvolvido pela BR3 no CIETEC na USP/IPEN, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o produto elimina, de forma simples, larvas do Aedes aegypti, e é o primeiro larvicida biológico e sustentável do País.

Seu funcionamento é simples, só é necessário colocar o DengueTech (em formato de pastilhas) em recipientes onde a água se acumula ou fica parada. Dessa forma, o criadouro é inviabilizado por um período de 60 dias. As larvas ingerem o BTI (Bacillus thuringiensis var. israelensis) e morrem antes de se tornarem adultas. Outra vantagem do produto é que as pastilhas permanecem visíveis, assim é possível ter certeza que aquele criadouro continua sendo uma armadilha eficaz para o mosquito.

Altamente seletivo para atingir a larva do Aedes aegypti, o produto não prejudica outros insetos como abelhas e nem, plantas e animais.

Devido às suas características de eficácia e sustentabilidade, biolarvicidas à base de BTI são recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela SUCEN (Superintendência do Controle de Endemias do Estado de São Paulo).

“O intuito é utilizar o DengueTech para transformar criadouros em armadilhas nos hospitais, unidades básicas de saúde, e também nos quarteirões de seus entornos. Com o engajamento de servidores municipais e da comunidade, a tecnologia permite que essa ação seja feita rapidamente, reduzindo muito rapidamente a população de mosquito nas áreas mais críticas, protegendo pacientes e equipes de saúde”, explica Rodrigo Perez, Diretor na BR3.

Para receber o produto:

Para receber as doações, as secretarias de Saúde cujos municípios se encontram em epidemia deverão entrar em contato com a BR3 pelo e-mail: sossaude@br3.ind.br .Os representantes das cidades devem se comprometer a fazer o trabalho em até 10 dias após a chegada do DengueTech.

“Recebida a documentação necessária, despachamos por Sedex pelos Correios para qualquer cidade do país. É um projeto que nos motiva muito pois tem um enorme propósito, especialmente nesse momento de tantos desafios”, diz Perez. Além da tecnologia DengueTech, a BR3 também disponibilizará todo o conteúdo digital de suas redes para os municípios.

Serviço:

Doação do biolarvicida DengueTech para 500 municípios que estejam enfrentando epidemia de dengue

E-mail para solicitar o produto: sossaude@br3.ind.br

Fique em dia com a Receita Federal em 3 minutos, sem fila e sem sair de casa!

Todo início de ano os MEIs tem uma obrigação que não pode ser esquecida, que é a Declaração Anual de Rendimentos (DASN).

O MEI deve informar a Receita Federal tudo que ele faturou no ano anterior com suas atividades, seja de comércio ou prestação de serviços.

Mesmo se você NÃO RECEBEU NADA durante o ano através de seu MEI, a declaração deverá ser entregue da mesma forma, apenas informando a Receita que teve R$ 0,00 de movimentação.

Neste ano as regras ficaram ainda mais rígidas, caso o MEI não entregue sua declaração anual ele não poderá emitir as contribuições mensais do MEI, o DAS.
O não pagamento do DAS faz com que o MEI fique descoberto dos benefícios do INSS, como Auxílio Doença, Auxílio Maternidade e até mesmo prejudica na contagem para a aposentadoria. Caso a Declaração seja entregue fora do prazo (30 de Junho), haverá multa

“O Mei em Foco é uma empresa especializada em ajudar os MEIs, hoje são quase 20.000 que contam com a nossa ajuda. Oferecemos sempre conteúdos de qualidade, ensinando nossos microempreendedores a se desenvolverem e a resolverem seus problemas. Através de nossos canais de contato muitos MEIs nos contaram que tem uma dificuldade enorme em fazer a Declaração Anual de Rendimentos”, afirma a empresa.

Os problemas vão desde a falta de tempo para ir até o Sebrae ou Prefeitura, falta de informação de COMO preencher e até mesmo valores altos que são cobrados por alguns profissionais para fazer essa declaração para eles.

“Naquele momento não era nosso foco desenvolver qualquer produto, porém adotamos esse problema como uma missão, e foi ai que colocamos toda nossa equipe para criar uma solução para os nossos MEIs. Nossos programadores e nossa equipe de contadores juntaram forças para criar algo bem simples de ser usado, que pudesse ser acessado por qualquer celular e que fosse muito simples de entender e preencher.
Em pouco tempo conseguimos resolver mais um problema de nossos MEIs, e agora estamos oferecendo a você também essa solução.”

Você poderá fazer sua Declaração Anual de Rendimentos (DASN) sem sair de casa, sem pegar filas e a melhor parte, a qualquer momento do seu dia. Baixe nosso aplicativo para entregar sua declaração, ele é superleve. Ou faça sua declaração pelo site.

Não deixe para amanhã sua declaração, o prazo vai até dia 30 de Junho, porém quanto antes entregar melhor. É muito importante ficar em dia com a Receita Federal e pelas nossas plataformas leva menos de 3 minutos.

“Acompanhe nossa página no Facebook ou nosso perfil no Instagram e fique por dentro de todas as novidades referentes ao MEI.”

Dilemas da prática de exercício físico em meio à pandemia

Em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) no Brasil e no mundo, o confinamento e, consequente, o distanciamento social faz parte das medidas preventivas contra a disseminação do vírus. No Brasil, academias de ginástica e locais onde as pessoas costumam praticar exercícios físicos estão temporariamente fechados. O confinamento por um período prolongado pode promover a inatividade física e contribuir para ansiedade e depressão, que, por sua vez, podem levar a um estilo de vida sedentário, resultando em uma série de condições crônicas de saúde.

A prática de exercício promove melhora da aptidão muscular e cardiorrespiratória, reduz o risco de hipertensão, doença cardíaca coronária, derrame, diabetes, vários tipos de câncer, entre muitos outros benefícios. Além disso, o exercício físico tem sido um forte aliado contra o estresse adicional causado pela quarentena, que pode desafiar a saúde mental dos cidadãos. Logo, a prática de exercício físico e atividades de relaxamento podem ser ferramentas valiosas para ajudá-lo a manter a calma e continuar a proteger sua saúde durante esse período.

Devido ao surto do Coronavírus, a maioria dos estudos estão focados na fisiopatologia e no desenvolvimento de uma vacina. Pouco se sabe sobre os benefícios e contraindicações específicos da prática de exercício físico sobre o sistema imunológico de pacientes infectados, assim como as suas repercussões no desenvolvimento e agravamento da infecção causada pelo Coronavírus.

No entanto, ao longo dos últimos anos, o pesquisador Dr. Jeffrey A. Woods e alguns outros pesquisadores, estudaram em modelos humanos e experimentais a influência da prática regular de exercício físico sobre outro vírus semelhante ao Coronavírus, o da Influenza. Estudos realizados com humanos avaliaram a influência de diferentes tipos de exercícios físicos (exercício aeróbio, yoga, Taiji e Qigong) na resposta imunológica mediada pela vacinação contra a Influenza.

Os resultados destes estudos apontaram que os exercícios promoveram melhoria da soroproteção da Influenza durante todo o período de contágio. Além disso, o exercício aeróbio também reduziu a gravidade das infecções do trato respiratório, redução geral da gravidade da doença e de distúrbios do sono. No estudo com animais já infectados com o vírus da influenza, exercícios moderados em esteira (30 min/dia) protegeram os camundongos da morte pela doença. Os camundongos que se exercitaram por períodos mais longos (± 2,5 h/dia) apresentaram aumento nos sintomas da doença, mas não foi observada diferença estatística para a mortalidade, quando comparado a camundongos sedentários. Ou seja, nos dias iniciais após a infecção por Influenza, o exercício moderado teve um efeito protetor sobre a mortalidade, já o exercício prolongado levou ao aumento da mortalidade e tendeu a diminuir a sobrevida dos animais.

Embora semelhantes na manifestação dos sintomas, a taxa de contaminação e de mortalidade do Coronavírus já ultrapassaram as taxas do vírus da Influenza. Nesta perspectiva, não existem diretrizes que indiquem a prática de exercício físico nos estágios iniciais do coronavírus. Normalmente é possível se exercitar moderadamente com sintomas leves de gripe, e caso sintomas como dor de garganta intensa, dores no corpo, falta de ar, fadiga geral, tosse intensa ou febre apareçam, o exercício físico torna-se contraindicado. Para os indivíduos não contaminados, é seguro exercitar-se, contudo, algumas precauções adicionais devem ser tomadas para se prevenir do risco de infecção. Em recente simulação computadorizada realizada por pesquisadores da Bélgica e da Holanda, onde foi avaliada a forma como as gotículas (forma de transmissão do Coronavírus) viajam pelo ar durante a prática de exercício físico, recomenda-se que as pessoas mantenham distância de até 20 metros umas das outras em exercícios ao ar livre (Caminhada: 4-5m; Corrida: 10m; Pedalada: 20m).

A utilização da máscara durante a prática de exercícios ao ar livre, pode ser uma maneira de reduzir esta exposição. Para indivíduos sedentários, é seguro iniciar a prática de exercício físico no período de quarentena, no entanto, é importante não exagerar. Algumas pesquisas demonstraram que exercícios extenuantes ou prolongados podem reduzir as funções de defesa do sistema imunológico de indivíduos sedentários.

De acordo com o American College of Sports Medicine, as metas recomendadas de exercício físicos, são de 30 minutos de atividade física moderada, 5 dias por semana; ou 20 minutos de atividade física vigorosa, 3 dias por semana, em sessões de pelo menos de 10 minutos de duração. A questão principal é como as pessoas podem seguir essas diretrizes quando restritas ao ambiente doméstico? Diversos profissionais de Educação Física têm utilizado de ferramentas de mídias sociais para orientação da prática de exercícios físicos, utilizando ambientes e utensílios domésticos como escadas, cadeiras, sofás ou próprio o peso corporal na execução dos exercícios. Além disso, dança, exercícios de alongamento e relaxamento também podem ser executados em ambientes domésticos.

Mas atenção, exercícios físicos devem ser orientados de forma individualizada por especialistas na área, pois nem todo exercício físico indicado em mídias sociais pode ser benéfico para o seu condicionamento físico ou condição de saúde. A maioria dos programas apresentados são voltados para indivíduos jovens, saudáveis e que já tem experiência e consciência motora da execução dos exercícios solicitados. Se esse não for o seu caso, procure um profissional de educação física, devidamente registrado no sistema CONFEF/CREF (registro profissional), para fazer a prescrição individualizada à sua condição de saúde. Por fim, não deixe de se exercitar, coma e durma bem para melhorar o seu sistema imunológico e permaneça otimista, que tudo isso vai passar.

Por Isabele Góes – Professora do curso de Educação Física da Faculdade UNINASSAU Caruaru. Ela é especialista em Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica; mestre em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica pela UFPE; doutora em Nutrição pela UFPE e pela Universidade Claud Bernard Lyon, na França

Grupos de idosos do Sesc entram na luta contra o coronavírus e investem na produção de máscaras

O uso de máscaras de tecido tem sido cada vez mais comum nas ruas das cidades brasileiras no combate à propagação do coronavírus. E a produção deste equipamento de proteção de forma artesanal cresce a cada dia. Integrantes de grupos de idosos de unidades do Sesc no interior de Pernambuco aderiram à iniciativa e estão confeccionando em casa máscaras para doação ou para garantir uma renda extra.

Em Arcoverde, idosas do Grupo Novo Horizonte criaram o Ateliê da Solidariedade, ideia que surgiu nas reuniões virtuais organizadas por elas enquanto as atividades presenciais do Sesc estão suspensas. Elas fizeram pesquisas sobre a modelagem, a higienização e a embalagem e já entregaram à comunidade mais de 378 máscaras em TNT, 367 em tecido e 55 gorros hospitalares. A meta do Ateliê é alcançar a marca de mil unidades.

Em Belo Jardim, a voluntária do Grupo Girassol do Sesc Maria José da Silva Lemos, a Dona Nana, dá mais um exemplo de cuidado com o próximo. Ela já produziu mais de 100 máscaras para doar aos familiares e às pessoas da zona rural do município. Há seis anos no Girassol, já realizou várias oficinas de artesanato com o grupo. Ela é costureira e produziu as máscaras com material que tinha em casa. Também faz por encomenda.

Em Caruaru, seis integrantes do Grupo da Amizade do Sesc começaram a fazer máscaras, também aproveitando tecidos quem já têm à disposição. Ainda não há um quantitativo, mas sabe-se que toda a produção será doada. O Sesc ainda está articulando essa rede de solidariedade entre as integrantes do grupo que, apesar das dificuldades de aquisição de materiais, está trabalhando a todo vapor.

Maria do Socorro Bezerra, Iracy Brito, Lia Catão e Betinha Fula participam do Grupo Reviver do Sesc Garanhuns e por serem costureiras, foram incentivadas pelas colegas, a partir de conversas pelo grupo de Whatsapp, a produzir as máscaras. As quatro receberam o material das amigas e iniciaram a produção. Já fizeram mais de 100 unidades que foram entregues ao Banco de Alimentos do Sesc para doação.

Em Surubim, Irene Tributino, voluntária do grupo Raio de Sol, está confeccionando os equipamentos de proteção para doação e venda. Como já trabalha com fardamentos hospitalares, aproveita o material que tem para costurar as máscaras. Parte da produção de Dona Irene foi doada ao Lar Amélia França de Surubim, que abriga 20 idosos e tem 16 funcionários.

“Com a paralisação das atividades com o idoso no Sesc, seguindo as recomendações da OMS, mas preocupados com o isolamento dos nossos idosos, pensamos em continuar promovendo atividades que valorizem a autonomia, protagonismo e desenvolvimento da pessoa idoso. Dentre elas, temos a confecção de máscaras, que é um belo gesto de solidariedade”, ressalta Mônica Regina, coordenadora regional de Assistência do Sesc em Pernambuco.

Sesc – O Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 23 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo, e o Centro de Produção Cultural, Tecnologia e Negócios do Sesc, em Garanhuns. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Covid-19: boletim da Unimed

O Hospital Unimed Caruaru (HUC) informa que, até o momento, registrou vinte
e nove (29) casos confirmados para a COVID-19. Destes, quatro pacientes, sendo dois de Caruaru, um de São Caetano e um de Satuba – AL estão internados em
na unidade, dezenove encontram-se em isolamento domiciliar, cinco
obtiveram a cura da doença e um veio a óbito. Além desses casos, há um paciente internado oriundo da cidade de Chã Grande.

Estão internados na instituição dois pacientes com suspeita de COVID-19,
em acompanhamento médico.

Em respeito à privacidade dos pacientes, a Unimed Caruaru esclarece que não
divulga outros detalhes. A informação é fornecida apenas para os órgãos de
autoridade de saúde.

Alemanha registra primeiros sinais de agravamento da pandemia

German Chancellor Angela Merkel arrives to address a press conference at the Chancellery in Berlin on April 23, 2020 after taking part in a video conference with EU leaders. (Photo by Michael Kappeler / POOL / AFP)

Os primeiros sinais de agravamento da epidemia do novo coronavírus começaram a aparecer na Alemanha, no momento em que o país inicia o desconfinamento e depois que a chanceler Angela Merkel expressou preocupação com um retorno muito rápido à normalidade.

O índice de infecção ou de reprodução, monitorado pelas autoridades, voltou a 1,0, de acordo com dados publicados na segunda-feira à noite pelo Instituto Robert Koch, responsável por acompanhar a evolução da pandemia no país.

Isto significa que cada enfermo contamina outra pessoa. O governo alemão e os virologistas sempre destacaram a importância de ter um índice inferior a um.

Esta é a primeira vez que o índice atinge 1,0 desde meados de abril, quando registrou o menor ponto, 0,7. Mas desde então iniciou uma trajetória de crescimento progressivo.

Além disso, a taxa de letalidade de casos da COVID-19 continua aumentando. Atualmente o índice é de 3,8%, segundo o instituto, o que significa que permanece inferior aos países vizinhos.

A Alemanha registra até o momento 156.337 casos e 5.913 mortes por COVID-19.

Se a tendência de alta persistir, os números podem complicar os esforços das autoridades para um retorno progressivo à normalidade, enquanto aumenta a impaciência entre a opinião pública.

O governo federal e as regiões alemãs têm a última palavra em temas de saúde e devem examinar na quinta-feira as próximas etapas do desconfinamento, antes do anúncio de uma decisão em 6 de maio.

Os dados parecem confirmar o temor de Angela Merkel, que defende uma linha mais firme e expressou preocupação ante a tentação de queimar etapas na retomada das atividades.

Mesmo com um índice de infecção a 1,1 “poderíamos chegar aos limites de nosso sistema de saúde em leitos de UTI até outubro”, advertiu Merkel recentemente.

“Com um índice em 1,2, alcançaríamos o limite em julho. E com 1,3, isto aconteceria em junho”, disse a chanceler.

A Alemanha começou a flexibilizar progressivamente em 20 de abril as medidas de restrições contra a pandemia, com a reabertura de alguns estabelecimentos comerciais e das escolas.

AFP