Demissão de Mandetta por Bolsonaro é reprovada por 64%, diz Datafolha

A demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde pelo presidente Jair Bolsonaro, em meio à crise da pandemia do novo coronavírus, foi reprovada por 64% dos brasileiros, mostra pesquisa do Datafolha feita nesta sexta-feira (17).

O levantamento aponta um empate técnico entre aqueles que acreditam que a condução da emergência sanitária pelo Ministério da Saúde sem Mandetta irá piorar (36%) ou melhorar (32%). O ex-ministro foi demitido na quinta (16), e passou o cargo para o médico Nelson Teich.

O Datafolha ouviu 1.606 pessoas por telefone, para evitar contato pessoal, e sua margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. A pesquisa mostrou um estancamento na erosão da imagem do presidente como gestor da maior crise de saúde pública deste século. Sua aprovação oscilou positivamente, dentro da margem de erro, de 33% no levantamento feito de 1º a 3 de abril para 36% agora.

Assim, os satisfeitos empatam tecnicamente com os descontentes, que eram 39% e agora são 38%. O patamar de quem acha o desempenho presidencial ruim ou péssimo estabilizou-se em patamar acima do registrado na primeira pesquisa sobre a crise, feita de 18 a 20 de março: 33%.

Para 23%, o trabalho do presidente é regular, o mesmo nível (25%) da rodada anterior. Os parâmetros de desaprovação e aprovação do presidente seguem semelhantes. Ele é mais reprovado por mulheres (41%), mais ricos (acima de dez salários mínimos, 48%) e instruídos (com curso superior, 46%).

Perguntados se Bolsonaro tem capacidade para continuar liderando o país, 52% acham que sim e 44%, que não. Novamente, homens são mais favoráveis ao mandatário, com 58% de “sim”, número igual ao registrado entre moradores da região Sul, seu reduto eleitoral.

Embora não seja comparável metodologicamente com levantamentos presenciais anteriores, o índice de apoio a Bolsonaro se assemelha ao verificado na população em geral, o que tem determinado a atitude intransigente do presidente em relação às suas visões acerca da crise, contrárias à prática internacional no combate ao novo coronavírus.

Mandetta foi demitido na quinta (16), após um processo de fritura que demorou cerca de um mês devido ao fato de ele não concordar com as diretrizes defendidas por Bolsonaro.

O ex-ministro sempre foi claro acerca da defesa do isolamento social como instrumento de contenção de propagação do patógeno e se mostrou cauteloso, quando não cético, ao uso indiscriminado de cloroquina e hidroxicloroquina para tratar doentes.

Com efeito, o trabalho do Ministério da Saúde era aprovado por 76% no levantamento anterior, ante 33% do presidente. Ex-ministro, Mandetta registra na nova pesquisa uma avaliação positiva de seu trabalho de 70% dos ouvidos, ante 18% dos que o acharam regular e 7%, que o reprovaram.

Já Bolsonaro encampou uma disputa figadal com governadores de estado, o presidenciável João Doria (PSDB-SP) à frente, na qual a crítica às quarentenas e fechamento de comércio tomou lugar central. Para ele, que antes negava a gravidade da crise, o foco principal tem sido em tentar manter a economia funcionando.

Após dispensar Mandetta, ele voltou a subir o tom nesse sentido na posse de Teich. Além disso, o presidente vem propagandeando os medicamentos, que são alvo de estudos não conclusivos e apresentam contraindicações importantes, como uma provável panaceia para a Covid-19.

No campo da imagem, os governadores seguem à frente de Bolsonaro em aprovação, com 54% de ótimo ou bom. O índice, contudo, oscilou negativamente dentro da margem em relação à pesquisa anterior (58%). Rejeitam o trabalho dos estados 20% e 24%, o consideram regular.

Estão mais satisfeitos com seus governadores os moradores da região Sul (60%), Nordeste (60%) e Norte/Centro-Oeste (57%). Habitantes do Sudeste aprovam menos: 49% consideram os chefes locais bons ou ótimos no manejo da pandemia.

O corte estadual, quando aplicado a Bolsonaro, reflete a divisão política que marca o país desde a campanha eleitoral de 2018 -que, por sua vez, atravessou os anos do PT no poder, só que com o PSDB como antípoda do partido de Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim, o Sul é o principal ponto de apoio ao trabalho do presidente, com 44% de aprovação, enquanto o Nordeste se mantém como castelo oposicionista: 46% acham que ele ruim ou péssimo. Igualmente, enquanto 58% dos sulistas veem Bolsonaro em plena capacidade de liderança, 53% dos nordestinos acham o contrário.

A troca do ministro é uma inflexão ainda incerta na crise. Por um lado, Teich representa uma escolha mais ponderada, ante as opções mais radicalmente bolsonaristas, quando não negacionistas abertos do vírus como o ex-ministro Osmar Terra, que estavam colocadas.

Introduziu a necessidade de olhar para aspectos econômicos da pandemia no discurso, alinhando-se a Bolsonaro, mas evitou declarações polêmicas. Ao defender a reabertura do comércio, ainda que admita o risco para as pessoas, Bolsonaro tem concentrado sua ação no ataque aos governadores. Mas não repetiu a minimização da crise, que teve seu auge num discurso em 24 de março e que levou a um maior isolamento político do presidente.

Por isso, apesar de aproximadamente 90% dos brasileiros possuírem acesso pelo menos à telefonia celular, o Datafolha não adota o método em pesquisas eleitorais, por exemplo.

O método telefônico exige questionários rápidos, sem utilização de estímulos visuais, como cartão com nomes de candidatos. Além disso, torna mais difícil o contato com os que não podem atender ligações durante determinados períodos do dia, especialmente os de estratos de baixa classificação econômica.

Assim, mesmo com a distribuição da amostra seguindo cotas de sexo e idade dentro de cada macrorregião, e da posterior ponderação dos resultados segundo escolaridade, os dados devem ser analisados com alguma cautela.

Na pesquisa divulgada nesta sexta-feira, feita dessa forma para evitar o contato pessoal entre pesquisadores e respondentes, o Datafolha adotou as recomendações técnicas necessárias para que os resultados se aproximem ao máximo do universo que se pretende representar.

Todos os profissionais do Datafolha trabalharam em casa, incluídos os entrevistadores, que aplicaram os questionários de suas casas através de central telefônica remota. Os limites impostos pela técnica telefônica não prejudicam as conclusões pela amplitude dos resultados apurados e pelos cuidados adotados.

Foram entrevistados 1.606 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de três pontos percentuais. A coleta de dados aconteceu nesta sexta (17).

ARTIGO — Advocacia 4.0

Por Fernando Magalhães

Muito tem se falado em Advocacia 4.0, mas na realidade o que é? Todos escritórios devem seguir esta tendência? E os ganhos realmente são significativos? E quanto custa tudo isso?

Para começar vamos definir o que é Advocacia 4.0. Basicamente, é a nova maneira de um advogado, ou escritório de advocacia, atuar no mercado utilizando-se de todos os novos recursos que foram introduzidos nos últimos 40 anos.

Nos últimos 40 anos? Sim, a internet não é tão jovem assim. Foi criada em 1969 nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 1988. Acredito que todos os escritórios atualmente pelo menos usam e-mail para se comunicar e, mais recentemente, WhatsApp.

Para por aí? Claro que não. Existem outras ferramentas que vieram com a internet que podem alavancar o resultado de qualquer escritório (importante estar sempre em conformidade com as políticas da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB). Site, blog, Facebook e Instagram são algumas destas ferramentas que, se bem usadas, podem mudar a história do escritório.

Outro ponto importante é a digitalização de documentos pesquisáveis: os programas de gerenciamento eletrônicos de documentos (GED) e a tão falada “nuvem”. Tudo pode ser armazenado de forma virtual, diminuindo o espaço físico necessário para arquivos. Pode-se pesquisar qualquer documento de qualquer lugar do mundo como se estivesse no seu próprio escritório.

Ainda na esteira tecnológica, a grande maioria dos tribunais já estão preparados para o peticionamento eletrônico e, em alguns casos, audiências feitas a distância.

E isso também é um ganho para o escritório. Será que é necessário ir até outra cidade para conversar com seu cliente sobre determinada ação? Sim, existe o telefone, mas colocar toda a diretoria numa sala, vendo cada participante e ainda podendo mostrar em sua apresentação, torna o trabalho muito mais ágil.

Na última década começaram a aparecer no mercado softwares específicos para o mercado jurídico de todos os tamanhos, funcionalidades e preços. Lógico, como em qualquer mercado tem sempre os bons e os ruins (e por que não falar os excelentes e os péssimos?). Resumidamente, estes programas estão divididos em duas partes: gerenciamento de processos e gestão financeira.

A função de um gerenciador de processos é ter todas as informações sobre os processos em um único lugar, receber as intimações diretamente na sua agenda virtual, designar quem deve fazer o que e em quanto tempo deve cumprir a tarefa, entre outras funcionalidades mais específicas. Quanto à gestão financeira, o gestor consegue ver o fluxo de caixa do escritório, fazer orçamentos, ver quem está devendo, quem são seus melhores clientes e até que equipe ou qual advogado é mais produtivo.

Mais recentemente começamos a ouvir falar em robôs, mas o que eles fazem? Você pode pesquisar como determinado juiz, ou ministro do Supremo Tribunal Federal, julga determinado assunto e a partir daí fazer sua tese. Outra funcionalidade é trazer informações específicas sobre determinado assunto para a elaboração de uma petição e, em alguns casos, montar a própria petição com as informações passadas para o robô (não vou discutir aqui a qualidade desta petição, não é o objetivo deste artigo).

Ainda temos uma nova corrente que usa todas as informações possíveis que não estão relacionados ao Direito, mas sim ao problema em questão e apresenta uma petição com links para artigos, vídeos e até opiniões de outros juristas.

Voltando ao início do artigo algumas respostas já foram dadas. Sim, todos os escritórios já estão em parte na Advocacia 4.0 (todos têm pelo menos e-mail e site) e os ganhos e custos? Os ganhos em tempo e assertividade nas pesquisas são enormes, sem falar na comodidade de ter todas as informações a qualquer momento literalmente na palma da sua mão. Custos? Sim, alguns destes produtos são caros. É necessária uma infraestrutura de Tecnologia da Informação muito boa e investir pesado em treinamento.

E os pequenos como ficam? Existem hoje vários programas e softwares para todos os bolsos, inclusive gratuitos, patrocinados pelas associações de advogados.

Além de tudo isso, e também muito importante, é a democratização da informação e do conhecimento. Porém, é importante conhecer a matéria e ser muito criativo nas soluções apresentadas, afinal pode-se encontrar resposta para tudo na internet, mas nem sempre o que é bom para um é bom para o seu cliente e o robô ainda não tem a intuição e não pensa, ele apenas dá o caminho e você decide.

Recuperação do setor metalmecânico de PE cada vez mais distante

Olimpíada do Conhecimento 2016. Primeiro dia. Tecnologia de Manufatura e Engenharia. Desafio Individual de Solda
Brasília (DF) 10.11.2016 – Foto: Adriano Machado/CNI *** Local Caption *** Olimpíada do Conhecimento 2016 – Primeiro dia

Depois de amargar quedas de produtividade, desemprego e, até mesmo, encerramento das atividades de algumas empresas fornecedoras do Complexo Portuário de Suape, o setor metalmecânico de Pernambuco sofre mais uma queda de braço. É que desde que os efeitos da Covid-19 chegaram à economia local, o segmento tem sido um termômetro do quanto esse efeito cascata deixará mais distante a recuperação do setor.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Pernambuco (Simmepe) e 1º vice-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), Alexandre Valença, boa parte das empresas fornece insumo para a cadeia produtiva e o efeito mais severo, neste momento, é não contar com a demanda do mercado. “Elas dependem do nível de investimento de outras indústrias, como as da construção civil, naval, automotiva. Quando não tem isso, naturalmente, a demanda cai e a produtividade das empresas de base é afetada”, disse, destacando que, além desse freio, existe também uma dificuldade atrelada ao canal de distribuição.

Valença reforçou a importância dessas empresas sobreviverem, pois são delas que nascem a produção de lata, autopeças, eletrodomésticos e até os insumos destinados à construção civil, por exemplo. “Ou seja, ficou dificílimo fazer qualquer projeção de retomada. Dessa vez, percebemos uma crise com um agravante muito maior: pois se antes a dificuldade se concentrava ao Complexo Portuário de Suape, agora, ela se tornou geral”, sentenciou.

Os efeitos disso tem acertado em cheio as indústrias de consumo do segmento, como as produtoras de aço, de minério de ferro, as serrarias até as fabricantes de panelas e de eletrodomésticos. “Se já estava ruim com a situação dos estaleiros, agora, ficará bem pior, pois, no momento, muitas têm optado por paralisar a produção, conceder férias coletivas ou usar os recursos do banco de horas para atenuar as perdas atuais e ajudar na sobrevivência delas próprias”, analisou.

Dados do Simmepe revelam que 60% das empresas do segmento estão paradas ou com a produtividade reduzida, de um total de 2 mil indústrias – sem contar as que concederam férias coletivas aos seus funcionários. “É um cenário deliciado, sobretudo porque ninguém teve experiência com pandemia e muito menos com o pós pandemia”, afirmou Valença.

O diretor presidente da Mectronic Eletromar, Wadi Nicola Mansour, bem sabe como está a dura realidade das empresas do segmento. Proprietário de duas unidades fabris de instalações elétricas e de um galpão, ocupando uma área de 35 mil metros quadrados em São Lourenço da Mata, Mansour está com a produção parada desde o dia 25 de março e concedeu férias coletivas para 800 colaboradores.

“O efeito é drástico e atinge 95% do faturamento da minha empresa, além de elevar a inadimplência para uma taxa de 70% (antes, não chegava a 1%). Isso quebra qualquer negócio e, por tabela, toda uma cadeia que depende disso. Hoje, no Brasil, temos mais de 100 mil pontos de vendas. Imagina a quantidade de postos de trabalho gerados indiretamente?”, questionou, explicando que é possível que a situação provocada pela Covid-19 tenha efeitos ainda mais drásticos se comparado à crise de 2014.

De lá para cá, o empresário disse não ter conseguido ocupar a capacidade instalada total das fábricas, que operavam em 60%. É provável que, quando a pandemia arrefecer, esse percentual não chegue a 50% em virtude, sobretudo, da retração de 30% do mercado de material de construção. A Mectronic Eletromar destina 97% da sua produção para o mercado interno, sendo dividida entre as regiões Nordeste, Sul e Sudeste; e 3% para o mercado externo, atendendo os países das américas Latina e Central e o Oriente Médio.

Assim como a empresa de Mansour, outros negócios pernambucanos estão passando por essa mesma situação e, por isso, o 1º vice-presidente da FIEPE, Alexandre Valença, acredita que as soluções para mitigação dos efeitos estão no retorno dos investimentos por parte dos governos, no financiamento dos bancos públicos e privados e no retorno das grandes obras públicas.

Dados externos

Além da crise atingir o mercado interno do setor metalmecânico, o externo também tem dado sinais de retração. Informações compiladas pela FIEPE, com base nos dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, dão conta que há uma queda nas exportações de embalagens de alumínio – inseridas nas indústrias metalúrgicas – de 35% de fevereiro para março, registrando recuo de 25% da média do ano passado. Para se ter ideia, 77% do mercado externo atendem Argentina, Paraguai e Chile – também afetados pelo coronavírus.

Medidas temporárias são adotadas por conta da Covid-19

A Prefeitura de Caruaru segue tomando medidas fundamentadas nas necessidades que são causadas pela pandemia da Covid-19 no município. Em novo Decreto publicado na noite desta sexta-feira (17), a gestão municipal definiu medidas temporárias a serem adotadas, durante a calamidade pública decretada por intermédio do Decreto Municipal nº 027, no último dia de 26 de março.

Dessa vez, estão suspensos todos os contratos firmados pela prefeitura, enquanto durar o estado de calamidade pública. Vale ressalta que os contratos relativos ao combate à pandemia do Covid-19 não fazem parte desta decisão, assim como os contratos relativos aos serviços públicos essenciais indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, que podem colocar em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. Os contratos de locação também serão mantidos pelo Município.

A publicação também prevê que o Núcleo de Gestão da Prefeitura de Caruaru poderá estabelecer, em caráter excepcional, novas hipóteses de contratos, sem suspensão. Os contratos de locação firmados pelo poder executivo terão seus aluguéis reduzidos, a depender do valor do aluguel, na seguinte proporção, enquanto durar o estado de calamidade pública:

Aluguéis entre R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00: redução de 10%
Aluguéis acima de R$ 10.000,00 e até R$ 15.000,00: redução de 20%
Aluguéis acima de R$ 15.000,00 e até R$ 20.000,00: redução de 30%
Aluguéis acima de R$ 20.000,00: redução de 50%.

Cobrança do uso do solo da Feira da Sulanca está suspensa

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), informa que a cobrança do uso do solo está suspensa enquanto a Feira da Sulanca não estiver ocorrendo. Dessa forma, não será obrigatório o pagamento pelo contribuinte até o retorno normal das atividades da Feira. A Sefaz reforça, ainda, que todos os serviços estão sendo realizados on-line, através do link:https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdENyseUZuIaKg6Cr6KACfcRzDwzwQc5KCsHlIGA2k6dn5P1w/viewform.

Guarda Municipal de Caruaru recupera veículo roubado

Na última quarta-feira (15), as barreiras sanitárias itinerantes de combate à Covid-19 estavam realizando um trabalho de orientação no bairro Petrópolis. As equipes são formadas pelo efetivo da Secretaria de Saúde, Secretaria de Ordem Pública, Guarda Municipal, Agentes de Trânsito e Bombeiro Civil, e têm o objetivo de ampliar os serviços de orientações, instruções e medição de temperatura em 10 bairros do município, em caráter educativo.

Durante a ação, um morador solicitou o apoio da Guarda Municipal (GM), informando que tinha acabado de ter o carro tomado em assalto. A equipe da GM identificou o veículo, pediu reforço de mais viaturas e solicitou apoio ao 1º BIESP.

Chegando próximo ao Alto do Moura, o veículo roubado entrou próximo ao matadouro, despistando as viaturas. Depois de informações repassadas pela população, o carro foi encontrado travado. O proprietário foi comunicado e levou a chave reserva.

“Dividimos as equipes com o efetivo do BIESP em rondas por todo o Alto do Moura. Uma das equipes recebeu a informação de que havia um veículo abandonado em um matagal próximo e, logo, o efetivo seguiu e encontrou o veículo com êxito” comentou o Comandante da Guarda Municipal, Evandir Amorim.

Movimentação no Porto de Recife ainda não registrou queda

A movimentação de cargas no Porto do Recife ainda não deu sinais de ter sido afetada pelos reflexos da pandemia do covid-19 que vem afetando quase todos os setores da economia.

Segundo o presidente do Porto, Carlos Vilar, as operações gerais do Porto no mês de março foram 60% maiores do que no mesmo mês do ano passado e, em abril, a expectativa é de que a movimentação seja pelo menos igual à do mesmo período de 2019.

Vilar revelou que contribuíram para o significativo crescimento no volume de cargas em março deste ano em relação a março de 2019 a movimentação de 25 mil toneladas de milho, contra 12 mil no mesmo mês do ano passado; 25 mil toneladas de fertilizante, contra 11 mil em março de 2019 e de 25 mil toneladas de trigo, contra 11 mil no mesmo período do ano passado.

A operadora portuária Agemar Infraestrutura e Logística, por exemplo, que no ano passado foi responsável por 40% das movimentações de cargas no Recife, já descarregou, de 1º de janeiro a 14 de abril deste ano, 187 mil toneladas de mercadorias, contra 131 mil no mesmo período do ano passado, o que representa um incremento de 43%.

Para o presidente do Porto do Recife, Carlos Vilar, o volume de cargas registrados este ano referem a contratos de importação fechados com antecedência cujas cargas estão sendo entregues agora. Para ele, os reflexos da retração dos mercados causados pela pandemia deverão afetar as operações portuárias a partir de maio.

Manoel Ferreira Neto, diretor da Agemar, afirma que o fechamento do comércio e a redução na produção industrial irá ocasionar uma grande redução na movimentação de cargas no Porto nos próximos meses. Mesmo assim, ele destaca que a empresa não dispensou nenhum funcionário. “Estamos dando férias coletivas de forma escalonada e, para quem está trabalhando, estamos cumprindo todas as normas sanitárias para evitar o contágio”, explica.

Nesta semana, a empresa está realizando a operação de descarga do navio Sapphire Island, vindo da Argentina com 29 mil toneladas de milho. “As operações dos setores de transporte e logística não foram afetadas pelas medidas de restrição baixadas pelo Governo do Estado para conter a expansão do coronavírus. Em razão disso, estamos não só mantendo nossas operações portuárias, como também de transporte marítimo de combustível entre Recife e Fernando de Noronha, a além de manter nossas unidades de armazéns gerais em pleno funcionamento”, destaca.

De acordo com Carlos Vilar, o Porto do Recife emprega atualmente cerca de 1.200 trabalhadores diretos e indiretos. Desse total, 350 foram afastados por 120 dias por fazerem parte do grupo de risco que incluem pessoas com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas. Segundo ele, até agora não foi registrado no Porto nenhum caso de pessoas com sintomas da Covid-19. “Estamos tomando todas as precauções, incluindo a adoção de regras rígidas de distanciamento, uso de equipamentos de proteção e bloqueio do acesso ao Porto de pessoas do grupo de risco”, afirma.

Papa pede orações para cuidadores de pessoas com deficiência

O papa Francisco destacou hoje (18) o “difícil trabalho” daqueles que cuidam das pessoas com deficiência durante a pandemia do novo coronavírus e pediu orações pelos que “estão sempre a serviço” delas.

“Ontem recebi carta de uma religiosa que trabalha como tradutora da língua de sinais para surdos e mudos, e ela me falou sobre o difícil trabalho que profissionais de saúde, enfermeiros e médicos têm com pacientes portadores de deficiência que foram infectados pela covid-19 “, disse o pontífice durante a missa que celebrou em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano.

“Rezemos por eles que estão sempre a serviço dessas diversas pessoas que não têm as habilidades que temos”, acrescentou o papa Francisco.

Neste domingo (19), o papa deixará o Vaticano pela primeira vez desde 15 de março, para celebrar a missa do chamado Domingo da Divina Misericórdia na Igreja Romana de Santo Spirito, na Sassia. A última vez que Francisco deixou o Vaticano, onde está em quarentena pelo coronavírus, foi para rezar pelo fim da pandemiaem duas igrejas em Roma.

Mega-Sena pode pagar R$ 20 milhões neste sábado

Apostadores fazem fila em casa lotérica. A Caixa Econômica Federal sorteia hoje (08) as seis dezenas do concurso 2.149 da Mega-Sena acumulada, que deve pagar um prêmio de R$ 170 milhões.

O concurso 2253 da Mega-Sena será sorteado na noite deste sábado (18) no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. As seis dezenas premiadas serão sorteadas a partir das 20h.

O prêmio está acumulado em R$ 20 milhões, e as apostas podem ser feitas até as 19h de hoje no site das Loterias Caixa.

É possível ganhar prêmios ao acertar quatro ou cinco números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.

Para tentar ser o próximo ganhador da Mega-Sena, o apostador deve marcar de seis a 15 números do volante, podendo inclusive deixar que o sistema escolha os números, na chamada Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por dois, quatro ou oito concursos consecutivos, com a Teimosinha.

A aposta mínima, com seis números, custa R$ 4,50.

Governo atende recomendação do MPT em Pernambuco para trabalhadores de aplicativo

O Governo do Estado atendeu, nesta sexta-feira (17), a recomendação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco que apresenta medidas de proteção para trabalhadores de transporte de passageiros e de mercadorias por aplicativo. A portaria estadual assinada ontem (16), foi resultado de um trabalho de articulação do MPT junto à Secretaria Estadual de Saúde (SES).

“Essa portaria era urgente, sobretudo, em um cenário em que a demanda por esses profissionais aumentou com as medidas de distanciamento social, expondo ainda mais esses trabalhadores. A portaria atendeu, praticamente, todas as nossas orientações, com exceção do auxílio financeiro em caso de afastamento em função da doença ou por pertencimento a grupo de alto risco”, comenta a procuradora do Trabalho Vanessa Patriota, responsável pela recomendação e articulação com o Governo Estado.

A portaria determina que as empresas orientem os profissionais que exercem atividade de delivery a evitar o contato físico direto com quem recebe as mercadorias, restringindo o acesso desses trabalhadores às portarias ou portas de entradas. As empresas devem ainda providenciar espaços e credenciar serviços para higienização de veículos, de caixas que transportam mercadorias e de uniformes.

Os estabelecimentos cadastrados nas plataformas digitais também devem ser orientados quanto às medidas de proteção na hora da retirada de mercadorias em suas dependências. De acordo com a portaria, essas empresas também devem disponibilizar espaços seguros para a retirada das encomendas, de modo que haja o mínimo contato direto possível entre as pessoas do estabelecimento e os entregadores.

A norma também exige que as empresas forneçam álcool-gel 70% para os trabalhadores, bem como informações claras a respeito das medidas de prevenção, além de treinamento para que os procedimentos de proteção sejam feitos de forma eficaz. Condições sanitárias, protetivas e sociais para reduzir, ao máximo, o risco de contaminação pelo novo coronavírus durante a atividade profissional também são de responsabilidade das empresas.