Revendedoras confirmam reação do setor

Pedro Augusto

Após um longo período de recessão, quando a crise se fazia presente na maioria dos setores, enfim, os trilhos em relação à economia brasileira parecem estar entrando novamente nos eixos. Depois de ter de amargar a sucessivas quedas no tocante ao seu desempenho, desde o ano passado que o setor automotivo do país vem dando sinais claros de recuperação. Prova disso é de que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) está projetando um crescimento nas vendas de veículos novos – incluindo carros – de 9,4% em comparação com 2019. Em números reais, a estimativa é de que 3,05 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus sejam licenciados até o término de 2020.

Tal otimismo no que se refere à comercialização de carros zero quilômetro pôde ser percebido nas concessionárias locais. Em circulação por algumas delas, durante a manhã da última segunda-feira (2), a reportagem VANGUARDA registrou as indicações favoráveis por parte dos profissionais do setor no que tange às vendas para este ano. Com resultados animadores em relação ao primeiro bimestre, as revendedoras autorizadas da Fiat, Renault e Chevrolett, respectivamente, Italiana, Regence e Autonunes, já estão até projetando superar o percentual de licenciamentos apontado pela Anfavea.

Em entrevista, o analista de vendas da Fiat Italiana, Rodrigo Souza, ressaltou um dos fatores que vêm propiciando o aumento na demanda por automóveis novos. “Até o primeiro semestre de 2019 o ritmo de vendas nas concessionárias encontrava-se, assim como nos anos anteriores, de forma fria. Mas a partir do último segundo semestre, após algumas mudanças ocorridas em relação às operações do setor como, por exemplo, em relação às taxas de juros que ficaram mais atrativas para os clientes, observamos um aquecimento nas comercializações de novos de cerca de 50% em comparação com o semestre anterior. Para 2020, a expectativa é de fecharmos o ano com pelo menos 30% a mais nas vendas em relação ao segundo semestre de 2019.”

De acordo com a avaliação do gerente de vendas da Renault Regence, Guilherme Falcão, atualmente os consumidores se encontram ainda mais corajosos para investir na aquisição de um zero quilômetro. “Na época da crise, ou seja, com a inflação, o desemprego e as taxas de juros sempre em alta, a população ficou bastante receosa para adquirir um automóvel novo, até porque se havia uma desconfiança muito grande por parte dela em relação ao futuro econômico do país. Mas, aos poucos, essa insegurança foi sendo deixada para trás e já no decorrer de 2019 sentimos certa recuperação do nosso setor. Tanto é que o nosso primeiro bimestre foi considerado excelente em termos de vendas e a expectativa é de finalizarmos 2020 com um resultado também significativo.”

Assim como a concorrência, a Autonunes Caruaru também vem vislumbrando cenários mais positivos em comparação com o passado. “A média nacional apontada foi de 10%, mas, conforme estamos observando, poderemos até superá-la ao término de 2020. Isso porque os poderes aquisitivos dos clientes têm aumentado, não é de hoje que os bancos vêm oferecendo taxas mais atrativas, bem como a própria economia no âmbito geral tem dado sinais de retomada de fôlego. Como o Carnaval já passou e o ano de fato começou, a tendência é de sermos ainda mais demandados, a partir de agora, deste mês de março”, projetou a gerente de vendas, Carol Amorim.

Bom desempenho

De acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), divulgados na segunda-feira (2), no primeiro bimestre deste ano, conforme já aguardava o mercado, a comercialização de veículos novos no país, considerando-se apenas os automóveis e comerciais leves (picapes e furgões), foi superior ante o mesmo período de 2019. No último mês de janeiro, a alta foi de 4,63%, enquanto que em fevereiro de 1,48%, com um emplacamento, num total, de 192.639 unidades.

Em sintonia com o desempenho nacional, nas três revendedores pesquisadas pelo VANGUARDA, o volume de carros zero quilômetro comercializados durante o intervalo específico também foi de se comemorar. “Na nossa operação de Caruaru, por exemplo, em comparação com o primeiro bimestre do ano passado, obtivemos um crescimento nas vendas de 60%. Foi uma grata surpresa, haja vista que, tradicionalmente, os dois primeiros meses do ano não costumam ser tão propensos para comercializações, devido a uma série de fatores como o vivenciar do Carnaval e as férias. Tal resultado acabou endossando ainda mais as boas projeções para todo o ano de 2020”, destacou Guilherme Falcão.

Na Autonunes Caruaru e na Fiat Italiana, as vendas de carros zero quilômetro também foram altas. “Realmente o mercado está reagindo de forma positiva. Apesar do Carnaval, conseguimos bater não só a meta da loja, mas da fabricante, o que nos deixou bastante otimistas para a sequência do ano”, avaliou Carol Amorim. “Esses dois primeiros meses de 2020 foram bons, ou seja, não tivemos do que reclamar com a comercialização de um quantitativo elevado de zeros. Esperamos que, neste mês de março, a procura por carros também seja superior em relação a 2019”, projetou Rodrigo Souza.

ARTIGO — Obsessão por faturamento – uma das maiores armadilhas a evitar

Por Sérgio Ferreira

Em minhas conversas com gestores e empresários, costumo provocar uma reflexão. Quando pergunto: “E aí, como você está enxergando o próximo ano?”, a resposta costuma ser algo parecido com “A economia está dando sinais de recuperação. Espero crescer 10% (o faturamento) em 2020”. E aqui o fator tempo – futuro / passado – não parece ser determinante. Quando pergunto: “Como foi o mês passado para você?”, as respostas são igualmente rápidas: “Foi difícil. As vendas (faturamento) caíram 5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e ficaram 10% abaixo da meta (de faturamento)”.

Neste artigo vou listar alguns motivos para que você, leitor, esteja muito atento à esta armadilha, além de propor metas mais relevantes do que o faturamento para o seu negócio.

Valorização do negócio – todo empreendedor deveria ter como meta aumentar, a cada período, o valor do seu negócio. O empreendedor (o gestor deveria ter rigorosamente a mesma visão) deveria investir pensando nos dividendos e salários ao longo da “vida” da empresa, mas também pensando em uma venda futura do empreendimento por um valor muito acima do investido inicialmente. Ou, caso opte por manter o negócio para os seus herdeiros, que a próxima geração receba como herança um negócio também muito mais valorizado do que o investimento inicial.

Qual é a relação direta entre faturamento e valor do negócio? É aqui que nasce uma das grandes armadilhas. Um negócio que vende e fatura mais, não necessariamente vale mais. Como? Uma empresa, por exemplo, pode estar aumentando o seu faturamento, mas as despesas variáveis e fixas podem estar crescendo a uma velocidade ainda maior. Ou ainda pior: uma empresa pode estar vendendo seus produtos e serviços com margens negativas. Neste caso, literalmente, quanto mais a empresa vender, pior! Quanto mais ela vende, maior será o seu prejuízo e destruição de valor para o acionista.

O que determina o aumento de valor de uma empresa é a sua capacidade de gerar lucros. O que confunde muitas pessoas é a premissa equivocada de que há sempre uma relação direta entre faturamento e lucro. Estas duas variáveis podem estar correlacionadas, mas isso não acontece por acaso. Aqui entra a expertise e gestão para assegurar que isso aconteça.

Um exemplo simples (e assustadoramente comum) ajuda a ilustrar uma destas situações:

Vamos imaginar um cenário hipotético de uma empresa que vende 100 peças por mês de um produto a um preço de R$ 100,00 cada. Logo, o seu faturamento anual é de R$ 120.000. Vamos estimar também que o custo de cada peça é de R$ 50,00, ou seja, ao vender as 1.200 peças no ano a empresa paga aos seus fornecedores R$ 60.000 e fica com um lucro bruto de R$ 60.000 (R$ 120.000 de vendas menos R$ 60.000 de custos), margem de 50% (R$ 60.000 / R$ 120.000).

Agora vamos para o ano seguinte com as seguintes premissas:

– A empresa aumenta as suas vendas em unidades em 3%.

– Diante da “forte concorrência”, a empresa não aumenta os seus preços de vendas para os consumidores finais.

– Por outro lado, o departamento de compras “não conseguirá mais segurar” a pressão dos fornecedores e serão obrigados a aceitar um aumento no preço de compra de 5%.

Qual o resultado destas premissas, que no seu conjunto parecem razoáveis?

O faturamento da empresa aumenta em 3% para R$ 123.600 no ano (boa notícia?)
O custo com as mercadorias aumenta 8,1% para R$ 64.890 (efeito combinado do aumento de volume de vendas de 3% + aumento de custo do fornecedor de 5%)
O lucro bruto da empresa cai de R$ 60.000 para R$ 58.710, queda de 2,2%! (margem cai de 50% para 47,5%).
E ainda não falamos sobre as despesas fixas (aluguéis, salários, etc.) que em muitos casos, superam inclusive os índices da inflação como um todo….
Não é difícil perceber como, usando premissas “razoáveis”, o crescimento do faturamento e o lucro podem caminhar rapidamente em direções opostas.

Portanto, muito mais relevante do que focar no crescimento do faturamento, os gestores deveriam focar no crescimento contínuo do lucro bruto (R$) e margem (%).

Portanto, da próxima vez que alguém te perguntar: “Como estão indo os seus negócios?” , pense primeiro no lucro bruto. Esta linha do DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) é que precisa crescer para que o seu negócio consiga aumentar consistente o seu valor, não necessariamente o faturamento. O aumento do faturamento, pode ou não ajudar.

Como regra geral, aumentos de preços costumam ser mais eficazes do que aumentos % similares em volume!

Uma segunda pergunta que você deve se fazer, caso não seja questionado por um consultor “chato” como eu, é: “Como irei controlar as minhas despesas no ano que se inicia, em um contexto em que há sempre um aumento, pequeno que seja, na taxa de inflação do país, para gastar menos em reais do que no ano anterior?”. Gosto muito da definição de um dos maiores empresários brasileiros (seria coincidência ?!) que custos são como unhas: temos que cortar sempre.

Mas, como cortar custos regularmente sem prejudicar a qualidade dos serviços prestados para os nossos clientes externos e internos? Através da melhoria contínua (kaizen), dos ganhos de eficiência e produtividade.

A minha provocação de hoje é para que você, leitor, passe a considerar lucro bruto e despesas fixas como metas muito mais importantes do que o faturamento. E como recomenda a boa gestão de metas:

1) Primeiro precisamos estabelecer boas metas: ambiciosas, porém factíveis, elaboradas tecnicamente. Mensuráveis e com prazos bem determinados.

2) Poucas metas são realmente relevantes. Devemos ter a coragem de eliminar todas as periféricas e focar nas que mais impactam o lucro, a geração de caixa e o valor do negócio

3) Precisamos entender detalhadamente quais variáveis influenciam as metas

4) As metas precisam ser desdobradas para que toda organização e cada colaborador dentro da sua área de atuação “abrace” a meta e a incorpore no seu dia a dia.

5) O acompanhamento regular das metas é parte fundamental do processo. Para cada meta, devemos elaborar um bom plano de ação para alcançá-la e fazer ajustes contínuos (PDCA) para que possamos não apenas bater a metas, mas estabelecer metas ainda mais ambiciosas no futuro.

Espero que tenha gostado da leitura e da provocação!

Feira deverá contar com nova realidade em maio

Pedro Augusto

Atualmente Caruaru vem recebendo diversos investimentos, através dos recursos do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), que é um produto da Caixa Econômica Federal e foi captado pela gestão municipal. Do montante de R$ 83 milhões, que correspondeu ao empréstimo concedido à PMC pela Caixa, quase cinco milhões estão sendo empregados na obra de requalificação da feira livre dos bairros Boa Vista I e II. Iniciada no último mês de setembro, esta última já se encontra com cerca de 60% de suas intervenções concluídas, tendo prazo para ser totalmente finalizada já no próximo mês de maio. De acordo com o secretário municipal de Obras, Rodrigo Miranda, tal projeto vem sendo posto em prática no seu curso normal sem qualquer interrupção.

Em entrevista concedida esta semana ao VANGUARDA, ele destacou o bom andamento das requalificações. “Realmente a obra vem seguindo o seu ritmo habitual, ou seja, sem nenhum transtorno. Vale ressaltar que, após negociações com os feirantes locais, demos início ao conjunto de intervenções sem provocar qualquer prejuízo no que se refere às atividades dos mesmos. Os dias da feira vêm ocorrendo nas suas datas tradicionais e com a presença de todos os comerciantes nos seus respectivos bancos. Isso porque temos intensificado as requalificações de segunda a quinta-feira, suspendendo-as de forma interina de sexta-feira até o domingo – intervalo este destinado às negociações do local.”

O projeto de requalificação da feira do Boa Vista I e II determina investimentos nos pisos e nas calçadas, bem como a implantação de cobertas metálicas, quiosques, baterias de banheiros, tratamento paisagístico, além de instalações elétricas e de iluminação numa área territorial de 18.350 metros quadrados. Em paralelo, ele ainda estipula a implantação de mais equipamentos de esporte e de lazer no entorno do campo de areia que fica integrado ao pátio da feira, a ampliação da tradicional pista de cooper, além da instalação de mais quiosques e mesas de convivência.

“Esses 60% de obra já concluídos correspondem ao término de todas as fundações, que foi a parte mais complicada da mesma, ao erguimento de todos os pilares, bem como à instalação das cobertas que já se encontra em ritmo acelerado. Também nos encontramos bastante próximos de finalizar alguns banheiros e quiosques. Além disso, encomendamos as telhas necessárias, sem falar na finalização da infraestrutura elétrica. Os próximos passos serão a implantação da iluminação, a realização da drenagem, além do recapeamento em toda a área. A expectativa é de entregarmos esse equipamento totalmente requalificado à população ainda neste primeiro semestre”, acrescentou Rodrigo.

Para o secretário, a nova realidade da feira do Boa Vista I e II propiciará benefícios a vários setores dos dois bairros. “Em relação à economia, com a requalificação, com certeza, os produtos dos feirantes serão valorizados, haja vista que não só eles, mas também os próprios consumidores passarão a contar com um espaço mais confortável e adequado para comercializações. Ainda neste contexto, não temos dúvidas de que os demais comércios daquela área específica da cidade poderão se desenvolver ainda mais a partir do momento em que passarão a ser impulsionados por um empreendimento estruturado e moderno. Outro setor que vai ser contemplado será o de esporte e de lazer, haja vista que o projeto determina a instalação de diversos equipamentos importantes para a sua prática”, ressaltou.

Como não poderia ser diferente, moradores dos bairros Boa Vista I e II e adjacências estão contando as horas para que esta obra de requalificação seja finalizada. Para a idosa Maria de Lurdes, a dona Lurdinha, que reside na Rua Vertentes há mais de 40 anos, tal investimento ainda não tinha sido presenciado no local. “Nenhum prefeito fez o que Raquel Lyra está fazendo no Boa Vista I e II. Quem frequenta a nossa feira sabe muito bem da imundice que ela é devido à falta de investimentos. Não é de hoje que algo deveria ter sido feito para melhorar a situação dela, mas pelo menos agora, a expectativa é das coisas, finalmente, melhorarem!.”

Moradora do Loteamento Novo Mundo, a dona de casa Maria José afirmou muitas vezes de ter deixado de consumir na feira por causa da falta de condições adequadas. “Só comprava por aqui quando não tinha outro jeito, porque a sujeira era total. Sem falar na falta de banheiros, de iluminação, ou seja, de uma série de aspectos que são importantes para os frequentadores. Acredito que, após a conclusão dessa obra, o espaço ficará mais organizado e todos só têm a ganhar com isso!”, afirmou. A feira funciona sempre nos finais de semana com a operação de 800 bancos.

Coletivo PT de verdade apresenta Zeneide Alves para prefeita de Caruaru

Em reunião na manhã dessa sexta-feira, no escritório político do senador Humberto Costa (PT/PE), integrantes do “Coletivo PT de Verdade”, apresentaram ao senador, a pré-candidata do grupo, para prefeita de Caruaru, professora Zeneide Alves, ex-secretária de educação do município.

O Coletivo PT de Verdade esteve representado nessa reunião por Adilson Lira, a pré-candidata, professora Zeneide Alves, a professora Terezinha Lucas, Rivaldo Soares e Hedwander Rocha.

Ao longo da reunião, o grupo dialogou com o senador Humberto Costa e sua assessoria, a respeito da tática correta a ser adotada pelo PT em Caruaru, nas eleições desse ano.

O Coletivo PT de Verdade, defende que o PT tenha candidatura própria para a prefeitura de Caruaru, entendendo que nessas eleições, além do debate natural sobre a cidade, também será o momento ideal para promover a defesa do projeto do PT, mostrando à população, projetos que Lula e Dilma implementaram quando presidentes e o quanto beneficiaram nossa região.

As eleições municipais também serão o momento ideal para o partido e seus integrantes defenderem o presidente Lula, de todas as acusações caluniosas e condenações sem provas, impostas a ele, que é o líder maior do partido.

O PT de Caruaru fará reunião da sua direção municipal na próxima terça-feira. Nessa reunião o Coletivo PT de Verdade pretende apresentar um documento explicando as razões pelas quais defende o nome da professora Zeneide Alves, como pré-candidata a prefeita do municipio.

Por ter mais de 200 mil eleitores, Caruaru está entre as prioridades elencadas pelo PT Estadual e Nacional para essas eleições. Dos 184 municípios do nosso estado, Caruaru é um dos 6 que tem possibilidade de segundo turno, o que fortalece a tese de candidatura própria, afinal, em eleição de 2 turnos, é importante que os partidos apresentem seus projetos à população no primeiro turno, reservando para o segundo turno as possibilidades de alianças em torno das candidaturas que se sobressaírem na disputa.

O Coletivo PT de Verdade defende que em Caruaru o PT mostre sua cara e seu projeto para a população.

Caruaru-PE, sexta-feira, 6 de março de 2020

Adilson Lira

“COLETIVO PT DE VERDADE”

Acidentes deixam vítimas fatais

Um cochilo ao volante pode ter provocado a morte do motorista José Gonçalves de Melo, de 41 anos. De acordo com informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal, marcas de frenagens foram observadas próximas ao automóvel, que estava sendo conduzido pela vítima e que acabou se chocando com uma estrutura metálica de uma placa informativa, na manhã do último domingo (1º), na BR-232, em Caruaru.

A hipótese é de que o motorista tenha cochilado, provocando a saída do automóvel da pista, freando, logo em seguida, ao tentar não colidir com a estrutura. Uma equipe do Corpo de Bombeiros precisou ser acionada para retirar o corpo dele das ferragens. Após o levantamento cadavérico do IC, o cadáver de José Gonçalves foi encaminhado ao IML.

Criança

Também no domingo, uma criança morreu vítima de acidente na cidade. De acordo com as investigações da Civil, Maria Luísa Roseno, de quatro anos, encontrava-se na companhia da mãe e da amiga dela, quando o carro em que todas se encontravam acabou colidindo em uma árvore, que fica localizada na Avenida Joaquim Nabuco, no Bairro Divinópolis. A motorista do automóvel teria perdido o controle da direção levando o veículo a se chocar com o tronco.

Maria Luísa chegou ainda a ser socorrida para um hospital particular, porém não resistiu aos ferimentos. Até o fechamento desta matéria, a condutora do carro não havia se apresentado à polícia. O corpo da criança foi encaminhado ao IML de Caruaru.

Clássico das Multidões na Ilha do Retiro

O primeiro Clássico das Emoções de 2020 ocorrerá, neste sábado (7), a partir das 16h, na Ilha do Retiro, pela sexta rodada da Copa do Nordeste. Após cinco jogos disputados, o Leão ocupa a quarta posição do grupo A com seis pontos, já o Santa Cruz está na sexta colocação do grupo B, com sete pontos. Pela mesma rodada, o Náutico derrotou o CRB por 3 a 2, na noite da última quarta-feira (4), no Estádio Rei Pelé. Com o triunfo, o Timbu pulou para a vice-liderança da chave, agora, com 11 pontos

4ª edição do Mega Day ocorrerá no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping realizará a 4ª edição do Mega Day. A primeira grande liquidação do ano acontecerá nos dias 25 e 26 de março. Na ocasião, todas as lojas estarão oferecendo descontos de até 70%.

Para oferecer mais comodidade aos clientes, o horário de funcionamento do centro de compras será especial: das 8h às 23h, nos dois dias do Mega Day. “A primeira liquidação do ano do Caruaru Shopping é sempre muito aguardada por todos, pois os descontos são imperdíveis e as opções são inúmeras, já que contamos com mais de 200 operações!”, afirmou o gerente de Marketing, Walace Carvalho.

As promoções envolvem todos os segmentos, desde a Praça de Alimentação a lojas de roupas, calçados, eletrodomésticos, entre outros itens. “É uma grande oportunidade de você renovar o seu guarda-roupa ou mesmo adquirir aquele eletrodoméstico que tanto sonhava”, disse Walace.

Além das várias opções de compras, o cliente conta ainda com total conforto, pois o shopping oferece estacionamento com 3.300 vagas, bem como segurança e tranquilidade.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

ARTIGO — Novos tempos no comércio global

“Nada como um dia após o outro”. Na economia teríamos que usar o termo “nada como uma década após a outra” para constatarmos com precisão fatores como a alternância de planos econômicos, revisões de metas de crescimento do PIB anual brasileiro, oscilação com máximas históricas do câmbio, recordes de pontos e fechamentos de negócios batidos na Bovespa.

Recentemente, em um evento do Banco BTG em São Paulo, o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, propagava em alto e bom som que o Brasil passa a rever a política de substituição às importações, o que, se observarmos ao longo da história da economia brasileira, é possível compreendermos que um ciclo se encerra exatamente em período de grandes inovações tecnológicas, propagação das facilidades conquistadas a partir dos resultados práticos da Indústria 4.0.

Não obstante, além das demandas por produtos mais tecnológicos, com maior capacidade de competitividade, de qualidade a preço, também nos deparamos com a necessidade de adequação aos novos sistemas de negociação internacional, novas ferramentas e opções de apresentação das marcas e empresas como um todo nas transações além-fronteiras. Por exemplo, ao considerarmos o Programa AEO – Authorized Economic Operator (Operador Econômico Autorizado) — do qual o Brasil é signatário desde 2015 e fazem parte 77 das nações mais significativas no comércio internacional —, vemos um cenário que permite às empresas certificadas a otimização de tempo e, principalmente, a redução nos custos logísticos, pois os exportadores e importadores certificados no programa gozam de privilégios como a prioridade absoluta nas liberações alfandegárias nos portos do Brasil, reduzindo e até eliminando custos de armazenagens e permitindo, assim, a redução no preço final do produto vendido.

Acompanhando essas novas práticas globais de negócios em que a transparência e o compliance são fatores mais presentes e necessários, o governo brasileiro claramente sinaliza para novas definições sobre as entradas de bens estrangeiros no país, com o propósito de permitir que a indústria brasileira esteja em escala igual as observadas nos mercados asiático, europeu e americano.

A possível entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), criada logo após a 2ª Guerra Mundial para fomentação de negócios e reestruturação das nações mais prejudicadas nos conflitos, descortina cenários mais propensos à criação de oportunidades a partir de programas que demonstram, inclusive — segundo a fala do secretário Marcos Troyjo —, a possibilidade de redução de alíquotas de alguns produtos importados, exatamente para o aquecimento do setor, fazendo com que a concorrência cresça e apresente novas oportunidades aos consumidores e consequentes práticas de novas tendências de produção local com preço mais competitivo. Isso porque a tributação tenderia a acompanhar os possíveis benefícios a serem concedidos aos importados.

Além desses fatores técnicos e de planejamento estratégico, o Brasil apresenta-se como um interlocutor direto e protagonista em novas frentes de desenvolvimento de negócios globais, como a confirmação do acordo Mercosul x União Europeia em meados de 2019, tema que demandará muitas oportunidades de novos negócios aos dois blocos. Porém, segundo o secretário Marcos Troyjo, vale a percepção de que “não adianta fazer uma zona de incentivo, como a Zona Franca de Manaus, sem garantir o acesso a um grande mercado, os benefícios em troca dos incentivos são pequenos”.

Assim, é compreensível que seja necessário criar mecanismos com novas formas e oportunidades de negócios internacionais, mas que também o empresariado brasileiro tenha onde expor seus produtos, ou seja, a possibilidade de, além de vender no Brasil, também possa fazer em mercados atrativos, como o europeu e outras regiões da América Central. Esse cenário é objeto de negociação de novos acordos com o Brasil, conforme afirmação do secretário no mesmo encontro do Banco BTG em São Paulo.

Essa conjuntura só é possível porque o Brasil figura no mercado internacional sob os olhares das grandes corporações, que percebem a possibilidade de obter segurança em um mercado em crescimento, porém sem a necessidade de estar refém a um sistema que exija contrapartida em retribuição a investimentos e concessões. A economia vive novos tempos em pilares sólidos sob o ponto de vista da transparência, confiança e, principalmente, do compliance, fato extremamente presente e validado nas companhias dirigidas com base na governança corporativa, em que resultados são exigidos, mas não podem ser obtidos a qualquer custo; eles são fundamentados em raízes germinadas em solo estruturado a partir da confiabilidade, segurança jurídica e perspectivas de crescimento econômico.

Autor: João Marcos Andrade é professor de Comércio Exterior e Global Trading no Centro Universitário Internacional Uninter.

UniFavip|Wyden promove Congresso de Comunicação

O Centro Universitário UniFavip|Wyden realiza o 1º Congresso de Comunicação e Linguagem, com o tema “Construção do discurso na sociedade transmidiática: design, marketing e estratégias mercadológicas”. Envolvendo todos os cursos de comunicação da Instituição, o evento vai impulsionar debates sobre temas relacionados aos novos modelos propostos na sociedade, a partir das relações entre as tecnologias da informação e comunicação. Será discutida a relação multidisciplinar entre as áreas de gestão, design, marketing, comunicação e linguagem a partir do melhoramento das práticas acadêmicas diante das necessidades de diferentes sujeitos de mercado.

Diante de um cenário em constante mutação, o congresso tem uma importância relevante. “Tendo em vista que o tema aborda ‘construção do discurso na sociedade transmidiática’ é fundamental para o mercado regional debater o papel da comunicação neste processo. Quando a gente fala em “transmídia” tratamos de novas interações que geram novas interpretações e impactos para todos, seja quem produz ou quem consume o conteúdo”, destacou Francisco Santana de Oliveira, professor dos cursos de comunicação do UniFavip|Wyden e um dos organizadores do evento.

Com um público-alvo amplo, formado por estudantes de graduação e pós-graduação, profissionais nas áreas de comunicação, MEI’s, profissionais liberais, professores, mercadólogos, empreendedores, pesquisadores em linguagem e demais pessoas que utilizam estratégias e ferramentas de comunicação, no dia a dia, o Congresso trará assuntos de interesse para todos eles. Haverá abordagens referentes às oportunidades de atuação profissional em ambientes organizacionais e corporativos; análise das abordagens e conteúdos que mobilizam as construções dos novos funcionamentos da linguagem e comunicação no mercado e discutirá o novo papel acadêmico neste contexto geral promovendo novos valores aos estudantes e futuros profissionais; por fim analisará papeis e inclusão de suportes tecnológicos e procedimentos na formação e atuação social dos profissionais de comunicação, design, marketing e áreas afins.

“As atividades envolvem grupos de apresentação oral de trabalhos acadêmicos para alunos e ex-alunos, mesas redondas formadas por profissionais atuantes de mercado nas áreas de publicidade e propaganda, jornalismo, design (moda e gráfico) e marketing e oficinas que serão ofertadas durante as tardes nos dias dos eventos ministrados também por profissionais de outras áreas como direito, arquitetura, psicologia entre outras, áreas que são atravessadas ou influenciadas diretamente pela comunicação. A ideia é integrar profissionais de áreas diferentes para enriquecer as discussões propostas no evento”.

Contaremos com a participação de vários profissionais de diversos veículos de comunicação da região, como jornalistas, publicitários e profissionais de marketing, além de empreendedores, digitais influencers e líderes de departamentos em empresas. Para participar, basta se inscrever no site https://www.even3.com.br/1congressocomunifavip/, de forma gratuita. Neste endereço eletrônico também é possível ter acesso à toda programação, com atividades, modalidade e áreas temáticas. As inscrições vão até 25 de março, conforme disponibilidade de vagas.

Serviço

O 1º Congresso de Comunicação e Linguagem será realizado nos dias 24 e 25 de março, no Centro Universitário UniFavip|Wyden, localizado na Av. Adjar da Silva Casé, 800 – bairro Indianópolis. As inscrições podem ser feitas gratuitamente, até 25 de março, no site https://www.even3.com.br/1congressocomunifavip/.