Receita paga hoje restituição do lote residual do IRPF de 2008 a 2019

A Receita Federal paga hoje (17) o lote residual de restituição multiexercício do Imposto sobre a Renda Pessoa Física (IRPF), referente aos exercícios de 2008 a 2019. O crédito bancário será feito para 116.188 contribuintes, somando mais de R$ 297 milhões.

Desse total, R$ 133,467 milhões serão liberados para os contribuintes com preferência no recebimento: 2.851 idosos acima de 80 anos, 14.541 entre 60 e 79 anos, 1.838 com alguma deficiência física, mental ou doença grave e 6.052 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve o crédito liberado, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146.

Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, com entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita consulta às declarações do IR e à situação cadastral no Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Com o aplicativo, é possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Assaí Atacadista inaugura loja em Caruaru

Nesta terça-feira, (18), os habitantes de Caruaru irão ganhar mais uma loja da rede Assaí Atacadista. A capital do forró foi a cidade escolhida para receber a 167ª unidade da rede no Brasil e a oitava da bandeira no Estado. Além de Caruaru, o Assaí está presente em Camaragibe, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Serra Talhada e na capital Recife. Localizada na Avenida João de Barros, a unidade Assaí Caruru II funcionará de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h, e aos domingos e feriados, das 7h às 18h.

No total, foram investidos R$ 53 milhões na construção da loja, que gerou mais de 600 empregos, entre diretos e indiretos. “Estamos muito felizes por ampliarmos a nossa atuação em Pernambuco com uma segunda loja em Caruaru. Uma cidade que teve o seu crescimento impulsionado pelo forte empreendedorismo da população. Foi o primeiro município do Estado a receber uma loja Assaí e era o lugar ideal para darmos início ao nosso plano de expansão para 2020, que prevê a abertura de 20 unidades, incluindo a chegada da marca a três novos estados – Acre, Roraima e Maranhão”, afirma Belmiro Gomes, presidente do Assaí Atacadista.

Para implementação da segunda loja da bandeira no município, a empresa realizou uma série de estudos, que levaram em consideração o potencial de crescimento da cidade e os perfis de consumidores existentes na região. “Nos últimos 20 anos, a população de Caruaru saltou de 100 mil para mais de 350 mil habitantes. Ganhou protagonismo regional e se firmou como um polo de serviços para os municípios vizinhos. Esse forte crescimento aliado ao fato de atendermos de maneira muito assertiva as necessidades dos pequenos e médios comerciantes e dos clientes finais que buscam economia nas compras mensais nos mostrou que havia espaço para uma expansão. Era apenas uma questão de atempo até encontrarmos o local certo, o que conseguimos no ano passado. Temos certeza que essa segunda loja fará tanto sucesso quanto a primeira unidade instalada aqui”, diz Gomes.

Erguida seguindo o novo padrão de lojas da rede, a segunda unidade Assaí em Caruaru conta com mais de 5 mil m2 de salão de vendas, 32 checkouts, 363 vagas de estacionamento, Wi-Fi e espaço cafeteria. “Construímos uma loja ampla e moderna, com mais de sete mil produtos, entre alimentos, bebidas, linha pet, automotiva e embalagens, que será abastecida diretamente pelo nosso Centro de Distribuição localizado no município de Paulista, o segundo maior da rede. A proximidade dessa loja do Centro de Distribuição de Pernambuco reduz os custos com logística o que permite garantir os melhores preços para os nossos clientes”, completa Gomes.

Outro diferencial do Assaí Atacadista é que a rede aceita diferentes formas de pagamento, como vale-alimentação, cartões de crédito e débito das principais bandeiras, dinheiro e cheque. A rede aposta, ainda, na política de dois preços, que atende às necessidades dos diferentes perfis de clientes que frequentam as lojas da bandeira. Com a política, é possível adquirir desde uma caixa fechada de determinado produto até uma única unidade, sem deixar de aproveitar os preços competitivos que a marca oferece. O Assaí disponibiliza, ainda, o seu cartão de crédito próprio, o Passaí, que permite a qualquer cliente pagar o preço de atacado, mesmo comprando uma única unidade de um item. A rede foi pioneira ao oferecer esse benefício no segmento de atacado de autosserviço.

Sobre o Assaí Atacadista

Negócio de atacado de autosserviço do GPA, um dos maiores grupos varejistas do país, o Assaí atende pequenos e médios comerciantes e consumidores em geral que buscam economia em compras de grande volume. Atacadista que mais cresce no Brasil, a rede está presente nas cinco regiões do País, com 166 lojas distribuídas em 20 estados e no Distrito Federal.

Conta com uma plataforma própria de serviços financeiros, o Passaí, composta por cartão próprio e uma maquininha de cartão de crédito e débito. Anualmente, o Assaí recebe mais de 250 milhões clientes em suas unidades. Em 2019, foi eleito o atacadista mais admirado do País pelo ranking IBEVAR-FIA.

Procura por formação técnica aumenta mais de 65% no Senai

A busca pela formação técnica está em alta. A prova disso é que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), maior complexo de educação profissional da América Latina, registrou em Pernambuco um crescimento superior a 65% em matrículas em cursos de nível técnico, na comparação com 2018. No total, foram mais de 1200 novos alunos que optaram, principalmente, pelos cursos técnicos de Manutenção Automotiva, Eletrotécnica e Refrigeração e Climatização. Além de serem profissões essenciais para a indústria, os três cursos carregam outra característica em comum: são boas opções para quem quer se tornar um empreendedor.

De acordo com a diretora de Educação do SENAI Pernambuco, Carla Abigail, os números refletem os dados revelados pelo Mapa do Trabalho Industrial, divulgado no último mês de setembro pelo SENAI Nacional. Segundo o estudo, Pernambuco precisará de 270.982 trabalhadores qualificados em ocupações industriais até 2023. No primeiro lugar da lista de profissionais com qualificação técnica mais demandados estão os profissionais com formação em áreas transversais, como é o caso dos técnicos em eletrotécnica.

“Isso mostra a demanda do mercado por capacitação técnica. O polo automotivo segue atraindo profissionais e as áreas de eletrotécnica e refrigeração são importantes dentro das indústrias, especialmente nos setores de manutenção. Além disso, também há o interesse das pessoas em se inserir no mercado trabalho de forma mais rápida, uma vez que os cursos técnicos têm duração máxima de dois anos. No caso do SENAI, a taxa média de empregabilidade é de 73%”, pontua a gestora.

A possibilidade de abrir o próprio negócio é outro ponto que tem atraído os estudantes. “Nós estamos notando um crescimento na quantidade de pessoas que querem empreender para driblar a escassez de empregos formais e ter maior flexibilidade de rotina e de horário. O investimento em conhecimento técnico de qualidade é o principal ativo para esse pontapé inicial”, ressalta Carla Abigail.

SENAI PERNAMBUCO

O SENAI Pernambuco ainda está com matrículas abertas para quem quiser se inscrever em um dos 17 cursos técnicos oferecidos pela instituição para o primeiro semestre de 2020, direcionados para alunos matriculados ou egressos do ensino médio. Quem efetivar a matrícula até o dia 15 de fevereiro será contemplado com um desconto de 10% sobre o valor total do curso. Trabalhadores da indústria têm desconto de 20%. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 600 9606.

Governo de Pernambuco investe R$ 8,8 milhões nas ações de controle e combate às arboviroses

Após uma epidemia de dengue, chikungunya e zika entre 2015 e 2016, os dois anos subsequentes tiveram uma redução drástica nas notificações, as menores da última década. Em 2019, contudo, o número de casos voltou a subir, inclusive durante temporada na qual não era comum um aumento do adoecimento. Neste início de ano, os casos estão bem abaixo do registrado no mesmo período de 2019 (redução de 45% nas notificações de dengue, 46% de chikungunya e 57% de zika), mas isso não significa que o poder público e a população podem baixar a guarda contra o Aedes aegypti, transmissor das enfermidades. Para atuar neste cenário, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) lança nesta sexta-feira (14.02), em sua sede, no Bongi, o Plano de Enfrentamento às Arboviroses 2020.

Para 2020, será feito um investimento de R$ 8,8 milhões nas ações do Estado e para auxiliar os municípios em suas atividades, o que significa uma ampliação de 26% em relação ao montante investido em 2019. Os recursos serão utilizados para compra de material de campo, insumos e EPIs (equipamentos de proteção individual) para os técnicos estaduais e municipais; para educação permanente e confecção de material educativo; aquisição de insumos para a vacinação contra a febre amarela; pacote de dados para os smartphopnes com acesso ao aplicativo e-visit@PE e para infraestrutura.

“Para 2020, vamos manter diversas ações que já fazem parte da rotina do trabalho contra as arboviroses e ampliar outras atividades, como o uso do aplicativo e-visit@PE pelos agentes de endemias dos municípios. Neste ano, estamos aumentando o poder de resposta do Lacen-PE, que fará novas análises para as arboviroses; vamos poder vacinar mais de 8 milhões de pernambucanos contra a febre amarela e apoiar um projeto inovador em Petrolina. Mas todas essas ações precisam estar coordenadas com as atividades municipais e também com o empenho da população no cuidado nas suas casas e nos entornos. É a união de todos os entes da sociedade que podem possibilitar a queda nos adoecimentos pelas arboviroses”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

VIGILÂNCIA E EXAMES – Pernambuco já tem descentralizado para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) a sorologia para confirmação dos casos de dengue e chikungunya. Já a técnica PCR é realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE), localizado no Recife, para as três arboviroses, além da sorologia de zika.

Para 2020, o objetivo é implantar no Lacen-PE o diagnóstico de febre amarela por biologia molecular em soro e vísceras. Também está sendo montado o fluxo para recebimento de amostras de mosquitos silvestres e Culex para averiguar a possível circulação de febre amarela. Esses insetos serão coletados em áreas das I, III e V Geres.

“Até o momento, não temos a circulação do vírus da febre amarela no Estado. Já fazemos a vigilância do adoecimento e morte de macacos e agora com a vigilância entomológica damos mais um passo para saber sobre a possível circulação do vírus. Com isso, poderemos atuar em tempo oportuno caso haja alguma confirmação, ampliando nosso poder de resposta”, diz o secretário André Longo.

O Lacen-PE também irá capacitar profissionais de laboratório dos municípios com mais de 100 mil habitantes para que eles possam realizar a sorologia para dengue e chikungunya. Atualmente, Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo e Camaragibe já fazem esse exame laboratorial.

MONITORAMENTO – Em 2020, o Estado dará continuidade às entregas do smartphones com acesso ao aplicativo e-visit@PE para os agentes comunitários de endemias (ACE), coordenadores, supervisores e técnicos dos municípios. No ambiente on-line do e-visit@PE, os trabalhadores têm acesso às informações de toda a sua área de atuação e poderão informar as casas visitadas e quais recusaram ou estavam fechadas; os focos positivos para o Aedes aegypti, quantos foram tratados, entre outros dados. Antes da entrega dos smartphones, os agentes de endemias e gestores municipais foram treinados para utilizar a tecnologia. No período de preparação também foi preciso fazer o cadastro de todos os domicílios dos municípios.

“O e-visit@PE chegou com o intuito de agilizar a consolidação dos dados das visitas domiciliares. Isso possibilita que os municípios e o Estado tenham acesso diário aos dados colhidos e, com isso, possam desencadear ações em tempo oportuno. Com o aplicativo, é possível, por exemplo, ter uma geolocalização das áreas com maior número de focos, o que é essencial para realizar o controle vetorial do Aedes”, pontua Longo.

Até o momento, já foram entregues 1.423 smartphones para profissionais de 92 municípios das seguintes Geres: IV (Caruaru), VI (Arcoverde), VII (Salgueiro), VIII (Petrolina), IX (Ouricuri), X (Afogados da Ingazeira) e XI (Serra Talhada). Os profissionais da V (Garanhuns) e XII Geres (Goiana) já foram capacitados para uso da ferramenta e a entrega dos aparelhos será feita em breve. A expectativa é que em março já seja feita a entrega para a XII Geres. Ainda neste ano, serão capacitadas as equipes da I (Recife), II (Limoeiro) e III (Palmares) Geres. Com mais essas localidades, somarão mais de 4 mil smartphones entregues.

MOBILIZAÇÃO SOCIAL E ENGAJAMENTO – A partir de março, a campanha de mídia “sem mosquito não tem doença” será colocada nas ruas para informar à população sobre medidas de controle para evitar o nascimento do mosquito Aedes aegypti. A iniciativa contará com diversas peças para mídias digital e imprensa, além de panfletos e cartazes para a população e unidades de

A campanha de mídia reforça a importância de manter recipientes com água devidamente cobertos ou tampados. Quando não estão em uso, baldes, caixa d’água e garrafas devem ser guardados em local coberto e com a boca para baixo. O trabalho lembra ainda da atenção que deve ser dada às calhas e lajes, aos vasos de planta e às piscinas, locais que facilmente podem se transformar em criadouros para o mosquito Aedes aegypti.

A Secretaria Estadual de Saúde reforça a necessidade da população se engajar na luta contra o Aedes aegpyti. Adotar algumas medidas no dia a dia, como manter os reservatórios de água sempre tampados e com a higienização em dia, são essenciais no combate ao mosquito. “O Governo de Pernambuco atua constantemente no enfrentamento ao Aedes, com ações de prevenção, vigilância e assistência à saúde, mas a população também precisa fazer sua parte. É essencial que cada cidadão pernambucano se conscientize sobre as arboviroses e busque informações oficiais sobre como combater o mosquito, procurando adotar hábitos no cotidiano que evitem ou eliminem focos do mosquito”, finaliza o secretário.

WOLBACHIA EM PETROLINA – Ainda neste ano, o Ministério da Saúde e a Fiocruz, em parceria com a Prefeitura de Petrolina e o apoio da SES-PE, iniciam na cidade do sertão pernambucano o projeto do Método Wolbachia, desenvolvido pelo World Mosquito Program (WMP), iniciativa sem fins lucrativos presente em 12 países. A Wolbachia é uma bactéria presente em mais de 60% dos insetos no mundo. Em laboratório, os pesquisadores do WMP conseguiram introduzir esta bactéria, que foi retirada da mosca-da-fruta, dentro dos ovos de Aedes aegypti. Com isso, foi possível reduzir drasticamente o poder de transmissão da dengue, chikungunya e zika pelos mosquitos infectados.

Para a realização desse trabalho, está sendo feito um levantamento da população e dos bairros de Petrolina para avaliar a quantidade de mosquitos que serão necessários para dispersar na natureza. Antes desse trabalho, a Prefeitura de Petrolina, com suporte das equipes do WMP Brasil/Fiocruz, fará um engajamento comunitário, dialogando com a população e instituições do território para compartilhar informações sobre a iniciativa. As atividades são focadas no setor de saúde, escolas e de lideranças sociais. Além disso, será constituído um Grupo Comunitário de Referência, comitê local que acompanha todas as ações realizadas na localidade, e canais de comunicação abertos, por telefone, e-mail e mídias sociais.

Após a etapa de engajamento, começa a liberação dos mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia no território. Os mosquitos são criados em uma biofábrica, que possui características de umidade e temperatura similares a que os mosquitos encontram no ambiente externo. Uma área da VIII Gerência Estadual de Saúde (Geres), com sede em Petrolina, será reformada e posteriormente receberá ovos com Wolbachia provenientes da Fiocruz Rio de Janeiro, para criação da colônia e liberação semanal de mosquitos conforme plano operacional a ser definido. Por fim, haverá o monitoramento para avaliar o estabelecimento do projeto.

ALDEIA – Após análises, o Programa de Controle das Arboviroses, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Instituto Evandro Chagas, no Pará, fechou o diagnóstico de herpes como causa do óbito dos macacos em Aldeia, entre o final de dezembro de 2019 e início de janeiro de 2020. Dos 17 animais coletados, 6 estavam em condições para as análises. Anteriormente, já havia sido descartada a possibilidade de febre amarela. Também deram negativos os exames para raiva. Além disso, foi descartado o ciclo silvestre do zika, por não ter sido encontrado o mosquito transmissor.

IMUNIZAÇÃO – É importante destacar que, desde janeiro de 2020, a vacina contra a febre amarela, doença sem confirmação no Estado desde 1938, está disponível para mais de 1 milhão de pessoas das III e V Geres, que englobam 43 municípios da Zona da Mata e do Agreste. A partir de março, todo o Estado fará a imunização, totalizando mais de 8 milhões de pernambucanos.

A vacina contra a febre amarela é indicada para a população entre 9 meses e 59 anos. O esquema vacinal completo será de uma dose da vacina aos 9 meses de vida da criança e outra dose de reforço aos 4 anos de idade.

Crianças, jovens, adolescentes e adultos, de 5 a 59 anos, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação, devem tomar apenas uma dose da vacina. Quem já recebeu uma dose da vacina acima de 5 anos de idade pode ser considerado vacinado.

Gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de vida que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação não têm indicação para imunização.

Para pessoas com 60 anos ou mais que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação, o serviço de saúde deverá avaliar a pertinência da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária e/ou decorrentes de comorbidades.

No caso de viajantes internacionais, a orientação é seguir o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) que recomenda uma única dose na vida. O viajante deverá se vacinar pelo menos 10 dias antes da viagem.

VÍRUS E DOENÇAS

ZIKA – Doença viral aguda transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e caracterizada pelo aparecimento de manchas avermelhadas pela pele, febre baixa ou inexistente, dores articulares ou musculares, dor de cabeça, coceira. Os sintomas desaparecem entre o 3º e o 7º dia. De acordo com o Ministério da Saúde, na literatura, 80% dos casos das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas.

O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em primatas não humanos em Uganda, na floresta de Zika em 1947. Entre 1951 a 2013, evidências sorológicas em humanos foram notificadas em países da África (Uganda, Tanzânia, Egito, República da África Central, Serra Leoa e Gabão), Ásia (Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnã e Indonésia) e Oceania (Micronésia e Polinésia Francesa). Nas Américas, o Zika Vírus somente foi identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile no oceano Pacífico, no início de 2014. No Brasil e em Pernambuco, a primeira confirmação ocorreu em 2015.

CHIKUNGUNYA – Doença transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo Aedes aegypti e Aedes albopictus os principais vetores. É caracterizada por febre alta, dores articulares ou artrite intensa com início agudo, podendo estar associados à cefaléia (dores de cabeça), mialgias (dores musculares) e exantema (manchas avermelhadas na pele). Alguns dos sintomas, como as dores articulares, podem se tornar crônicos.

Os primeiros casos de chikungunya ocorreram na Tansânia, leste africano, entre 1952 e 1953, e de lá se espalharam pela África. Na Ásia, os primeiros registros foram entre 2004 e 2005 e no Caribe, 2013. No Brasil, os primeiros casos confirmados foram em 2014. Em Pernambuco, o primeiro caso autóctone foi em 2015.

DENGUE – Doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Seus sintomas são: dor de cabeça, nos músculos, juntas e olhos; manchas vermelhas no corpo e febre alta por cerca de uma semana; vômito, diarreia e falta de apetite. Nos casos mais graves, pode ocorrer dor abdominal, tonturas, desmaios; sangramento nas gengivas, nariz e outros locais do corpo; suor frio, fezes escuras e vômito.

Cuidados importantes para eliminar os focos dos mosquitos:

– Mantenha bem tampados caixas d’água, jarras, cisternas, poços ou qualquer outro reservatório de água.

– Mantenha as lixeiras tampadas e secas. Nunca jogue lixo em terrenos baldios.

– Coloque no lixo todo objeto que possa acumular água. O lixo deve ser colocado em sacos plásticos bem fechados.

– Lave os bebedouros de animais com uma bucha pelo menos uma vez por semana e troque a água todos os dias.

– Cubra e guarde os pneus em locais secos, protegidos das chuvas.

– Guarde as garrafas secas de cabeça para baixo e não deixe no quintal objetos que acumulem água.

– Encha os pratinhos de plantas com areia.

– Retire a água acumulada sobre a laje.

– Mantenha as calhas d’água limpas.

Carnaval: como escolas podem trabalhar a data de maneira pedagógica e criativa?

Quando o tema Carnaval é abordado no contexto da escola, uma dúvida que pode surgir entre gestores e professores é como incorporar a data em atividades pedagógicas que fogem da chuva de confetes e serpentinas. De acordo com o diretor do Sistema de Ensino pH, Cláudio Falcão, é interessante as instituições aproveitarem o próximo dia 25 (terça-feira de Carnaval) para abordar pautas interessantes aos alunos, fugindo das tradicionais comemorações.

“Quando falamos em Carnaval, é um bom momento para resgatarmos a origem de quem foram os povos trazidos para o Brasil e o que eles nos trouxeram de elementos civilizacionais de costume, cultura e hábitos. Nós somos um povo afro-ibero-ameríndio e, como indivíduos, nos caracterizamos exatamente por essa multiplicidade cultural que é africana, indígena e europeia”, destaca Falcão.

Pensando na carga cultural, social e histórica que a data traz consigo, o diretor defende que é interessante não deixar o Carnaval passar em branco nas escolas. Aproveitar o momento para levantar temas importantes como apagamento cultural, diversidade e sustentabilidade são caminhos para trabalhar o assunto de maneira criativa e pedagógica.

Abaixo, Falcão selecionou algumas abordagens que podem ser incorporadas pela escola. Confira:

Herança cultural e apagamento histórico

O primeiro passo que pode ser abordado em todas as turmas é a questão histórica da data. Tentar entender e desmistificar a origem do Carnaval é uma solução de resgate da cultura e evita o apagamento da história dos povos africanos que foram trazidos para o Brasil colonial e tiveram imensas contribuições para a data e para a cultura brasileira. Para esse tipo de atividade, vale um trabalho interdisciplinar com os professores de geografia e história, por exemplo.

Linguagem

“A equipe de português pode trabalhar com o enredo das escolas de samba, analisando com os alunos a letra das canções. É importante esse trabalho de reflexão e a turma consegue encontrar uma variedade de perspectivas históricas”, sugere.

Sustentabilidade

As últimas edições do Carnaval colocaram em destaque a questão da sustentabilidade em razão da utilização de glitter, serpentinas e confetes nas ruas e bloquinhos. O descarte inadequado desses produtos pode prejudicar rios, por exemplo. Por isso, Falcão dá a dica para gestores e professores debaterem o tema com os estudantes e pensarem em soluções sustentáveis.

Apropriação cultural

“As escolas podem usar a questão de fantasias para discutir o conceito de apropriação cultural. Quando uma pessoa veste uma fantasia indígena, por exemplo, vale refletir se o índio está sendo folclorizado. É interessante levantar com os alunos a questão de como utilizar as fantasias e pensar se determinados adereços e roupas estão ofendendo um grupo ou uma minoria”, esclarece Falcão.

Economia

Outro tema que o diretor traz é o impacto econômico que o feriado tem no país inteiro. “Os professores podem pensar desde a questão da geração de empregos ao longo do ano, como dos empregos sazonais”, comenta Falcão. A utilização de gráficos e matérias que abordem os números são um caminho para trazer o tema para sala de aula.

Sobre o Sistema de Ensino pH (www.sistemadeensinoph.com.br) – O pH surgiu em 2012, a partir do trabalho desenvolvido no Colégio pH e Curso pH, presente há mais de 30 anos no Rio de Janeiro. Reconhecido pelo elevado número de aprovações nos vestibulares das universidades mais concorridas do estado e pelos excelentes resultados no ENEM, o pH atua da Educação Infantil ao Pré-vestibular. O sistema conta com uma série de escolas parceiras e oferece orientação nas áreas de planejamento, ferramentas tecnológicas, projetos inovadores, integração de recursos e formação contínua dos profissionais. O Sistema de Ensino pH integra o portfólio de empresas da SOMOS Educação.

Diocese realiza trabalho de inclusão para jovens

Há cerca de dez anos, um grande gesto de amor ao próximo e inclusão social vem mudando a vida de crianças e jovens da cidade de São Caetano, no Agreste pernambucano. A atitude pode parecer distante aos olhos de muitos, mas para Leidijane Xavier é uma realidade que transformou a rotina dos jovens fiéis da cidade.

Ao ensinar em uma escola, a professora percebeu que os alunos com deficiência auditiva não frequentavam a igreja da cidade e, por consequência, também não conseguiam realizar os sacramentos como a Primeira Eucaristia e a Crisma. Foi aí que Leidijane conversou com o padre e resolveu se preparar para ser catequista. Uma nova história começaria a ser escrita na Paróquia de São Caetano. “Formei a primeira turma de pessoas com deficiência. Além da turma de surdos, tivemos a catequese de crianças com síndrome de Down”, afirmou a professora especialista em Libras.

De acordo com Leidijane, a inclusão é necessária em todos os âmbitos da sociedade. “As pessoas precisam ter condições de permanecerem nas igrejas que participam. E na nossa paróquia as crianças se sentem mais próximas de Deus através da língua de sinais”, destacou.

A primeira turma formada na catequese foi em 2013. Em 2019, o grupo conseguiu concluir a formação para a Crisma. Além disso, Leidijane também traduz as missas. “Percebi que cresceu o número de pessoas com deficiência em nossa igreja, tanto nas missas como nas comemorações religiosas. Agora os jovens conseguem sentir a mensagem. Fico muito satisfeita”, relatou.

Houve um momento em que marcou a professora de Libras. “Durante a confissão da Crisma, os padres Luciano e Rivaldo fizeram lindas orações e todos os jovens ficaram de mãos dadas com as mães. Fiquei emocionada e grata por saber o quanto tudo aquilo era importante para aquelas famílias”, concluiu.

Há muitos anos a Igreja Católica tem se dedicado às práticas de inclusão social voltadas para as pessoas com deficiência, em algumas realidades este trabalho se torna mais difícil devido à ausência de colaboradores para o trabalho pastoral.

Esta ação em São Caetano chamou a atenção de dom José Ruy, que celebrou a Crisma destes adolescentes em dezembro, e fez questão de reforçar que “na inclusão do bem se encontra uma forma de comunhão, de amor. A inclusão nos momentos de oração não apenas é algo previsto na legislação, mas incentivado pelo Evangelho! Bendizemos a Deus por aqueles que ao traduzir em libras ou em outras formas de comunicação, tornam-se também evangelizadores ajudando outros a rezar, a permanecer em comunhão com

ARTIGO — Reflexão

Maurício Assuero

Até semana passada, a gente estava conseguindo ajustar economia até que surge o coronavírus, na China, e o mercado no mundo todo sofre as consequências. No Brasil, por exemplo, o dólar voltou a subir, chegou a ser negociado a R$ 4,30 e o dólar turismo foi vendido a R$ 4,70. Embora o governo chinês tenha reagido com ações imediatas, como a construção de um hospital para tratar os infectados, o receio das demais economias é, exatamente, no tamanho do dispêndio e no tempo de reação do governo chinês, ou seja, de certa forma o receio é que a economia chinesa se retraia.

O Brasil, consciente de que essa infecção vai impactar nas projeções do PIB para 2020, se moveu da forma mais elementar: cortou juros. A taxa Selic caiu de 4,5% ao ano para 4,25% ao ano, a menor taxa de juros da história desse país. Isso tem consequências e algumas delas precisam ser observadas coerentemente. O lado bom da história é que taxa baixa aumenta o investimento, melhora o nível de crédito e dinamiza do consumo. É tudo que queremos para incentivar a economia.

O lado complicado é que as aplicações de renda fixa são fortemente penalizadas. Nenhuma a Caderneta de Poupança escapa. O problema é que a rentabilidade da Poupança perde para a inflação, então as economias de pequenos poupadores se desvalorizam com o tempo. Outras aplicações de renda, como os chamados CDB/RDB, sofrem incidência de imposto de renda. Quanto menor a taxa de Selic, menor será a taxa do CDB. Por exemplo: tomando por base a taxa de 0,0171% ao dia, divulgada pelo Banco Central, em 24/01, uma aplicação de R$ 1.000,00, descontado o imposto de renda, daria uma rentabilidade de R$ 3,98. Os investidores buscarão alternativas mais vantajosas.

Um movimento natural da redução da taxa de juros, que faz o mercado de renda fixa desinteressante, é o aumento do consumo. Isso, naturalmente, pressiona a inflação, mas para nosso espanto em janeiro de 2020 a taxa de inflação foi 0,21%, também a menor taxa mensal da história do Brasil. Como explicar esse paradoxo? Um caminho seria através da renda que, ainda, não cresceu para um nível capaz de fazer a engrenagem se mover mais rápido. Isso como uma consequência ainda expressiva do desemprego. Outro detalhe é que a decisão de reduzir a taxa de juros, a inflação de janeiro já estava definida, portanto, algum efeito sobre o consumo deverá ser observado esse mês, mas, como foi dito, sem renda satisfatória, o impacto continua pequeno.

Passaremos a semana a mercê do que vai acontecer na China e no resto do mundo. Estamos nos aproximando o período de Carnaval, haverá geração de renda e vem mais um alento. Pouco, mas necessário nesse instant

Turismo movimentará R$ 8 bilhões no Carnaval

As atividades turísticas relacionadas ao Carnaval deverão alcançar o maior o volume de receitas desde 2015, informou esta semana, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Este ano, a CNC estima que o faturamento no evento deverá ser de cerca de R$ 8 bilhões, um aumento real de 1% em relação ao ano passado. Segundo a confederação, a recuperação gradual da atividade econômica, combinada à inflação baixa, sugere um cenário positivo, com retomada moderada dos serviços turísticos.

“Nos meses que antecedem o Carnaval, a taxa de câmbio teve uma desvalorização de 10% ante o mesmo período de 2019, estimulando, portanto, gastos com turismo no território nacional, em 2020”, disse, em nota Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela pesquisa. Ele destacou que esses fatores devem favorecer um maior fluxo interno de turistas neste ano.

Os segmentos especializados em alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes, devem movimentar R$ 4,8 bilhões, as empresas de transporte de passageiros rodoviário, aéreo e de locação de veículos rodoviários, R$ 1,3 bilhão, e os serviços de hospedagem em hotéis e pousadas, R$ 861,3 milhões. Eles responderão por mais de 88% de toda a receita gerada com o Carnaval. “Alimentação se destaca, nesse caso, pois é setor que mais gera movimento, de fato, durante os dias de Carnaval, enquanto os serviços de transporte e hospedagem registram maior atividade nos meses que antecedem a data”, explicou Bentes.

Folia que também impulsiona o 18 de Maio

Pedro Augusto

Conforme dita a tradição, a cada primeiro bimestre do ano, o Parque 18 de Maio, no centro de Caruaru, sempre costuma ganhar um aliado a mais na tentativa de incrementar o seu faturamento. Quem pensou no Carnaval acertou em cheio. Desde o início deste mês que o complexo de empreendimentos encontra-se no clima da Folia de Momo oferecendo os mais variados tipos de produtos da época, ou seja, das fantasias coloridas até as sombrinhas de frevo. Durante circulação pelas feiras da Sulanca e do Paraguai, na manhã da última segunda (10), a reportagem VANGUARDA esteve conversando com alguns comerciantes a respeito das vendas, até agora, contabilizadas. Em grande parte, os empreendedores se mostraram animados quanto às lucratividades estimadas.

O autônomo Josinaldo do Carmo, por exemplo, que comercializa com o seu banco na Feira do Paraguai, projetou crescimento nas vendas ante o mesmo período do ano passado. “O movimento esteve parado um pouco no início deste mês, mas houve uma reação natural em relação às vendas com as proximidades da semana pré e do Carnaval em si. Hoje mesmo (última segunda-feira), graças a Deus, comercializei um número considerável de fantasias e demais acessórios voltados para folia e a expectativa é de lucrarmos ainda mais nesta próxima feira. Sabe como é: brasileiro sempre deixa tudo para última hora e haverá ainda muita procura por produtos. Espero vender pelo menos 10% a mais em relação ao último Carnaval.”

Também no Paraguai, a reportagem VANGUARDA ouviu o feirante Lúcio Soares, que, assim como o seu concorrente Josinaldo, vem observando certo incremento nas vendas em comparação com a Folia de Momo 2019. Nesta época, ele costuma investir em artigos carnavalescos e não se disse arrependido. “Sempre procuro oferecer novidades em termos de produtos nos períodos sazonais porque as vendas costumam ser compensatórias e em 2020 não está sendo diferente. Se nas últimas semanas os apurados ficaram abaixo do esperado, ao menos nesta segunda-feira, consegui lucrar bem. Os preços são os mesmos do ano passado, então, dá para atrair novos clientes. Espero, sim, superar as vendas do Carnaval passado”, avaliou.

No Parque, que comporta as atividades de diversas feiras e de centenas de empresas voltadas para os setores atacadista e varejista, a alta demanda por produtos não tem se limitado apenas aos carnavalescos. Neste intervalo também de temperaturas elevadas, os movimentos também se encontram redobrados nos boxes e lojas especializadas em vestuários moda praia. No setor do antigo terreno da Fundac, por exemplo, VANGUARDA chegou a encontrar dificuldades para entrevistar alguns feirantes. Luiz Almeris foi um dos a atender a reportagem se dizendo satisfeito com as comercializações realizadas.

“Milhares de compradores que vêm até a Sulanca têm a tradição de brincar o Carnaval no Litoral, sendo assim, existe uma habitual procura pelos meus vestuários. Para se ter ideia, somente nesta feira de hoje (segunda, 9), vendi cerca de 1.500 peças, ou seja, um desempenho excelente!.”

A expectativa não só de seu Luiz, mas também dos demais comerciantes entrevistados pelo semanário é de que as vendas voltadas para a Folia de Momo se concentre mais nesta próxima feira (17), no sistema varejo.

O secretário-extraordinário de Feiras, José Pereira, destacou a importância do Carnaval para a elevação dos índices de faturamento do Parque 18 de Maio. “É uma festa gigantesca que, tradicionalmente, costuma ser bastante impulsionadora das atividades da nossa Sulanca e demais feiras. Lucram os feirantes de vestuários, de mesa e banho, dos importados, dos calçados, do Paraguai, enfim, de vários setores do Parque 18 de Maio. Mais uma vez evento encontra-se incrementando as vendas no local e tal aquecimento está sendo muito importante para a economia caruaruense.”

Compradores

A paraibana Magda Vieira foi uma entre as milhares de consumidores que percorreram, esta semana, o Parque, a fim de adquirir produtos para o Carnaval. Ela tem uma pequena loja no município de Patos, na Paraíba, e ressaltou o custo-benefício de se consumir no empreendimento local. “Os produtos da Feira da Sulanca são muitos procurados no meu estabelecimento porque são de qualidade e possuem valores atrativos. Nesta época, sempre há uma demanda muito grande por vestuários carnavalescos e não pensei duas vezes para vir consumir por aqui. Também comprei muitas peças moda praia no atacado para revendê-las na minha cidade. Até a chegada do Carnaval, espero ter comercializado praticamente tudo.”

A recifense Sônia Medeiros foi outra compradora a garantir boas mercadorias voltadas para folia. Ela projeta superar as comercializações do ano passado. “Sempre vendo bastante, neste período, tanto é que retornarei, nesta próxima feira, a Caruaru, para adquirir mais artigos. No Recife, o consumo de produtos sazonais é redobrada na semana de Carnaval e estou apostando nisso para tentar, desta vez, zerar o meu estoque”, argumentou.

Taxa de desemprego cai em 16 estados, revela IBGE

A taxa média de desemprego fechou 2019 em queda em 16 estados, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios–Contínua (PNAD-Contínua), divulgada na sexta (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A menor taxa média anual de desemprego ficou com Santa Catarina: 6,1%.

Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso aparecem em seguida, todos com 8%. Já os maiores percentuais foram observados no Amapá (17,4%) e na Bahia (17,2%).

A população ocupada cresceu em 23 unidades da federação. Apesar da queda da taxa de desemprego e da ocupação, 20 estados tiveram taxa recorde de informalidade, isto é, os empregados sem carteiras, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e os familiares auxiliares. A maior taxa foi anotada no Pará (62,4%), bem acima da média brasileira (41,1%). Atualmente, há no país 12,6 milhões de desempregados.

Informalidade cresce

Segundo a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, o aumento do emprego no país tem sido puxado pelo crescimento da informalidade. “Em vários estados a gente observa que a taxa de informalidade é superior ao crescimento da população ocupada. No Brasil, do acréscimo de 1,819 milhão de pessoas ocupadas, um milhão é de pessoas na condição de trabalhador informal”, afirmou.

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2019, a taxa de desemprego caiu em nove unidades da federação, com destaque para Maranhão (que recuou de 14,1% para 12,1%) e Pará (caiu de 11,2% para 9,2%). Nos demais estados, manteve-se estável.

Já na comparação com o quarto trimestre de 2018, houve queda em sete estados, com destaque para o Amapá (recuo de 19,6% para 15,6%). Apenas Goiás teve alta na taxa de desemprego neste tipo de comparação. Passou de 8,2% para 10,4%.

Agência Brasil