O senhor está cuidado do processo de autorreforma do partido e tendo um cronograma de visita aos estados, vendo as opiniões dos filiados. Como está esse processo e o que o senhor já colheu até então?
Estamos sofrendo um processo de discussão interna, porque na verdade estamos fazendo uma avaliação da conjuntura política e do retrocesso que significou o resultado das eleições, presidencial, em particular, de 2018. O que aconteceu, o retrocesso político, democrático e social que aconteceu não é fruto do acaso. Ele é fruto de uma série de erros que do sistema político decorrente da constituição de 1988, que se por um lado produziu muitas conquistas, a partir de 88 ele começou a declinar. O sistema, inclusive, foi crescendo excessivamente ao ponto que temos 33 partidos legalizados, dos quais, a maioria tem representação na Câmara dos Deputados e outros no Senado Federal. Então, é um sistema político frágil, demasiadamente pulverizado e que produziu uma deformação na vida política do País. Ponto de natureza do processo legislativo e da sustentação dos governos, por um lado, e por outro, também do ponto de vista ético. Eu chamo isso de uma espécie de renúncia política. Se passou ao invés de exercer a política, se renunciou a política, pois se cuida muito mais da própria reeleição; se cuida muito mais, com as emendas parlamentares da vida cotidiana dos municípios (o que é natural, mas não é propriamente o papel do parlamento). Vendo todo esse panorama e, inclusive, a passagem desses anos também dos partidos de esquerda no poder central, nós temos um grau de responsabilidade em todo o processo, pois nós retomamos o PSB a partir de 85, portanto, é um partido muito antigo no cenário político da república e em particular nesse cenário democrático de 34 anos. E é por isso que eu acho que merece uma autocrítica de todos, e nós resolvemos fazer a nossa. Por isso, me propus e foi aprovado por unanimidade ao diretório nacional, a convocação de uma conferência nacional da autorreforma, que é apenas um passo inicial do processo que nós queremos deslanchar, que também entre outros objetivos que tem como objetivo colocar o PSB nos seus trilhos históricos que vinha mantendo desde a sua fundação e refundação. E por outro lado, identificando que os partidos precisam se atualizarem, pois houve muito mudança, no âmbito econômico, no sistema político e sobretudo no meio de comunicação digital nesses 34 anos. Então, os partidos, como dizia Eduardo Campos, ainda estão no analógico e a população já está no digital faz tempo. Para isso, nós escolhemos uma atualização do programa e do manifesto partidário, que ainda é de 1947, modernizar a trazer o partido para a contemporaneidade. Acho que todos precisam fazer isso, não só o PSB. Estabelecer uma polícia internacional que é necessário também com partido que tem identidade político, programática e ideológica como PSB, principalmente o partido socialista português, o espanhol e o chileno, uruguaio, que são parecidos com o nosso. Eles, inclusive, participaram da conferencia nacional, trazendo suas experiências, porque são partidos mais antigos que o PSB e que já tiveram oportunidades em seus países, por diversas ocasiões, pois governaram muitos anos tempo seus países. Eles têm um legado muito positivo, mas também entendem essa necessidade da autocrítica, de atualização programática, democratização maior dos partidos. Qual o objetivo dessa política? Além da troca de experiência, tem o fato da identidade. Não queremos ser confundidos, por exemplo, com o socialismo venezuelano, que se diz socialismo. A nosso ver não é socialismo e muito menos democracia. Neste sentido, nós aprovamos por unanimidade uma resolução denunciando o desrespeito aos direitos humanos na Venezuela, criticando fortemente a ditadura de Maduro. Isso tudo com base no relatório da ex-presidente do Chile, que hoje é comissária da ONU, que nós tivemos acesso quando fomos fazer o convite. Para que a gente mostre o tipo de socialismo que nós defendemos. Não é um socialismo sem democracia, que tem como fundamento principal é a liberdade e democracia. Criamos também um grupo de política internacional para discutir sobre o que acontece e subsidiar a executiva nacional quando ela tiver que se posicionar no âmbito internacional.
A perspectiva de concluir esse processo em quanto tempo?
Vamos, agora, fazer conferencias estaduais da autorreforma que é para nós oferecemos um documento aos conferencistas vamos fazer uma discussão, até junho, e depois vamos retomar em 2021 a discussão no congresso nacional. Daí sairá um manifesto e estatuto novo e todas as políticas que vão orientar. No sentido de uma maior participação dos eleitores.
Então, o PSB já chegará às eleições municipais de cara nova?
Estamos construindo as eleições municipais pode proporcionar um momento oportuno para que os candidatos também falem sobre isso. Com sua visão programática para cada cidade.
Em entrevista recente à Rádio Folha, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que tem conversado sobre a criação de uma frente nacional para 2022. Essa frente incluiria o PSB, PDT, Rede, PV, menos o PT. Com base nisso, gostaria de saber como estão as discussões no campo da esquerda para a construção dessa unidade que tanto se fala, mas é tão difícil de construir?
Frente eleitoral é uma coisa, frente em defesa da democracia e dos direitos sociais contra os retrocessos, é uma frente permanente. Essa frente independe de eleições e deve incluir todos os partidos, independentemente de ser de esquerda. Nós, enquanto PSB defendemos que vá muito além. Até o centro em defesa.
Então, o senhor não tem dificuldade de dialogar, por exemplo, com o DEM, PSDB, partidos mais do Centro?
Diálogo não. Todos àqueles que defendem a ampliação e manutenção da democracia e direitos sociais e seja contra o retrocesso que vem acontecendo no País, nós vamos dialogar sem problemas. Isso não significa necessariamente que eles participem da Frente, pois ela vai até o Centro. E ela poderá se produzir em muitos lugares, nas eleições também. Mas como são eleições municipais, cada lugar tem características que torna impossível de reproduzir em uma Frente sempre com os mesmos partidos. Podemos fazer onde for possível. Por que às vezes, inclusive, eles próprios têm candidatos próprios, mais de um candidato dos mesmos partidos. Como a eleição é em dois turnos, você pode ter mais de um candidato desses partidos e fazer um compromisso de segundo turno. Mas, em muitos deles poderá fazer um esforço para que a Frente seja já no primeiro turno. Neste sentido, nós temos uma conversa com PDT, PT, Rede. Poderemos ver várias alianças pelo País a fora nas eleições municipais, mas temos conversado com o PT também. Inclusive, semana passada, a deputada Gleisi Hoffmann esteve comigo juntamente como deputado federal Guimarães, que é o coordenador do grupo eleitoral do partido, e aí onde se decide as alianças. Fizemos uma troca de informações sobre onde nós temos candidatos e eles também para que eles conheçam. Portanto, nós não excluímos de forma nenhuma o PT.
Dentro dessa conversa, quais as cidades podem ter uma convergência?
Principalmente as cidades que têm segundo turno e as capitais, que são nossas prioridades e cidades polos.
Quais as cidades prioritárias nessas eleições?
Hoje, nós temos pré-candidatos porque ainda está no processo de construção de suas candidaturas. Temos em Curitiba, Luciano Ducci; em São Paulo, Márcio França; Júlio Delgado, em Belo Horizonte; Elias Vaz, em Goiânia; em Salvador, Lídice da Mata; em Maceió, João Henrique Holanda Caldas, o JHC; no Recife, João Campos; em Natal, Hermano Morais; em João Pessoa, Gervásio Maia; em São Luiz, Bira do Pindaré; Mauro Nazif, em Porto Velho; em rio Branco, a reeleição da prefeitura da capital, que já é do PSB; em Macapá, João Capibaribe; Palmas, Tiago Andrino.
João Campos, por ser filho de Eduardo, neto de Arraes, tem um peso maior?
A candidatura de João Campos, claro, é importantíssima, pois nós consideramos a mais competitiva do Recife. Ele, embora seja muito jovem, tem talento. Ele acompanhou a vida do pai e avó e é uma pessoa muito esforçada que tem demostrado talento para ser político, não apenas por ser filho de Eduardo, assim como Eduardo não era apenas por ser neto de Arraes. Acho ótimo que ele seja candidato e naturalmente ele está entre as prioridades que o partido tem esforço grande para que ele possa sair vitorioso e construirmos uma aliança mais ampla possível para sua eleição.
O senhor acredita na convergência de unir o PT e PDT que por enquanto estão tentando lançar candidaturas para se unirem a João Campos?
Respeitamos muitíssimo a possibilidade de candidaturas de outros partidos aliados, mas estamos discutindo exatamente isso. É um processo complexo, mas estamos discutindo para que as alianças possam ser as mais amplas possíveis. E, sobretudo, unindo a esquerda naqueles lugares onde ela tem candidatos mais competitivos. Se isso vai acontecer ou não, não depende de nós, mas dos partidos. Estamos no processo de discussão e cooperação recíproca em vários lugares do País.
Mas há um trabalho para tentar construir essa unidade?
Sim. Em vários lugares. Se será ou não possível, estamos conversando com vários partidos, incluindo o PT. Cada um está fazendo seu exame da necessidade que cada um tem do outro, pois aliança pressupõe a reciprocidade de apoio.
Para 2022 o senhor vê essa possibilidade de união?
O ano de 2022 está muito longe e é uma loucura está discutindo 2022 com uma eleição municipal no meio e na dinâmica política que o Brasil vive, pode ser uma eternidade até chegar lá.
Mas 2020 passa por 2022?
Claro. A eleição municipal, necessariamente, não se reproduz um clima. Seguramente não será em 2022. Acho que nós devemos estar empenhadíssimos em manter um trabalho conjunto em defesa da democracia e dos direitos sociais, contra ao retrocesso, mas ao mesmo tempo, não podemos estar juntos em todos os lugares, contudo, temos que preservar essa linha de unidade de combate ao retrocesso. Em 2022 cada um vai reforçando seus partidos para quando tiver em 2021, início de 2022, ver quem está acumulando mais força e quem vai examinar o que faremos. Todos sabem, nunca se discutiu uma eleição com tanta antecedência. Acho que é uma loucura que é um jogo proposto pelo próprio Bolsonaro, pois foi ele que se autoproclamou candidato ao completar seis meses de governo. Nenhum governo quer falar em sucessão a não ser no último momento, no limite do tempo, ele é ao contrário. Acho que não devemos fazer esse jogo. Vamos fazer um jogo que nos uni, não nos separa.
Mas o senhor enxerga no PSB algum nome de presidenciável? Se fala muito que Alessandro Molon poderia ser um nome do partido para 2022.
Acho um ótimo nome, mas tenho uma impressão que não é um caso de se discutir agora. Vamos nos fortalecer. Vamos para as eleições municipais e trazer novos quadros para disputar, se filiar ao partido e lá na frente nós vamos examinar isso. Mas acho ele um excelente nome, aliás, no partido tem vários nomes. Acho que o quadro político com as eleições de 2022, já agora com o fim das coligações proporcionais e com as perspectivas do fim das coligações proporcionais já em 2022, vai reduzir o número de partidos. E por isso, certamente haverá uma reorganização partidária que possibilitará e facilitará a organização das eleições de 2022. Esperamos, pois nós estamos inteiramente de acordo com essa redução. Está, inclusive, no nosso documento a defesa da redução do número de partidos e do aumento da cláusula de barreira para que os partidos possam ter mais clareza política, ideológica, programática para que o eleitor saiba qual o modelo programático do partido. Acho que isso melhorará a qualidade da democracia no Brasil.
Está surgindo alguns candidatos com esse discurso pró-Moro e pró-Bolsonaro. Aqui no Recife mesmo tem uma delegada, Patrícia Domingues, que quer concorrer à Prefeitura do Recife com esse discurso. Como o senhor vê a chegada desses candidatos com essa pauta mais conservadora?
Isso é reduzir a política e democracia a um movimento meio policialesco. Sou inteiramente favorável de que se apure todas as denúncias que surja em qualquer lugar, contra quem quer que seja, mas a democracia é muito mais do que isso. Quer dizer, um conjunto de valores que são muito maiores e precisam ser preservados. É uma pauta muito limitada dessas pessoas. Ela corresponde também a essa despolitização que se vê no Brasil ultimamente e ao mesmo tempo esse conservadorismo crescente que estamos vivendo que ele chegou em seu pico, mas que também depois as coisas vão mudar e a democracia vai continuar. Por isso, insisto tanto na necessidade de nós termos essa unidade em torno de três pautas basicamente – a defesa da democracia, dos direitos sociais e contra o retrocesso de toda natureza que estão acontecendo. Essa é a pauta central que une muita gente, para além da esquerda, inclusive.
O senhor está atuando como mediador na escolha do próximo líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados. O senhor acredita na construção de um consenso entre Molon e Danilo? Acha que a questão da divisão de dois anos da liderança, cada um ficando por um ano é a solução mais meio termo?
A solução é ótima que a gente tem em torno de algumas ideias que deve nortear a bancada e eles se unirem para quem é mais conveniente ficar neste ou no próximo. Já eleger ambos em torno de algumas ideias que deve orientar a bancada. Acho isso ótimo e espero e me esforço para que venha acontecer.
O senhor acredita que depois de tanta turbulência na bancada do PSB, com divisão do partido em votações, como a reforma da Previdência e trabalhista, processos traumáticos que tiveram discussões, punições, a partir desse ano a bancada tende a conseguir unidade?
Tivemos um processo de autorreforma que começou antes mesmo da sua convocação. Chegamos a fazer um acordo para que 13 deputados saíssem. Mas como nós poderíamos substituir 13 deputados? Só tinha uma saída, as eleições. Se não fizer? Zero é melhor que eles. Porque para estar votando contra a população mais pobre do país, não tinha significado nenhum para o PSB. Afinal de contas, o partido socialista tem como característica a defesa dos direitos sociais, da liberdade, portanto, se alguém vota contra nossas ideias, porque está aqui? Fizemos uma boa bancada e substituímos. Dos 13 que mandamos embora, apenas dois se reelegeram. Em contrapartida, nós elegemos 18 novos. Então, nos recuperamos politicamente e quantitativamente, porém, ainda há nessa bancada diferenças atualmente. Mas nós estamos tentando superar adotando medidas que promovam a unidade. Não vamos dá carta para ninguém sair do partido porque queremos manter o quantitativo, mesmo já tendo expulsado um já nessa legislatura. Fizemos uma punição apenas pedagógica para aqueles que quiserem se reaglutinar no partido continuam sempre muito bem-vindos e aqueles que ao final da legislatura desejarem sair na janela, nós vamos também buscar outros que tenham afinidade. Temos que deixar o partido com uma bancada coerente, identificada com o partido, com sua visão de país e mundo. Essas deformações acontecem em praticamente todos os partidos. Elas decorrem principalmente da deformação do sistema político sofreu nessas últimas décadas. Por isso, achamos que a principal reforma que deveria estar em curso deveria ser a política. E lutaremos por ela. Em 2018, embora tenha sido muito tímida, ela foi na direção correta. Tanto que a cláusula de barreira já tirou 14 partidos na última eleição. E essa outra vai tirar muito mais. Mas deveria ter sido em uma rapidez maior e mais profunda porque exatamente por não ter sido profunda é que o sistema político foi derrotado em 2018. Foi derrotado porque os grandes partidos, os candidatos mais conhecidos, foram derrotados gravemente como um sistema como um todo. Um parlamentar dos mais inexpressivo, da chamada baixo clero, sem um partido, sem recurso, sem tempo de televisão, ganha de todos os que dispõem desses recursos. O que significa isso? Significa que a mudança foi tímida e não correspondeu às expectativas da população, mas ela deveria seguir sendo a prioridade do mundo da política – mudar o próprio sistema político. Atualizar, criar mecanismos de além da democracia representativa, que é o Congresso. Através dos seus parlamentares nas duas casas, criar um mecanismo de participação popular, que hoje está muito bem informada e pode contribuir fortemente para mudança do País dando sua opinião, votando projetos, apresentando projetos. Esse fenômeno, lamentavelmente não é só no país. O crescimento da extrema direita está em todos os cantos do mundo, a exemplo dos Estados Unidos que elegeram Trump, que também não era do mundo da política. Que é do partido Republicano, mas que não pensa como tal. É uma onda conservadora que atingiu fortemente o Brasil e que tem como pano de fundo também as limitações da democracia representativa que não tem conseguido responder aos anseios da população.
O senhor acredita que a bancada conseguiu se pacificar? Como está sua relação, por exemplo, com os dissidentes?
Do ponto de vista pessoal não há nenhum problema com a bancada atual e nem com os que saíram. Acho, inclusive, que esse não é um problema dos que saíram, mas do sistema político com essa pulverização que faz com que alguns entrem em partidos que não tem afinidade ou representação ideológica nenhuma. Nos últimos dissidentes, por exemplo, eu mesmo tomei a iniciativa de convocar o conselho de ética e criamos essa punição, que foi por um ano, mas admitimos que quando chegasse nesse período e resolvemos encerrar. A partir da próxima semana poderão ocupar todos os postos que estavam suspensos. Ou seja, não há problema pessoa. O problema é basicamente de natureza política e nosso esforço é justamente no sentido de reaglutinar. Se até o final da legislação alguns não se reaglutinam e resolvem sair, substituiremos mais uma vez. Mas isso não quer dizer nenhum distanciamento pessoa. É uma coisa política e um esforço do nosso partido de melhorar a sua própria qualidade e contribuir para mudança do sistema melhorando a si próprio.
Como o senhor vê a questão da participação de Lula nas eleições deste ano? Por exemplo, aqui no Recife se fala em uma divisão de palanques, com Lula ficando no palanque de João Campos e de Marília Arraes.
Acho que antes de concluirmos as conversas sobre os diferentes lugares, eu prefiro não ver nada disso. Porque o que se resolve na política é o diálogo que vai indicar o que deve ser feito. Eu gostaria de não opinar sobre o que Lula vai fazer ou não. Aqui quem vai decidir é a população. Se nós conseguirmos a aliança, muito bem, mas se não conseguimos, é um direito de cada partido ter seu candidato. Mas nós continuaremos até o limite do diálogo para que possamos construir onde for possível as nossas alianças no campo da esquerda, tanto com o PDT, PT, quanto com Rede, PcdoB. Enfim, todos os partidos com os quais convivemos há muitos anos e que tem um papel fundamental agora em favor da democracia. Não queremos problema, queremos encontrar soluções que sejam adequadas para todos e que possam corresponder a uma contribuição recíproca entre nós do mundo progressista e outros aliados do Centro também que desejarem ingressar nessas alianças.
Pode haver troca de apoio, por exemplo, em algumas cidades para compor uma unidade?
Quando fala reciprocidade, é exatamente isso. Não tem sentido uma contribuição de mão única. A reciprocidade a qual me refiro é exatamente onde um poder ajudar o outro nas eleições sem um peso muito grande para cada um, mas pelo contrário, que corresponde a um fortalecimento dos partidos, acho que isso não é somente salutar como absolutamente necessário.
Folhape