Desmatamento na Amazônia tem queda de 21,8% e no Pantanal, de 9,2%

DESMATAMENTO AMAZONIA - FILE PHOTO: An aerial view shows a deforested area during an operation to combat deforestation near Uruara, Para State, Brazil January 21, 2023. REUTERS/Ueslei Marcelino/File Photo

Os dados consolidados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento por Satélite (Prodes), divulgados em Brasília nesta quarta-feira (8), apontam queda de 21,8% no desmatamento na Amazônia Legal, de 19,5% para área de não floresta do bioma e de 9,2% no Pantanal. As informações são referentes ao período entre os meses de agosto de 2022 e julho de 2023, em comparação ao ciclo anterior.

Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, os resultados positivos são resultado da relevância dada à política setorial pelo governo federal, que envolveu a condução da Casa Civil e a participação de 19 ministérios para tratar o tema com transversalidade. “Aí você cria uma sinergia positiva em que estados, municípios, todos vêm para a agenda, mas isso tem que ser política continuada”, reforçou.

Os dados revelaram também uma queda maior nos 70 municípios prioritários para combate ao desmatamento na Amazônia Legal, com redução de 42% no período apurado. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que opera o Prodes, esses territórios concentraram 75% da derrubada de vegetação nativa em 2022.

O balanço consolidou a taxa anual de desmatamento em 9.064 quilômetros quadrados (km²) na Amazônia Legal, com diferença de 0,7% em relação à divulgada em novembro de 2023, estimada em 9.001 km².

Durante a apresentação, foram antecipadas as informações sobre a série de alertas diários de desmatamento, acompanhada pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), com uma redução de 55% no período de agosto de 2023 a abril de 2024, quando comparado ao mesmo período no ano anterior. “Isso mostra que essa tendência de queda se mantém para a Amazônia”, explica o coordenador do programa Biomas Brasil, do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, Cláudio Almeida.

Novidade

Pela primeira vez também foram apresentados dados da área de não floresta na Amazônia, que ocupa uma extensão de quase 28 mil km² e que anteriormente não era monitorada. Os dados revelaram a destruição de 584,9 km² dessa parte do bioma.

De acordo com Almeida, essa região também reúne espécies endêmicas, que só nascem no bioma, e representa uma área bastante extensa, equivalente a duas vezes o tamanho do Pantanal.

Pantanal

A taxa consolidada de desmatamento no Pantanal no período apurado é de 723 km², com concentração no município de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde foi registrada 52,8% da destruição da vegetação nativa.

O avanço no combate ao desmatamento nos biomas brasileiros foi considerado positivo por Marina Silva. “Isso é fruto de uma ação de política pública com base em evidência e alocação de recursos em priorização e elaboração de estratégia.”

Cerrado

O monitoramento realizado pelo Inpe há mais de 36 anos teve início na série histórica da Amazônia Legal, em 1988 e, para os demais biomas, no ano 2000. Os dados sobre o Cerrado foram divulgados em dezembro de 2023, quando a taxa de desmatamento foi consolidada em 11.011 km², e apontou um crescimento de 3% na destruição do bioma.

Copom reduz juros básicos da economia para 10,5% ao ano

Alta da Selic mantém poupança menos atraente que fundos de investimento

A alta recente do dólar e o aumento das incertezas fizeram o Banco Central (BC) diminuir o ritmo do corte de juros. Por 5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros .

Essa foi a sétima vez consecutiva que o Copom reduziu a Selic. No entanto, a velocidade dos cortes diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a decisão ao votar por um corte de 0,25 ponto. Além de Campos Neto, votaram por essa redução os seguintes diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes, indicados pelo governo anterior. Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros: Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, indicados pelo atual governo.

Em comunicado, o Copom informou que o cenário internacional se agravou e que a inflação subjacente, que elimina preços mais voláteis, está acima da meta de inflação. Além disso, o comunicado defendeu que o arcabouço fiscal aprovado no ano passado tenha credibilidade. Ao contrário das últimas reduções, o Banco Central não deu nenhuma indicação sobre o que fará nos próximos encontros.

“O comitê acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da política fiscal e seus impactos sobre a política monetária. O comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, destacou o texto.

A taxa está no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas, quando começou a ser reduzida.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic estava em 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em março, o indicador ficou em 0,16% e acumula 3,93% em 12 meses. Após um repique em fevereiro, a inflação desacelerou em março, por causa de alimentos, bebidas e transporte.

O índice em 12 meses está exatamente no teto da meta de inflação. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,5% nem ficar abaixo de 1,5% neste ano.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fecharia 2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de junho.

As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,73%, abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 3,76%.

Crédito mais barato

A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central aumentou para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2024.

O mercado projeta crescimento um pouco melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,05% do PIB em 2024.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Câmara aprova projeto que obriga aéreas a rastrear transporte de pets

Brasília (DF) 24/04/2024 - Cachorro morre após ser transportado pela Gol para o estado errado
Golden retriever saiu de Guarulhos (SP) e deveria ter sido encaminhado para Sinop (MT), mas acabou embarcado em um voo para Fortaleza (CE).
Foto: João Fantazzini/Instragram

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) um projeto de lei que obriga as companhias aéreas a ofertar serviço de transporte cães e gatos na cabine das aeronaves. Pelo projeto, os animais de estimação poderão viajar junto com os passageiros em voos domésticos.

Para entrar em vigor, a matéria ainda precisa ser aprovada pelo Senado e ser sancionada pela Presidência da República.

O projeto ainda prevê que as empresas deverão oferecer serviço de rastreamento dos animais transportados. Aeroportos com circulação superior a 600 mil passageiros por ano deverão contar com veterinários para acompanhar o procedimento de embarque, desembarque e acomodação dos pets.

Caso Joca

Na semana passada, diversos aeroportos do país registram manifestações a favor da regulamentação do transporte aéreo de animais.

A mobilização ocorreu após a morte de Joca, um golden retriever de quatro anos que morreu durante um voo operado pela Gol.

No mês passado, Joca foi despachado pelo tutor em São Paulo com destino a Sinop (MT). No entanto, a caixa de transporte foi colocada em um voo para Fortaleza. Em seguida, o cão foi mandado de volta para São Paulo. No trajeto de volta, Joca não suportou o total de oito horas de viagem e morreu.

Após o episódio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Civil de São Paulo passaram a investigar o caso.

Em nota divulgada após o episódio, a Gol se solidarizou e lamentou a perda do animal. A empresa também anunciou a suspensão, por 30 dias, do transporte aéreo de animais.

Estragos das chuvas já atingiram 85% dos municípios gaúchos

Chuvas no RS: impactos na vida de quilombolas e pequenos agricultores. - MST - Sede da Cootap Eldorado do Sul. Foto: Divulgação MST-RS

O número de mortes em decorrência das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 105 no fim desta quarta-feira (8). Mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios do estado, o que corresponde a 85,5% das 497 cidades gaúchas.

Segundo dados da Defesa Civil estadual, 130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas, ou seja, pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Nos abrigos mantidos pelas prefeituras e pela sociedade civil, estão 67,4 mil pessoas.

Há previsão da chegada de um ciclone extratropical no extremo sul do estado, com com chuvas de mais de 100 milímetros.

A partir desta quinta-feira (9), a previsão é de tempo frio e seco na maior parte do estado. As temperaturas devem cair, chegando a 4 graus Celsius (ºC) nas regiões mais frias. Em Porto Alegre, a mínima deve ser de 12ºC, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Senadores pernambucanos aprovam a volta do seguro obrigatório

A bancada pernambucana no Senado votou a favor da recriação do seguro para indenizar vítimas de trânsito. O PLP 233/2023 institui o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito – o antigo DPVAT, extinto em 2020 pelo governo Bolsonaro.

A votação do projeto aconteceu na tarde desta quarta. Teresa Leitão, Humberto Costa e Fernando Dueire foram favoráveis ao projeto.

Nas redes sociais, Teresa Leitão falou da importância do seguro. “Aprovamos hoje no Senado a volta do SPVAT. É a recomposição do fundo que garante a assistência às vítimas de acidentes. O seguro é uma garantia social importante, sobretudo porque, muitas vezes, as vítimas são ciclistas, pedestres, idosos e crianças”.

O seguro garante indenização a vítimas de acidente de trânsito (ou seus herdeiros) em casos de morte, invalidez permanente, além de cobrir despesas com assistências médicas de lesões.

O novo seguro está mais amplo do que o antigo DPVAT, na cobertura médica. Ele passa a financiar assistência médica e suplementar, como fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos, órteses e próteses.

Também passam a ser pagos serviços funerários e despesas com a reabilitação profissional de vítimas que ficarem parcialmente inválidas.

Outra diferença é o valor cobrado. O DPVAT custava ao proprietário de veículo terrestre (carros e motos), anualmente, entre R$ 100 e 200. O SPVAT vai custar entre R$ 50 e 60 por ano.

SESI-PE oferece 300 vagas para cursos de qualificação profissional gratuitos e a distância

Para quem está em busca de se qualificar e ter melhores chances no mercado de trabalho, o Serviço Social da Indústria de Pernambuco (SESI-PE) está com 300 vagas para dois cursos gratuitos e online, sendo 150 para “Relacionamento Interpessoal” e a outra metade para “A Importância do Feedback”. Para aplicar para a vaga, o interessado deve ter, no mínimo, 16 anos, além de acesso à internet, e-mail e noções básicas de internet. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 19 de maio ou até as vagas serem preenchidas através do site pe.sesi.org.br, na seção “Educação Continuada”.

Em “Relacionamento Interpessoal”, em que os alunos irão debater sobre a importância desse tipo de relação visando um ambiente de trabalho mais saudável, serão debatidos temas como O ambiente de trabalho e as relações; Inteligência interpessoal; Percepção: eu e o outro; Comunicação; Escuta; Assertividade; Empatia; Cordialidade; Ética; Gestão de Conflitos. A carga horária é de 12h.

Já o curso “A Importância do Feedback” tem como principal objetivo fazer com que os alunos, além de compreender o real conceito do feedback, reconheçam a importância desse instrumento nas relações de trabalho. Durante a carga horária de 8h do curso, os alunos verão conteúdos como Definição de Feedback; Segredo para uma boa liderança; Por que a maioria das pessoas têm dificuldade em receber feedback?; Por que é tão difícil dar um feedback?; Quando dar feedback?; O que falar para o funcionário?; Feedback como um espaço aberto.

Depois da realização da matrícula, o aluno tem até 30 dias para terminar o curso desejado. Em seguida, terá que participar de uma avaliação na plataforma educacional e, após atingir o mínimo de 70 pontos no exame, recebe o certificado. Para tirar dúvidas ou obter outras informações, basta entrar em contato pelo (81) 98151-8375 (WhatsApp) ou pelo e-mail educacao.distancia@pe.sesi.org.br.

*Sistema FIEPE -* Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SESI – que proporciona serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral – conta ainda com a FIEPE, o SENAI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Com o SENAI-PE, além de formação profissional, são oferecidos os serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

Arena de Pernambuco firma com o Sport parceria solidária às vítimas das cheias no Rio Grande do Sul

Em solidariedade à emergência climática que atingiu boa parte do Rio Grande do Sul nos últimos dias, a Arena de Pernambuco entrou na corrente solidária às vítimas das enchentes. Em parceria com o Sport Club do Recife anunciada nesta quarta-feira (8), o equipamento esportivo multiuso reverterá a renda do aluguel do espaço para a partida entre o Leão e o Brusque-RS, no próximo sábado (11), para os atingidos pelas cheias.

A ação se junta à iniciativa do clube rubro-negro de ceder a renda dos ingressos vendidos para o setor Norte Inferior para os necessitados do estado gaúcho, anunciada ontem pelo presidente do Sport, Yuri Romão. O secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Daniel Coelho, representando a gestão da Arena, anunciou o apoio à ação do Leão da Ilha.

“É de extrema importância a união de todo mundo em prol dos nossos irmãos gaúchos. Qualquer gesto solidário é relevante nesse momento. O Governo do Estado já anunciou pontos de coleta para doações nos quartéis da PMPE e Corpo de Bombeiros, a Arena disponibiliza sua renda agora. Toda ação para minimizar os efeitos da emergência climática é válida”, afirmou Daniel Coelho.

“Pernambuco sempre teve a característica de ter um povo solidário. Agradecemos à Arena e à Secretaria de Turismo e Lazer do Estado, que estão nos ajudando e possibilitando que a gente possa doar para os irmãos do Rio Grande do Sul”, comentou Yuri Romão.

Sassepe volta a ter atendimento de urgência e emergência para adultos, em Caruaru

O Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe) está novamente com atendimento de urgência e emergência, para adultos, no município de Caruaru. A partir de hoje, o Instituto Pernambuco (IP), está apto para atender os beneficiários do Sistema. A unidade de saúde fica localizada na Av. Agamenon Magalhães, 961, no bairro Maurício de Nassau.

O Instituto Pernambuco – IP é uma unidade hospitalar devidamente credenciada ao Sassepe. O Hospital oferece diversas especialidades e centro de diagnóstico por imagem (Imagem Diagnósticos), além de Laboratório de Análises Clínicas.

“O Hospital passa a ser uma das referências para os beneficiários do Sassepe que moram no Agreste”, explica o presidente do Instituto de Atenção à Saúde e Bem-estar dos Servidores do Estado de Pernambuco (Iassepe), Douglas Rodrigues.

Os atendimentos ambulatoriais da pediatria estão acontecendo, de segunda a sexta-feira, na Agência Sassepe de Caruaru. O local está sendo preparado e equipado para aumentar o nível de atendimentos, contemplando todos os dias da semana, nessa especialidade.

“Também já foi reforçado e contratado suporte 24h, todos os dias, de UTI móvel para os casos que necessitem de maior complexidade médica e seja necessário a remoção do beneficiário para outras unidades médicas”, pontua o presidente do Iassepe.

 CDL Caruaru é ponto de arrecadação de donativos para vítimas de enchentes no RS

A Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL Caruaru – está funcionando como ponto de arrecadação para doação de donativos a serem enviados para as vítimas das enchentes em localidades do Rio Grande do Sul. Os itens podem ser deixados no local de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Comerciantes, comerciários e a população em geral podem contribuir com água potável, produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos não perecíveis, além de roupas e sapatos, que devem ser separados e identificados conforme tipo e numeração. O material vai ser enviado via Correios, posteriormente.

 

Para o presidente da CDL Caruaru, Rossini Batista, esse é o momento da população unir forças e se solidarizar de forma concreta com os moradores do Rio Grande do Sul. “Além de ser uma entidade que representa e apoia os interesses do comércio varejista em nível local, a CDL também tem o cunho social de abraçar causas como essa. Sabemos o quão difícil é para uma população passar por esse tipo de situação, por isso, como entidade que também abarca a responsabilidade social, é hora de nos unirmos à dor do outro para tentar amenizar, minimamente, contribuindo com o básico para esse estado que vai levar um tempo para se reestruturar. Podemos e queremos dar um pouco de conforto emocional para eles mostrando que estamos juntos nesse momento tão difícil”. 

 

A CDL Caruaru fica na Rua Floriano Peixoto, número 85, Bairro Nossa Senhora das Dores. Mais informações podem ser obtidas pelo número de telefone 81 (81) 3101-2900.

Preocupação é o resultado dessa votação, diz Coronel Alberto Feitosa

Antes de iniciar a votação, o deputado trouxe o número recorde de homicídios registrados em abril deste ano: 324 homicídios. Uma tentativa de sensibilizar os parlamentares presentes para a importância da valorização dos policiais militares e bombeiros militares, na hora da voto.

“Abril é um retrato da insegurança que estamos vivendo, é maior número desde 2018. Como vamos vencer isso dando as costas à polícia militar e o bombeiro militar que fazem a segurança pública do nosso estado?” , questionou Feitosa.

O deputado Coronel Alberto Feitosa foi um dos parlamentares que tentaram incansavelmente mudar o Projeto de Lei para extinção das faixas salariais de PMs e Bombeiros enviado pelo Governo. Ao lado de parlamentares como Joel da Harpa, Gleide Ângelo, Diogo Moraes e Romero Albuquerque, Feitosa tentou mudar o prazo de extinção das faixas de 2026 para este ano de 2024 e melhorar os índices de reajuste proposto pelo Governo de 3,5% este ano, 3,5% em 2025 e 3% em 2026.

“A gente vê uma insatisfação generalizada no ceio da tropa de policiais militares e bombeiros militares. Aqueles que deveriam ter sido valorizados hoje saem daqui se sentindo esquecidos e enganados com uma promessa de campanha da atual governadora que só vai se cumprir em 2026 e com um reajuste de 3,5% este ano”, protestou o parlamentar.