Câmara de Vereadores de Caruaru aprova projeto que nomeia Avenida Marielle Franco

A via que dá acesso ao Centro Acadêmico do Agreste (CAA) será denominada “Avenida Marielle Franco”. A medida está prevista em um projeto de lei do vereador Daniel Finizola (PT), que foi aprovado, em segunda discussão, na Câmara Municipal de Caruaru, nesta terça-feira (6). O texto segue, agora, para sanção da prefeita Raquel Lyra.

Apresentada no mês de março, a matéria já havia sido analisada, em primeira discussão, na última quinta-feira (1), quando recebeu 16 votos favoráveis e quatro contrários. Na nova votação, o projeto contabilizou 14 votos a favor e seis contra.
“Por que o nome Marielle incomoda tanto? Por que a causa de Marielle incomoda tanto? Porque Marielle estava com as minorias, porque ela defendia a democracia, porque ela fez o movimento de uma pessoa que é negra, que veio da periferia e ocupou um espaço de poder, um espaço político para expressar aquilo que, historicamente, vários grupos sociais nunca puderam expressar”, defendeu Finizola no plenário.

Durante o pronunciamento, o parlamentar também anunciou que apresentou uma indicação para que o campus do Centro Acadêmico do Agreste tenha o nome do professor Mariano Aragão, em homenagem ao ex-diretor da instituição, que teve grande importância para a educação caruaruense. Caso o texto seja aprovado, o apelo será encaminhado ao Ministério da Educação (MEC).

A sessão foi acompanhada por diversos apoiadores e representantes de movimentos sociais, que exibiram cartazes em apoio à nomeação da Avenida Marielle Franco. A medida também foi defendida, no plenário, pelos vereadores Marcelo Gomes (PSB), Leonardo Chaves (PDT) e Bruno Lambreta (PDT), que fizeram pronunciamentos abordando temáticas como democracia e liberdade de expressão.

Plenário do TSE ratifica validade de gravação ambiental como prova de compra de votos

 

Jurisprudência da Corte prevaleceu na análise de recurso ajuizado por um vereador de Guaporé (RS)

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmaram, na sessão desta terça-feira (6), que a gravação ambiental feita em ambiente público ou privado por um dos interlocutores, sem o conhecimento do outro e sem prévia autorização judicial, pode ser admitida como prova para a verificação da captação ilícita de sufrágio. A decisão ocorreu no julgamento de recurso interposto pelo vereador de Guaporé (RS) Ademir Damo, contra acórdão do tribunal eleitoral gaúcho (TRE-RS), que cassou o diploma do candidato por compra de votos.

No entendimento do tribunal regional, o vereador eleito em 2016 teria oferecido dinheiro em troca do voto de eleitores, em reunião ocorrida no pátio externo de sua residência, durante o curso da campanha eleitoral para a Câmara de Vereadores do município. Em razão do delito caracterizado no artigo 41-A da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), Damo foi afastado da atividade parlamentar em maio de 2017 até o julgamento do recurso pelo Plenário do TSE.

Na sessão desta terça, o relator do processo, ministro Jorge Mussi, destacou a jurisprudência firmada pela Corte para o pleito de 2016, segundo a qual figura-se lícita a gravação ambiental sem o conhecimento dos demais interlocutores, ainda que em ambiente privado. A tese foi fixada em maio último, no julgamento de recurso relativo às Eleições de 2016 para o cargo de vereador do município de Timbó Grande (SC).

O ministro lembrou, ainda, que o Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou a admissibilidade da gravação ambiental como meio de obtenção de provas, ainda que sem prévia autorização judicial, no julgamento da questão de ordem no Recurso Extraordinário nº 583.987, do Rio de Janeiro.

“Os testemunhos, a que se reportou o recorrente, são contraditórios e incapazes de firmar o teor do diálogo. Conclusão diversa demandaria reexame de fato e prova, providência inviável em sede extraordinária”, concluiu o relator, ao votar pela rejeição do recurso apresentado por Damo.

28ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana supera expectativas

Os resultados da 28ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana (RNMP) confirmam que o projeto da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), com correalização do Sebrae, desenvolveu um ritmo próprio de crescimento ao longo dos anos. Mesmo com perspectivas de recuperação lenta para a economia do País, o evento conseguiu alcançar a marca de, aproximadamente, R$ 22 milhões em negócios imediatos. O resultado parcial ultrapassou em quase dois milhões a expectativa da organização que trabalhava com resultados aproximados à casa dos R$ 20 milhões.

Para o presidente da Acic, Luverson Ferreira, os números demonstram que o evento conseguiu reposicionar a imagem do Polo de Confecções do Agreste no mercado. “A Rodada de Negócios cumpre o seu papel de fomentar a economia do nosso Polo, garantindo vendas para os confeccionistas da região até o final deste ano e início do próximo, quando teremos mais uma edição. Com essa dinâmica, conseguimos fazer a economia girar o ano inteiro, mostrando que temos capacidade produtiva aliada com a qualidade do produto oferecido”. A avaliação do perfil do comprador feita pela Acic é uma das etapas importantes para que o evento alcance bons resultados. “Analisamos o potencial de compra e a necessidade dos clientes da RNMP antes de trazê-los para Caruaru. Isso faz com que nenhum deles volte para suas regiões sem fechar negócio. Em um momento ainda de recuperação econômica, conseguimos superar nosso objetivo”, enfatizou.

Antes de começar, a 28ª RNMP já havia ultrapassado o número de expositores da última edição em 15%, com 162 fornecedores de vestuário, calçados e acessórios dos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia. Outra novidade desta edição foi a participação de nove marcas caruaruenses através do programa Caruaru Moda Mundo, desenvolvido pela Prefeitura de Caruaru em parceria com a Acic, o Sebrae e o Armazém da Criatividade. Após meses de mentoria, as empresas fizeram sua estreia na Rodada de Negócios prontas para comercializar com varejistas do Brasil inteiro.

O empresário Paulo César Valeriano da Adizza destaca sua experiência positiva. “Foram seis meses de preparação pelo Caruaru Moda Mundo. Nesse período, tivemos consultoria e acompanhamento para nos prepararmos para um evento desse tamanho. Após o evento, teremos acompanhamento por mais dois meses para garantir que todas as vendas feitas sejam entregues conforme combinado com o cliente. A participação no programa foi bastante exitosa, fomos orientados para participar da Rodada de Negócios da melhor maneira possível, tirando o máximo proveito dessa oportunidade”, afirma.

A iniciativa do governo municipal possibilitou que essas empresas tivessem acesso a novos mercados de maneira organizada, após um processo de capacitação que contou com a expertise do Sebrae. “A RNMP vem se renovando e provando que a capacitação pela qual as empresas passam é um dos segredos do sucesso desse evento grandioso. O Sebrae continua apoiando com as consultorias tecnológicas e gerenciais, além de todas as capacitações que trazemos para o setor da moda na nossa região. Esse ano, tivemos a novidade do Caruaru Moda Mundo. O Sebrae trouxe um conjunto de consultorias que trabalham ao longo de oito meses essas empresas iniciantes no evento que não tinham possibilidade de participar e com essa assessoria tiverem o primeiro contato para comercialização com redes de varejo. O espaço dessas marcas no evento foi uma oportunidade ímpar”, avalia a gerente da Unidade Agreste Central e Setentrional do Sebrae, Débora Florêncio.

Os expositores veteranos destacam que a Rodada de Negócios impulsionou a competitividade de suas marcas e foi responsável pelo contato com os seus principais clientes. “Tivemos uma excelente experiência nas outras edições. O evento traz até nós compradores de todos os estados que se transformam em importantes parceiros para o negócio. Em relação às vendas, os resultados também foram ótimos. Por isso, não deixamos mais de participar”, ressalta o empresário Manoel Marreiro da marca infantil Peteca Baby, segmento que mais cresce no evento.

Bons negócios também para os compradores. O paranaense Nasser Hammold, que participa pela décima vez, comenta que o aumento do número de expositores era um pedido dos varejistas que foi atendido pela Acic e fez com que ele comprasse mais do que havia previsto. “Geralmente, extrapolamos nas compras, porque acabamos sempre encontrando um produto que chama a atenção e depois mais outro. Como o evento cresceu e aumentou a quantidade de fornecedores, atendendo aos compradores que sempre estão em busca de mais variedade, nessa edição ficamos mais tempo e acabamos gastando mais. É um verdadeiro sucesso”, pontuou.

Para o vice-presidente da Acic para Assuntos do Comércio e coordenador do Comitê Gestor da Rodada de Negócios, Pedro Miranda, “comprovadamente, a RNMP é o local ideal para comercialização da confecção produzida em Pernambuco e os resultados da 28ª edição apresentaram isso, não apenas no otimismo dos expositores e compradores, mas também na concretização dos negócios que foram gerados durante os três dias. A Acic e o Sebrae vêm a cada edição aperfeiçoando esse importante canal de comercialização com planejamento e maior envolvimento das entidades que compõem o Comitê Gestor da Rodada de Negócios”, finalizou.

A 28ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana contou com o patrocínio do Banco do Nordeste (BNB), do Governo Federal, da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD-Diper) e do Governo do Estado e com o apoio da Prefeitura de Caruaru. O Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), a Associação Comercial e Industrial de Toritama (Acit), a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) e o Sindicado das Indústrias do Vestuário do Estado de Pernambuco (Sindivest/PE) são parceiros.

TJPE promove Mutirão Eletrônico para julgamento de 2,7 mil ações cíveis

A Coordenadoria Geral dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) iniciou, em 1º de agosto, o Mutirão Eletrônico de Sentenças. Os objetivos da iniciativa são reduzir o acervo de processos conclusos e diminuir a duração dos processos, atendendo às Metas 1 e 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Mutirão está regulamentada no Ato da Presidência do TJPE 721/2019, publicado no Diário de Justiça eletrônico (DJe) de 19 de junho.

A coordenadora dos Juizados Especiais, juíza Ana Luíza Câmara, explica que a atividade tem importante retorno para a população. “Os mutirões de sentenças, para além das metas estratégicas do Judiciário, fazem valer os princípios da celeridade e eficiência na prestação jurisdicional do Sistema de Juizados. Com efeito, essa é uma iniciativa que possibilita o julgamento de uma quantidade enorme de processos num espaço curto de tempo por meio de esforços concentrados de magistrados de todo Estado em regime de acumulação e sem a necessidade de pagamento de diárias ou diferença de entrância, justamente em razão dos processos eletrônicos que podem ser apreciados de qualquer comarca de Pernambuco.”

No Mutirão Eletrônico, 15 magistrados irão atuar, divididos em grupos de três, em cinco Juizados Especiais Cíveis e das Relações de Consumo (JECRCs): 8º da Capital, 1º de Jaboatão dos Guararapes, 2ª de Petrolina, e Juizados de Camaragibe e de Petrolina. Eles, que se submeteram à seleção, terão que sentenciar, durante o mutirão, no período de quatro meses, 540 ações por juizado, totalizando 2,7 mil processos. Cada juiz irá se responsabilizar por 180 ações. Eles receberão os processos de forma equitativa com prioridade para os processos mais antigos, os processos da Meta 2, e aqueles com prioridade Legal.

De acordo com o Ato 721/2019, além de não interromper a atuação do magistrado em sua jurisdição original, quando houver Embargos de Declaração interpostos contra as sentenças exaradas nos processos, o recurso será julgado pelo sentenciante, mesmo após o término do Mutirão Eletrônico. Os juízes selecionados para atuar no Mutirão Eletrônico dos Juizados, de acordo com a Portaria da Presidência 24/2019, publicada no DJe de 18 de julho de 2019 foram os seguintes:

Nicole de Faria Neves; Maria Thereza Paes de Sá Machado; Patrícia Rodrigues Ramos Galvão; Márcio Araújo dos Santos; Felippe Augusto Gemir Guimarães; Paulo Henrique Martins Machado; Sérgio José Vieira Lopes; Haroldo Carneiro Leão Sobrinho; Isania Maria Moreira Reis; Raimundo Nonato de Souza Braid Filho; Margarida Amélia Bento Barros; Luciana Ferreira de Araújo Magalhães; Damião Severiano de Souza; Thiego Dias Marinho; e José Carvalho de Aragão Neto.

Dia do Advogado: Como é a atuação do profissional da advocacia?

No dia 11 de agosto é comemorado nacionalmente o Dia do Advogado. O professor do curso de Direito da Faculdade UNINASSAU Caruaru, advogado, escritor e membro do Instituto de Advogados de Pernambuco (IAP), Luiz Ferreira Tôrres Neto, explica melhor como atua esse profissional, a importância dele e os principais desafios enfrentados no dia a dia da área.

Luiz explica que o exercício da advocacia se confunde com a própria história do Direito e, pode se dizer, da própria sociedade. “Exercendo uma função essencial à justiça, o advogado é figura imprescindível à paz social na medida em que leva o conflito de interesse ao Estado-Juiz por intermédio do direito de ação e da sua capacidade postulatória, capacidade técnica-formal’’, afirma.

O professor destaca que o exercício da profissão nunca foi, e nunca será, uma tarefa fácil. “Atualmente, o advogado lida com diversos percalços, em especial, com a falta da maturidade da aplicação da mediação e da arbitragem, instrumentos ainda pouco utilizados, apesar de eficazes e céleres na resolução de conflitos e pela inexistência de estrutura física e tecnológica dos Tribunais adequadas a suportar a grande demanda de processos”, ressalta.

Mesmo diante de todas as dificuldades, para Luiz, o advogado precisa estar convicto de que é instrumento na aplicação da justiça e na efetivação da paz na sociedade.

TJPE promove Mutirão Eletrônico para julgamento de 2,7 mil ações cíveis

A Coordenadoria Geral dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) iniciou, em 1º de agosto, o Mutirão Eletrônico de Sentenças. Os objetivos da iniciativa são reduzir o acervo de processos conclusos e diminuir a duração dos processos, atendendo às Metas 1 e 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Mutirão está regulamentada no Ato da Presidência do TJPE 721/2019, publicado no Diário de Justiça eletrônico (DJe) de 19 de junho.

A coordenadora dos Juizados Especiais, juíza Ana Luíza Câmara, explica que a atividade tem importante retorno para a população. “Os mutirões de sentenças, para além das metas estratégicas do Judiciário, fazem valer os princípios da celeridade e eficiência na prestação jurisdicional do Sistema de Juizados. Com efeito, essa é uma iniciativa que possibilita o julgamento de uma quantidade enorme de processos num espaço curto de tempo por meio de esforços concentrados de magistrados de todo Estado em regime de acumulação e sem a necessidade de pagamento de diárias ou diferença de entrância, justamente em razão dos processos eletrônicos que podem ser apreciados de qualquer comarca de Pernambuco.”

No Mutirão Eletrônico, 15 magistrados irão atuar, divididos em grupos de três, em cinco Juizados Especiais Cíveis e das Relações de Consumo (JECRCs): 8º da Capital, 1º de Jaboatão dos Guararapes, 2ª de Petrolina, e Juizados de Camaragibe e de Petrolina. Eles, que se submeteram à seleção, terão que sentenciar, durante o mutirão, no período de quatro meses, 540 ações por juizado, totalizando 2,7 mil processos. Cada juiz irá se responsabilizar por 180 ações. Eles receberão os processos de forma equitativa com prioridade para os processos mais antigos, os processos da Meta 2, e aqueles com prioridade Legal.

De acordo com o Ato 721/2019, além de não interromper a atuação do magistrado em sua jurisdição original, quando houver Embargos de Declaração interpostos contra as sentenças exaradas nos processos, o recurso será julgado pelo sentenciante, mesmo após o término do Mutirão Eletrônico. Os juízes selecionados para atuar no Mutirão Eletrônico dos Juizados, de acordo com a Portaria da Presidência 24/2019, publicada no DJe de 18 de julho de 2019 foram os seguintes:

Nicole de Faria Neves; Maria Thereza Paes de Sá Machado; Patrícia Rodrigues Ramos Galvão; Márcio Araújo dos Santos; Felippe Augusto Gemir Guimarães; Paulo Henrique Martins Machado; Sérgio José Vieira Lopes; Haroldo Carneiro Leão Sobrinho; Isania Maria Moreira Reis; Raimundo Nonato de Souza Braid Filho; Margarida Amélia Bento Barros; Luciana Ferreira de Araújo Magalhães; Damião Severiano de Souza; Thiego Dias Marinho; e José Carvalho de Aragão Neto.

Metas CNJ – A Meta 1 do CNJ determina que a Justiça estadual deve julgar uma quantidade maior de processos de conhecimento (antigos) do que os distribuídos no ano corrente, excluídos os suspensos e sobrestados no ano corrente. Já a Meta 2, para 2019, exige que 90% dos processos distribuídos até 31/12/2016 sejam sentenciados em Juizados Especiais e Turmas Recursais. Para saber mais sobre as metas do Judiciário, acesse a página do CNJ AQUI.

Mais – Você também pode contribuir para a construção das Metas 2020 do Judiciário clicando AQUI. Em menos de 3 minutos, é possível responder questões sobre temas relacionados a: atenção a Infância e juventude, objetivos de desenvolvimento sustentável e grandes obras paralisadas no Brasil.

Secretaria de Educação abre inscrição do módulo de revisão para ENEM

A Secretaria de Educação, através do Cursinho Popular Professor Edílson de Góis, está com inscrições abertas para o módulo de revisão para o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio 2019, que acontecerá em novembro.

Para participar dos aulões, os interessados devem acessar o formulário: https://forms.gle/ENpkwSw9ZWjbcKGb6 ou comparecer a Escola Municipal José Florêncio Neto (Professor Machadinho), no bairro São Francisco, neste sábado, 10, a partir das 13h30, munidos de cópia do RG e CPF, bem como um e-mail e número de telefone para contato.

As inscrições, as aulas e os materiais didáticos são totalmente gratuitos.

Pernambucanos buscam alternativas para qualidade vida na modernidade

Há cerca de um mês foi lançado o projeto Recife 500 Anos, proposição que aponta 62 diretrizes de desenvolvimento sustentável, a ser implementado na cidade até 2037, fruto de escutas coletadas com cinco mil pessoas desde 2015. Esse processo fomentou esse documento, gerado e disponibilizado na internet, com um conjunto de ideias, sugestões e análises técnicas a serem implementadas até a data limite para a conclusão do programa, que prevê reestruturação nas áreas de educação, planejamento urbano, infraestrutura, saúde, meio ambiente e qualidade de vida. Um conceito discutido neste quesito, por exemplo, é o da “cidade-parque” que visa manter, implementar e regulamentar as unidades de conservação no Recife, bem como ampliar e melhorar a distribuição da cobertura vegetal. “No aspecto urbano as cidades tem sido alvo de transformações importantes: sistemas de transportes, redução das áreas úteis habitacionais (apartamentos minúsculos), escritórios coletivos, home offices, entre outros. Essa mudança no comportamento associado à logística do dia-a-dia, violência urbana, custos e investimentos são aspectos importantes para percepção da dinâmica das grandes cidades nos dias de hoje”, comenta o consultor e arquiteto Anderson Aragão, especialista em Acessibilidade, Planejamento de Transportes e Desenvolvimento Urbano.

De acordo com o profissional com larga atuação em requalificação de espaços urbanos, na busca pela qualidade de vida, existe um movimento sutil, mas progressivo de pessoas que estão buscando áreas que lhe proporcionem melhores condições e qualidade de vida. “São áreas em que se identificam com a necessidade de vida e diante da realidade do mundo moderno. Desta forma, aquelas pessoas que buscam outro estilo de vida, vislumbram em áreas como Aldeia, como uma opção, porque é como morar no campo, mas bem perto. Uma realidade que teriam talvez em Chã Grande, Gravatá e até regiões da Serra”, comenta. E, de fato, localizada a 40 minutos de Recife, Aldeia é um cenário que está muito mais perto do que se possa imaginar do conceito de paz, tranquilidade, sombra e água fresca. O verde impera em seu entorno e se quebra apenas pela sinuosa estrada (PE-27), que corta este bairro nobre do município de Camaragibe, é sinônimo de relaxamento e que hoje se adapta cada vez mais com a realidade de outros bairros do Grande Recife em termos de infraestrutura geral de equipamentos e serviços.

Com isso, os atrativos naturais que atraíram tantos residentes em busca de um clima ameno e da fuga do estresse do dia a dia possibilita maior conforto aos seus moradores e melhores possibilidades de atendimento de moradias, que em sua maioria se encontram em condomínios. “O mercado de Aldeia é onde se busca qualidade de vida porque os condomínios e os terrenos são de maiores dimensões. E a taxa de ocupação para o terreno é muito baixa, ou seja, os terrenos tem em média a obrigação legal de construção de 30% da área útil do terreno. Sendo assim, resta 70% de área verde para ser plantado, grama, vegetação e a parte de árvores frondosas”, comenta o arquiteto Anderson Aragão. E, além disso, a área tem contado com um crescente movimento empreendedor e cultural que tem abastecido os moradores locais e da região (que envolve ainda Camaragibe, Paudalho, Paulista, Araçoiaba, Recife, São Lourenço da Mata e Abreu e Lima). Exposições, eventos, happy hour, oficinas para adultos e crianças e atividades de lazer (diurno e noturno) movimentam atualmente Aldeia.

E esses diversos empreendimentos e pontos comerciais, que estão se desenvolvendo em Aldeia, diversos contribuem ainda para uma maior valorização do local nos dias de hoje, pois atraem a circulação e agrupam os moradores proporcionando a conexão das pessoas numa grande comunidade. “Este é outro importante detalhe para quem mora em Aldeia, que tem essa opção no que diz respeito a questão da qualidade de vida que é a construção da relação de comunidade, porque as pessoas que residem na área são muito amigáveis, parceiras, amigas. E, por isso, elas se relacionam socialmente de maneira diferente de quem mora em edifícios, que raramente vê seus vizinhos e que não tem incentivos para essa conexão”, completa Anderson. Desta forma, diversos elementos são responsáveis por atrair os residentes para o municípios, que englobam por exemplo o próprio clima, temperaturas mais confortáveis, o verde e as possibilidades de criação de ambientes mais modernos e sustentáveis, numa área que cresce em temos de serviços e assistência básica. “Quem tem poder aquisitivo maior, pode usar recursos naturais como aquecimento e energia solar em suas casas, e o arquiteto contribui bastante neste processo. O papel do arquiteto se torna colaborar com o estilo de vida dessas pessoas, que tem essa opção de morar no campo, com isso, é possível fazer projetos de casas mais amplas, com grandes janelas e grandes aberturas para que o ar circule livremente pela casa. Pode-se ainda aproveite melhor a parte da luz do dia, evitando usar luz artificial nesse período. Existem diversas possibilidades para aproveitamento das condições ambientais proporcionadas pela própria região”, comenta Aragão, que desenvolve há anos projetos em Aldeia.

Unicap e Asces-Unita lançam mestrado de Direito em Caruaru

Estão abertas, até o dia 06 de setembro de 2019, as inscrições para a seleção de candidatos ao Programa de Mestrado em Direito promovido pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pelo Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita).

O programa terá área de concentração em Direito, Processo e Cidadania, com as seguintes linhas de pesquisas:

Linha 1: Processo, Hermenêutica e Efetividade dos Direitos;

Linha 2: Jurisdição, Cidadania e Direitos Humanos;

O investimento para inscrição é de R$ 200,00 e ela pode ser feita pelo link www.unicap.br/posgraduacao. O início das aulas será em 20 de setembro.

São oferecidas 12 (doze) vagas destinadas a portadores de Diplomas e de Certificados de conclusão de Graduação em Direito. Todos os candidatos serão submetidos a processo seletivo único. Todos os detalhes da seleção, da documentação necessária, prazos e apresentações de comprovações estão disponíveis no edital disponível no site www.asces.edu.br.

Daniel Coelho denuncia perseguição e autoritarismo do Governo do Estado

O deputado federal Daniel Coelho, líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, fez um duro discurso, ontem (6), onde denunciou o que chamou de perseguição que o Governo do Estado de Pernambuco vem exercendo contra a delegada Patrícia Domingos. A ex-titular da Decasp, delegacia de combate à corrupção extinta ano passado pelo governador Paulo Câmara, está sendo investigada por conta de inquéritos prescritos no período em que estava à frente da delegacia. Segundo Daniel, trata-se de um exemplo de “autoritarismo”, numa clara “perseguição política” contra a delegada.

“O Estado de Pernambuco vive um momento de abandono e autoritarismo nunca visto em sua história republicana. Foi com perplexidade que a sociedade do nosso Estado acompanhou na semana passada a divulgação de um inquérito contra a delegada Patrícia Domingos. Para começar o ambiente autoritário em que vive o nosso Estado, por parte do governo do PSB e do governador Paulo Câmara, a delegada não foi notificada previamente para que pudesse se explicar dos motivos do inquérito, apenas sabendo do mesmo através da imprensa após o inquérito ser instaurado. Mas, mais do que isto, o que espanta é o motivo da investigação: a delegada está sendo investigada pelos inquéritos em aberto. Pelos inquéritos prescritos na delegacia à qual trabalhava”, destaca Daniel Coelho.

Para o líder do Cidadania, é um absurdo a profissional ser culpada pela falta de estrutura que sofre a polícia civil em Pernambuco. Mais estranho ainda: apesar de existirem mais de seis mil inquéritos em aberto no Estado, não há nenhum outro profissional investigado pela mesma razão. “Só quem está sendo investigada é a delegada Patrícia Domingos, que mexeu com interesses políticos porque estava desvendando casos de corrupção relacionados ao governo do Estado. É inadmissível uma aberta perseguição política a uma servidora, a uma profissional, sem nenhum tipo de razão. Quer dizer que agora a culpa de inquérito em aberto é da delegada e não do governador, por não dar as condições necessárias?”, questionou Daniel Coelho.

“Fica aqui a nossa solidariedade com a delegada e o protesto contra essa decisão do governo que evidentemente tem cunho político, quer atingir politicamente a figura da delegada Patrícia Domingos, que fez um excelente trabalho, aplaudida por todos no Estado de Pernambuco. É lamentável que se use a estrutura do Estado, a estrutura da polícia civil para perseguir quem estava fazendo seu trabalho, o que evidencia a maneira autoritária com a qual o PSB governa o Estado de Pernambuco”, finalizou Daniel.