Caixa e BB iniciam pagamento de cotas do PIS/Pasep

Quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 4 de outubro de 1988 começa a receber hoje (19) as cotas do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A Caixa Econômica Federal, que administra o PIS, e o Banco do Brasil (BB), que administra o Pasep, começam a depositar o dinheiro nas contas dos correntistas das duas instituições.

Os demais cotistas poderão fazer os resgates conforme calendário divulgado pela Caixa e o Banco do Brasil. Segundo a Medida Provisória (MP) 889/2019, os recursos do fundo ficarão disponíveis para todos os cotistas, sem limite de idade. Diferentemente dos saques anteriores, agora não há prazo final para a retirada do dinheiro.

A MP facilita o saque por herdeiros, que passarão a ter acesso simplificado aos recursos. Eles terão apenas de apresentar declaração de consenso entre as partes e a declaração de que não existem outros herdeiros conhecidos.

Segundo a Caixa, 10,4 milhões de trabalhadores terão direito ao saque das cotas do PIS. O pagamento deve injetar até R$ 18,3 bilhões na economia brasileira. Hoje, o crédito automático será feito apenas para quem tem conta corrente ou poupança no banco. Em 26 de agosto, será a vez de os cotistas a partir de 60 anos poderem sacar. O pagamento aos trabalhadores com até 59 anos começará em 2 de setembro.

O saque de até R$ 3 mil poderá ser feito nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e nos terminais de autoatendimento, utilizando o cartão Cidadão, com senha. Outra opção é nas agências da Caixa. Acima de R$ 3 mil, somente nas agências da Caixa.

O PIS atende aos trabalhadores da iniciativa privada. Para saber se tem direito às cotas do fundo, o correntista deve consultar o endereço www.caixa.gov.br/cotaspis.

No caso do Pasep, administrado pelo Banco do Brasil, estão disponíveis para saque R$ 4,5 bilhões pertencentes a 1,522 milhão de cotistas. Cerca de 30 mil participantes receberão automaticamente o dinheiro hoje. O Pasep atende a servidores públicos, militares e trabalhadores de empresas estatais.

Os cotistas clientes de outras instituições financeiras, com saldo de até R$ 5 mil, poderão transferir o saldo da cota por meio de Transferência Eletrônica de Documento (TED), sem nenhum custo, a partir de 20 de agosto. Os demais cotistas, assim como herdeiros e portadores de procuração legal, poderão realizar os saques diretamente nas agências do BB, a partir de 22 de agosto.

A opção de transferência oferecida pelo BB pode ser feita tanto pela internet, no endereço eletrônico www.bb.com.br/pasep, quanto pelos terminais de autoatendimento. O cotista ainda pode obter informações por meio da Central de Atendimento BB, pelos telefones 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-729-0001 (demais localidades).

Agência Brasil

Bolsonaro publica vídeo falso sobre matança de baleias para atacar Noruega

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou sua conta no Twitter na noite deste domingo para publicar um vídeo em que supostamente mostra matança de baleias na Noruega. O vídeo, no entanto, é uma montagem e mostra as Ilhas de Faroe, na Dinamarca. O vídeo falso divulgado pelo presidente é para criticar a o país europeu que nesta semana fez duras críticas a ele e anunciou a suspensão de repasses ao Brasil para o fundo de preservação da Amazônia.

Na quinta-feira, o ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Ola Elvestuen, anunciou que o país suspendeu o repasse de 300 milhões de coroas norueguesas, o equivalente a R$ 133 milhões, para ações contra o desmatamento no Brasil.

De acordo com o jornal norueguês Dagens Næringsliv, Elvestuen considera que o país não está cumprindo o acordo de preservação da floresta amazônica. A Noruega é a principal financiadora do Fundo Amazônia e, em julho, não aceitou a proposta do governo de Jair Bolsonaro de alterar a gestão do programa.

O presidente Jair Bolsonaro criticou a Noruega ao comentar a suspensão de recursos para ações contra o desmatamento no Brasil.

“Noruega? Não é aquela que mata baleia lá em cima, no Polo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a oferecer para nós”, reagiu o presidente. Bolsonaro reforçou posicionamento feito ontem dizendo para o governo norueguês “pegar a grana” bloqueada para “ajudar” a chanceler alemã Angela Merkel a reflorestar a Alemanha.Os dois países são responsáveis por 99% das doações do Fundo Amazônia, que financia ações de preservação ambiental.

Presidente do Senado briga na Justiça para manter sigilo de gastos

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), briga na Justiça para que os senadores mantenham em sigilo as notas fiscais que justificam seus gastos com a chamada cota parlamentar até junho deste ano. Destinada a cobrir despesas relativas ao exercício do mandato, a cota varia entre R$ 30 mil e R$ 45 mil, a depender do Estado do congressista. O alvo da ação judicial é o próprio Alcolumbre, mas a decisão pode beneficiar a todos seus colegas na Casa.

Desde que assumiu a presidência do Senado – o que o torna também presidente do Congresso -, em fevereiro deste ano, ele vem se recusando a atender pedidos feitos pela Lei de Acesso à Informação (LAI) para que seu gabinete informe gastos com a verba parlamentar. Com o dinheiro, é possível pagar despesas com passagens, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, hospedagem, combustível, entre outros.

O setor de Transparência do Senado se negou a responder 45 pedidos de informações nos seis primeiros meses de 2019. Desse total, 20 eram referentes a gastos de gabinete de diversos senadores. Os relatórios mostram que, na comparação com o mesmo período dos dois últimos anos, triplicou o número de pedidos de acesso à informação negados pelo Senado. A assessoria da presidência da Casa afirma, no entanto, que “nenhum pedido foi negado”, o que contraria relatórios disponíveis no seu próprio site.

As reiteradas negativas aos pedidos para que Alcolumbre revele suas notas fiscais estão sendo questionadas pela Justiça Federal, Ministério Público e Tribunal de Contas da União (TCU), órgão responsável por fiscalizar o Poder Legislativo. O processo judicial está mais adiantado.

Em abril, o advogado Marco Tulio Bosque entrou com ação popular contra Alcolumbre na 1.ª Vara da Justiça Federal em Uberlândia (MG) para cobrar a divulgação das notas fiscais. Ainda no dia 20 daquele mês, o juiz Lincoln Rodrigues de Faria acatou o pedido e determinou a quebra do sigilo. O senador recorreu por meio da Advocacia-Geral do Senado, que destacou três defensores para o caso. Enquanto isso, os dados continuam em segredo.

Na ação, Bosque argumenta que a decisão do presidente do Senado de impor o sigilo de suas contas viola o princípio da publicidade, da razoabilidade, da proporcionalidade e da transparência, além de impossibilitar o controle de “legalidade e legitimidade dos atos e gastos do erário público”.

À Justiça, o Senado pede que Alcolumbre não seja obrigado a divulgar suas notas. Justifica, ainda, que essas informações passaram a ser publicadas no site institucional do Senado desde o mês passado. Os dados, porém, não são retroativos. Ou seja, todas as notas fiscais reembolsadas de junho para trás serão mantidas em segredo para sempre.

Alcolumbre, por exemplo, ingressou no Senado em 2015. O ato que ele assinou impede o acesso à comprovação de seus gastos nos últimos quatro anos. Ao longo do mandato, por exemplo, o senador gastou R$ 800 mil da sua cota parlamentar em três pequenas gráficas de Brasília, embora o Senado tenha uma gráfica própria. Como o gasto foi realizado antes de julho, as notas continuarão inacessíveis.

A assessoria de Alcolumbre justifica que a publicação das notas só ocorreu a partir de julho porque a Casa precisava de tempo hábil para preparar o programa que inseriu os documentos no site “Foi o tempo necessário para construção e testes do programa, pelo Senado Federal (Prodasen), para disponibilização das notas como ocorre na Câmara dos Deputados. Desde que assumiu a presidência foi uma das primeiras providências do presidente”, afirmou a assessoria.

Transparência.

Até então integrante do chamado baixo clero da Casa, Alcolumbre foi eleito presidente do Senado em fevereiro, quando derrotou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) defendendo o voto aberto, a transparência e o fim da “velha política”. Meses depois foi justamente o “velho Renan” quem socorreu Alcolumbre. Para negar acesso retroativo às suas notas fiscais, o senador se baseou num ato assinado quando o emedebista presidia a Casa destacando que a publicidade implicava a quebra de sigilo e caberia apenas a cada parlamentar a decisão de divulgá-las.

Com a decisão de Alcolumbre de impedir acesso aos dados de seus gastos, o Senado entrou na contramão de outros órgãos, como a Câmara dos Deputados, que divulga no seu portal na internet cópias das notas fiscais desde 2014 e fornece dados retroativos quando solicitado por meio da Lei de Acesso à Informação, independentemente da vontade do deputado.

Para tentar convencer a Justiça a desobrigar a divulgação das notas fiscais retroativas, a Advocacia-Geral do Senado informou que a “determinação da divulgação geral e irrestrita das imagens demandaria a avaliação de centenas de documentos e da mobilização de diversos profissionais (trabalho excessivo), ante a necessidade de se avaliar a existência de algum dado sigiloso”

Em outro trecho, os advogados alegam que “as informações pretendidas já constam do Portal da Transparência do Senado Federal”. Ao visitar a página em questão, no entanto, no período que antecede a julho deste ano, é possível ter acesso apenas a um resumo desses gastos. Em todos os casos, o senador declara apenas o CNPJ da empresa e o valor do produto ou serviço.

Como deputado, despesa de R$ 525 mil com carros.

Ao contrário do Senado, a Câmara dos Deputados divulga as cópias das notas fiscais apresentadas pelos atuais e ex-deputados independentemente da vontade deles. Por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), a Casa repassou ao Estado 36 notas fiscais do período em que Davi Alcolumbre (DEM-AP) era deputado federal, emitidas entre 2010 e 2013.

Todas elas têm o mesmo CNPJ de um hotel modesto do bairro de Santa Rita, em Macapá, reduto eleitoral do atual presidente do Senado. O estabelecimento está registrado como HG Mendes e funciona com a marca fantasia Mais Hotel. O espaço ainda abriga uma pequena locadora de veículos.

Somadas, as notas custaram à Câmara a quantia de R$ 525 mil com aluguel de veículos, tudo devidamente pago com a cota parlamentar do então deputado. De toda a papelada, 31 notas têm o valor individual de R$ 15 mil e outras seis notas têm o custo de R$ 10 mil.

Durante um período de seis meses, entre julho e dezembro de 2010, Alcolumbre chegou a alugar quatro carros de uma só vez. Nessa época, o político foi reeleito deputado federal e estava em campanha eleitoral em seu Estado. Por meio de sua assessoria, Alcolumbre confirmou que as notas se referem ao aluguel de quatro veículos, mas diz que eles serviram para atividades do escritório político.

“Estes percorreram o Estado do Amapá, especialmente nas tratativas de demandas dos municípios ante à questão orçamentária e outros assuntos de interesse coletivo, como o endividamento de cada um deles perante à União. Temos os contratos. Seguramente, não foram utilizados em atividades eleitorais. Os que foram utilizados na campanha eleitoral de 2010 constam da prestação de contas”, informou.

Os gastos de Alcolumbre no hotel não cessaram quando ele deixou a Câmara. Entre 2015 e 2019, já senador, ele pediu ressarcimento de R$ 312 mil. Somado o tempo de Câmara e Senado, o parlamentar desembolsou pelo menos R$ 837 mil do dinheiro da cota parlamentar nesse local. Cada senador do Amapá tem direito a R$ 42 mil mensais em verba indenizatória. Não é possível saber, do período de Senado, o motivo dos gastos (se foi com estadia ou com aluguel de carros, por exemplo), já que, por ordem do próprio presidente da Casa, esses documentos permanecem sob sigilo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Festival de Cinema de Caruaru prorroga inscrições para oficina de produção

Estão abertas, até esta terça-feira (20), as inscrições para a oficina ‘Documentando’, ofertada pelo Festival de Cinema de Caruaru. Ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles, a formação tem como objetivo a produção de um documentário que será exibido durante a programação do evento.

Além disso, as aulas, que são inteiramente gratuitas, abordarão análises de obras cinematográficas e técnicas de produção. Para se inscrever, é preciso preencher um formulário online, que está disponível no site oficial do festival.

Ao todo, estão sendo ofertadas 20 vagas para estudantes, que não precisam ter experiência prévia com produção audiovisual. As aulas acontecerão entre os dias 26 e 30 de agosto, das 13h às 17h, no Teatro João Lyra Filho.

Confira os ganhadores do Caruaru da Sorte

GANHADORES DO CARUARU DA SORTE

Sorteio Realizado 18/08/2019

1º PREMIO NOVE MIL E QUINHENTOS REAIS (R$ 9.500,00)
GANHADOR: MARIA APARECIDA DA CONCEIÇÃO
TÍTULO: 36.382
ENDEREÇO: VILA MONTE ALEGRE
CIDADE: ZONA RURAL – SÃO JOAQUIM DO MONTE
VENDEDOR: CW TIMES – DIST. EDILENE
BOLAS: 21 25 53 52 40 27 22 11 44 38 13 08 37 49 26 02 43 03 33 23 34 36 54 39 07 48 17 28 58 30 55 15 01 47 18.
2º PREMIO UMA MOTO HONDA BIZ 125 0KM (R$ 11.000,00)
GANHADOR: RENAM GONÇALVES ALMEIDA
TÍTULO: 22.639
ENDEREÇO: RUA SANTO AMARO Nº193
CIDADE: KENNEDY – CARUARU
VENDEDOR: ANA PAULA – DIST. PAULO FERREIRA
BOLAS: 34 48 19 13 23 46 57 25 40 14 50 12 15 56 02 36 10 21 60 29 04 59 54 33 30 32 43 09 41 39 28 55 17 07.
3º PREMIO UMA MOTO HONDA BIZ 125 0KM (R$ 11.000,00)
GANHADOR: JULIO VELOSO DA SILVA
TÍTULO: 63.687
ENDEREÇO: FAZENDA PAPA TERRA
CIDADE: ZONA RURAL – TACAIMBÓ
VENDEDOR: THALLISON – DIST. CLAUDENIR
BOLAS 34 36 14 60 29 52 27 01 41 54 19 30 03 05 23 28 56 44 21 12 02 09 37 45 22 20 07 51 49 31 43 16 10 32 24 59 57 38.
4º PREMIO UM HYUNDAI HB20 UNIQUE 0KM + TRINTA MIL REAIS (R$ 73.500,00)
GANHADOR: JOSÉ ROMÃO BARBOSA
TÍTULO: 55.179
ENDEREÇO: AV. JOSÉ RODRIGUES DE JESUS Nº190
CIDADE: INDIANÓPOLIS – CARUARU
VENDEDOR: LUANA SANTOS – DIST. GEORGE
BOLAS: 50 48 08 54 45 23 06 19 55 28 20 21 05 13 42 01 24 07 34 39 27 58 37 18 46 16 25 59 12 11 03 17 04 29 60.

Modalidade Giro da Sorte
10 Prêmios de R$1.000,00 – cada
1º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 03 40 29
TÍTULO: 34.029
GANHADOR: RAIARA JULIETE TORRES
ENDEREÇO: RUA JOSÉ TRAUMATURGO SOBRINHO Nº 590
SÃO SEBASTIÃO – BEZERROS 2º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 02 56 51
TÍTULO: 25.651
GANHADOR: SAULO MARTINS
ENDEREÇO: RUA OLAVO BILAC Nº311
INDIANÓPOLIS – CARUARU
3º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 28 93 44
TÍTULO: 39.344
GANHADOR: DVANIA VIDAL OLIVEIRA
ENDEREÇO: RUA CARMELITA COSTA Nº11
COHAB I – BELO JARDIM 4º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 28 80 27
TÍTULO: 38.027
GANHADOR: VERA LUCIA GOMES ACIOLE
ENDEREÇO: RUA HERMENEGILDO RODRIGUES DA COSTA Nº179
SANTO ANTÔNIO – BELO JARDIM
5º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 03 54 96
TÍTULO: 35.496
GANHADOR: ANA MARIA CAVALCANTE
ENDEREÇO: RUA 21 Nº25
COHAB – BEZERROS
6º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 31 86 70
TÍTULO: 68.670
GANHADOR: JOÃO PAULO JORGE DOS SANTOS
ENDEREÇO: AV. PRESIDENTE JUCELINO KUBICHEK Nº13
NOVO CATENDE – CATENDE 7º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 36 21 70
TÍTULO: 112.170
GANHADOR: JEILSON GLEDSON FERREIRA
ENDEREÇO: PRAÇA JÚLIO RODRIGES FILHO Nº29
CENTRO – ALTINHO
8º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 35 15 69
TÍTULO: 101.569
GANHADOR: JOSEFA CLEUZA DE SOUZA
ENDEREÇO: RUA MOSENHOR NESTO DE OLIVEIRA
COHAB – AGRESTINA 9º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 27 60 93
TÍTULO: 26.093
GANHADOR: NILMA LISBOA DA SILVA
ENDEREÇO: AV. JOÃO SALVADOR Nº97
RIACHÃO – CARUARU
10ºRODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 04 80 93
TÍTULO: 48.093
GANHADOR: ANSERSON LÚCIO DE OLIVEIRA SILVA
ENDEREÇO: RUA TRIUNFO Nº96
BOA VISTA II – CARUARU

PSD Caruaru organiza encontro com pré-candidatos

O diretório municipal do PSD realiza no dia 31 de agosto, no Citi Hotel Premium, em Caruaru, seu 1º Workshop Eleitoral. O evento, voltado aos pré-candidatos a vereadores do partido, contará com palestras de especialistas nas áreas de eleição proporcional, mídias sociais, direito eleitoral e prestação de contas.

O objetivo do evento, segundo o presidente do partido, Raffiê Dellon, é oferecer informações e ferramentas estratégicas para potencializar as campanhas do PSD diante do cenário de mudanças na legislação eleitoral e de maior relevância das redes sociais junto ao eleitorado.

“Nosso objetivo é dar uma primeira orientação aos possíveis candidatos à Câmara Municipal. Muita coisa nova no pleito, quem se planejar melhor, quem se organizar melhor, sairá na frente”, afirma Raffiê Dellon.

Entre os palestrantes convidados estão o contabilista Ériko Veras, diretor do Centro Contábil; Major Evandro Maciel, coordenador proporcional do PSD Caruaru; o advogado Brenno Ribas, que atua na área de direito eleitoral; e o consultor de marketing, Renan Vasconcelos, diretor da Nômade Audiovisual.

O evento será realizado a partir das 9hs, no Citi Hotel Premium, que fica localizado na Avenida Professor José Leão, 307, no Bairro Maurício de Nassau. O Presidente Estadual do partido e Líder da Bancada na Câmara Federal, André de Paula, também marcará presença. As inscrições estão sendo realizadas através do número (81) 9.9890-5666.

PSL mostra força em ato de filiação em Pernambuco

O Partido Social Liberal (PSL) mostrou força na primeira edição da Campanha Nacional de Filiação, no último sábado (17/08). No Recife, o ato aconteceu no antigo Comitê de Jair Bolsonaro, na Avenida Boa Viagem, nº 97, no Pina e reuniu lideranças políticas do Sertão e caravanas de cidades da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata Norte e Zona da Mata Sul. Em Caruaru, o ato foi realizado em frente ao Grande Hotel e reuniu lideranças do Partido Social Liberal de todo o Agreste.  
“O sucesso dessa campanha nacional foi estrondoso. As informações que tive pelo Brasil foram as melhores. Aqui em Pernambuco, não foi diferente. O nosso muito obrigado a todos que marcaram presença e se filiaram ao Partido Social Liberal. Vamos juntos construir ao lado do presidente Jair Bolsonaro um novo Brasil”, comemorou o deputado federal e presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, que marcou presença no evento. 

Para 2020, o PSL projeta ampliar o número de prefeitos em Pernambuco. Atualmente, o partido conta com a prefeitura de Araripina, no Sertão de Pernambuco, comandada por Raimundo Pimentel. Além, claro, de apostar na reeleição de Raimundo Pimentel, que teve 43% dos votos em 2016, o partido espera eleger prefeitos em todas as regiões do Estado. No pleito para vereadores, o PSL, que hoje conta com 42 vereadores no Estado, pretende triplicar o número de cadeiras nas câmaras municipais. 

“A expectativa para 2020 é muito otimista. O PSL é um partido que tem efetivamente uma ideologia definida, objetivo a procurar e perseguir. Tenho certeza que isso se identifica muito com o que o povo brasileiro quer, a renovação”, comentou Bivar, confirmando que o seu partido terá candidatura própria no Recife.

Em Pernambuco, o PSL tem cerca de 25 mil filiados. No Brasil, o total de filiados é de 271 mil. A expectativa do Partido é chegar a 500 mil até dezembro deste ano e a 1 milhão até o final de 2020. 

Mega acumula e vai pagar prêmio superior a R$ 30 milhões

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil.

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.180 da Mega-Sena, realizado no sábado (17) em São Paulo. O prêmio acumulou e a Caixa Econômica Federal deve pagar R$ 31 milhões na próxima quarta-feira (21), data do próximo sorteio.

As dezenas sorteadas foram: 10 – 12 – 16 – 21 – 28 – 38.
No mesmo concurso, a Quina saiu para 95 apostadores, que vão levar para casa R$ 28.276,52. Os ganhadores que acertaram a quadra vão receber R$ 558,67

Consultoria do Senado diz que indicação de Eduardo Bolsonaro configura nepotismo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Diário de Pernambuco
A consultoria legislativa do Senado elaborou um parecer afirmando que a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos, se formalizada pelo presidente Jair Bolsonaro, configura nepotismo. O parlamentar é o terceiro filho do presidente e está visitando gabinetes de senadores em busca de apoio para a indicação. A nomeação precisa ter aval da maioria do Senado para ser oficializada.
O parecer foi embasado no entendimento da Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal, que trata sobre nepotismo. A corte já se manifestou de que, para cargos políticos, a súmula não se aplica. No entendimento dos consultores legislativos, porém, embaixadores não são agentes políticos. O parecer foi assinado pelos consultores Renato Monteiro de Rezende e Tarciso Dal Maso após pedido dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
“Quanto à situação concreta colocada, considerando que (a) embaixadores não são agentes políticos, (b) é comissionado o cargo de Chefe de Missão Diplomática Permanente, (c) as indicações para esse cargo (e as próprias nomeações) são feitas pelo Presidente da República, (d) o Deputado Eduardo Bolsonaro é filho (parente em primeiro grau) do Presidente da República, concluímos ser aplicável ao caso a Súmula Vinculante nº 13, restando configurada, na hipótese de a indicação vir a ser formalizada, a prática de nepotismo”, diz o documento concluído no último dia 13.

Lava Jato driblou legalidade para tentar acessar dados da Receita Federal, mostram mensagens

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Diário de Pernambuco
Procuradores envolvidos na força-tarefa da operação Lava Jato tentaram acessar dados sigilosos da Receita Federal de maneira informal diversas vezes nos últimos anos, segundo mensagens divulgadas neste domingo, 18, pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo site The Intercept Brasil.
De acordo com os veículos, os procuradores contavam com a contribuição do auditor fiscal Roberto Leonel, à época chefe da área de inteligência da Receita em Curitiba (PR) e hoje presidente do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). As mensagens examinadas fazem parte do pacote obtido pelo Intercept.
Os diálogos analisados indicam proximidade entre os procuradores da Lava Jato e Leonel. Em diversas ocasiões, integrantes da força-tarefa solicitaram informações ao auditor sem apresentar requisições formais ou autorização da Justiça para quebrar o sigilo fiscal dos investigados.
A Folha de S.Paulo divulgou ainda que membros da Lava-Jato recorreram a Leonel mais de uma vez sem provas que justificassem o acesso aos dados.
Em agosto de 2015, por exemplo, o procurador Roberson Pozzobon teria pensado em falar com Leonel para obter dados que o ajudariam em uma investigação envolvendo negócios do sobrinho de Lula em Angola. “Quero pedir via Leonel para nao dar muito na cara, tipo pescador de pesque e pague rsrsrs”, escreveu Pozzobon numa mensagem a Deltan.
O vínculo entre a força-tarefa e o auditor teria sido frequente no início de 2016, quando se desenrolava a investigação sobre as reformas no sítio de Atibaia frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O caso levou Lula à segunda condenação na Justiça.
Na época, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, teria pedido que Leonel levantasse informações sobre o caseiro do sítio, sobre uma nora de Lula, sobre o patrimônio dos antigos donos do imóvel e sobre compras que a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, havia feito. Em uma das mensagens examinadas pela Folha, o procurador sugeriu que colegas pedissem para que Leonel desse uma “olhada informal” no imposto de renda do caseiro Elcio Pereira Vieira, conhecido como Maradona.
“Vcs checaram o IR de Maradona? Não me surpreenderia se ele fosse funcionário fantasma de algum órgão público (comissionado). Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada informal” escreveu Dallagnol, segundo as mensagens publicadas pela Folha e pelo Intercept.
Em 2016, de acordo com as mensagens obtidas, o procurador Athayde Ribeiro Costa pediu que Leonel averiguasse se os seguranças de Lula haviam comprado uma geladeira e um fogão para mobiliar o tríplex em 2014. De acordo com a Folha, não há mensagens que comprovem que o favor foi feito, mas a investigação concluiu que os eletrodomésticos do ex-presidente foram pagos pela OAS.
Ainda de acordo com informações da Folha, em ao menos um caso Leonel teria repassado informações de pessoas que não eram investigadas em Curitiba. Em 2017, o segundo mensagens, auditor informou Deltan que havia feito uma representação contra os pais do deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR) e preparava outra contra a ex-mulher do parlamentar. Loures era investigado pela PGR, não pela força-tarefa da Lava Jato.
Em troca de mensagens com Deltan, Leonel afirmou ter sido questionado por seu superior, chefe da Coordenadoria de Pesquisa e Informação (COPEI), Gerson Schaan.
“Ele quis saber pq fiz etc e se tinha passado esta inf a vcs 24 de maio. Disse q NUNCA passei pois nao tem origem ilicita suspeita !!! por favor delete este assunto por enquanto”, enviou para Dallagnol no dia 24 de maio.
Outro lado
Tanto a força-tarefa da Lava Jato quanto a Receita Federal afirmaram que a troca de informações entre elas é permitida pela legislação e não ameaça o sigilo fiscal dos contribuintes. De acordo com a Folha, nenhuma delas quis se manifestar sobre o caráter informal dos pedidos de informação feitos via mensagem.
“É perfeitamente legal – comum e salutar no combate ao crime organizado – o intercâmbio de informações entre o Ministério Público Federal e a Receita no exercício das funções públicas de apuração de fatos ilícitos de atribuição dos órgãos”, declarou a força-tarefa por meio de sua assessoria de imprensa. Os procuradores afirmaram à Folha, ainda, que a cooperação com a Receita Federal é “autorizada e incentivada” pela lei das organizações criminosas e pela lei orgânica do Ministério Público da União.
A força-tarefa também reforçou não reconhecer as mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil. “O material é oriundo de crime cibernético e tem sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar acusações e distorções que não correspondem à realidade.”
A Receita Federal disse que o Ministério Público Federal tem poder de requisitar informações protegidas por sigilo fiscal. De acordo com a Folha, Roberto Leonel não quis se manifestar.