Caruaru sedia XII Conferência Municipal de Assistência Social

Na próxima quarta-feira (31), o Conselho Municipal de Assistência Social de Caruaru e a Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, realizam a XII Conferência Municipal de Assistência Social. O evento será realizado, das 08h às 17h, no auditório “2”, do Campus I, do Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES UNITA, e abordará o tema: “Assistência Social: Direito do povo, com financiamento público e participação social”.

O evento é gratuito e está com inscrições abertas através do link https://www.sympla.com.br/xii-conferencia-municipal-de-assistencia-social__591807. A conferência é voltada para usuários da assistência social, assim como os representantes de entidades e trabalhadores do SUAS. É direcionada também para representantes do Judiciário, do Ministério Público e representantes governamentais que atuam nos serviços da assistência social. Universitários de áreas relacionadas com a assistência também podem participar na condição de convidados ou observadores. Será fornecido almoço aos participantes devidamente credenciados.

Serão trabalhados três eixos temáticos na conferência: A Assistência Social como Direito do Povo – Serviços, Programas e Projetos; Financiamento Público – Impactos e Retrocessos nas Políticas Sociais; e Participação Social – Quem Sou Eu no SUAS. “A conferência tem o objetivo de fortalecer o debate e a luta pela manutenção da Política Pública de Assistência Social, garantida pela Constituição Federal como direito e forma de minimizar os impactos da desigualdade social do país, devendo ser compreendida e garantida como política de estado e não de governo”, destacou a secretária executiva de Conselhos Municipais de Caruaru, Elyude Dantas.

Serviço:

O quê? XII Conferência Municipal de Assistência Social de Caruaru

Quando? 31 de julho de 2019 (quarta-feira).

Onde? Auditório “2”, do Campus I, do Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES UNITA.

Horário? Das 08h às 17h.

Cine-PE 2019 terá “Abraço” e “O Corpo é Nosso!” na Mostra Competitiva de Longas

Dois filmes distribuídos pela O2 Play, “Abraço” e “O Corpo é Nosso!” serão exibidos na 23ª edição do Cine PE 2019 – Festival do Audiovisual que acontece em Recife entre os dias 29 de julho e 4 de agosto no Cinema São Luiz. Considerado um dos eventos cinematográficos mais populares do País, com ingressos gratuitos, o Cine PE selecionou os filmes para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens.

Veja a lista completa dos longas que participam do Festival em 2019: festivalcinepe.com.br/mostra-competitiva-longa-metragem/

De acordo com o regulamento do Cine PE, são 12 categorias de prêmios para a Mostra Competitiva: melhor filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, edição de som, trilha sonora, direção de arte, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, atriz e ator.

Os dois filmes serão lançados em setembro nos cinemas no programa O2 Play Docs com exibição nas principais cidades brasileiras em todas as regiões do País em sessões de horário nobre.

Sinopses

“O Corpo é Nosso!”, direção Theresa Jessouroun

Documentário sobre a trajetória da liberação do corpo da mulher brasileira, expõe as diferenças desta trajetória para as mulheres brancas e negras com entrevistas, imagens de arquivo que ilustram alguns dos fatores que contribuíram para esta liberação no Brasil – como a música, a dança, a moda e a pílula anticoncepcional – e propõe uma discussão sobre o feminismo através da desconstrução do masculino. O filme incorpora cenas ficcionais onde os homens não se dão conta de seus comportamentos machistas e racistas e plenos de preconceitos de classe, enraizados e aceitos pela sociedade.

O filme já foi exibido no Festival Internacional Porto Femme em Portugal no início de julho e também participa do Durban Int’l Film Festival (África do Sul)

“Abraço”, direção DF Fiuza

Em 2008, os professores sergipanos travam uma luta jurídica com o governo do estado para evitar a perda de direitos já conquistados. 30 mil professores de todas as partes do estado deixam suas escolas e partem em uma longa jornada para lutar na capital Aracaju. O desafio é convencer os desembargadores do Tribunal de Justiça a não votar pelo fim da carreira do magistério. O julgamento é adiado duas vezes e a batalha se prolonga por um mês. No meio desta luta entre governo e professores, a professora Ana Rosa vive o desafio de ser mãe, mulher e dirigente sindical. Ela precisa conciliar as múltiplas tarefas da vida profissional e doméstica, mas a incompreensão de seu marido e a visão machista de sua própria mãe tornam a sua jornada ainda mais desafiadora. O filme também foi selecionado para o Festival de Cinema de Caruaru.

Sobre a Distribuidora O2 Play

A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Possui contratos com plataformas como o iTunes, Google Play, Netflix, NOW, Claro Vídeos, Vimeo, ofertando além de conteúdos longa-metragem e seriados também serviços de delivery (Encoding).

A O2 Play lançou em cinema filmes como CIDADE CINZA (2013), com os grafiteiros OsGêmeos, LATITUDES (2014), romance com Alice Braga e Daniel de Oliveira que foi parte de um inovador projeto transmídia, JUNHO – O MÊS QUE ABALOU O BRASIL (2014), documentário da Folha de S. Paulo, primeiro filme a chegar aos cinemas e em VOD na mesma data, A LEI DA ÁGUA (2015), documentário de André D’Elia com produção de Fernando Meirelles, A BRUTA FLOR DO QUERER (2016), vencedor de 2 prêmios em Gramado, UMA NOITE EM SAMPA (2016), de Ugo Giorgetti, PARATODOS, doc sobre atletas paraolímpicos que após carreira elogiada pela críticas nos cinemas foi vendido para o mundo todo na NETFLIX, DO PÓ DA TERRA (2016), doc de Maurício Nahas, PESCADORES DE PÉROLAS (2015), ópera com direção de Fernando Meirelles transmitida ao vivo via satélite do Theatro da Paz para 10 salas de cinema, e ENTRE NÓS (2014), A NOITE DA VIRADA (2014) e ZOOM (2016), estes de produção da O2 Filmes em co-distribuição com a Paris Filmes.

Entre os lançamentos da O2 Play nos cinemas estão o longa-metragem TRAVESSIA, filme com Chico Diaz e Caio Castro, o documentário SEPULTURA ENDURANCE, sobre a banda brasileira de metal, COMEBACK, filme vencedor do prêmio de melhor ator para Nelson Xavier no Festival do Rio 2016 e MALASARTES E O DUELO COM A MORTE, grande produção da O2 Filmes dirigida por Paulo Morelli. Também entram na lista o documentário EXODUS- DE ONDE VIM NÃO EXISTE MAIS, produzido pela O2 e dirigido por Hank Levine e o longa A REPARTIÇÃO DO TEMPO, dirigido por Santiago Dellape. Também distribuiu nos cinemas no segundo semestre de 2018 o premiado documentário SER TÃO VELHO CERRADO dirigido por André D’Elia. Em 2019 no primeiro semestre promoveu o lançamento em formato day and date do filme 45 DIAS SEM VOCÊ do diretor Rafael Gomes. No segundo semestre inicia o programa O2 PLAY DOCS com a exibição de documentários nas principais cidades de todas as regiões brasileiras com sessões em horário nobre.

A O2 Play é pioneira em curadoria mundial no iTunes com a seção FERNANDO MEIRELLES RECOMENDA. Esta a primeira vez que a loja da Apple convidou um agente externo para sugerir filmes (confira em itunes.com/fmeirelles).

A O2 PLAY realiza a distribuição digital e encoding para dezenas de títulos e séries, além de vendas para TV e mercado internacional. Tivemos oito longas escolhidos pela Apple dentre “Os Melhores Filmes do Ano” entre 2014 e 2016.

O dinheiro pode ser motivo de separação no casamento?

O dinheiro é um assunto delicado. Muitos casais evitam abordar as questões financeiras em seus relacionamentos por se sentirem desconfortáveis. Lá na frente, fugir do tema, ou não saber lidar com ele, poderá trazer sérias consequências. Citado como a principal causa dos divórcios – 57% das separações são motivadas por ele -, a forma como você trata o seu dinheiro tem implicações diretas na sua relação com o seu parceiro.

É necessário falar sobre ele, e é normal discordar, mas os casais precisam chegar a um consenso. Alguns aspectos devem ser levados em consideração. O primeiro ponto é avaliar o histórico familiar, a relação com o dinheiro desde a infância. Quais eram os valores e os objetivos financeiros da família? Os pais gastavam livremente ou eram cautelosos? Havia a preocupação de poupar para o futuro? Este pode ser um ponto de partida para compreender o seu comportamento atual e o início de uma conversa franca com o parceiro.

Outra questão é o que você considera importante no trato com o dinheiro. Você e o seu parceiro têm áreas de interesse comum ou elas são conflitantes? Preferem economizar para as férias ou gastar em bons restaurantes? Como estão se preparando para aquilo que ainda está por vir? Vocês fazem um planejamento financeiro? Pretendem comprar uma casa? Ter filhos? Quais os sonhos que gostariam de realizar? A discussão sobre as metas individuais e conjuntas levará a um comprometimento de objetivos do casal e ao estabelecimento de estratégias realistas para a sua concretização.

Jennifer Lobo, matchmaker, CEO e fundadora da plataforma de relacionamentos MeuPatrocínio, defende que o alinhamento de expectativas é fator fundamental para o sucesso de uma relação e que não há como fugir do tema financeiro. “As pessoas acham mais fácil falar sobre as suas fantasias sexuais do que abordar os aspectos que envolvem o dinheiro. É um tema delicado para a maioria, mas não deve ser ignorado. Cada um deve expor claramente o seu nível e a possibilidade de comprometimento financeiro para a realização dos sonhos comuns e individuais”. Jennifer afirma que os fundamentos da relação sugar – objetivos honestos e transparentes desde o início – deveriam servir de parâmetro para todos os relacionamentos. “Saber quem é responsável por determinada despesa, quanto será investido ou poupado, com quanto cada um irá contribuir. São assuntos que, se tratados com a devida clareza, evitarão frustrações futuras”, finaliza a matchmaker.

Sobre o MeuPatrocínio.com

Primeiro e maior site de relacionamento Sugar do Brasil, o MeuPatrocínio é a rede social mais exclusiva e elitizada do país. O estilo de vida Sugar reúne homens poderosos a mulheres jovens e atraentes para relacionamentos verdadeiros, transparentes, com acordos pré-estabelecidos e expectativas alinhadas. Hoje, em sua base de dados, a plataforma conta com mais de três milhões de usuários. Todos submetem seus perfis e fotos à aprovação individual. Somente são aceitos maiores de 18 anos que devem aderir às condições e termos de segurança do site.

Coletiva apresentará programação do evento Rios de Água Viva 2019

Dom Dino convida toda a imprensa para participar da coletiva de divulgação do evento Rios de Água Viva 2019. Todas as informações sobre a programação serão repassadas nesta oportunidade. O encontro será realizado na quarta-feira (31), às 09h30, no Centro Diocesano Jesus Mestre, rua Silveira Martins, 367, bairro Petrópolis.

O que: Coletiva de imprensa para divulgação do Rios de Água Viva 2019;
Onde: Centro Diocesano Jesus Mestre, rua Silveira Martins, 367, Petrópolis;
Quando: quarta-feira (31 de julho), às 09h30.

Boa Vista: Demanda por Crédito do Consumidor recuou 4,8% em junho

A Demanda por Crédito do Consumidor recuou 4,8% em junho na comparação com maio, já descontadas as influências sazonais, de acordo com os dados nacionais da Boa Vista. Na comparação com junho de 2018, o indicador caiu 3,7%. No acumulado em 12 meses, contudo, a demanda por crédito ainda registra alta de 4,6%. Considerando os segmentos que compõem o indicador, o Financeiro apresentou queda de 7,9% no mês. O segmento Não Financeiro, por sua vez, recuou 2,7% na mesma base de comparação.

A trajetória do indicador acumulado em 12 meses mostra que a demanda por crédito não tem apresentado sinais de aceleração no seu ritmo de recuperação, refletindo o fraco crescimento da economia e o mercado de trabalho fragilizado por elevadas taxas de desocupação e subutilização da mão de obra.

Considerando os segmentos que compõem o indicador, nota-se tendência de alta no segmento Não Financeiro, contra leve desaceleração no segmento Financeiro.

A deterioração do cenário econômico e a queda da confiança nos últimos meses parece ter se refletido em um comportamento mais cauteloso dos consumidores, afetando, com isto, a demanda por crédito, que mostrou queda pelo segundo mês consecutivo – sendo que a diminuição mais acentuada foi observada no segmento Financeiro.

A disponibilização dos recursos do FGTS, que inclusive poderão ser utilizados como garantia para empréstimos, contudo, poderão afetar positivamente a trajetória do indicador nos próximos meses. Abaixo a tabela contendo o resumo dos dados apresentados.

Metodologia

O indicador de Demanda do Consumidor por Crédito é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista por empresas. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.

A série histórica deste indicador inicia em 2010 e está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/demanda-por-credito/

Três em cada dez brasileiros ainda usam crediário, indica pesquisa CNDL/SPC Brasil

Embora venha perdendo força com a popularização de outras modalidades de crédito, especialmente nos grandes centros urbanos, o crediário ou o cartão de loja continua presente na vida do brasileiro. De acordo com levantamento realizado nas 27 capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), três em cada dez brasileiros (30%) fizeram uso de crediário (carnê, boleto a prazo ou cartão para compras exclusivas em uma loja) nos últimos 12 meses – sendo que 26% recorreram a essa modalidade todos os meses. Outros 31% a cada dois ou três meses e 31%, três vezes ou menos no ano.

A falta de condições para realizar o pagamento à vista em dinheiro foi o principal motivo que levou os entrevistados a recorrer ao crediário nesse período (35%), principalmente entre as pessoas de renda mais baixa (40%). Outros 25% viram vantagem na pouca burocracia exigida pelos estabelecimentos comerciais – número que aumentou em 12 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Já 20% das pessoas ouvidas optaram pelo crediário com a estratégia de fazer mais compras, opção que cresceu oito pontos percentuais em um ano. A possibilidade de parcelar o valor das compras, aliás, foi a principal vantagem apontada por 30% dos usuários de crediário, enquanto 19% veem vantagem em fazer compras mesmo não tendo dinheiro e 15% em ter prazos maiores para pagamento das aquisições.

“Pagar no crediário permite que a pessoa adquira uma maior quantidade de itens e se comprometa com uma prestação mais acessível, dentro dos limites do orçamento mensal. O problema é que essa facilidade pode favorecer o consumo impulsivo e até mesmo o descontrole nas compras. Então, é essencial refletir sobre a real necessidade de cada item e fazer as contas para saber se a parcela, ainda que de valor baixo, não irá comprometer o pagamento de outras despesas já assumidas a cada mês”, alerta o educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli.

44% já foram negativados por não cumprirem com o pagamento das parcelas

Apesar das vantagens, todo cuidado é pouco no uso do crediário, já que o aumento do poder de compra também pode levar o consumidor a se endividar. Prova disso é o fato de 44% dos usuários de crediário já terem sido negativados por não cumprir com o pagamento das parcelas. A boa notícia é que o número representa uma diminuição de 15 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Outra boa notícia é que 31% já conseguiram regularizar sua situação, mas 12% ainda estão com o nome sujo – taxa que também representa queda em relação a 2018, dessa vez, de 13 pontos percentuais.

Oito em cada dez entrevistados (81%) que possuem algum crediário garantem estar com as parcelas em dia, enquanto apenas 10% estão com pagamentos em atraso. A baixa inadimplência no crediário tem relação com a responsabilidade de parte significativa dos consumidores em acompanhar de perto suas finanças. Sete em cada dez (69%) afirmaram realizar o controle dos pagamentos das compras realizadas pelo crediário, seja por meio de caderno, agenda, papel (33%), em planilha de computador (21%) ou aplicativo do celular para finanças pessoais (15%). Ainda assim, 30% não costumam fazer esse tipo de controle.

Roupas, calçados e acessórios são os bens mais adquiridos no crediário. Em média, consumidores dividem as compras em seis parcelas

Artigos de vestuário lideram o ranking de produtos comprados por meio desta modalidade de crédito: metade dos entrevistados (50%) disse que comprou ou costuma comprar roupas, calçados e acessórios no crediário, enquanto 46% preferem utilizá-lo para adquirir eletrônicos – número que representa um aumento de 11 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Outros 40% utilizam o crediário para a compra de eletrodomésticos e eletroportáteis.

Atualmente, em média, os entrevistados possuem crediário aberto em duas lojas, sendo que 43% solicitaram ativamente o crediário e outros 40% foram convencidos a abri-lo após receber ofertas dos lojistas. Na data da pesquisa seis em cada dez (61%) possuíam cartão de loja e 49%, carnê ou boleto. Seis é o número médio de parcelas em que as compras foram divididas.

Ainda que aceitar oferta de crédito de vendedores em lojas pareça uma atitude impensada, sete em cada dez entrevistados afirmaram ter analisado as tarifas e os juros cobrados ao contratar o crediário.

Metodologia

A pesquisa entrevistou 805 consumidores, sendo que continuaram a ser entrevistados somente aqueles que disseram ter utilizado crediário nos doze meses anteriores ao estudo – o que corresponde a 30% da amostra inicial. A margem de erro da amostra total é de 3,4 pontos percentuais, para uma margem de confiança de 95%. Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

Suspensão de operações da Avianca impulsiona queda na oferta de voos

A oferta de voos domésticos no país caiu 9,2% em junho, em relação ao mesmo mês do ano passado. O dado foi divulgado nesta semana pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas. O principal fator que explica a queda é o fim das operações da Avianca Brasil, empresa que está em recuperação judicial desde dezembro do ano passado e foi proibida, em abril, de operar o voos.

A procura por voos caiu 2,67% na mesma comparação. Como a queda foi menor que a da oferta de assentos, os aviões passaram a voar mais cheios. Em compensação, o índice de ocupação das aéreas foi de 81,76%, recorde histórico para o mês de junho.

A Avianca teve suas operações suspensas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por questões de segurança. Antes da crise, a empresa respondia por 14% do mercado brasileiro. Isso fez com que a Gol tivesse alta de 8,76% no número de passageiros, enquanto a Latam teve alta de 7,12%, em junho.

A oferta de voos domésticos caiu 1,43% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, o número de passageiros transportados passou de 45 milhões, alta de 1,54%. O número representa 691 mil viajantes a mais quando se compara aos seis primeiros meses de 2018.

Fonte: Agência da Rádio Mais

CNJ terá de gastar R$ 2,4 milhões ao ano com sede antiga

Mesmo tendo optado por alugar, a um custo de R$ 23,3 milhões ao ano, um novo prédio para abrigar sua sede, conforme revelou no domingo (28), o jornal O Estado de S. Paulo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai precisar continuar utilizando parte das atuais instalações para abrigar a sua área de processamento de dados. O gasto estimado para manter o local é de R$ 2,4 milhões ao ano.

O imóvel, localizado na região central de Brasília, é o maior de três blocos, com cinco andares, e foi cedido pela União. A necessidade de continuar utilizando o prédio público, mesmo tendo decidido alugar um imóvel de duas torres, mais amplo, ao lado da Praça dos Três Poderes, se deve ao fato de a nova instalação não conter um local adequado para receber a sala-cofre do CNJ.

Em 2011, o conselho construiu, no atual endereço, uma sala de 57 metros quadrados que abriga todos os processos sigilosos. Tudo fica guardado em potentes computadores.

Ao calcular as vantagens e desvantagens de mudar para um novo prédio, a área de planejamento do CNJ pondera, em ofício interno: “É oportuno salientar que, caso o CNJ alugue o referido edifício, ainda assim terá que manter parte da estrutura do Bloco B, como é o caso da Sala Cofre”.

A maior parte dos gastos mensais com a sala será com segurança armada, já que, com a mudança da sede, uma equipe de vigilantes precisará ser deslocada especialmente para vigiar o sistema sigiloso. Essa equipe, para vigiar especificamente a sala-cofre, vai custar por mês R$ 142.346. O CNJ também vai ter que desembolsar R$ 14.156 de energia e R$ 16 mil com custos de limpeza.

Desde a construção, em 2011, pelo valor de R$ 8,6 milhões, a sala-cofre já passou por diversos reparos. O último foi um suporte técnico, feito em maio de 2018, que custou R$ 541 mil.

No local estão concentrados os sistemas computacionais do CNJ. A sala possui vedação específica contra riscos de inundação e incêndio e proteção contra fogo, calor excessivo, explosivos, fumaça, água e arrombamento.

Ministério diz que não está prevista ida de Moro à terra indígena

O Ministério da Justiça disse que não há previsão de o ministro Sergio Moro ir até Pedra Branca do Amapari (AP) acompanhar os desdobramentos da invasão de garimpeiros em terras indígenas. De acordo com a assessoria da pasta, o ministro não falou com a prefeita da cidade, Beth Pelaes (MDB).

Mais cedo, a prefeita havia dito que Moro confirmara que iria ao local. No início da semana, um cacique da etnia Wajãpi foi encontrado morto com sinais de facada em meio ao conflito.

Já a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) disse que se colocou à disposição para ir até a área. Damares afirmou que conhece a prefeita e que está em contato com ela e com a Funai.

O governo enviou uma medida provisória no início do ano que ligava a Funai à pasta de Damares, mas o Congresso Nacional devolveu o órgão e a demarcação de terras indígenas ao Ministério da Justiça. Em maio, Damares disse que iria “brigar” para manter a Funai na sua pasta e Moro chegou a dizer que não tinha interesse em ter a fundação ligada a seu ministério.

A assessoria do Palácio do Planalto ainda não se manifestou sobre o tema.

Inquérito
Neste domingo (28), a Polícia Federal abriu inquérito para investigar a invasão de garimpeiros em uma aldeia indígena da etnia Wajãpi. A PF chegou ao local hoje com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar e da Fundação Nacional do Índio (Funai). A área fica no município de Pedra Branca do Amapari, 189 km da capital Macapá.

A invasão dos garimpeiros teve início há cerca de cinco dias, mas o acompanhamento in loco das autoridades só começou após lideranças indígenas e moradores pedirem ajuda através de mensagens de celular, que repercutiram entre políticos e artistas nas redes sociais. No início da semana, o cacique Emyra Wajãpi foi encontrado morto com sinais de facadas.

De acordo com a equipe da Funai na região, a invasão começou na última terça-feira, quando foi confirmada a morte do cacique. O grupo de cerca de 15 invasores está armado e ocupou as imediações da aldeia Yvytotõ. Os moradores da região tiveram que se abrigar em outra aldeia vizinha, chamada Mariry. Também há relatos de ameaças com arma de fogo contra outros moradores nos últimos dias.

“Com base nas informações coletadas pela equipe em campo, podemos concluir que a presença de invasores é real e que o clima de tensão e exaltação na região é alto. Nesse caso, solicitamos articulação da Presidência da Fundação Nacional do Índio e da Diretoria de proteção Territorial (DPT) junto ao Departamento de Polícia Federal (DPF) e/ou Exército Brasileiro, para planejamento e execução de ação emergencial para apurar denúncias tratadas neste processo”, diz o memorando.

Apesar da mensagem da coordenadoria regional ter sido publicado ontem, a assessoria de imprensa da Funai na esfera federal divulgou uma nota no mesmo dia falando em “suposta invasão”. Questionada, a assessoria informou que, naquele momento, ainda não havia confirmação da PF se realmente havia ocorrido uma invasão.

“A Coordenação Regional da Fundação Nacional do Índio no Amapá encaminhou para a presidência do órgão nesse sábado (27) memorando informando sobre um possível ataque à Terra Indígena Waiãpi. Por se tratar de um local de difícil acesso, a Funai alertou os órgãos de segurança da área para se certificar da veracidade das informações”, diz nota da Funai.

“Neste domingo, após a chegada de servidores da Fundação, da Polícia Federal e do BOPE, foi aberto inquérito pela PF para apuração da morte de um cacique que foi a óbito na semana passada. Servidores da Funai encontram-se no local e acompanham o trabalho da polícia. Assim que tivermos informações oficiais sobre o caso, atualizaremos”, afirma outro trecho do texto divulgado pela Funai hoje.

Agência Estado

Risco de morte por febre amarela pode ser identificado mais cedo

Rio de Janeiro – Rio Imagem abre posto de vacinação contra a febre amarela, no centro do Rio, com funcionamento das 7 às 22h. (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Emílio Ribas identificou quatro fatores que indicam risco de morte em pacientes com febre amarela.

Idade avançada, contagem de neutrófilos elevados (células sanguíneas que fazem parte do sistema imune inato), aumento da enzima hepática AST e maior carga viral são os marcadores que apontam o risco de uma evolução grave da doença. O estudo destaca que, de cada 100 pessoas que são picadas por mosquitos infectados com o vírus da febre amarela, 10% desenvolverão sintomas da doença, e 30% podem morrer.

“O que mais nos deixava perplexos é que a maioria dos pacientes chegava bem, apenas se queixando de mal-estar, dor pelo corpo e febre, e, dias depois, alguns deles morriam. É uma doença de evolução muito rápida. Era um desafio determinar, na entrada do paciente, qual seria aquele que evoluiria muito mal da doença e qual seria aquele que teria uma evolução mais favorável. Foi isso que a gente abordou nesse trabalho”, explicou Esper Georges Kallás, professor do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP.

Outros 19 pesquisadores, apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), assinam o estudo, publicado na revista científica Lancet.

Kallás aponta que amostras para análises foram coletadas em pacientes durante o surto de febre amarela em São Paulo no ano passado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em 2019, até 3 de junho, foram registrados 66 casos autóctones de febre amarela silvestre no estado e 12 deles evoluíram para morte.

Em 2018, foram confirmados 504 casos autóctones em várias regiões do estado, dos quais 176 resultaram em morte. Também houve 261 epizootias (morte ou adoecimento de primatas não humanos).

Entre 11 de janeiro e 10 de maio de 2018, 118 pacientes com suspeita de febre amarela foram internados no Hospital das Clínicas e outros 113 no Emílio Ribas.

Diagnóstico

Após a confirmação do diagnóstico, o estudo se concentrou em 76 pacientes (68 homens e 8 mulheres). Dos 76 pacientes, 27 (36%) morreram durante o período de 60 dias após a internação hospitalar.

Onze pacientes com contagem de neutrófilos igual ou superior a 4.000 células/ml e carga viral igual ou superior a 5.1 log10 cópias/ml (ou seja, aproximadamente 125 mil cópias do vírus por mililitro de sangue) morreram, em comparação com três mortes entre os 27 pacientes com contagens de neutrófilos menor que 4.000 células/ml e cargas virais de menos de 5.1 log10 cópias/ml (menos de 125 mil cópias/ml).

Os pesquisadores puderam constatar também que a coloração amarelada na pele dos doentes, característica conhecida da doença, não é um marcador de severidade no momento da entrada do paciente no hospital.

“A coloração amarelada, consequência da destruição das células do fígado pelo vírus, só aparece em casos em piora avançada. Em nosso estudo, nenhum dos pacientes que veio a óbito chegou no hospital ostentando coloração amarelada”, disse Kallás.

Para identificar três dos marcadores, excluindo a idade, são necessários exames em laboratório. De acordo com o professor, o que mede a quantidade de neutrófilos e o aumento da enzina hepática são exames simples com resultado em, no máximo, uma hora.

“O mais difícil é a carga viral do vírus da febre amarela que é um ensaio experimental. Ele foi desenvolvido para esse estudo, e não é popularizado. Não está disponível em laboratórios de análise clínicas habitualmente”, explicou. Ele avalia que a disponibilidade do exame auxiliaria não só na identificação do marcador, mas no próprio diagnóstico.

Em casos de novos surtos de febre amarela, os resultados encontrados no estudo permitem agora que os médicos façam uma triagem de pacientes nos momentos de entrada nos serviços de saúde, identificando aqueles que potencialmente podem evoluir para casos mais severos. Assim, é possível antecipar internações nas unidades de terapia intensiva, aumentando as chances de sobrevivência.

Massa crítica

“Estamos criando uma massa crítica de informações que vai ajudar o médico na hora que avaliar o paciente, inicialmente quem vai melhor, quem vai pior e otimizar a disponibilização de recursos no hospital. Evidente que auxilia a melhorar a assistência a saúde dessas pessoas”, disse o pesquisador.

Outra consequência da descoberta é a hipótese de que remédios antivirais podem auxiliar no tratamento da febre amarela.

“Pela primeira vez é descrita a associação da quantidade de vírus [carga viral] com doença pior”, disse Kallás.

Segundo o pesquisador, outros projetos já avaliam medicações que poderiam ser usadas neste caso.

“Se chega um paciente com febre amarela bem no começo, será que se a gente der um remédio antiviral não corta a multiplicação do vírus e melhora o prognóstico dessa pessoa? Já que a quantidade de vírus é um fator, isso tem o potencial de mudar a história de sobrevivência na febre amarela se a gente achar um remédio que for eficaz”, finalizou.

Agência Brasil