O Laboratório de Inovação do Ministério Público de Pernambuco
(MPLabs), uma iniciativa de tecnologia que está revolucionando processos internos e externos do Ministério Público por meio de inteligência artificial, está entre os finalistas do Prêmio do CNMP 2019.
Ele foi inscrito na categoria tecnologia da informação e poderá ser agraciado com o primeiro, segundo ou terceiro lugar na abertura do 10º Congresso Nacional do Ministério Público, realizado no próximo dia 22 de agosto. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) possui sete projetos premiados em edições anteriores do Prêmio CNMP.
“O MPLabs instiga o que há de melhor em nosso MPPE que
é a vontade de cada membro e cada servidor de trabalhar pela sociedade de maneira mais coordenada e eficiente. Vivemos em um mundo digital e conectado, não poderíamos jamais continuar analógicos e isolados. Estou muito feliz, parabéns aos mais de 50 membros e servidores que, direta ou indiretamente, estão envolvidos com o projeto, pois independentemente do resultado final, já fizemos a diferença, estamos antecipando o futuro”, disse o procurador-geral de Justiça do MPPE, Francisco Dirceu Barros.
O MPLabs tem estimulado a inovação e uma verdadeira mudança
de paradigmas no MPPE, sendo responsável pela transformação digital do modelo de atuação da instituição para atender às necessidades de uma nova sociedade conectada, viabilizando a transformação do MP em uma organização exponencial.
Em parceira com o Porto Digital foi estabelecido um processo
de inovação aberta completamente inédito no serviço público brasileiro. O MPLabs implementa um modelo de desenvolvimento colaborativo com ecossistemas de inovação, utilizando como chave um processo de cocriação, onde o MP fornece ao mercado expertise
nos problemas enfrentados no seu dia a dia, enquanto que o mercado oferta expertise para apresentar soluções.
“O MPPE está em festa pelo reconhecimento do CNMP aos
esforços de inovação em TIC gestados pela equipe do MPLabs e de seu apoiador maior, nosso procurador-geral de Justiça que, almejando o desenvolvimento de soluções para otimizar o trabalho dos membros do Ministério Público, investe em inovações que resultarão
em uma melhor prestação de serviço ao povo pernambucano”, disse o secretário-geral do MPPE, Maviael de Souza Silva.
Esse modelo diminui o risco da inovação, torna o MP capaz de estabelecer parcerias efetivas com a rede de startups, institutos de inovação, academias, fomentando a criação de novos produtos para atender ao mercado de Justiça como um todo, e tudo isso de forma autossustentável a médio prazo.
“O processo de inovação aberta estabelecido no MPPE é
o grande legado que o MPLabs deixa para o serviço público brasileiro. Estar na lista é o reconhecimento de um trabalho coletivo, da transformação de uma ideia em uma realidade que coloca o serviço público mais próximo do cidadão e em função de um papel social
mais preponderante e cada dia mais relevante”, disse o promotor de Justiça e presidente do Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação do MPPE (Ceti), Antônio Rolemberg.
Diagnósticos Criminais, do Ministério Público de Santa
Catarina (MPSC); e o aplicativo SOS Mulher, do Ministério Público do Amapá (MPAP), são os outros projetos na categoria tecnologia da informação.