Empreendedora digital leva experiência do Interior para maior evento de moda do país

Um aplicativo de vendas on-line, que tem mais de 145 mil downloads, mais de 5.200 empresas cadastradas e um retorno de 70% em vendas, foi destaque durante a recente edição do São Paulo Fashion Week (SPFW). A empreendedora digital, Narah Leandro, participou da agenda do maior evento de moda, juntamente com outras oito startups, levando os resultados do seu empreendimento: o aplicativo Moda Center Santa Cruz. O app é o primeiro com essas características a ser criado no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco. Nesta entrevista, Narah fala sobre a experiência no SPFW, a trajetória como empreendedora digital e como buscar cada vez mais contribuir com o desenvolvimento de mulheres neste mercado.

Jornal VANGUARDA – Como foi o processo de seleção para o São Paulo Fashion Week 2019?

Narah Leandro – Nós fomos selecionados pelo Senai para participar do evento, após concorrer com cerca de 200 outras startups brasileiras. Ficamos, eu e meu sócio Silas Monteiro, entre as nove marcas contempladas. Nós levamos a experiência do aplicativo que é uma grande vitrine digital de produtos de vestuário que visa conectar atacadistas de todo país, gerando negócios diariamente.
JV – Está é a sua segunda vez no evento. Quais as principais diferenças nas duas experiências?

NL – A primeira participação no São Paulo Fashion Week foi em 2018, quando estive observando os bastidores do evento e buscando novas referências para o meu trabalho como empreendedora na área de comunicação e de moda. Na edição deste ano, fui selecionada para apresentar a experiência de mercado do aplicativo Moda Center Santa Cruz, primeiro do Polo de Confecções do Agreste e fizemos isso para mais de 200 empresários do Brasil inteiro. Foi simplesmente engrandecedor, voltamos com mais desafios para superar.
JV – O que o Agreste ainda tem que aprender para se tornar ainda mais forte nesta área de soluções tecnológicas?

Enxergar a mudança do comportamento de consumo que está cada vez mais forte e pautado no ambiente digital. As empresas precisam investir mais fortemente nesse novo modelo de negócios, que se consolidando a cada ano e que gera crescimento, aumenta o faturamento pela oportunidade de vendas escalonadas, entre inúmeros outros benefícios.

JV – O app Moda Center foi criado por você e seu sócio. O que ele traz de novo?

NL – Conexão direta entre fabricantes e lojistas, sem atravessadores. O nosso aplicativo revoluciona o mercado porque possibilita a negociação B2B sem a interferência de altas taxas de transação comercial. É tudo muito simples e modelado para o perfil atacadista de pequenas e médias empresas que produzem e vendem no chamado mercado “Fast Fashion”, ou seja, moda rápida.

JV – Você percebe algum tipo de resistência do mercado por ser mulher investindo em tecnologia?

NL – A mulher tem sempre que provar sua competência. Mas isso é em todas as áreas. Como já atuei anteriormente em outros segmentos isso não me assusta, pelo contrário, me estimula a continuar.

JV – Como você se identifica neste universo?

Uma linha de códigos disruptivos, transformadores, que chegou para conectar pessoas e gerar negócios diários.
JV – O que te move diariamente nos projetos da Nasi?

NL – O desejo de ver a rede de moda e negócios digitais incluir de maneira digna e surpreendente pequenas empresas do Interior do Brasil.

JV – Além de consultora na área de marketing digital, você está com uma agenda permanente de palestras e cursos no Interior de Pernambuco. O que você oferece de diferente nestas atuações?

NL – Experiência! Sou formada na rua, no chão de fábrica e fui à universidade buscar os métodos de otimizar os resultados que as pessoas já conheceram. Então, trago a informação teórica associada à experiência, o que faz muita diferença porque os verdadeiros empreendedores não querem ver palestras bonitas apenas, eles querem ver como aquelas informações podem trazer resultados imediatos para os seus negócios.

JV – Qual a principal mensagem que você deixa para quem quer empreender?

Tenha coragem de arriscar. A ideia que está na sua cabeça pode mudar a vida de muita gente. E muita atenção, arriscar não quer dizer ser aventureiro, mas sim se planejar, buscar informações, focar e agir.

Fashion Days Inverno sege até hoje, sexta (10)

Na noite da última quinta-feira (09), o Shopping Difusora deu início a mais uma edição do Fashion Days. Dessa vez, os desfiles evidenciam o que vem de novidades para o Inverno 2019. Na programação da noite, além dos desfiles, o público conferiu uma apresentação especial da banda Dama do Rei. Para a noite de hoje, sexta-feira (10), o Fashion Days segue com a programação de desfiles e muitas surpresas.

No mundo da moda, cores, modelos, estampas, acessórios, maquiagem e demais materiais usados nas composições dos looks fazem toda a diferença quando o assunto é sentir-se bem. No primeiro dia do evento, os convidados puderam comprovar bem tudo isso. Na passarela, os lançamentos que serão os hits da estação. Além do mais, o evento contou com um casting de modelos que chamou a atenção do público.

Na plateia, convidados especiais trouxeram ainda mais destaque para o evento. Um time de digitais influencers de Caruaru e da Capital Pernambucana fizeram questão de prestigiar os desfiles. Outro ponto que chamou atenção do público foi a produção do evento em si, o que inclui os cenários e a própria dinâmica dos desfiles. E, nessa sexta, a partir das 19h, tem mais!

Na programação da noite, além dos desfiles de outras lojas que compõem o mix do Shopping Difusora, o público presente ainda vai poder conferir um desfile autoral do talento caruaruense Ayô, que vai encher a passarela do evento com toda criatividade das suas criações. No intervalo dos desfiles tem um show pra lá de especial com a banda Any Road.

A curadoria dos desfiles é da influencer Thaís Oliveira, com coordenação do jornalista e produtor de moda Wagnner Sales. “Na primeira noite, o Fashion Days mostrou que veio mesmo para suprir a carência de eventos desse porte na cidade. O público aproveita ainda para conhecer as novidades que as lojas do Shopping Difusora prepararam para o Inverno”, diz o gerente de Marketing Welter Duarte.

Como R$ 20 mil emprestados se transformaram em R$ 15 milhões em apenas seis anos

Imagine começar um negócio com R$ 20 mil emprestado por um banco em 2012 e faturar R$ 15 milhões em 2018, um crescimento de 35% na comparação com 2017. É essa a síntese da história da Primee, que atua na terceirização de serviços com sede em Curitiba e atendimento em todo o Brasil. O portfólio de serviços conduzidos atende pequenas, médias e grandes empresas tanto em áreas tradicionais da terceirização (limpeza, segurança e recepção) até projetos personalizados, que envolvem áreas produtivas, de logística e de engenharia.

O olhar frio dos números, contudo, não mostra as dificuldades superadas pelos empresários Igor Marçal e Elder Shiguematsu, idealizadores e sócios da empresa. “Nós trabalhávamos em uma empresa de terceirização, analisamos as carências do mercado, quais eram as falhas e como a Primee poderia seguir um caminho contrário ao dos concorrentes. Tomamos R$ 20 mil emprestados, sem um plano de negócios detalhado e apenas uma certeza: de que o atendimento neste mercado era falho e poderíamos crescer”, lembra Marçal.

Os diferenciais

Aos poucos, as dificuldades iniciais foram sendo superadas, especialmente a busca por conquistar a confiança dos primeiros clientes com uma estrutura pequena. “Por que um cliente vai confiar em um negócio novo e não com o concorrente que está consolidado e tem mais estrutura? Nós mostramos que tínhamos um plano de crescimento: éramos pequenos, mas pensávamos grande”, questiona Marçal, buscando compreender o ponto de vista dos contratantes.

A partir desse primeiro contrato, o cuidado no relacionamento com os clientes se tornou um diferencial. “Atendimento é o principal quesito para ter um negócio bem-sucedido: por isso, nos preocupamos em atender de forma personalizada”, reforça. Não à toa, de acordo com Marçal, muitos dos clientes cresceram em conjunto com a Primee, o que simplificou o processo de expansão geográfica da empresa, já que algumas delas estão em todo o país.

No mercado de atendimento de serviços terceirizados, as respostas precisam ser rápidas e criativas. “Todo cliente que vai contratar um serviço quer a solução de problemas: nosso foco é encontrar a solução”, diz. O desafio para o futuro é continuar com as estratégias operacionais e comerciais bem definidas. “Mais do que o resultado, não podemos deixar a empresa perder o lado humano”, afirma.

Terceirização irrestrita

Os negócios ganharam um empurrão em 2017, com a promulgação da Lei da Terceirização (13.429/2017) e autorização de seu funcionamento pelo Supremo Tribunal Federal, no ano passado. Anteriormente, as companhias podiam terceirizar apenas as atividades-meio (setores não relacionados à atuação da companhia), caso de segurança, limpeza e tecnologia da informação. Com esse novo contexto, o planejamento da Primee prevê um crescimento ainda maior do que o obtido no ano passado: de 40% em 2019.

Em 2015, estimava-se que 25% dos cerca de 47 milhões de empregos do país eram terceirizados, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Há estudos que mostram que, com o aval do STF, a chamada terceirização irrestrita, é possível haver uma alteração nesta pirâmide, o que pode fazer com que os contratados por empresas terceirizadas se tornem maioria no mercado de trabalho. “Com a flexibilização da lei, estamos expandindo as operações dos nossos próprios clientes e, também, geograficamente no Brasil. Ela nos permitiu desbravar o território nacional, onde já estamos presentes em cidades como Porto Alegre, Florianópolis, Belém e São Luís, além de aumentar o leque de serviços oferecidos”, completa Igor Marçal.

Cursinho Popular promoverá aulão especial, neste sábado (11)

A Secretaria de Educação, através do Cursinho Popular Professor Edilson de Góis, promoverá neste sábado (11), um aulão especial, a partir das 13h30, na Escola Municipal Professor Machadinho.

Com o tema: “O Mundo do Pós Segunda Guerra Mundial aos dias atuais”, os professores Milton Augusto de Geografia, Daniel Silva de História Geral e Veridiano Santos de História do Brasil, estarão juntos resolvendo questões baseadas nas provas do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, e dos vestibulares das universidades públicas e privadas, na modalidade de Ciências Humanas.

Coworking: Pesquisa inédita indica melhora na produtividade para 76% dos membros

O clima de espontaneidade e as bancadas rotativas dos escritórios colaborativos melhoram o networking e o rendimento profissional e pessoal, além do custo financeiro ser mais vantajoso, como mostra a pesquisa inédita “Censo Coworking Brasil 2018”, realizada pelo Coworking Brasil (https://coworkingbrasil.org/censo/2018/coworkers), comunidade que dissemina o conceito de espaços compartilhados pelo país.

O levantamento traça o perfil dos coworkers – profissionais que estão nesses ambientes – e aponta que contar com uma infraestrutura corporativa e ao mesmo tempo descontraída reflete na produtividade do trabalho, com 76,8% dos entrevistados afirmando que o rendimento melhorou ou melhorou muito. Os benefícios se estendem, ainda, para a vida fora do expediente: para 67% houve reflexo positivo no convívio social e a relação com a família está melhor para 37% deles. Enquanto 63,4% tiveram ganhos na organização, 61,1% relataram melhora na qualidade da saúde e disposição diária.

O estudo mostra uma maior adesão de empreendedores que atuavam em casa, representando 46,1% dos participantes. “A mudança de ambiente é positiva – principalmente para quem trabalha home office, pois há uma separação da vida pessoal e profissional. No coworking não há as distrações do lar, é possível gerenciar melhor o tempo e compartilhar ideias e frustrações com os colegas ao redor”, conta Fernando Aguirre, cofundador do projeto. Em seguida, com 36,6%, estão os que migraram de escritórios tradicionais.

Por receber profissionais de áreas independentes, o espaço é propício para fechar contratos: um em cada três coworkers afirmam ter feito novos negócios com parceiros que conheceram no espaço. Com a constante troca de experiências e acesso à ampla rede de contatos, 73,2% apontam ter aprendido algo novo com os demais e 71,5% deles aperfeiçoaram o networking. Ainda, 42,5% declaram que a rentabilidade financeira aumentou.

Custos mais enxutos

Trabalhar em ambiente colaborativo também é sinal de economia. Enquanto a locação de uma sala comercial demanda um investimento alto de tempo e dinheiro com imobiliária, instalação de internet, telefone, equipamentos e mobília, em um coworking, a mensalidade inclui tudo o que é necessário e por um valor menor.

A pesquisa reforça que a tendência veio para ficar: 65,5% dos participantes pretendem continuar atuando nesse formato de local. “É um mercado mundial que, no Brasil, está evoluindo desde 2009, principalmente pela burocracia que existe para abrir a sede de uma empresa. As pessoas estão se beneficiando de um serviço que melhora a qualidade de vida social e profissional. Não tem porque dar um passo para atrás e voltar ao tradicional”, explica Aguirre.

Profissionais independentes com pós-graduação são maioria dos coworkers

O estudo também mostra que há igualdade na presença de homens e mulheres, na faixa etária de 33 anos e pós-graduados. Dividindo as bancadas, 36,4% deles trabalham como freelancers e atuam nas áreas de marketing e TI, o que representa 16,4% e 14,8% – respectivamente.

Asces-Unita promove debate sobre democracia e regimes totalitários

“Democracia e riscos de regimes totalitários” é o tema da roda de conversa que será promovida nesta sexta (10), pela Asces-Unita, por meio do Instituto de Estudos Avançados (IEA). Os professores italianos Marco Luppi e Marco Martino, do Instituto Universitário Sophia, da Itália, serão os principais debatedores da noite, abordando as características dos regimes totalitários durante a história e como se evidenciam nos dias de hoje. A mediação é do professor Fernando Andrade. A roda de conversa será realizada no auditório do Polo Agreste, localizado no Bairro Petrópolis, a partir das 19h. A entrada é gratuita.

Jornada de cursos certifica mais de 60 socioeducandos da Funase em Caruaru

Após cinco dias de atividades distribuídos ao longo de um mês, a Caravana Juventude em Movimento terminou, nesta semana, com 66 adolescentes e jovens certificados. A jornada, que ofertou três cursos, um ciclo de palestras e uma série de oficinas de aperfeiçoamento profissional, ocorreu no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Caruaru, no Agreste do Estado. Além de movimentar mais da metade dos internos do local, o evento reforçou a programação voltada à educação profissional na unidade.

A caravana foi promovida pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), instituição que administra a unidade. Foram ofertados os cursos de Pintor Imobiliário, com 18 horas/aulas, Produção Audiovisual, com 20 horas/aula, Introdução à Automação Eletrônica, com 14 horas/aula, e oficinas de aperfeiçoamento profissional, com 12 horas/aula. O evento também teve a participação do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que, além de certificar os concluintes, promoveu palestras com os temas “Marketing Pessoal”, “Currículo”, “Entrevista” e “Trabalho em Equipe”.

Como cada adolescente pôde participar de mais de um curso, a caravana terminou com 138 certificados entregues. “Foi um momento de muita alegria para todos. Cada um dos certificados representa uma força de trabalho conjunta em razão de novas possibilidades de vida para os socioeducandos”, avaliou o coordenador geral do Case Caruaru, Márcio Oliveira.

O Case Caruaru já havia sido contemplado pela Caravana Juventude em Movimento em 2018, além de ter recebido um pré-evento similar, que proporcionou aos socioeducandos a inserção em parte dos cursos profissionalizantes normalmente ofertados durante a jornada de atividades. Também no ano passado, adolescentes foram atendidos pela ação em outras unidades, como o Case Timbaúba, o Case/Cenip Garanhuns e o Case Jaboatão dos Guararapes. Já em 2019, a caravana ocorreu no Case Santa Luzia.

Para o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque, o formato da ação, com vários cursos ocorrendo simultaneamente, tem se mostrado um acerto. “O êxito da experiência que vem sendo construída desde meados de 2018 já integra a programação anual do Eixo Profissionalização, mas não é uma fórmula. A cada edição, buscamos inovar naquilo que oferecemos e na forma como o fazemos. A caravana oferece formação e prepara os socioeducandos e as unidades para novos cursos. Sem dúvida, uma ação de educação profissional de grande relevância para a instituição”, afirmou.

TJPE inaugura Fórum de Itamaracá na sexta-feira (10/5)

A comarca de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, terá um novo fórum para atender a população de 25,8 mil habitantes. Nesta sexta feita-feira (10/5), as instalações serão inauguradas às 15h, em cerimônia que será realizada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Adalberto de Oliveira Melo. O novo endereço do Fórum é na Rua Brumado, s/n, Quadra N, Loteamento Recreio II, em Jaguaribe.

Com 1,5 mil metros quadrados de área construída, o novo edifício está localizado num terreno de 4,2 mil metros quadrados, doado pela Prefeitura do município. O terreno possui 1,4 mil metros quadrados de área verde e 1,05 mil metros quadrados pavimentados. O antigo fórum do município possuía 467 metros quadrados de área construída, havendo, portanto, um aumento de mais de 1 mil metros quadrados de estrutura, triplicando o espaço destinado ao prédio judicial, com a recente edificação.

No local, serão instaladas inicialmente duas Varas, com espaço projetado para a inauguração futura de uma terceira unidade judiciária. As unidades possuem salas exclusivas para secretaria, arquivo e audiências, além espaços para assessores e juiz. O prédio disponibiliza também um Salão do Júri para 105 lugares, com ambientes exclusivos disponíveis para jurados, testemunhas e de reconhecimento.

O prédio do novo fórum também possui um setor de custódia com duas celas e três salas técnicas, uma Central de Distribuição de Mandados (Cemando), uma sala de conciliação, um espaço para oficiais de justiça e um depósito. Ainda há salas destinadas aos membros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), do Ministério Público do Estado (MPPE), da Defensoria Pública (DPPE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE).

Quanto à acessibilidade, o novo fórum possui rampa para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Os pisos de rampa e da escada possuem sinalização tátil para pessoas com deficiência. Os banheiros também possuem instalações acessíveis. No estacionamento com 26 vagas e área destinada a cinco motos, há bicicletário e indicação das vagas reservadas a pessoas com deficiência e idosos, seguindo as especificações da Norma NBR 9050. A obra foi iniciada em 25 de julho de 2017.

A comarca possui atualmente uma Vara Única, onde tramitam 3,5 mil processos que serão distribuídos entre as duas unidades judiciárias a serem instaladas. A equipe que atua no fórum é formada por oito servidores, entre técnicos e analistas judiciários, e ainda por dois oficiais de justiça e um magistrado. Atualmente, o diretor do Fórum é o juiz José Romero Maciel.

Cidadãos de Itamaracá – Após a inauguração do Fórum, haverá a cerimônia de concessão de Título de Cidadão de Itamaracá, no novo prédio judiciário, ao presidente do TJPE, desembargador Adalberto de Oliveira Melo; ao desembargador Leopoldo Raposo, presidente durante o biênio 2016/2018; e ao diretor-geral Ricardo Lins. A proposição para concessão dos títulos foi do presidente da Câmara dos Vereadores do Município, vereador Edielson Lins.

Mais de 2 milhões de trabalhadores ainda não sacaram o Abono Salarial ano-base 2017

Os trabalhadores que ainda não sacaram o Abono Salarial ano-base 2017 têm até o dia 28 de junho para procurar uma agência bancária e retirar o dinheiro. Mais de 2,33 milhões de pessoas com direito ao benefício ainda não resgataram o recurso. Elas representam aproximadamente 10% do total. O valor disponível para saque chega a R$ 1,53 bilhão.

A maior parte desse montante disponível está na região Nordeste, onde 642.074 trabalhadores não sacaram o recurso, principalmente nos estados do Maranhão, Bahia e Sergipe. A segunda região com maior número de pessoas com valores a receber é o Sul, com destaque para o Rio Grande Sul, onde mais de 584 mil beneficiários ainda não sacaram R$ 380 milhões disponíveis (veja tabela abaixo).

O Abono Salarial ano-base 2017 começou a ser pago em 26 de julho de 2018. Desde então, já foram pagos 22,28 milhões de trabalhadores, o que representa 90,51% do total. Os valores sacados até 8 de maio (última atualização) somam R$ 17,17 bilhões. Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Para os funcionários públicos (Pasep), a referência é o Banco do Brasil.

Tem direito ao abono salarial calendário 2018/2019 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Além disso, é preciso que os dados do trabalhador tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor a que cada pessoa tem direito é proporcional ao tempo trabalhado formalmente no ano-base. Quem esteve empregado por todo o ano recebe o equivalente a um salário mínimo (R$ 998); quem trabalhou por apenas 30 dias pode sacar o valor mínimo, que é de R$ 84 – o equivalente a 1/12 do salário mínimo.