Cresce o número de MEIs e franquias criam modelos de negócios para atingir esse nicho

Segundo um levantamento da plataforma MEI Fácil, em 2018 cerca de 2 milhões de novas empresas foram abertas por meio do regime de microempreendedor individual – MEI – esse número é 18% vezes maior do que o registrado há dois anos.

Pensando nisso, algumas redes de franquias com modelos de negócios de baixo investimento começaram a permitir que seus franqueados operem suas unidades atuando como Microempreendedor Individual. Essas medidas visam reduzir ao máximo o custo operacional dos franqueados, favorecendo assim, uma lucratividade maior.

É o caso da Ahoba Viagens – agência e operadora de turismo, que já está no franchising desde 2015, possui mais de 200 franqueados e milhares de pacotes turísticos comercializados. “A vantagem de o franqueado da Ahoba ser MEI é possuir uma oportunidade de crescimento com uma redução de custo operacional”, afirma Claudia Del Valle, diretora executiva da rede.

A modalidade, que tem como principal função diminuir a formalidade, dá incentivos fiscais a empresas que faturam até R$ 81 mil reais por ano. “O número de pessoas que desejam empreender vem de uma crescente orgânica, quando um franqueado começa como MEI, ele possui uma segurança maior e ajuda na expansão da rede”, conclui Del Valle.

No franchising, o setor de turismo segue otimista para esse ano, a expectativa de crescimento é de dois dígitos de faturamento, além do aumento no número de unidades e de empregos gerados, segundo a projeção da Associação Brasileira de Franchising.

O crescimento do setor deve ser de cerca de 7% em faturamento em 2018 e de 5% em número de unidades, estima a associação. Até o terceiro trimestre de 2018, quando foi feito o último levantamento, o franchising empregava diretamente mais de 1,2 milhão de pessoas.

Sobre Ahoba Viagens

A Ahoba Viagens é uma rede de franquias de agências online de turismo, na qual o franqueado faz o turno que desejar, de casa. O negócio foi fundado em 2014 e conta com 200 unidades franqueadas. O faturamento médio mensal é de 30 mil reais, com lucro médio mensal de 2 mil reais. Neste ano, a rede teve um crescimento de 10% e a projeção para 2019 é de 25%.

Projetos terão apoio de R$ 1 mi para preservar áreas e espécies litorâneas no NE

Projetos que buscam conservar ambientes costeiros e marinhos brasileiros, preservar espécies ameaçadas e aliar inovação e meio ambiente terão o apoio de cerca de R$ 1,8 milhão em 2019. Ao todo, 15 iniciativas distribuídas em 11 estados do País serão apoiadas pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Sete dos trabalhos selecionados serão implantados no litoral nordestino, somando cerca de R$ 1 milhão para preservar áreas naturais e espécies ameaçadas.

Segundo o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz, a necessidade de proteção de ambientes costeiros e marinhos tem despertado cada vez mais a atenção da sociedade. “Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU são muito baseados na qualidade de vida que vem dos mares e a população brasileira tem uma relação muito estreita com o oceano. Considerando o tamanho da costa que temos no País e a dependência que temos dela, torna-se cada vez mais importante investir em estratégias para a conservação marinha”, ressalta.

Reprodução de corais in vitro (BA)

O estresse térmico causado pelo aumento da temperatura do oceano interfere diretamente na dieta dos corais e, consequentemente, ocasiona o seu branqueamento. Dependendo da intensidade desse efeito, os corais doentes não se recuperam e morrem. Para assegurar a existência dessas espécies no futuro, o Instituto Coral Vivo vai adotar uma estratégia inovadora no Brasil, já testada na Austrália e em ilhas caribenhas: a reprodução in vitro de corais. O projeto busca aplicar ferramentas tecnológicas em prol da conservação dos corais, conhecendo a biologia dos gametas e avaliando a sua sensibilidade. Também será promovida uma ação de educação ambiental, por meio de um jogo que ilustra todo o processo da reprodução dos corais.

Monitoramento de recifes com veículos aéreos não tripulados (PE e AL)

Quando saudáveis, os recifes executam funções importantes na regulação do clima e na proteção costeira, demandando estratégias de conservação eficazes. Nesse projeto inovador, pesquisadores da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco vão estudar, monitorar, mapear e fiscalizar atividades realizadas em recifes em escala ampla, por meio de veículos aéreos não tripulados, para auxiliar na proteção desses ecossistemas.

Novas tecnologias para peixes ameaçados (SE e BA)

Com o objetivo de desenvolver e implementar estratégias sustentáveis de manejo dos estoques pesqueiros, pesquisadores do Instituto Comar avaliarão a costa brasileira, com foco nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Sergipe e Bahia. A iniciativa criará um aplicativo para monitorar informações sobre espécies marinhas – como tamanhos, ocorrências e esforço empregado por pescadores esportivos e artesanais para encontrá-las – que sirva de base de consulta a órgãos públicos para avaliar medidas propostas em planos de recuperação.

Conservação de tartarugas marinhas (PE)

Lar de tartarugas marinhas, a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais é uma das maiores unidades de conservação federal marinhas no Brasil. A iniciativa do Instituto Biota de Conservação vai atuar nessa área para desenvolver atividades de conservação e pesquisa, usando metodologias tradicionais e inovações tecnológicas para atender espécies de tartarugas como Chelonia mydas, Caretta caretta, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea.

Recifes profundos de Fernando de Noronha (PE)

O projeto proposto pela Associação Ambiental Voz da Natureza vai atuar em recifes de Fernando de Noronha encontrados entre 30 e 150 metros de profundidade. Esses locais servem de refúgio para diversas espécies ameaçadas pela sobrepesca e pelos efeitos das mudanças climáticas, que atingem os ambientes marinhos mais rasos. O objetivo principal dos pesquisadores é fazer um levantamento da biodiversidade com técnicas de mergulho associadas a tecnologias avançadas e depois cruzar informações biológicas com dados de intensidade de pesca, a fim de evitar conflitos sociais e maximizar os benefícios para a conservação da natureza.

Biodiversidade marinha em arquipélagos (PE)

Atualmente, a costa brasileira possui menos de 1,5% de seus ecossistemas marinhos protegidos integralmente. Para aumentar essa taxa, o Instituto Ambientes em Rede vai atuar nos arquipélagos Trindade e Martim Vaz (ES) e São Pedro e São Paulo (PE). A proposta visa fortalecer a pesquisa nesses territórios, com foco nos efeitos da pesca sobre espécies ameaçadas e espécies com grande importância nos sistemas recifais. Em um segundo momento, serão estimuladas ações de gestão e políticas públicas para a conservação desses ambientes.

Conservação do peixe-papagaio (PE e AL)

Encontrado apenas no Brasil, o peixe-papagaio (Scarus trispinosus) está extremamente ameaçado de extinção e representa um dos grupos de peixes mais importantes para a manutenção da saúde dos recifes de corais. Entre as estratégias que serão adotadas pelo Instituto Meros do Brasil para conservar esses peixes no Nordeste brasileiro estão a pesquisa para melhor compreensão do uso de habitat e comportamento da espécie e a definição de estratégias de educação ambiental, visando a conscientização da importância ecológica da espécie.

Inscrições abertas para novos projetos

Estão abertas as inscrições para o 57º Edital da Fundação Grupo Boticário – Novas Ideias para a Conservação da Natureza. Interessados de todo o Brasil podem inscrever trabalhos voltados à conservação da biodiversidade até 31 de março, pelo site da instituição. Ao todo, serão cerca de R$ 2 milhões destinados aos projetos selecionados.

Diferentemente dos anos anteriores, que tiveram uma chamada em cada semestre, 2019 concentrará as inscrições em uma só oportunidade. Nesta edição, serão selecionados projetos dentro das temáticas: ambientes marinhos; unidades de conservação de proteção integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs); inovações e novas tecnologias para a conservação da natureza; e espécies ameaçadas.

Desde 1991, quando o primeiro edital da Fundação Grupo Boticário foi aberto, 1.563 iniciativas foram apoiadas em todo País, somando um investimento de cerca de R$ 80 milhões. Os projetos inscritos devem estar vinculados a instituições sem fins lucrativos, como fundações de universidades, organizações não governamentais (ONGs) e associações. Dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail para edital@fundacaogrupoboticario.org.br.

Sobre a Fundação Grupo Boticário

A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

Após quebrar, empreendedor fatura R$ 1,5 mi com papelaria fina a preços acessíveis

Papelaria fina e personalizada a preços acessíveis. Foi esse o insight que manteve Daniel Paciornik no mundo do empreendedorismo quando ele já começava a atualizar o currículo para buscar emprego, após duas tentativas de negócios que não deram certo. Os planners no qual se especializou tiveram sucesso e o currículo do empresário ganhou linhas de uma história próspera. Nascida na internet, a Evertop (evertop.com.br) expandiu para além do e-commerce e hoje está presente em 24 estados do Brasil, com faturamento anual de R$ 1,5 milhão.

Depois de trabalhar por quase dez anos no mercado financeiro em São Paulo, Daniel decidiu que precisava mudar de vida após algumas desilusões na carreira, no final de 2014. De volta a Curitiba, onde nasceu, apostou na venda de jogos americanos descartáveis. Não deu certo. Nascido em uma família com tradição no ramo de impressão, montou uma gráfica rápida completa, com cartões e itens simples de papelaria. Sem melhora. “Eu já tinha gasto R$ 70 mil e o empreendimento não decolava. Estava começando a juntar as coisas para procurar emprego em empresas tradicionais”, diz.

Na época, início de 2015, a hoje esposa de Daniel, Camila, viu um item que chamou sua atenção no Instagram de uma influenciadora americana. Era um planner, uma espécie de agenda sofisticada, com foco maior em planejamento, metas e organização do dia a dia. “Ela sugeriu tentarmos produzir aquilo. Após uma pesquisa de mercado, eu vi que existia apenas uma marca do tipo no Brasil, mas que era muito cara”, conta o empreendedor. Com os equipamentos rudimentares que possuía – uma impressora básica e uma antiga guilhotina –, o casal fez cinco unidades e as colocaram à venda no Mercado Livre por R$ 210 – metade do preço do então único concorrente. Venderam todas em dois dias.

Percebido o potencial, a dupla decidiu apostar na mesma rede de onde tiraram inspiração. Enviaram alguns planners para instagrammers brasileiras que postaram fotos com eles. Uma prática rara na época. “Foi uma loucura”, lembra Daniel. “Nós ainda estávamos sozinhos, e precisamos virar noite para dar conta de todos os pedidos”.

Na avaliação do criador da Evertop, a marca se destacou por popularizar esse tipo de produto no Brasil – antes, ou era necessário encomendar dos Estados Unidos, pagar em dólar e esperar meses até receber, ou comprava-se de empresas nacionais por um custo elevado. “Agora, eles se democratizaram”, diz.

Marca consolidada

No fim daquele mesmo ano, durante a Black Friday, a Evertop vendeu 256 planners. Em 2018, foram mais de mil, em apenas um dia. Essa expansão também se refletiu na estrutura da empresa – que passou de uma salinha de 30 m² para um galpão de 300 m² –, assim como no portfólio de produtos. Entre os destaques desta última área, estão módulos temáticos de planejamento, como estudos em geral, financeiro e fitness. “No começo, vendíamos para que fossem anexados às agendas. Mas a demanda foi tamanha que disponibilizamos de maneira independente”, explica Daniel.

Em 2018, a empresa passou a vender os produtos em papelarias. Hoje, apenas Rondônia, Roraima e Acre não têm planners da marca em alguma loja – uma realidade que deve mudar em 2019. Com a expansão, a expectativa de Daniel e Camila é crescer 30% no próximo ano, assim como dobrar a participação no mercado B2B.

Sobre a Evertop

Empresa de ferramentas de organização pessoal. Fundada em 2015 com foco na criação e venda de planners, a Evertop expandiu seu portfólio de produtos para outros itens de papelaria fina e auxílio no gerenciamento de rotina. https://evertop.com.br/.

Clínicas-Escola da Uninassau ofertam serviços gratuitos à população

As Clínicas-Escola da área de saúde da Faculdade Uninassau Caruaru ofertam, a partir deste mês, diversos serviços gratuitos à população da cidade e de municípios circunvizinhos. As Clínicas foram inauguradas no primeiro semestre do ano passado, sendo utilizada para aulas práticas dos estudantes dos cursos de fisioterapia e odontologia da Faculdade. Esses dois cursos serão os primeiros a ofertar serviços à população, a partir deste mês de fevereiro.

Na área da fisioterapia, serão oferecidos serviços nas subáreas de: traumato-ortopedia, geriatria, reumatologia, dermatofuncional, urologia, ginecologia, obstetrícia, pediatria, neurologia, cardiorrespiratória, pneumologia, vascular e aquática. Os atendimentos serão realizados de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 14h às 18h. Já na área de odontologia serão oferecidos à comunidade tratamentos de canal, tratamento de gengiva, restauração, próteses, aplicação de flúor, cirurgias bucais de pequeno porte, extração de dentes e remoção de dentes inclusos. O funcionamento é das 8h ao meio-dia e das 14h às 21h.

Em ambos os casos, para realizar as marcações, o paciente deverá comparecer à Clínica (localizada no Bloco B da Faculdade) munido de documento de identificação com foto e comprovante de residência para serem apresentados a recepção. Os pacientes passarão por uma triagem, antes da realização dos atendimentos.

De acordo com o coordenador das Clínicas, Ricardo Siqueira, “a clínica-escola de saúde tem como preceito a educação do aluno e a interdisciplinaridade entre o estudo realizado em sala de aula e nos laboratórios da unidade com os atendimentos, realizado pelos alunos à comunidade”. “Os alunos da Clínica estão sendo formados com total estrutura para serem mais do que profissionais habilitados, mas para serem profissionais de referência a serem seguidos no mercado de trabalho”, destaca o coordenador.

A diretora da Uninassau Caruaru, Aislane Belo, ressalta o papel social desses atendimentos e a importância para o aluno da instituição a prática do que é visto em sala de aula. “Ao ofertamos à população esses serviços gratuitos, em diversas áreas da saúde, prestamos uma importante colaboração à sociedade, diminuindo a espera por esses importantes serviços. Ao mesmo tempo, possibilitamos aos nossos alunos a vivência da prática supervisionada, preparando-os para um mercado de trabalho cada vez mais exigente”, ressalta.

Pesquisa revela os índices de empregabilidade dos recém-formados

Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia, o desemprego afeta principalmente os jovens no país. O índice de pessoas desocupadas em 2018 ficou em 22,6% e foi o dobro da média geral da população. Em meio a esse cenário, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa inédita sobre a empregabilidade dos recém-formados entre 2014 e 2018. Ao todo, foram 1.114 respondentes de todo o Brasil e o resultado apontou o cenário vivido pelos ingressantes no mercado.

De acordo com o estudo, 54,49% (607) dos entrevistados estão trabalhando, enquanto 45,51% estão parados. Contudo, da taxa dos empregados, apenas 25,49% conseguiram entrar na área de sua formação em menos de três meses. Porém, 21,27% não tiveram o mesmo destino e, apesar de graduados, migraram para outros campos. Advogados, engenheiros e administradores, por exemplo, são hoje vendedores, motoristas de aplicativo, motoboys, corretores, fazem limpeza, telemarketing, entre outros. “Muitas vezes, o profissional não encontra uma posição no segmento almejado e migra para os demais setores. O motivo geralmente é a falta de experiência, a assombração da juventude ao redor do mundo”, explica o presidente do Nube – Carlos Henrique Mencaci.

De fato, o levantamento retrata essa questão. Do total, 58,8% disseram não receber um “sim” na entrevista, porque não tinham a vivência necessária no campo de atuação. “Isso passa por questões específicas de cada empresa e apenas quem vai em busca de cursos extracurriculares e capacitação além da faculdade se destaca”. Além disso, 9,07% também apontou a distância como um empecilho para ingressar em uma companhia. “Fizemos uma análise nacional e isso revela o problema de muitos com o deslocamento, carência de transportes públicos, trânsito, pouco acesso, falta de verba para a locomoção, entre outros”, assegura.

Um dado positivo foi o fato da grande maioria dos participantes, os quais foram cadastrados no site do Nube, terem realizado um estágio antes de concluir a graduação. Assim, 83,3% passaram pela atividade. “Colocar em prática os ensinamentos obtidos em sala de aula é fundamental para identificar se a profissão é correlata com o perfil, entender quais funções serão desempenhadas ao decorrer da vida e fazer o famoso networking”, ressalta Mencaci.

Quando questionamos quem foi trainee, 92,55% afirmaram não ter tido a oportunidade de se desenvolver nessa modalidade. Desses, apenas 14,18% participaram de um processo seletivo, mas não passaram. “Ingressar em uma corporação por meio desse programa requer inglês, experiência anterior em estágio, orientação para análise e raciocínio lógico bem desenvolvido. Ainda assim, quem passa por esse know-how termina o treinamento apto a ocupar cargos de gerência e se destaca muito no mercado”, comenta.

Por fim, o estudo também explorou o tempo fora do mercado. Dentre os desempregados, 18,76% está há mais de um ano em busca de um lugar ao sol. Além disso, 8,98% está há mais de dois anos persistente na procura por uma oportunidade em sua profissão, deixando de lado chances em outros campos. “Em 2019 já vimos um aquecimento econômico e uma maior abertura das vagas. Por isso, a dica é usar a Internet para realizar os diversos cursos gratuitos disponíveis e ficar de olho nos empreendimentos nos quais deseja ingressar”, finaliza o presidente. Afinal, quando os bons ventos voltarem, é importante estar apto para ser o talento almejado pelas organizações!

Fonte: Carlos Henrique Mencaci, presidente do Nube
Serviço: pesquisa revela os índices de empregabilidade dos recém-formados

O desafio de ensinar uma geração de empreendedores

Inovadores, criativos, abertos, conectados, com o desejo de criar culturas de forma colaborativa, os nascidos entre 1995 e 2010 fazem parte da geração Z e são fortemente influenciados pela tecnologia e pelas mídias sociais. Conhecidos como empreendedores por natureza, os jovens desse grupo são um grande desafio para os educadores. Afinal, como ensinar empreendedorismo para quem já está familiarizado com o assunto?

Estudo aponta que a geração Z já representa 32% da população mundial, superando a geração conhecida como millennials (nascidos entre 1980 e 2000), que responde por 31,5%. As estatísticas são baseadas em dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que utiliza os anos de 2000/2001 como divisão geracional.

Segundo a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio do Colégio Marista Goiânia, Maria Cristina Borges, essa geração compreende o funcionamento das ferramentas digitais melhor do que qualquer outra. “Eles nunca viram o mundo sem a presença de computadores, tablets e celulares, e desde pequenos já manuseiam bem esses dispositivos, aprendendo com muita facilidade como funcionam. Por isso, quando o assunto é tecnologia digital, estão sempre um passo à frente”, explica.

Quem pertence à geração Z não se vê exercendo uma única tarefa profissional, é multifuncional. Especialistas chegam a afirmar que são pessoas que permitirão grandes flexibilizações nas relações de trabalho. As principais características da geração Z são: responsabilidade social, ansiedade extrema, menos relações sociais, desapego das fronteiras geográficas e necessidade de exposição de opinião.

Para obter bons resultados no processo de ensino-aprendizagem da geração Z, é importante ter disponível uma boa infraestrutura na escola e uma excelente preparação dos professores para fazer um uso adequado dessas ferramentas. Como são extremamente conectados, uma opção é aceitar que os smartphones, tablets e demais aparelhos façam parte das aulas.

Para os professores, é um grande desafio equilibrar o uso da tecnologia com o desenvolvimento educacional e garantir o foco e o interesse dentro de sala de aula. Embora alguns professores ainda sejam resistentes ao uso dessas ferramentas em sala de aula, utilizá-las com certas ressalvas pode auxiliar bastante em diversas questões.

Com o acesso cada vez mais rápido e fácil às redes sociais e sites de pesquisa, é importante que o professor se certifique que o aluno não esteja apenas copiando as informações solicitadas. Aí é que entra o papel do educador na formação crítica do estudante, que não deve ser apenas um replicador de conteúdo, mas ler e opinar sobre o assunto pesquisado.

“Estimular que o aluno aja de forma analítica e criativa e seja protagonista de sua própria história é nossa missão. Buscamos desenvolver projetos que incentivem essas habilidades”, diz Maria Cristina. Exemplo disso são os Hubs Marista, projetos da Rede de Colégios Marista (RCM) que têm por objetivo formar alunos protagonistas e capazes de debater e atuar sobre qualquer questão que envolva a sociedade num contexto global.

Formados por grupos de aproximadamente dez estudantes, os Hubs (Itinerários Formativos) trabalham quatro áreas do conhecimento (Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Códigos e Matemática) segundo a orientação de um professor e de uma pergunta condutora que incita os estudantes a pesquisar e criar projetos de intervenção, já implementando o que foi proposto na Reforma do Ensino Médio, aprovada em legislação nacional em 2017.

Sobre a Rede Marista de Colégios

O Colégio Marista Goiânia integra a Rede Marista de Colégios (RMC), presente no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica alinhada ao mercado. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais emwww.colegiosmaristas.com.br.

Confiança dos micro e pequenos empresários abre o ano em alta

A confiança da micro e pequena empresa abriu o ano de 2019 com um índice recorde de expectativas positivas. É o que mostra um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito. Os dados de janeiro mostram que o Indicador de Confiança apurado com esses empresários marcou 65,7 pontos, o maior desde maio de 2015, início da série histórica. Na comparação com janeiro de 2018, houve uma alta de 20,2% e, se comparado a dezembro, o crescimento é de 3,9%. Pela sexta vez consecutiva, o resultado ficou acima dos 50 pontos, indicando que o clima de otimismo prevalece entre os entrevistados. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia.

O avanço da confiança dos empresários de menor porte coincide com o início de um novo governo e da posse do Congresso. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, há a expectativa de que o capital político dos recém-eleitos possa garantir a aprovação de medidas que destravem a economia, como a reforma da previdência, a simplificação tributária e a abertura econômica, fazendo acelerar o crescimento do PIB e a geração de empregos. “Se confirmadas as expectativas ao longo de 2019, a confiança poderá consolidar-se acima do nível neutro e encorajar os micro e pequenos empresários a investirem e, por consequência, iniciar um ciclo virtuoso para a economia. Porém, isso dependerá de um ambiente político estável para garantir que acordos avancem no Congresso”, explica o presidente.

O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos empresários sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses.

Para 55% dos otimistas com economia, cenário político está mais favorável. Indicador de Expectativas avança de 64,3 pontos para 77,8 pontos.

O Indicador de Expectativas para os próximos seis meses marcou 77,8 pontos em janeiro de 2019, ante 64,3 pontos em janeiro do ano passado. O número reflete o fato de que a ampla maioria dos entrevistados está confiante com o futuro da economia (82%) e com o futuro dos próprios negócios (83%).

O levantamento mostra que para 55% dos micro e pequenos empresários a confiança no futuro da economia vem da percepção de que o cenário político está mais favorável do que em períodos anteriores. Outro ponto de destaque é a concordância com as medidas econômicas do governo (38%). Há 22% de entrevistados que não sabem explicar as razões do sentimento positivo, ao passo que 21% relatam a percepção de uma melhora dos indicadores econômicos.

Quando a análise de detém sobre o otimismo com relação ao próprio negócio, 31% mencionam o entendimento de que a economia já dá sinais de melhora, enquanto 25% relatam terem realizado investimentos na empresa. Além disso, 25% não sabem ao certo as razões do sentimento e 22% apontam uma boa gestão do empreendimento.

Cai de 49% para 34% o percentual de micro e pequenos empresários que veem piora nas condições da economia. Para 66%, faturamento do negócio deve crescer.

Outro avanço detectado no levantamento é sobre a avaliação do momento atual. Neste caso, o Indicador de Condições Gerais subiu de 41,6 pontos em janeiro de 2018 para 49,4 pontos em janeiro de 2019. O índice abaixo do nível neutro de 50 pontos mostra que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável, embora o crescimento do índice aponte uma interrupção na trajetória de piora e uma melhora gradual do ambiente de negócios.

Em termos percentuais, 30% dos micro e pequenos empresários acreditam que as condições da economia melhoraram, em algum grau, nos últimos seis meses. Há um ano, apenas 23% tinham essa percepção. Os que acham que a situação melhorou formam 34% da amostra, mas no mesmo período do ano passado, esse percentual era de 49%. Já com relação aos próprios negócios, 35% relatam ter notado um melhor desempenho na sondagem deste ano. “Embora não tenha se formado uma maioria na quantidade de empresários que notaram melhora em seus negócios, o que se percebe é um avanço na comparação com os meses anteriores, o que esboça um cenário de situação mais equilibrada”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Considerando os micro e pequenos empresários que notaram melhora em seus negócios, 59% observaram aumento das vendas e 30% disseram ter implementado melhorias na gestão da empresa. Há ainda 21% que modificaram o mix de produtos e 17% que promoveram redução de custos para tornar a empresa mais eficiente. Outro dado corrobora essa visão é que, em dezembro, 56% disseram ter vendido mais. Já com relação aos próximos seis meses, 66% aguardam um faturamento maior, contra apenas 3% que projetam queda. Outros 27% possuem uma expectativa de estabilidade. Para os otimistas com as vendas, 32% garantem estar buscando novas estratégias comerciais e 25% consideram o período favorável para as vendas.

Metodologia

O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário leva em consideração 800 empreendimentos do setor comércio varejista e serviços, com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a 100. Baixe a integra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Viveiro florestal reforça pauta da sustentabilidade em unidade da Funase

A pauta da sustentabilidade segue fazendo a diferença no processo de reinserção social de adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Vitória de Santo Antão, na Mata Sul de Pernambuco. O viveiro florestal existente no local já viabilizou a formação profissional de 15 socioeducandos em um período de seis meses. Os alunos aprenderam procedimentos como o de coleta e plantação de mudas. A primeira turma de 2019, com cinco alunos, teve início neste mês. O espaço foi implantado por meio de uma parceria entre a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

O viveiro florestal tem capacidade de produzir até seis mil mudas. A iniciativa ocorre por meio do Projeto Semeando Cidadania, eixo de atuação do Programa Florestar, da Compesa. O Case Vitória de Santo Antão foi a primeira unidade da Funase beneficiada pelo projeto, que também dispõe de viveiros florestais no Cabo de Santo Agostinho, em Poção e em Bonito, além de trabalhos de formação de estudantes como viveiristas florestais e de parcerias para a criação de projetos municipais de arborização junto a prefeituras de várias regiões do Estado. “Aqui na nossa unidade, a experiência tem sido muito exitosa. Os adolescentes têm se envolvido muito com o projeto e com a causa”, destaca a coordenadora técnica do Case Vitória de Santo Antão, Karolinna Ferreira.

Além do viveiro florestal, a unidade da Funase mantém outras ações na área ambiental. Na horta do espaço, há o cultivo de alface, coentro, vagem e couve-flor. A produção é distribuída no local e também é vendida na sede da Funase, no Recife. Além do conteúdo voltado à educação profissional, a iniciativa reforça mensagens sobre a importância do consumo sustentável. “O viveiro é uma aposta na formação com responsabilidade social. A experiência que desenvolvemos no Case Vitória ainda tem muito a ser explorada. Não é só a qualificação profissional, mas a requalificação ambiental de áreas degradadas com as quais os nossos meninos poderão se envolver”, avalia o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque.

Imagem: Divulgação/Funase

Sesc Caruaru promove ações de saúde com foco no Carnaval

Nesta quinta-feira (21/02), o Sesc Caruaru promove uma série de ações de saúde voltadas para a população que se prepara para aproveitar o Carnaval. As atividades acontecem no Marco Zero, em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição, a partir das 8h. A expectativa da Unidade é que cerca de 500 atendimentos sejam realizados gratuitamente.

Haverá orientações sobre a prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs/AIDS), distribuição de preservativos masculinos e encaminhamentos para serviços de referência para realização de testes. “Sabemos dos riscos aos quais a população está exposta principalmente nos períodos festivos, como o Carnaval. Nosso objetivo é conversar com esse público a fim de diminuir as possibilidades de contaminação nos festejos desse ano”, explica a assistente social do Sesc Caruaru, Conceição de Paulo.

Além das ações voltadas para as ISTs/AIDS, o público vai receber orientações sobre a prevenção à hipertensão, à hiperglicemia, os cuidados com o sol, alimentação saudável e cuidados com a visão. Haverá ainda aferição arterial, teste de glicose, avaliação nutricional e prevenção ao câncer de pele. O projeto será realizado em parceria com o Senac, a Secretaria de Saúde de Caruaru, óticas Diniz, Uninassau e a Unifavip/Wyden.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Ações de Saúde

Data: 21 de fevereiro

Marco Zero – Praça da Igreja Nossa Senhora da Conceição – Centro de Caruaru

Horário: 8h às 11h

Entrada gratuita

Nota de Esclarecimento

O Sistema Fecomércio/Senac/Sesc em Pernambuco esclarece à opinião pública que nenhuma de nossas instituições está envolvida na Operação Fantoche, da Polícia Federal, que investiga um esquema de corrupção por meio de convênios com o Ministério do Turismo e algumas entidades do Sistema S. Vale lembrar que o Sistema S é composto por nove instituições corporativas voltadas ao treinamento profissional, pesquisa e assistência técnica e social. O Sistema Fecomércio/Senac/Sesc-PE reafirma que não praticou nenhum ato ilícito e não é citado ou investigado em nenhuma operação ou processo criminal.