Fundo dispõe de R$ 240 milhões para investir no Nordeste

R$ 240 milhões para investir em empresas nordestinas, valor que pode se multiplicar no futuro. Com esse aporte financeiro, a plataforma independente de investimentos Vinci Partners (com aproximadamente R$ 23 bilhões sob gestão de investidores brasileiros e estrangeiros) criou o Nordeste III Fundo de Investimentos em Participações e vem se transformando em um parceiro de empreendedores com DNA regional. Desde junho de 2017, já são três sociedades que têm Pernambuco como base, entre elas a Diagmax e o Mundo do Cabeleireiro. Um novo negócio está no gatilho para ser anunciado ainda neste mês de fevereiro. Uma estratégia que orgulha os membros da Vinci em afirmar que é o grupo que mais investiu no Nordeste nos últimos 15 anos – juntando com o período no qual trabalharam no BTG Pactual com atuação também regional -, como destaca José Luis (Pepe) Pano, responsável pelo Fundo Nordeste. O grupo vem pinçando médias empresas com potencial, tornando-se sócio e acelerando o crescimento do negócio. Segundo ele, não apenas injeta dinheiro, mas emprega conhecimento para potencializar as qualidades do negócio e implementar modelos de gestão com eficiência comprovada. “Nossos investimentos são de cerca de R$ 25 milhões a R$ 40 milhões em cada empresa e a fatia da participação na sociedade são de 25% a 45%. A ideia é ser minoritário, mas ter algum poder decisório nos caminhos do negócio, deixando os fundadores à frente da empresa”, explica Pepe.

ENTREVISTA

Como é a atuação da Vinci, através de seus fundos de investimentos, no Nordeste?
A gente tem duas estratégias. Um de investimentos maiores: de R$ 300 milhões, R$ 400 milhões. Outra de investimento menores: de R$ 30 milhões a R$ 60 milhões por empresa. Dentro dessa estratégia, temos o Fundo do Nordeste III, com R$ 240 milhões para investir na região. Esse dinheiro vem do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), Banco do Nordeste, algumas fundações e da própria Vinci. Além de gestores desse fundo, somos investidores. Esse fundo foca em empresas de médio porte no Nordeste, que tenha potencial de crescimento elevado, onde a gente bote o dinheiro e ajude na gestão, e consiga realmente dar uma mudança de patamar financeiro e também no ponto de vista de gestão. Importante: nós sempre somos (acionistas) minoritários. Não é que a gente chega e compra a empresa. A Diagmax, por exemplo, estava crescendo e entramos como sócios. Os fundadores continuam tocando a gestão e a gente ajudando.

Hoje, o Fundo Nordeste tem três empresas em sua carteira. Há novas parcerias a serem gestadas?
O nosso Fundo do Nordeste III já tem três investimentos: Diagmax, Mundo do Cabeleireiro e a ENC Nordeste, que é uma empresa de geração distribuída de energia através de biogás de aterro na região. Agora, estamos concluindo um quarto negócio, que ainda não é público, mas deve estar concluído até o fim deste mês de fevereiro. É um negócio de alimentação, restaurante, fast food, que tem sede em Pernambuco e forte concentração aqui. Mas é uma história parecida à do Mundo do Cabeleireiro. Já tem algumas operações fora de Pernambuco, mas a ideia é focar o crescimento em outros estados, como São Paulo, Brasília, além do Nordeste.

Ainda há mais capacidade de negócios, ou seja, de recursos dos R$ 240 milhões iniciais do fundo para continuar esses investimentos?
Com esse quarto negócio, atingimos cerca de metade do investimento que pretendemos inicialmente para esse fundo. Ainda queremos fazer mais dois ou três investimentos neste ano. Já estamos em negociação avançada com uma empresa de resíduos sólidos. É uma boa oportunidade nessa cadeia de meio ambiente. É uma empresa pernambucana, mas que visualizamos um crescimento fora daqui.

E as demais negociações?
Estamos com duas negociações avançadas na Bahia. Uma bastante interessante de fibra ótica. Estamos apostando muito na consolidação de provedores de internet de pequeno e médio porte. Somente lá, tem 450 provedores. Tem cidade no interior que tem 1.500 assinantes. As grandes operadoras não chegam de forma eficiente: 80% dessas operadoras a comunicação é por cabo. Então queremos investir nesse segmento para consolidá-lo e fazer um player regional grande utilizando fibra ótica. Também estamos olhando para a área de saúde, que é um mundo no qual gostamos bastante, e observamos clínicas de reabilitação de longa permanência. Algo que, no Nordeste, evoluiu-se pouco. É para um paciente que está no hospital, mas não tem sentido continuar lá, porque é caro, mas também não tem condições de ir para casa. No mundo inteiro isso existe. Em São Paulo, já estamos vendo alguns players. Mas no Nordeste está bem no início.

Então, vocês vão pegar o negócio praticamente do zero?
Esse é o grande desafio. Estamos em negociações com dois ou três empreendedores, mas que são muito pequenos ainda para virarmos sócios. Então estamos vendo gente que tem uma clínica e poderíamos formatar para duas ou três. Não encontramos pessoas com essas características em Pernambuco, mas o crescimento se passa por investir em unidades aqui até pelo polo médico local. Então, o trabalho que fazemos é procurar modelos inovadores e empreendedores, como brincamos, como Steve Jobs e Jeff Bezos, mas quando ainda eram pequenos, para nos associarmos e crescermos juntos.

O Mundo do Cabeleireiro se encaixou nesse perfil de crescimento?
A estratégia do Mundo do Cabeleireiro foi crescer em Pernambuco ainda quatro ou cinco lojas. Mas basicamente vimos a oportunidade de crescer em shoppings em São Paulo. Então, hoje temos 14 lojas lá. Um crescimento que serve de exemplo para o que a gente gosta de fazer. Em dezembro de 2017, quando a gente virou sócio, o Mundo tinha 20 lojas e fechou, janeiro de 2019, com 34. Em um ano, foi um crescimento de quase 75%. É lógico que há muito desafios pela frente, mas era um negócio que estava preparado para dar um salto. Essa é uma das nossas teses. Pegar um modelo de negócio saudável, que gera margem, mas que tem capital de giro para ir crescendo aos poucos. Aí entramos para dar uma acelerada nisso.

Qual o perfil de negócios que interessa ao Fundo Nordeste III?
Sempre dizemos que nossos três focos são varejo, saúde e serviços especializados. Em cada um dos segmentos, temos especialistas nesse setor e em Nordeste para nos ajudar a desenvolver o negócio. A gente nunca pega um negócio muito pequenininho. É um desafio, como a clínica de reabilitação que comentamos. Nem um negócio muito grande, porque aí nossa participação fica muito pequena, o crescimento já não representa muito. Então, nossa ideia é colocar dinheiro em empresas de médio porte. Um empreendedor que tenha duas ou três lojas, é muito pequeno. Outro que possua 100, muito grande. Mas tem todo espaço aqui no meio que nos interessa para se associar.

O porquê desse foco no Nordeste?
A Vinci historicamente é ligada ao Nordeste. Nós éramos do Banco Pactual. Saímos, em 2009, e formamos a Vinci. E esse mesmo time, na época do Pactual, já investia muito no Nordeste. Nós fomos sócios da Cemar (Companhia de Energia do Maranhão), da Fanor (Faculdades do Nordeste), que foi comprada depois pelo DeVry, somos sócios da varejista na Bahia Le Biscuit, e agora da Diagmax e Mundo do Cabeleireiro. Então, conhecemos muito o Nordeste. O primeiro fundo especializado para a região foi o Nordeste Empreendedor, do Pactual, há 15 anos. Fomos pioneiros e pouca gente investe aqui. Conseguimos resultados de grande sucesso.

O polo tecnológico de Pernambuco é uma referência no país. Há algo nesse segmento no radar da Vinci?
A gente olhou com investidores algumas oportunidade e quase fechou um negócio interessante, mas desistimos. Iríamos trazer uma empresa de São Paulo de serviços de aplicação de tecnologia para o Porto Digital. Agora, teremos uma reunião com um pessoal de big date, mas para fechar negócio a condição é que se mudem para o Porto Digital.

Diario de Pernambuco

Com direito a falha de Magrão e polêmica no fim, Santa Cruz vence o Sport no Arruda

Filme repetido no Sport. Acostumado a idolatrar seu maior ídolo, o torcedor rubro-negro viu ontem no estádio do Arruda o goleiro Magrão falhar pelo segundo jogo consecutivo. Melhor para o Santa Cruz que, em seu segundo clássico na temporada, venceu o Clássico das Multidões pelo Campeonato Pernambucano por 1 a 0 e vai dormir na liderança do estadual. O jogo também marcou a reabertura do Arruda. Após ser vetado por conta das condições do gramado, o torcedor coral enfim pôde retornar para “casa”. O jogo ainda teve uma polêmica no último minuto de jogo. Os jogadores do Sport reclamaram muito de um pênalti a seu favor, que foi ignorado pela arbitragem.

Agora, para o Santa Cruz, o assunto é Copa do Brasil. Na quarta-feira o Tricolor entra em campo para outro clássico. Desta vez das Emoções. Contra o Náutico, o time tentará, além de avançar para a terceira fase da Copa do Brasil, ficar com a cota de R$ 1,45 milhão da competição.

Já o Sport vai ter um quase 10 dias para recolocar a cabeça no lugar. Sem a Copa do Brasil, o Leão volta a campo somente no dia 28 de fevereiro, contra o Afogados, pelo Campeonato Pernambucano. A derrota no Arruda fez o Rubro-negro em terceiro lugar, com 12 pontos.

O jogo

O Santa Cruz foi para o Clássico das Multidões com que tinha de melhor no momento, contrariando a expectativa de um possível time misto por conta do jogo de quarta-feira, pela Copa do Brasil. As únicas ausências do time considerado ideal foi o goleiro Ricardo Ernesto, o zagueiro Vitão e o atacante Pipico, que estava suspenso. Já Milton Cruz repetiu o mesmo time que foi eliminado pelo Tombense no meio de semana.

Dentro de campo, os 45 primeiros minutos foram de um jogo bastante disputado e com o Sport tendo as duas melhores oportunidades de gols. A primeira veio logo aos cinco minutos com Kaio. De dentro da área, o meia chutou cruzado obrigando o goleiro Anderson a praticar uma difícil defesa, mandando a bola para escanteio.

A resposta tricolor veio três minutos depois, com um chute de fora da área do volante Charles. Com Kaio um pouco mais participativo, e aparecendo mais dentro da área, porém, ainda não sendo o Sport segurava mais a bola nos pés. Então, em um período de dez minutos, o jogo ganhou em emoção com quatro chances de gol. Primeiro, com cabeçada de Charles e defesa tranquila de Anderson. Depois, Elias respondeu com um chute fraco e para fora. A melhor oportunidade do primeiro tempo, entretanto, aconteceu aos 23 minutos. Após jogada pela direita de Ezequiel, Hernane dominou a bola dentro da área, se atrapalhou um pouco, mas conseguiu o passe para Guilherme que, de frente para o gol, chutou forte para uma difícil defesa de Anderson.

A última boa oportunidade do primeiro tempo veio com uma cobrança de falta de Charles, que passou pela barreira e defendida pelo goleiro Magrão. A partir daí, o jogo caiu em qualidade, mas tendo o Santa Cruz tentando mais as jogadas pelos lados do campo, e o Sport administrando o jogo.

Segundo tempo

Sem alterações nos times para o segundo tempo, o começo do Clássico das Multidões seguiu o ritmo dos primeiros 45 minutos, com o jogo o jogo bem equilibrado.

Fazendo valer o apoio que vinha das arquibancadas, o Santa Cruz começou o segundo tempo mais em cima do rival. E teve duas ótimas chances de abrir o placar, ambas com Guilherme Queiroz, o substituto de Pipico. A primeira veio após chute forte de dentro da área e que obrigou a Magrão espalmar para escanteio. E na cobrança do tiro de canto, o atacante teve mais uma grande chance ao cabecear da pequena área por cima do gol, com perigo.

Vendo o Santa Cruz crescer na partida, o técnico Milton Cruz resolveu mudar. Acionou o atacante Juninho na vaga do apagadíssimo Hernane Brocador, com uma atuação para esquecer. Já Leston Júnior se viu obrigado a fazer duas alterações, talvez por conta do desgaste da viagem a Sinop, no Mato Grosso. Primeiro com Jô, que deu lugar a Cesinha, e depois com Elias Carioca, para a entrada de Luiz Felipe.

Reforma da Previdência será enviada ao Congresso nesta quarta

A partir desta quarta-feira (20), o governo enfrentará o primeiro grande desafio na área econômica. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que reforma o regime de Previdência dos trabalhadores dos setores público e privado será enviada ao Congresso Nacional, onde começará a tramitar na Câmara dos Deputados.

Logo depois de assinar o texto, o presidente Jair Bolsonaro fará um pronunciamento. Ele explicará a necessidade de mudar as regras de aposentadoria e de que forma a proposta será discutida no Congresso.

Na última quinta-feira (14), o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, adiantou alguns detalhes do texto, fechado em reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Os pontos revelados até agora são a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com um cronograma de transição de 12 anos para quem está próximo dessas idades. O acordo foi resultado de uma negociação entre a equipe econômica e o presidente Bolsonaro.

Originalmente, a equipe econômica tinha pedido idade mínima unificada de 65 anos para homens e mulheres, para os trabalhadores dos setores público e privado. O presidente gostaria de uma idade mínima de 65 anos para homens e 60 para mulheres. A área econômica defendia dez anos de transição, o presidente pedia 20 anos.

Detalhes
Somente na quarta-feira serão revelados detalhes ainda não divulgados, como a proposta para aposentadorias especiais de professores, policiais, bombeiros, trabalhadores rurais e profissionais que trabalham em ambientes insalubres. Também serão informadas as propostas para regras como o acúmulo de pensões e de aposentadorias e possíveis mudanças nas renúncias fiscais para entidades filantrópicas.

Falta saber ainda como ficarão o fator previdenciário, usado para calcular o valor dos benefícios dos trabalhadores do setor privado com base na expectativa de vida, e o sistema de pontuação 86/96, soma dos anos de contribuição e idade, atualmente usado para definir o momento da aposentadoria para os trabalhadores do setor privado. Em relação aos servidores públicos, ainda não se sabe qual será a proposta para a regra de transição.

Também na quarta-feira, o governo informará como incluirá na proposta a mudança para o regime de capitalização, no qual cada trabalhador terá uma conta própria na qual contribuirá para a aposentadoria. Atualmente, a Previdência dos setores público e privado é estruturada com base no sistema de repartição, onde o trabalhador na ativa e o empregador pagam os benefícios dos aposentados e pensionistas.

Para viabilizar a migração de regime, o governo tem de incluir um dispositivo na Constituição que autoriza o envio de um projeto de lei – complementar ou ordinária – para introduzir o novo modelo depois da aprovação da reforma. Será revelado ainda se o governo enviará o projeto para reformular a Previdência dos militares junto da PEC ou em outro momento.

Tramitação
O governo calcula que a reforma vai permitir uma economia de R$ 800 bilhões a R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de uma PEC, a reforma da Previdência precisa ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado, com o apoio de no mínimo três quintos dos deputados e dos senadores em cada votação.

Novo espaço público de convivência promoverá integração social em Belo Jardim

Belo Jardim receberá um novo espaço de convivência e integração social. O local será arborizado, conectado aos principais equipamentos culturais da cidade, voltado ao lazer, à coletividade e à prática de esportes de crianças, jovens e adultos. No terreno do antigo Clube do ITEC, no bairro de São Pedro, surgirá uma nova praça concebida a partir de ampla participação da população, construída pelo Grupo Moura e Instituto Conceição Moura e que será entregue como legado para sociedade belo-jardinense.

O novo espaço público começou a ser concebido em 2017, após uma maratona de 48 horas que envolveu a população de Belo Jardim, o Instituto Conceição Moura, os escritórios ADPT Design, Coletivo RT e Juliano Dubeux Arquitetos Associados, sob a coordenação do Fab Lab. Do encontro nasceram as premissas para a nova praça, que será erguida em uma área de cerca de seis mil metros quadrados (m²) e com potencial para integrar os bairros Centro e São Pedro, além de ser capaz de receber um projeto inovador que unisse Meio Ambiente, Esportes e Cultura.

Situada no coração de Belo Jardim, a nova praça ocupará o lugar afetivo que o antigo Clube do ITEC possuía. O novo espaço de convivência estará próximo à feira-livre, realizada de segunda à sexta e considerada patrimônio imaterial da cidade. E é vizinho aos equipamentos culturais do Grupo Moura: Cine Jardim, a Escola de Música e a antiga Fábrica Tareco e Mariola, formando assim um cinturão de Cultura na cidade.

“Nosso maior desejo é retribuir à cidade tudo que ela já proporcionou para o Grupo Moura. É uma maneira de mostrar o quanto Belo Jardim significa para a Moura. E não há melhor forma foi firmar o compromisso de deixar um legado de transformação social para a cidade, um espaço público com elevado padrão estético e sustentável, comenta a presidente do Instituto Conceição Moura, Taciana Moura.

As obras têm início previsto para março deste ano com conclusão para até o final de 2019. O investimento e a manutenção do espaço ficarão a cargo do Grupo Moura.

Altas temperaturas nesse verão alavancam venda de bebidas

O verão aumenta a venda de bebidas refrescantes e o movimento nos supermercados. Nos dias quentes, o consumidor procura opções que podem ser ingeridas geladas. O refrigerante é um dos produtos mais procurados nessa época. Segundo levantamento da Euromonitor International, foram consumidos mais de 21,5 milhões de litros em 2017, apenas no Brasil. A projeção para 2023 é que esse número aumente para 23,3 milhões de litros.

A preocupação com a saúde também norteia o consumidor na hora de se refrescar no verão. Com apelo saudável, o consumo de água de coco aponta um crescimento de 20% para este ano, segundo dados da Kantar Worldpanel. Em seguida, se destacam os chás líquidos, com 18%, poupa de sucos naturais, com 12%, e cerveja, com 10%.

Para a Profª Renata Nieto, Conselheira do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), atualmente a saudabilidade está muito presente no varejo e no perfil de consumo das pessoas. “A preocupação com saúde faz o consumidor procurar alimentos e bebidas mais benéficos ao corpo. Por isso, água de coco, sucos e chás, por exemplo, têm ganhado mais visibilidade no mercado”, explica.

A executiva do IBEVAR ainda avalia a comunicação nas lojas e como isso pode contribuir para um resultado positivo nas vendas. “Alguns produtos chamam mais atenção pela embalagem, estilo ou sabor diferenciado. Muitos supermercadistas adotam estratégias específicas com esses produtos, seja promoções, destaque nas prateleiras, degustação, para alavancar as vendas em determinadas épocas”, finaliza Renata.

Escola Conecta realiza lançamento de livro em inauguração oficial

A Escola Conecta, idealizada pela pedagoga e empresária Sandra Janguiê, inicia o ano letivo de 2019 na capital pernambucana colocando em prática as propostas educacionais de incorporar criatividade, tecnologia e modernidade aos ensinamentos dos estudantes. Com um currículo múltiplo, voltado para um mundo em constante e rápida transformação que o submete o tempo todo a novas necessidades.

De acordo com Sandra, este é um novo momento para a educação. “A Conecta chega com o objetivo de preparar o estudante para a realidade do mundo. Nossa escola e professores têm esse propósito: ensinar os alunos a pensar e entender o mundo. Hoje, vivemos em constante transformação e é preciso que todos nós, pais, filhos e educadores, estejamos preparados para acompanhar essas mudanças”, explica.

Pensar e formatar a estrutura de uma escola diferenciada foi um dos maiores desafios da Conecta. Construída em uma área com cerca de 7 mil metros quadrados, os estudantes podem contar, diariamente, com espaços diferenciados como o laboratório de Inteligência de Vida (LIV), que irá trabalhar inteligência emocional dos estudantes; laboratório Maker; laboratório de games e mídia; laboratório de gastronomia; além da sala Fórum, espaço de artes, parque, brinquedoteca e biblioteca, entre outros.

Com aulas iniciadas no inicio de fevereiro, a Conecta preparou uma festa de inauguração que conta com o lançamento dos novos livros do empreendedor Janguiê Diniz, intitulados “Fábrica de Vencedores – aprendendo a ser um gigante” e “O sucesso é para todos”. A escolha da escola para o lançamento também está vinculada à proposta da Instituição. “Entre os diferenciais curriculares para os alunos da Conecta, está a implementação de disciplina sobre Empreendedorismo e Trabalhabilidade, para estimular os estudantes a empreender em novos negócios e ideias”, completa Sandra.

Para Janguiê, o lançamento é também uma forma de incentivar os estudantes. “A escolha de lançar meus livros na Escola Conecta é, também, uma forma de incentivar os estudantes a pensar fora da caixa. “Fábrica de Vencedores” e “O sucesso é para todos” tem tudo a ver com empreendedorismo e espero que possam auxiliar essa nova geração de jovens, que já tem um perfil mais questionador, a fazer coisas inovadoras e diferenciadas”, comenta Janguiê.

A inauguração da Escola Conecta será no dia 19 de fevereiro, na Rua Benfica, 197, Madalena. Para saber mais sobre a escola, basta acessar o site www.escolaconecta.com ou agendar uma visita guiada para conhecer o espaço pelo email atendimento@escolaconecta.com ou pelo WhatsApp (81) 99708.6308.

Minicurso sobre organização financeira abre inscrições em Caruaru

Organizar as finanças muitas vezes não é uma tarefa fácil, é preciso de planejamento e dedicação para conquistar algo. Em Caruaru, no Agreste, será realizado o minicurso ‘7 passos para organizar sua vida financeira’, a iniciativa é da Coach, Silvana França, Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional.

“Muitas pessoas não conseguem ter uma educação financeira saudável, e acabam acumulando dívidas. Esse encontro será importante para elas conhecerem alguns passos, que poderão ajudá-las a mudar de vida”, afirma Silvana França, ministradora do minicurso.

Qualquer pessoa interessada pode se inscrever até a próxima terça-feira (19), através do contato via whastapp: (81) 9 8987-0099. O encontro será na quarta-feira (20), a partir das 19h, no auditório do Agamenon Empresarial, 1019, 8º andar, na Avenida Agamenon Magalhães, Bairro Maurício de Nassau, Caruaru (PE). O custo da inscrição é de apenas R$ 50,00.

Movimento do Comércio cresce 1,0% em janeiro, diz Boa Vista

O Indicador do Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, avançou 1,0% em janeiro na comparação mensal dessazonalizada, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na avaliação acumulada em 12 meses, o indicador subiu 1,3%. Já na variação contra janeiro do ano anterior o varejo cresceu 3,4%.

Os resultados do indicador revelam as dificuldades na recuperação do comércio, que vem registrando fraco desempenho desde o início de 2018. Fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade econômica continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de avanço no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em um ritmo gradual em 2019.

Setores

Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 0,2% em janeiro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses ficou estável.

A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 1,2% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve queda de 1,2%.

A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 1,5% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 2,5%.

Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 1,4% em janeiro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses avançou 1,5%.
Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados.

Shopping Difusora continua com programação pré-carnaval

O Shopping Difusora continua com um espaço para atender a garotada que não quer esperar a chegada do carnaval para se divertir. Para tanto, uma série de oficinas estão sendo oferecidas de forma gratuita. O espaço funciona diariamente, montado na Arena de Eventos, no primeiro piso, próximo a entrada principal do Shopping. Porém, no sábado e domingo, a programação ganha um reforço especial.

A criançada pode aproveitar para aprender alguns passos de frevo a partir da participação em uma oficina, aprender também a fazer máscaras e pintura de rosto. As atividades estão sendo oferecidas aos sábados e domingos, a partir das 15h. As vagas para as turmas são limitadas e não há restrições de idade. Vale lembrar que a ação segue até o dia 24 de fevereiro.

Durante a semana, o público pode aproveitar também para buscar inspiração para fazer bonito no carnaval, visitando uma exposição de fantasias e adereços. “Essa é mais uma ação que já está fazendo o maior sucesso entre o público que frequenta o Shopping nos fins de semana, não só pela diversão, mas pela segurança e conforto”, reforça o gerente de Marketing do Shopping Difusora Welter Duarte.

Caruaru Polpas terá nova unidade em Agrestina

Unidade de Caruaru também passa por expansão e terá três turnos de produção. Foto: Divulgação/Caruaru Polpas (Foto: Divulgação/Caruaru Polpas)
Unidade de Caruaru também passa por expansão e terá três turnos de produção. Foto: Divulgação/Caruaru Polpas
Diário de Pernambuco
A Caruaru Polpas está expandindo os negócios para crescer no mercado nordestino. Atualmente, a empresa possui uma unidade em Caruaru -onde são realizados os processos de envase, embalagem e distribuição – e na área rural de Agrestina, onde são realizados o processamento e estocagem da matéria-prima. As duas unidades passarão por expansões. Em Agrestina a mudança é de terreno. Uma nova unidade está sendo construída no distrito industrial do município, o que permitirá uma ampliação em 50% da capacidade produtiva. A previsão é de que a operação aconteça em dezembro. Já em Caruaru, a operação está sendo ampliada e a unidade passará a funcionar em três turnos.

“Hoje atendemos bem os mercados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, mas o produto chega em todo o Nordeste. Nosso objetivo é ampliar a participação nesses estados onde ainda não temos uma forte atuação. Queremos crescer a visibilidade no Nordeste como um todo e para isso precisamos ter um aumento produtivo”, ressalta o diretor da empresa, José Gomes. A empresa não revela o valor do investimento mas diz que o número de empregos crescerá. Hoje, as duas unidades contam com 140 funcionários. Para Agrestina, serão necessários uma média de 30 trabalhadores e em Caruaru pelo menos mais 25.

De acordo com Gomes, a unidade de Agrestina foi inaugurada há cinco anos, sendo a primeira expansão da empresa. “A unidade de Caruaru estava pequena para a nossa demanda. Negociamos uma área com a prefeitura de Agrestina e fizemos um teste da operação lá. Deu certo e agora nos foi ofertada uma segunda área, que iniciamos a construção em setembro e estamos transferindo o maquinário e transferindo a outra parte”, diz. Hoje, a indústria produz 25 tipos de polpa de frutas, totalizando uma produção mensal de 280 toneladas do produto.

Há quase dois anos, a empresa também iniciou a produção de Açaí, que se tornou o carro-chefe da marca. Mensalmente são 150 toneladas de açaí produzidas. “Conseguimos um ótimo parceiro do Recife e só ele é responsável por 60% da nossa produção de açaí. Os demais 40% vão para os outros estados. É um mercado que não para de crescer. Provavelmente, depois teremos que ampliar esta linha também”, enfatiza. Em setembro, a marca busca estreitar relações com o mercado participando da Feira Supermix, no Centro de Convenções do estado.

História

A Caruaru Polpas nasceu em 2004 de forma artesanal. “Tínhamos uma lanchonete e revendíamos uma marca de polpa. Só que os clientes começaram a reclamar da qualidade. E aí começamos a fabricar na nossa cozinha de forma artesanal. Para nossa surpresa, as pessoas começaram a elogiar e a perguntar quem era o fornecedor. Então, passamos a produzir de forma industrial para Caruaru e cidades vizinhas. Em seguida, expandimos o negócio”, conta José Gomes.

De acordo com o diretor, a maior parte da matéria-prima é adquirida de fornecedores do próprio estado como, por exemplo, a acerola e a manga vem de Bonito. Já a graviola é adquirida em Chã Grande e o Cajá em municípios da Mata Sul pernambucana. Já a distribuição é realizada por via terrestre.