Divulgada programação oficial do 1º Festival Café Cultural em Taquaritinga do Norte

A pacata e aconchegante cidade de Taquaritinga do Norte será roteiro certo para os amantes do café, boa música, e cultura entre os dias 19 e 22 de julho, com a realização do 1º Festival Cultural do Café.

O evento vem resgatar e valorizar a cultura do café, muito rica na cidade, que já foi coroada como tendo um dos melhores cafés do País. Seu tipo é o café arábica sombreado, cultivado as sombra das árvores. O mesmo é 100% orgânico, só recebe adubação natural e é exportado para vários Países, pois é o único do país que serve para utilização em qualquer tipo de bebida feita a base de café, porque tem o gosto achocolatado.

Durante o evento, a cidade se transformará em um grande multiculturalismo no interior do estado, com cinco polos de animação que reunirá grupos de cultura popular de cortejos, renomados artistas musicais do Forró, MPB e ritmos da cultura pernambucana, bem como, oficinas de formação, exposições e um considerável aquecimento da economia com a geração de empregos e fortalecimento do turismo.

Confira a programação completa:

Quinta – feira – 19 de julho

– Polo Literário (Câmara dos Vereadores)

16h – Lançamento de Livro

– Polo Arte e Poesia

17h – Teatro de Mamulengos

18h – Cantoria de Violeiros

– Polo Teatro do SESC (Altar da Pátria)

18h – Grupo Cultural Siriri do Horizonte Alegre – (Cidade de Pedra)

– Quadrilha Junina (Cidade de Pedra)

– Sarau Estudantil (Apresentações Culturais)

– Show com Alexandre Revoredo

– Polo Café no Coreto (Cafeteria)

Estandes com artesanato (todos os dias do Festival)

Sexta – feira – 20 de julho

– Polo Literário (Câmara dos vereadores)

16h – Lançamento de Livro – Isabele Moreira

– Polo Arte e Poesia

17h – Oficina de Teatro e apresentações

– Polo Teatro do SESC

18h – Grupo 2 em cena – Peça Teatral Sol lá no Picadeiro

– Quadrilha Junina (cidade de Sanharó)

– Grupo de Xaxado Cabras de Lampião

– Show com Socorro e Mazé

– Polo Principal

22h – Trio Nordestino

– Santana o Cantador

– Fulô de Mandacaru

Sábado – 21 de julho

9h – Caminhada ecológica

16h- Cortejo Multicultural pelas principais ruas da cidade

– Polo Literário (Câmara dos vereadores)

16h – Lançamento de Livro – Geraldo Freire

– Polo Arte e Poesia

18h – Contação de estórias – Arly Arnold

– Monologo (Peça Teatral)

– Polo Teatro do SESC

18h – Peça Teatral – Sonhos do Palhaço Nuneca

– Show com Vertim Moura

– Desfile de Moda

– Show com Lara Sales (cantores de rádio)

– Polo Principal

22h – O Disco (Tributo a Banda Roupa Nova)

– Adilson Ramos

Domingo – 22 de julho

– Polo Principal

14h – Orquestra de Frevo

– Show Viva Pernambuco (André Rio, Luciano Magno, Cezinha do Acordeon, Carla Rio)

– Benil

Poetas de Alagoas trazem o cordel e o rap para Pesqueira

Duas linguagens poéticas, que têm o repente como proposta, estarão juntas no projeto Arte da Palavra – Rede de Leituras que aporta em Pesqueira nesta quarta-feira (04/07). A ação do Sesc, que faz parte do Circuito de Oralidades, terá como convidados o cordelista Jorge Calheiros e o rapper Vitor Pirralho e será em dois locais: na Escola Santa Rita Mendi, que fica na comunidade de Aldeia Pé de Serra dos Nogueiras, às 15h, e na Academia Pesqueirense de Letras, às 19h30. Ambas com entrada gratuita.

Com o tema “De repente, rap”, os poetas alagoanos vão conversar com o público e apresentar suas criações e proporcionar uma mistura com o melhor de cada um, mostrando que o repente pode provocar interseções entre as diversas formas de poemas. Vitor Pirralho gravou dois CDs e teve composições interpretadas por Ney Matogrosso e Zeca Baleiro. Jorge Calheiros tem mais de 100 cordéis publicados e decorados.

Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras foi lançado em 2017 para passear por toda a cadeia da literatura. Três tipos de circuito compõem o projeto: Autores, Oralidade e Criação Literária. No ano passado, o projeto passou por 48 municípios de 13 estados, onde cerca de 100 autores renomados apresentaram suas obras, entre eles Bráulio Tavares, ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura Infantil em 2009; Cintia Moscovich, vencedora do concurso de Contos Guimarães Rosa; e Rafael Gallo, vencedor do Prêmio São Paulo 2016.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras

Data: 04 de julho de 2018

Locais e horários:

15h: Escola Santa Rita Mendi – Aldeia Pé de Serra dos Nogueiras

19h30: Academia Pesqueirense de Letras – Av. Dr. Lídio Paraíba, 161 – Centro

Entrada gratuita

Informações: (87) 3835-1164

Advocacia digital: inovações tecnológicas são ferramentas preciosas

A tecnologia nas últimas duas décadas avançou desenfreadamente, ultrapassando as necessidades que um dia foram sua inspiração, para ser algo que todos precisam acompanhar.

Mesmo no tradicional Direito, com suas intrincadas nuances, o vocabulário rebuscado e milhares de laudas (páginas) escritas, hoje cedeu espaço à revolução tecnológica. Os advogados e escritórios precisam ter acesso digital criptografado a processos, o andamento processual é acompanhado por meio de websites e a automação dos escritórios é um instrumento preciso e que traz segurança na gestão administrativa e judicial.

O ganho com produtividade é generoso, softwares de gestão, que já eram realidade um tempo atrás, estão cada vez mais inteligentes e práticos, além de interligados com telefones e e-mails. Os dashboards para acompanhamento em tempo real das atividades dos advogados, com agenda interativa de suas tarefas diárias, são itens indispensáveis em qualquer escritório.

Toda essa alteração para o mundo digital, também faz com que novas vertentes no Direito apareçam, como a introdução do Direito da Inteligência de Negócios, conceito forjado pela Amaral, Yazbek Advogados, visando à utilização das novas tecnologias de dados em favor das empresas.

De acordo com a advogada tributarista sócia do escritório Amaral, Yazbek Advogados, Letícia Mary do Amaral, inovação e tecnologia devem andar juntas para facilitar os processos. “Essa é uma maneira de aliar ideias disruptivas, tecnologia e direito, aproximando seu público-alvo (empresas de médio porte) das possibilidades que o direito pode ofertar na estruturação de estratégias por meio do uso de dados abertos, públicos e privados, contidos no BIG DATA da administração pública”.

Muito além do papel

Além das transformações na atuação dos advogados e escritórios, vê-se uma nova alternativa à pequena exposição deles, uma vez que a publicidade de serviços jurídicos no Brasil é restringida pela Ordem dos Advogados do Brasil. São redes sociais, como o Instagram, que dão visibilidade às empresas, e agora aos profissionais do Direito.

A Amaral, Yazbek Advogados foi além. “Somos pioneiros na criação de um Canal no Youtube com episódios quinzenais, exclusivamente produzidos para empresários e executivos. O Canal Direito da Inteligência de Negócios nasceu para ser o elo entre o Direito e o empresário por meio de assuntos inovadores e novidades do mundo jurídico que afetam diretamente o mundo empresarial”, afirma Letícia. Os episódios mencionados pela advogada são postados quinzenalmente às quintas-feiras. Complementando o canal, um artigo é postado no Blog do escritório com a mesma temática que, de igual modo, é replicado à imprensa e aos clientes.

Não mais um pequeno anúncio no jornal ou número em listas telefônicas servem aos advogados, é preciso manter o passo da evolução tecnológica, empurrada por processos digitais e integração virtual, onde aqueles que cobrem todos os espaços cibernéticos e sabem utilizar as mais novas ferramentas informáticas, existem.

Curso sobre produção de conteúdos para redes sociais

Durante este mês de julho, a Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza mais uma edição do seu tradicional projeto Capacita e um dos minicursos que integra a programação é o de Produção de conteúdos nas redes sociais, que terá início nesta sexta-feira (6), às 19h. As inscrições para este minicurso, assim como para os demais, estão abertas e podem ser feitas pelo site extensao.uninassau.edu.br, ou presencialmente, no Núcleo de Atendimento ao Aluno (NAE) da unidade.

A inscrição é gratuita, devendo o participante levar um quilo de alimento não perecível no dia da atividade. A extensão é voltada para estudantes e profissionais da área de comunicação ou afins, empresários, empreendedores e público interessado na temática.

A professora do curso de Marketing da Faculdade UNINASSAU Caruaru e ministrante da atividade, Camila Juliette, explica que o objetivo do curso é trazer uma formação sobre a dinâmica das redes sociais, “tendo em vista o atual momento que nos apresenta uma sociedade hiperconectada, onde empresas e instituições estão cada vez mais próximas do seu público por meio desses canais”. “Não é só sobre estar presente nas redes sociais, hoje as empresas e instituições estão em uma fase de novos desafios: como atrair o público? Qual conteúdo ele está interessado em consumir? Existe uma receita pronta? Diante desses e outros questionamentos, hoje o profissional que trabalha diretamente na produção de conteúdo para redes sociais precisa estar atento aos movimentos do mercado e da comunicação”, ressalta a professora.

Juliette, que é pós-graduada em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais, ainda ressalta que a proposta apresentada para cada encontro visa o desenvolvimento de capacidades técnicas (competências) de produção de conteúdo, considerando as tendências atuais do mercado. Além disso será uma oportunidade para debater cases e partilhar experiências.

Conteúdo programático:

1. Entendendo o universo das redes sociais

2. Tendências e métodos de produção de conteúdo

3. Comunicação e linguagem – o modo virtual de comunicar;

4. Produzindo conteúdo – o que considerar?

Festa das Marocas terá GD, Bonde do Brasil e Samyra Show

A Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Eventos, lançou, nesta quarta-feira (4), a programação da 48ª edição da Festa das Marocas. O evento será realizado entre os dias 13 e 17 de julho e contará com uma vasta programação cultural, com shows e apresentações artísticas. Entre as atrações estão Gabriel Diniz, Bonde do Brasil e Samyra Show.

Para o secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Eventos, Sílvio Romerio, a festa será um resgate da tradição. “Este ano, estendemos a área do evento, que incluirá a tradicional Avenida José Mendonça Bezerra e a Avenida Coronel Antônio Marinho. A tradição do evento é ser no centro e estamos preservando isso”, disse. A festa homenageará Dona Dora, conhecida pelo amor a Festa das Marocas.

A programação da festa começa às 5h30 da sexta-feira (13), com o tradicional café da manhã das Marocas, em frente à prefeitura. Às 16h, será a concentração, na Praça das Crianças, no Bairro Cohab I, para o desfile do Carro da Pitú. O trio elétrico irá percorrer as principais ruas da cidade. A partir das 21h30, shows com Henry Cássio e Samyra Show.

No sábado (14), haverá apresentação de quadrilhas, cirandas, bacamarteiros e trios pé de serra. No palco principal, a festa será comandada por Pegada Top e Forró Vumbora. A programação começa cedo no domingo (15). A partir das 20h, com Ary Queiroz, Jota Santos e Geraldinho Lins. Gabriel Diniz e Bonde do Brasil são as atrações da segunda-feira (16).

Para encerrar a programação, a tradicional levada do Carro da Pitu. Na volta, a animação fica por conta do trio e banda Asas da América.

Mãe de criança com alergia alimentar pede ajuda para tratamento da filha

Diario de Pernambuco

Correr contra o tempo é essa sensação que cerca a mãe da pequena Ana Lis desde que descobriu que a filha, que agora tem 1 ano e cinco meses, estava com alergia alimentar múltipla e deficiência no sistema imunológico. Desde então, Ana Carolina Rosendo tem pedido ajuda por meio de vaquinha online para custear o tratamento da menina. Ela precisa de R$ 50 mil até o dia 19 de julho, mas até o momento ela conseguiu arrecadar apenas R$ 6 mil.

Sem o apoio do pai da menina, que nem mesmo registrou a filha, Ana Carolina segue se desdobrando para tomar conta da criança e conseguir ajuda para o tratamento. Ana, que tem outro filho com 5 anos, esperava conseguir arrecadar uma quantia por fora da vaquinha por meio da ajuda de rifas, que ela espalharia pela cidade em que reside, Bom Conselho, interior do estado. O que ela não previu foi mais uma internação da filha, que está no Hospital Esperança há 16 dias, com pneumonia.

Chuchu, proteína, alface, ouro, látex e remédios podem causar alergia na bebê, que já causou muitos sustos na família. Um deles, relata a mãe, foi dentro do carro durante volta da capital pernambucana para a cidade onde mora. “Estavamos no meio da estrada, sem nenhum hospital próximo, quando ela começou a passar mal. Ela nem se quer tinha comido algo, para que eu pudesse saber ao que ela estava com alergia”, conta a mãe.

No início estava tão preocupada com o que minha filha comia que comecei a pedir ajuda por meio das redes sociais. A gente entrou na justiça pedindo auxílio para que o governo custeasse com a alimentação dela. A mãe da criança revelou que uma lata do leite, único alimento que ela consome, custa R$ 200 e a criança por só consumir o leite, utiliza 18 latas por mês.

“O dinheiro da vaquinha servirá para custear um tratamento em São Paulo, a expectativa é que ela consiga parar de ser tão sensível. “Às vezes não sabemos se ela tem alergia a determinada comida ou se o corpo dela está em estado alérgico de um alimento consumido anteriormente”, desabafa a mãe.

Contas para doação
Banco do Brasil
Conta Poupança nº 28.201-4, variação: 051, agência: 0278-X

Banco Bradesco
Conta Corrente nº 4008-8, agência: 6037

Santander
Conta corrente nº 010476673, agência:4060

Caixa Econômica
Conta Corrente: 22.136-9, agência: 3547

Mais informações:
87 99810-7825 / 87981607772

Lula divulga manifesto e garante que será candidato à Presidência

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar, nesta terça-feira (3), que será candidato à Presidência da República em 2018, no momento em que crescem os sinais de que o PT já prepara seu plano B, tendo o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Hadad, como candidato.

Em manifesto lido pela presidente do partido, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), durante a reunião da Executiva Nacional do PT, em Brasília, Lula voltou a afirmar que foi condenado de forma injusta e sem provas e que vai se increver como candidato em 15 de agosto.

“Não cometi nenhum crime. Repito: não cometi nenhum crime. Por isso, até que apresentem pelo menos uma prova material que macule minha inocência, sou candidato a Presidente da República. Desafio meus acusadores a apresentar esta prova até o dia 15 de agosto deste ano, quando minha candidatura será registrada na Justiça Eleitoral”, afirma o petista no último parágrafo do texto (leia a íntegra a seguir).

No texto, Lula critica mais uma vez a Força Tarefa da Operação Lava-Jato, afirmando que não conseguiu provas contra ele, e volta sua artilharia também para o Supremo Tribunal Federal, criticando decisões recentes do ministro Edson Fachin que inviabilizaram o julgamento de um recurso pela Segunda Turma da Corte.

O manifesto, então, elenca uma série de outros questionamentos sobre a atuação da Justiça para concluir: “Se não querem que eu seja Presidente, a forma mais simples de o conseguir é ter a coragem de praticar a democracia e me derrotar nas urnas”.

Íntegra da carta de Lula divulgada nesta terça (3/7)
Meus amigos e minhas amigas,

Chegou a hora de todos os democratas comprometidos com a defesa do Estado Democrático de Direito repudiarem as manobras de que estou sendo vítima, de modo que prevaleça a Constituição e não os artifícios daqueles que a desrespeitam por medo das notícias da Televisão.

A única coisa que quero é que a Força Tarefa da Lava Jato, integrada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, pelo Moro e pelo TRF-4, mostrem à sociedade uma única prova material de que cometi algum crime. Não basta palavra de delator nem convicção de power point. Se houvesse imparcialidade e seriedade no meu julgamento, o processo não precisaria ter milhares de páginas, pois era só mostrar um documento que provasse que sou o proprietário do tal imóvel no Guarujá.

Com base em uma mentira publicada pelo jornal O Globo, atribuindo-me a propriedade de um apartamento em Guarujá, a Polícia Federal, reproduzindo a mentira, deu início a um inquérito; o Ministério Público, acolhendo a mesma mentira, fez a acusação e, finalmente, sempre com fundamento na mentira nunca provada, o Juiz Moro me condenou. O TRF-4, seguindo o mesmo enredo iniciado com a mentira, confirmou a condenação.

Tudo isso me leva a crer que já não há razões para acreditar que terei Justiça, pois o que vejo agora, no comportamento público de alguns ministros da Suprema Corte, é a mera reprodução do que se passou na primeira e na segunda instâncias.

Primeiro, o Ministro Fachin retirou da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal o julgamento do habeas corpus que poderia impedir minha prisão e o remeteu para o Plenário. Tal manobra evitou que a Segunda Turma, cujo posicionamento majoritário contra a prisão antes do trânsito em julgado já era de todos conhecido, concedesse o habeas corpus. Isso ficou demonstrado no julgamento do Plenário, em que quatro do cinco ministros da Segunda Turma votaram pela concessão da ordem.

Em seguida, na medida cautelar em que minha defesa postulou o efeito suspensivo ao recurso extraordinário, para me colocar em liberdade, o mesmo Ministro resolveu levar o processo diretamente para a Segunda Turma, tendo o julgamento sido pautado para o dia 26 de junho. A questão posta nesta cautelar nunca foi apreciada pelo Plenário ou pela Turma, pois o que nela se discute é se as razões do meu recurso são capazes de justificar a suspensão dos efeitos do acordão do TRF-4, para que eu responda ao processo em liberdade.

No entanto, no apagar das luzes da sexta-feira, 22 de junho, poucos minutos depois de ter sido publicada a decisão do TRF-4 que negou seguimento ao meu recurso (o que ocorreu às 19h05m), como se estivesse armada uma tocaia, a medida cautelar foi dada por prejudicada e o processo extinto, artifício que, mais uma vez, evitou que o meu caso fosse julgado pelo órgão judicial competente (decisão divulgada às 19h40m).

Minha defesa recorreu da decisão do TRF-4 e também da decisão que extinguiu o processo da cautelar. Contudo, surpreendentemente, mais uma vez o relator remeteu o julgamento deste recurso diretamente ao Plenário. Com mais esta manobra, foi subtraída, outra vez, a competência natural do órgão a que cabia o julgamento do meu caso. Como ficou demonstrado na sessão do dia 26 de junho, em que minha cautelar seria julgada, a Segunda Turma tem o firme entendimento de que é possível a concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário interposto em situação semelhante à do meu. As manobras atingiram seu objetivo: meu pedido de liberdade não foi julgado.

Cabe perguntar: por que o relator, num primeiro momento, remeteu o julgamento da cautelar diretamente para a Segunda Turma e, logo a seguir, enviou para o Plenário o julgamento do agravo regimental, que pela lei deve ser apreciado pelo mesmo colegiado competente para julgar o recurso?

As decisões monocráticas têm sido usadas para a escolha do colegiado que momentaneamente parece ser mais conveniente, como se houvesse algum compromisso com o resultado do julgamento. São concebidas como estratégia processual e não como instrumento de Justiça. Tal comportamento, além de me privar da garantia do Juiz natural, é concebível somente para acusadores e defensores, mas totalmente inapropriado para um magistrado, cuja função exige imparcialidade e distanciamento da arena política.
Não estou pedindo favor; estou exigindo respeito.

Ao longo da minha vida, e já conto 72 anos, acreditei e preguei que mais cedo ou mais tarde sempre prevalece a Justiça para pessoas vítimas da irresponsabilidade de falsas acusações. Com maior razão no meu caso, em que as falsas acusações são corroboradas apenas por delatores que confessaram ter roubado, que estão condenados a dezenas de anos de prisão e em desesperada busca do beneplácito das delações, por meio das quais obtêm a liberdade, a posse e conservação de parte do dinheiro roubado. Pessoas que seriam capazes de acusar a própria mãe para obter benefícios.

É dramática e cruel a dúvida entre continuar acreditando que possa haver Justiça e a recusa de participar de uma farsa.

Se não querem que eu seja Presidente, a forma mais simples de o conseguir é ter a coragem de praticar a democracia e me derrotar nas urnas.

Não cometi nenhum crime. Repito: não cometi nenhum crime. Por isso, até que apresentem pelo menos uma prova material que macule minha inocência, sou candidato a Presidente da República. Desafio meus acusadores a apresentar esta prova até o dia 15 de agosto deste ano, quando minha candidatura será registrada na Justiça Eleitoral.

Braga Netto anuncia que haverá transição na intervenção no Rio

Agência Brasil

O general Walter Braga Netto conhece bem o Brasil inteiro. Não morou apenas em São Paulo. Mineiro de Belo Horizonte, conta que é da época em que se torcia por mais de um clube no Brasil. Por isso, é Cruzeiro em Minas Gerais. Santos em São Paulo. E Botafogo no Rio de Janeiro. Cidade aliás que ele conhece muito bem. Convocado pelo governo federal para ser o interventor na segurança pública do estado do Rio, Braga Netto tem vasta experiência. À frente do Comando Militar do Leste, convive diretamente com o problema da violência urbana desde os Jogos Olímpícos de 2016, quando era o responsável pelo evento como representante do Exército.

Braga Netto atendeu à equipe da Agência Brasil após a cerimônia de entrega de um novo lote de 265 viaturas para a Polícia Militar (PM). Equipar e treinar os policiais do estado é um dos legados que o interventor pretende deixar para sociedade. Assim como um modelo de gestão que inclui a valorização do policial e das corregedorias. Ele é categórico ao dizer que a intervenção vai até 31 de dezembro, mas espera conversar com o futuro governador, caso este queira. “[A prorrogação é] completamente desnecessária. Se não, vocês vão ficar dependentes o resto da vida.”

Braga Netto garante ainda que o carioca e o fluminense irão ver “uma melhora palpável, cada vez mais, até o fim do ano”. Segundo ele, já há uma mudança de postura do policial. “O policial tem de respeitar a população e a população tem de ver a polícia como uma autoridade. Hoje em dia, a palavra autoridade perdeu muito o conteúdo. O pessoal confunde autoridade com autoritarismo”, diz. E completa: “O crime nunca vai acabar. O que vai acontecer é que este crime de ostentar fuzil nós vamos combater com firmeza.”

Agência Brasil: O senhor esperava encontrar uma crise dessa proporção no Rio de Janeiro?
General Walter Braga Netto: Eu fui o coordenador dos Jogos Olímpicos para o Exército. Participei de praticamente todas as operações no Rio de Janeiro. O que a gente via num crescente era a deterioração econômica do Rio. O que nós estamos fazendo na intervenção, neste primeiro momento, é uma melhoria gigantesca de gestão. Estamos conseguindo resultados, mas o recurso federal tem uma burocracia que tem de ser seguida, mesmo com dispensa de licitação. O TCU [Tribunal de Contas da União] me pautou normas que tenho de seguir. O recurso ainda não foi utilizado. O que foi dado inicialmente foi um choque de liderança e gestão que fez cair os índices. Quando começarem a chegar as aquisições, isso deve melhorar muito. A população brasileira é muito imediatista. Ela quer o resultado assim: começou a intervenção hoje e, no dia seguinte, caíram todos os índices de criminalidade. Isso é paulatino. O Instituto de Segurança Pública [ISP] vai lançar agora os índices de junho e você vai ver que eles caíram de novo.

Agência Brasil: Quais índices caíram?
Braga Netto: Roubo de carga, de veículo. O próprio roubo de rua caiu. Você tem várias maneiras de ver a estatística. Se você compara todo o período do ano passado com todo o período deste ano, há uma distorção, porque houve uma greve [da Polícia Civil] em janeiro, fevereiro e março. Então a Polícia Civil não fez diversos registros. Mesmo assim, os índices caíram.

Agência Brasil: O senhor falou da lentidão e da burocracia na liberação das verbas.
Braga Netto: Eu tenho de especificar cada verba. Já foi feita toda a burocracia de mais ou menos 40% do valor que a intervenção recebeu. Isso dá quase R$ 500 milhões. Boa parte em cima de coletes, uniformes, armamento, viatura, material para a polícia técnica. [Todo esse recurso] está praticamente pronto para ser liberado.

Agência Brasil: No início, o senhor anunciou que a intervenção seria dividida em três partes. Haveria um choque, depois treinamento e aparelhamento, e finalmente a mudança na estruturação das polícias. Em que fase estamos?
Braga Netto: O primeiro gabinete que eu montei era uma estrutura de um quartel. Por quê? Porque eu recebi uma ligação no dia 15 de fevereiro e a minha publicação saiu no final de fevereiro. O anúncio foi em fevereiro e a aprovação para eu poder trazer pessoal de fora, que não seja militar, foi só em junho. Você imagina o seguinte. Eu te digo que eu tenho uma vaga com um DAS 6 [direção e assessoramento superior no nível mais alto]. O senhor vem trabalhar comigo? Mas tem um probleminha, eu te falo isso em abril e digo que a estrutura não está aprovada. Como a estrutura não está aprovada, não passou pelo Congresso, você não vai receber agora nem vai receber retroativamente. Ou seja, você vai pensar umas dez vezes antes de vir. Por isso é que a estrutura básica é de militares e por isso só agora começamos a chamar pessoal da AGU [Advocacia-Geral da União], do TCU, do governo do estado. Eu não gerencio, mas acompanho as finanças do estado. Tenho de tomar muito cuidado para não gerar custos ao governo estadual. Porque em 31 de dezembro acaba a intervenção.

Agência Brasil: O senhor vai conseguir cumprir o prazo? O Congresso já aprovou a prorrogação desses cargos comissionados até junho de 2019.
Braga Netto: Esses são os cargos basicamente técnicos que vão fazer a gestão. A intervenção acaba. O que fica depois de 31 [de dezembro] é o pessoal que vai fazer a transição e o legado. Eu já estou treinando esse pessoal. Quando nós sairmos, eles vão continuar a transição. Como eu falei, não há necessidade de permanecer a intervenção. Nós estamos deixando esse planejamento pronto. Há necessidade de mantê-lo e não deixar depois a segurança pública ser contaminada novamente por indicações políticas. Segurança pública tem de ser técnica, tem de ser por meritocracia.

Agência Brasil: O que o senhor está fazendo é uma estrutura para ser continuada?
Braga Netto: Exatamente. Estou ensinando a eles. Nosso pessoal está ensinando a eles. Aqui no Rio, o pessoal tinha perdido o hábito de planejar e de cumprir o rito administrativo. As compras eram muito por oportunidade. E não é assim. O pedido tem de ser feito dentro de uma logística. Os pedidos eram muito regionalizados. Não se pensava no estado do Rio de Janeiro como um todo.

Agência Brasil: O senhor teve dificuldades?
Braga Netto: A gente teve uma fase de adaptação. Não tivemos problemas operacionais. Também não me meti a ensinar para eles [policiais militares e civis] a fazer operação. Eles sabem fazer isto muito bem. Até melhor do que a gente. O que nós mostramos para eles é que havia necessidade de se fazer uma sequência logística. E pensar na vida útil dos materiais. Vou te dar um exemplo. O cara me pede 4 mil viaturas. Eu vou lá e compro. O que vai acontecer? Elas vão ficar velhas ao mesmo tempo. Eu vou precisar comprar mais 4 mil viaturas. Mas se eu tiver uma diagonal logística, eu vou lá e compro 2 mil este ano, 2 mil daqui a dois anos. E uso esse material para manutenção. Daqui a dois anos, ele vai ter 2 mil novas e 2 mil antigas em condição de uso. O que acontecia aqui é que ia rodando, rodando, até acabar.

Agência Brasil: Como é esta reestruturação das policias de que o senhor fala?
Braga Netto: Vou te dar o exemplo da UPP [Unidade de Polícia Pacificadora] da Mangueirinha. O pessoal dizia assim: quando acabar a UPP, vai ficar abandonado. A UPP da Mangueirinha acabou, os quatro batalhões da área foram beneficiados porque receberam o pessoal da Mangueirinha. E Mangueirinha continuou sem nenhum problema. Ninguém vai abandonar nada. O que nós estamos fazendo é um estudo e uma distribuição mais adequada.

Agência Brasil: Quanto tempo demora esta reestruturação?
Braga Netto: Isto vai ter de continuar. Eu vou dar início. Não fui eu quem planejou isto não. A própria PM já tinha planejado. A PM não teve oportunidade de implementar. Nós demos uma ajustada no planejamento.

Agência Brasil: Tem muita gente que pede a prorrogação da intervenção.
Braga Netto: Completamente desnecessária. Se não, vocês vão ficar dependentes o resto da vida. Não vai sair nunca. A qualidade do policial civil e do policial militar é muito boa. Tem gente que dá problema? Tem, como em qualquer instituição. Ela precisa ser valorizada e o chefe tem de ter liderança sobre a sua tropa.

Agência Brasil: O seu planejamento prevê tirar esta banda que dá problema?
Braga Netto: As corregedorias estão funcionando. Não só da Polícia Civil, como da Militar. Em todos os níveis. O pessoal acha que a corregedoria vai atacar só o nível mais baixo. A corregedoria está atuando em [casos de] oficiais, praça, delegado, agente. Já tem vários casos. Fortalecemos a corregedoria não só da polícia como da Seap [Secretaria de Administração Penitenciária].

Agência Brasil: E quando o senhor acha que acaba?
Braga Netto: Não tem data. Se não houver uma fiscalização constante, você sempre corre o risco de alguém se desvirtuar. Seja policial, das Forças Armadas, político, qualquer poder. Meu pai dizia o seguinte: a oportunidade não faz o ladrão, revela. Então você sempre tem de ter uma fiscalização. Nós vamos mostrar que ela está funcionando e se fortalecendo. E a nossa intenção é prover meios que facilitem o gerenciamento destes problemas. Estamos falando de tecnologia para deixar como um legado.

Agência Brasil: De que tipo?
Braga Netto: Transformar o Centro Integrado de Comando e Controle [CICC] numa central que concentra todo o tipo de informação. Você vai olhar a localização de todas as viaturas que estão andando. Vai facilitar a gestão e o controle. O comandante vai ter ciência de quantas vezes a unidade dele foi acionada pelo Disque-Denúncia. Se recebeu 19 acionamentos, mas só respondeu a três. Por quê? Só que ele vai ter acesso a essa informação, como o secretário vai ter acesso e a corregedoria também. A fiscalização é que faz a pessoa funcionar.

Agência Brasil: Neste período da intervenção, aconteceram duas situações críticas: o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e a operação no Complexo da Maré que resultou na morte do estudante Marcos Vinicius.
Braga Netto: Quem fala sobre a Marielle é só a Homicídios. E não fala nada. Está correndo em segredo de Justiça. Temos equipes dedicadas exclusivamente ao caso. O pessoal está investigando para fazer uma aquisição de provas bem sólida. Não adianto nada do caso porque nem eu pergunto. Nem eu pressiono. Só pergunto ao secretário se está andando e ele fala que está andando muito bem. Quanto ao caso da Maré, foi aberta investigação por parte da Secretaria [de Segurança] para poder acertar os procedimentos do uso de helicóptero, na questão do horário de escola, utilização de armamento letal e menos letal. Estão ajustando os protocolos.

Agência Brasil: O Rio de Janeiro é uma vitrine, e a segurança é um problema do Brasil inteiro, em todas as esferas. A intervenção no Rio vai ajudar ou prejudicar nas eleições?
Braga Netto: A eleição não tem nada a ver com a intervenção. O que pode acontecer é que o modelo que estamos usando, de planejamento de gestão, seja adotado em outros estados. Não há necessidade de intervenção, mas um modelo de gestão que tenha de ser adaptado a cada região do país. Eu já rodei o país inteiro. Cada região tem um tipo de procedimento. São “países” diferentes. Aqui tem milícias, não é uma só, e diferentes facções. Em São Paulo tem uma facção só. Em cada estado, a abordagem da questão de segurança é diferente.

Agência Brasil: Quando é que o morador do Rio de Janeiro vai se sentir totalmente seguro?
Braga Netto: Eu não posso dizer para você quando vai se sentir, mas eu garanto que ele vai ver uma melhora palpável, cada vez mais, até o fim do ano. Você já vê pela própria postura do policial militar. Você já vê mais viaturas. O policial tem de respeitar a população, e a população tem de ver a polícia como uma autoridade. Hoje em dia, a palavra autoridade perdeu muito o conteúdo. O pessoal confunde autoridade com autoritarismo. O crime nunca vai acabar. O que vai acontecer é que este crime de ostentar fuzil nós vamos combater com firmeza.

Agência Brasil: Quantas pessoas vão ficar no grupo de legado para fazer a transição em 2019?
Braga Netto: Autorizados são 60 e poucos, mas eu tenho 45. Não vão ficar todos. Deve ficar um terço ou menos. Depois de junho nós saímos. Este prazo de junho não significa que eles sairão em 30 de junho. Pode chegar em abril e a gente concluir que terminou.

Agência Brasil: Muda alguma coisa depois de 31 de outubro?
Braga Netto: Em 31 de outubro, eu vou procurar o novo governador e apresentar para ele o que está sendo feito. Caberá a ele decidir tocar. Mas para mim o que vale é o decreto presidencial.

Forças Armadas cumprem mandados judiciais no Rio

As Forças Armadas fazem hoje (4) uma operação nas comunidades do Bateau Mouche e Barão, na região da Praça Seca, em Jacarepaguá. Os militares cumprem, nas favelas da zona oeste, mandado judicial decretado pela Justiça Militar da União.

Ainda não há informações sobre o mandado da 4ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar. As informações foram divulgadas pelo Comando Conjunto da segurança no Rio de Janeiro.

Saques do PIS/Pasep serão retomados em agosto

Cotistas do PIS/Pasep que não fizeram o saque deste ano até junho poderão acessar o recurso a partir do dia 14 de agosto, quando começa a segunda etapa do cronograma de liberações. Os valores serão repassados de forma corrigida. A informação foi divulgada ontem (3) pelo Ministério do Planejamento.

Na segunda etapa, a partir de agosto, empregados de quaisquer idades poderão solicitar suas cotas. A suspensão durante o mês de julho será utilizada para o cálculo do rendimento do exercício 2017-2018. No ano passado, o rendimento foi de 8,9%.

As cotas são retiradas anuais de recursos depositados em contas de trabalhadores entre 1971 e 1988, quando ficaram inativas em razão da Constituição Federal. Até 2017, o saque era permitido para pessoas com mais de 70 anos, em caso de aposentadoria e em outras situações específicas. A partir do ano passado, o governo federal flexibilizou o acesso para pessoas de todas as idades.

Na primeira etapa do cronograma, encerrada no dia 29 de junho, 1,1 milhão de trabalhadores fizeram o saque, retirando uma soma de R$ 1,5 bilhão. Os valores foram disponibilizados apenas para empregados com idade acima de 57 anos.

Na segunda etapa, serão disponibilizadas, inicialmentem, as cotas dos correntistas da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. O crédito em conta será efetuado automaticamente no dia 8 de agosto. A partir do dia 14, correntistas de quaisquer bancos poderão reivindicar o recurso. O prazo ficará aberto até 29 de setembro.