Reforma Trabalhista: Premiações a funcionários aumentam 40% em um ano

Novembro de 2018 marca um ano da promulgação da Reforma Trabalhista que, entre outras mudanças, regulamentou as normas para premiação de funcionários e conferiu maior segurança jurídica para os contratantes. Referência no setor, a INFINITI (www.infinticorp.com.br), que oferece uma opção de cartão pré-pago para fins de incentivo e bônus, encerrará o ano com crescimento de 40%, seguindo o aquecimento desse setor. Em 2019, a expectativa é que o mercado dobre de tamanho.

A redução de despesas foi a maior vantagem que a nova lei trouxe para as empresas; isso, em qualquer setor. “Definiu-se, de uma vez por todas, que o prêmio não é mais contabilizado junto com o salário, o que exume os empregadores de maiores gastos com encargos trabalhistas e previdenciários”, afirma Leandro Capozzielli, fundador da INFINITI. “Com isso, a economia com estes pagamentos pode chegar a 49%”.

Por outro lado, o empregado é beneficiado pela ampliação da possibilidade de negociar como deseja receber a premiação, que passa a fazer parte da chamada remuneração variável – valor que pode aumentar ou diminuir, conforme as metas atingidas. As novas regras também flexibilizam o formato de recebimento dos benefícios, viabilizando formas mais modernas e vantajosas de premiar funcionários, como os cartões.

A proximidade de novembro e dezembro servirá de referência para avaliar os efeitos da regulamentação do setor, já que é a época em que mais se realizam as premiações dentro de empresas. “Esse ano será bem melhor que o passado, com um entendimento mais consolidado sobre a lei”, declara Capozzielli.

Com 15 anos de mercado, a INFINITI é especializada em soluções de pagamento e premiações, tendo como principal produto o cartão pré-pago multifuncional denominado “Meu Prêmio”. Ele permite fazer compras em lojas virtuais ou físicas; saques em caixas eletrônicos 24h; transferências para a conta-corrente; pagamento de contas; recarga de celular e participação no Surpreenda Mastercard, programa de pontos que possibilita ganhar descontos na compra de produtos e serviços. O premiado acompanha o saldo e extrato por meio de aplicativo e uma plataforma administrativa permite às empresas fazerem pedidos e gerarem relatórios financeiros.

Franquia home-based

Em 2018, a companhia lançou um modelo de franquia on-line que permite trabalhar de qualquer lugar. O franqueado tem função exclusivamente comercial e divide a lucratividade meio a meio com a franqueadora, podendo, entretanto, ampliar sua receita, dependendo do empenho nas vendas. O investimento para abrir uma unidade é de R$ 20 mil, e o retorno médio é de seis a nove meses.

Sobre a INFINITI

Empresa de soluções de pagamento e premiações. Oferece opção de cartão pré-pago às empresas, gerando economia de 49% nos gastos com encargos trabalhistas e previdenciários. Foi fundada em 2004 pelo empresário Leandro Capozzielli e pertence ao Grupo Capozzielli. www.infiniticorp.com.br.

Estudantes têm 25% mais chances de conseguir estágio no 1° trimestre do ano

Contradizendo a máxima que o ano começa depois do Carnaval, o Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE realizou levantamento que aponta que os universitários têm ao menos 25% mais chances de conquistar uma vaga no 1° trimestre do ano.

Isso acontece, pois nos três meses iniciais do ano é realizada a reposição de contratos que encerraram devido o tempo de vigência, ou o estudante encerrou o curso de graduação. Um novo pico de contratação ocorre novamente nos meses de julho e agosto, motivado principalmente por estudantes que iniciaram o curso no meio ano.

Com base no banco de dados da entidade, a pesquisa apontou que a partir do 4° semestre, o que representa a metade da graduação para cursos com duração de quatro anos, as chances de ser contratado são de 18,03% e no 6° bate no teto de 19,52%.

Para Marcelo Gallo, Superintendente Nacional de Operações do CIEE, esse é um movimento natural e esperado das empresas. “Os contratos de estágio duram cerca de dois anos ou até o estudante se formar, portanto, as companhias estão contratando estagiários de olho em futuros projetos e formar profissionais capacitados que ela possa absorver ao final do período”, afirma.

Outro levantamento recente da instituição apontou que entre os meses de dezembro de 2018 e março de 2019 serão abertas ao menos 80 mil vagas.

Sobre o CIEE

Desde sua fundação, há 54 anos, o CIEE se dedica à capacitação profissional de estudantes por meio de programas de estágio. Em 2003, abriu uma nova frente socioassistencial com a aprendizagem. Atualmente, administra o estágio de 200 mil estudantes e a aprendizagem de 100 mil adolescentes e jovens. Em paralelo, mantém uma série de ações socioassistenciais voltadas à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações vulneráveis.

Prefeitura de Caruaru forma mais de 200 alunos em projeto de Letramento em Programação

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Educação (Seduc), realizou, na manhã da sexta-feira (14), a cerimônia de conclusão para mais de 200 alunos da rede municipal de ensino que participaram do projeto de Letramento em Programação. A iniciativa é uma parceria com o Instituto Ayrton Senna e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os estudantes receberam medalhas e apresentaram os projetos desenvolvidos a partir de uma plataforma digital.

A prefeita Raquel Lyra esteve na ocasião e destacou que o objetivo é ampliar o projeto para que mais estudantes sejam contemplados. “Hoje formamos mais de 200 e ano que vem queremos alcançar 2 mil alunos. Nosso sonho é trazer para a educação pública as mesmas oportunidades que a rede privada têm. Vamos transformar Caruaru através da Educação”. Ela e representantes das instituições envolvidas assinaram um convênio formalizando a iniciativa.

O projeto de Letramento em Programação busca desenvolver habilidades essenciais para o século XXI, como por exemplo, a criatividade, colaboração, o raciocínio lógico e a comunicação, tendo o aluno como protagonista nesse processo. É o que pode ser observado na experiência do aluno Victor Gabriel, da Escola de Tempo Integral (ETI) Altair Nunes Porto. “Desse projeto eu soube o que é programar, o que é ser programador. Eu soube fazer tudo o que eu não sabia fazer no computador. Se eu for um programador de jogos, ou até alguém que trabalhe muito com computadores, eu já vou poder usar essas ferramentas que aprendi, para qualquer coisa”, disse.

Para a aluna Joana de Souza, da Escola Álvaro Lins, a sensação é de estar realizando um sonho. Ela e os colegas fizeram um projeto de conscientização sobre o desperdício de comida. “Tem pessoas que não sabiam nem tocar no computador, nunca nem viram. Aí a partir desse projeto aprenderam a comandar o computador.”

O secretário Rubenildo Moura pontou no evento que com o Letramento em Programação o aluno deixa de ver um game na prateleira ou na televisão e passa a construir seu próprio jogo. Além disso, possibilita uma nova abordagem aos educadores. “Aqui nós estamos permitindo que o professor possa sonhar e que o seu sonho possa ser materializado, na medida em que ele está tendo a condição de ressignificar a sua prática, permitindo que o processo cognitivo se desenvolva”.

Foto: Janaína Pepeu

O perfil do idoso brasileiro

De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050, haverá cerca de 2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos. Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, nesse período, os idosos serão quase 30% da população de nosso país, equivalendo a, aproximadamente, 66,5 milhões de brasileiros. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, não é de admirar que a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) deva ter sua incidência e prevalência incrementada nos próximos anos. Uma previsão da OMS indica que a HPB acometerá, até essa época, cerca de 80% dos homens acima dos 50 anos.

Mas, o que é a HPB?

A próstata é uma glândula presente no organismo masculino, do tamanho de uma noz e responsável pela produção do líquido seminal. Por volta dos 45 anos, ela tende a aumentar naturalmente de tamanho, no que se chama Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB).

Apesar de frequente, essa condição prejudica a qualidade de vida do homem, afetando sua rotina e também a vida sexual. O Professor Dr. Francisco Cesar Carnevale, médico do CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, destaca que dados recentes da OMS sugerem que a HPB ocorra em 1/4 dos homens com 50 anos de idade; em 1/3 daqueles com 60 anos e em metade dos que têm 80 anos ou mais.

Dentre seus principais sintomas, estão a dificuldade para urinar, a necessidade frequente e urgente de urinar, o aumento da micção noturna, a constante sensação de não esvaziamento completo da bexiga, entre outros.

Considerada uma doença, por conta das consequências que traz para o bem-estar do paciente, a HPB pode ser tratada por meio de um método minimamente invasivo: a chamada Embolização das Artérias Prostáticas (EAP), realizada por via endovascular para reduzir o fluxo de sangue da glândula. “O procedimento é reconhecido como opção segura e eficaz”, garante o médico.

Pioneiro no desenvolvimento desta técnica, o Professor Dr. Francisco Cesar Carnevale conta que o procedimento é feito com anestesia local e o paciente recebe alta algumas horas após a intervenção. “O objetivo é diminuir o volume e alterar a consistência da próstata, tornando-a mais macia.”

Os resultados são muito satisfatórios: “Já tratamos mais de 400 pacientes e a taxa de sucesso ficou entre 90 a 95%”, conclui o médico.

CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – centro médico e de pesquisas que é referência nacional e internacional nas áreas de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular, especialidades voltadas ao tratamento minimamente invasivo de doenças com o auxílio de métodos de imagem. Desde 1997, por meio de uma equipe de médicos da Universidade de São Paulo (USP) formada pelo Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale, Dr. Airton Mota Moreira e Dr. André Moreira de Assis, o CRIEP oferece, aos pacientes, uma série de tratamentos por meio de técnicas e equipamentos tecnológicos mais avançados. Site: http://www.criep.com.br

Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale – médico do CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – autoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri. É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Sulanca mostra a sua força no Agreste de Pernambuco

Com mais de 15 mil negócios do ramo de confecções, Santa Cruz do Capibaribe ferve nesta época do ano. A cidade do Agreste de Pernambuco recebe milhares de pessoas em busca de roupas para as festas de fim de ano. É gente de todo o Brasil, que viaja por horas em vans e ônibus de excursão para chegar ao Moda Center Santa Cruz – condomínio que reúne os produtores locais e se apresenta como o maior centro atacadista de confecções do País. Só no último fim de semana, foram 160 mil pessoas. O movimento foi o maior da história e impulsiona a economia de toda a região: segundo o setor, 54 cidades de Pernambuco e da Paraíba estão envolvidas na cadeia de confecções, que vive sua melhor época do ano em dezembro.

“Nesta época, é tudo no superlativo por aqui, porque todos os estados da federação vêm fazer suas compras de fim de ano em Santa Cruz”, diz o síndico do Moda Center, José Gomes Filho. E o movimento ainda ganha o reforço do público varejista, que nem sempre vai comprar roupas no Agreste no restante do ano. “Recebemos atacadistas, que revendem os produtos em outras regiões, o ano todo. Mas, neste período, muita gente também vem comprar para consumo próprio. Então, o movimento é extraordinário”, vibra o síndico, que circula entre os corredores entupidos de gente do Moda Center, sempre com um sorriso no rosto, para receber bem os compradores.

Ele pergunta se está tudo bem, parabeniza os lojistas pelas vendas e ainda corre de vez em quando para o estacionamento para checar se o tráfego está em ordem. Afinal, mais de 500 ônibus de viagem levam compradores para o empreendimento em cada uma das feiras de dezembro, fora os milhares de carros e vans que saem carregados de roupas no fim do dia. Por isso, antes do vuco-vuco das compras, ainda é preciso enfrentar um pequeno engarrafamento para chegar ao Moda Center.

Nada, no entanto, tira o ânimo dos consumidores. Antônio Carlos Pereira, por exemplo, saiu do Maranhão e passou quatro dias na estrada para chegar ao Moda Center. Mas compensou o esforço: dono de uma loja, Antônio gastou R$ 35 mil em compras e voltou para casa com mais de 300 quilos de roupas. “Aqui é muito mais barato e as peças são de qualidade”, justificou o revendedor.

Já a dona de casa Elza Bispo saiu da Bahia. E ela não foi comprar para revender: viajou um dia inteiro para garantir as roupas de fim de ano da família. “Peguei o 13º e vim me abastecer, porque os preços compensam a viagem”, explicou.

O movimento é tão grande que bastam algumas horas de feira para as “peças da moda” sumirem dos manequins. Afinal, 60% dos 15 mil lojistas de Santa Cruz também são os responsáveis pela confecção dos seus produtos e, por isso, não têm um estoque tão grande: eles vendem no fim de semana o que costuraram durante a semana. “Normalmente, vendo 500 peças por feira. Mas, neste fim de ano, tenho vendido mil”, justificou o empreendedor de moda infantil, Gemerson Silva.

Mas quem vai garimpar suas roupas de fim de ano no Moda Center sabe disso. Por isso, sai de casa bem cedo para pegar a abertura da feira, às 6h da manhã. Moradora da cidade pernambucana de Flores, Fabiana Santos, por exemplo, pegou a estrada às 3h. “Mas valeu à pena. Aqui é melhor de comprar, tem muita roupa boa”, contou a dona de casa, que arrastava uma mala de viagem pelos corredores do empreendimento para poder carregar tudo o que comprou.

A também pernambucana Maria de Fátima Silva comprou tanta coisa que fretou um carroceiro para lhe ajudar a carregar as roupas, que vai dividir entre a família e a loja que mantém em Brejo da Madre de Deus. Para facilitar o transporte das mercadorias, por sinal, o Moda Center tem 600 carroceiros cadastrados. São profissionais que percorrem todo o empreendimento, cobrando por minuto pelo transporte das mercadorias para o estacionamento, onde os automóveis dividem espaço com as sacas de roupa. “Esta é a época em que mais vendemos. O movimento triplica por conta das festas de fim de ano”, explicou José Gomes Filho, contando que a alta das vendas foi ainda maior neste ano por conta do início da recuperação econômica.

“Estamos maios ou menos no mesmo nível de 2014, que foi o nosso melhor ano. Batemos recorde de público e ainda devemos crescer de 10% a 12% em relação ao ano passado”, calculou o síndico. “A temporada está muito boa. Como a sociedade está começando o organizar suas finanças, as vendas cresceram 50%”, confirma o vendedor de moda jeans, Lindomar Pereira, que vai usar esse reforço de caixa para colocar as próprias contas em dia.

Prova de que Santa Cruz produz moda e não apenas “sulanca”, a Laluka é outra loja que deve reforçar o seu faturamento neste fim de ano. “As pessoas estão comprando bem mais. Tem sido nosso melhor mês. Crescemos de 30% a 40% em relação ao restante do ano e ainda devemos ter um resultado 50% melhor que o do ano passado”, vibra a proprietária da Laluka, Neide Rocha, que precisou reforçar a equipe para poder atender toda essa demanda: sete costureiras extras foram contratadas para ajudar as nove que já produzem para a Laluka. “E mesmo assim está faltando mercadoria”, revela Neide, que pediu ajuda até da família para poder receber esse tanto de compradores na sua loja. A mãe, o irmão e as primas não negaram o pedido.

A alta das vendas não fica apenas no setor de confecções: chega aos restaurantes, empresas de turismo, postos de gasolina e até hotéis. Dono de uma agência de viagem, Paulo Henrique Arruda, por exemplo, reforça as excursões para o Agreste para poder atender todos que querem fazer compras no Polo de Confecções. E o Moda Center Hotel, que recebe muitos desses compradores, está com 100% de ocupação desde novembro. “Tudo gira em torno da confecção por aqui”, confirmou José Gomes Filho.

Caruaru e Toritama: rotas alternativas
Santa Cruz do Capibaribe não é a única representante estadual da indústria de confecções. Toritama e Caruaru também têm grande produção e formam, junto com o Moda Center, o Polo de Confecções do Agreste – polo que, segundo o Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), deve produzir 700 milhões de peças neste ano.

“A indústria de confecções pernambucana ocupa lugar de destaque no cenário nacional e tem grande movimentação. E quase 70% desse setor está no Agreste, contribuindo com a geração de renda da região”, afirmou o presidente do NTCPE, Fredi Maia. Ele, admite, porém, que é difícil calcular o faturamento do setor porque a informalidade ainda reina entre as confecções.

Hoje, só 1,2 mil das mais de 15 mil produtores de roupas do Estado são formalizadas. Mesmo assim, o setor já representa 4,2% de todas as empresas de confecções do País e emprega quase 150 mil pessoas em Pernambuco e na Paraíba. Segundo o Moda Center, 54 municípios são movidos pela fabricação de roupas. Porém, é em Santa Cruz que acontece a maior parte das vendas, sobretudo no fim de ano.

“Esta é a cidade que mais fatura e recebe o maior volume de visitantes porque está mais bem equipada em relação a centro de compras”, explicou o presidente da Câmara Setorial Têxtil do Estado, João Bezerra da Silva Filho. Ele explicou que, enquanto Santa Cruz reúne seus produtores no Moda Center, Caruaru e Toritama seguem com feiras de rua. “É por isso que, mesmo sendo mais distante, Santa Cruz recebe excursões do Nordeste todo”, falou Filho.

E os produtores da cidade têm orgulho de dizer que, além disso, são os criadores da “sulanca” em Pernambuco. Síndico do Moda Center, José Gomes Filho contou que tudo começou com a produção algodoeira na década de 1950. “A região era uma grande produtora de algodão e abastecia as fábricas de tecido do Recife, mas enfrentou uma crise por conta da redução das chuvas e de uma praga chamada bicudo. Por isso, os produtores começaram a trazer retalhos das fábricas do Recife. E, com essas sobras de tecido, as mulheres começaram a fazer colchas de retalho”, lembrou, dizendo que as colchas fizeram tanto sucesso que as costureiras passaram a fazer peças de roupa para vender na frente de casa.

Foi assim que nasceu a feira de Santa Cruz – uma feira tão grande que não se satisfez com os retalhos do Recife. “Os produtores começaram a trazer retalhos de helanca de São Paulo. E, como a helanca vinha do Sul, chamaram de Sulanca”, revelou o síndico do Moda Center, contando que a ideia deu tão certo que se expandiu para Caruaru e Toritama e exigiu a construção de um centro de compras em Santa Cruz.

É o Moda Center, que foi construído no início dos anos 2000 através de uma parceria entre os produtores e a prefeitura da cidade. O condomínio foi inaugurado em 2002 e hoje reúne 10,3 mil lojistas em uma área coberta de 120 mil m² construída em um espaço de 32 hectares, além de mais cinco mil lojistas que construíram um “puxadinho” a céu aberto nos fundos do empreendimento, mostrando que a indústria de confecções ainda tem muito a crescer no Agreste de Pernambuco.

Folhape

HMV divulga boletim sobre Severino Vitalino

O paciente Severino Pereira dos Santos deu entrada no dia 28 de outubro no Hospital Mestre Vitalino por infarto agudo do miocárdio. Ele foi submetido a cirurgia de revascularização do miocárdio no dia 08 de novembro. Portador de doença pulmonar ocupacional, evoluiu com insuficiência respiratória e renal. Teve tempo prolongado de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para o esperado. Evoluiu na enfermaria com delirium (raciocínio confuso e consciência reduzida).

Apresentou rebaixamento do nível de consciência por quadro infeccioso no dia 28 de novembro. Deu entrada na unidade coronariana ontem (29 de novembro) entubado e sedado. Quadro clínico encontra-se ainda grave com função renal alterada, mas estável. As próximas 24h são decisivas na evolução.

Percentual de cheques devolvidos sobe para 1,77% em novembro

O número de cheques devolvidos (segunda devolução por falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados[1] foi de 1,77% em novembro de 2018, registrando redução em relação ao ano anterior (-0,13 pontos percentuais).

Na comparação mensal, o percentual de cheques devolvidos sobre movimentados teve aumento em relação a outubro, reflexo da queda menor em cheques devolvidos (-4,6%) do que no número de movimentados (-8,7%).

Júri condena trio acusado de homicídios em Garanhuns a mais de 210 anos de reclusão

Os réus Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram condenados a 210 anos e 10 meses de reclusão, no sábado (15/12), na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, pelas mortes de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31 anos, ocorridas no município de Garanhuns, no Agreste pernambucano. Presidido pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti, o júri teve início às 10h10 da sexta-feira (14/12), retomando no sábado, às 9h20. O julgamento terminou por volta das 23h10.

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira foi condenado a 71 anos de reclusão, sendo: 54 anos de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe; emprego de meio insidioso ou cruel; e uso de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima); e também pelos crimes de ocultação e vilipêndio de cadáver, sendo 9 anos de detenção; furto qualificado, com 5 anos de detenção; e estelionato, com 3 anos de detenção.

A ré Bruna Cristina recebeu a condenação de 71 anos e 10 meses de reclusão, sendo: 54 anos de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe; emprego de meio insidioso ou cruel; e uso de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima); e pelos crimes de ocultação e vilipêndio de cadáver, com 9 anos de detenção; furto qualificado, com 5 anos de detenção; estelionato, com 3 anos de detenção; e também pelo crime de falsa identidade, com 10 meses de detenção.

Já a acusada Isabel Cristina Pires da Silveira foi condenada a 68 anos de reclusão, sendo: 54 anos de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe; emprego de meio insidioso ou cruel; e uso de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima); e também pelos crimes de ocultação e vilipêndio de cadáver, com 9 anos de detenção; e de furto qualificado, com 5 anos de detenção.

As penas devem ser cumpridas inicialmente em regime fechado em presídio determinado a critério de juiz da Execução Penal do Estado. O juiz Ernesto Cavalcanti manteve a prisão preventiva dos condenados, além do início imediato da pena. As custas processuais também ficam a cargo do trio. As defesas dos três recorreram em plenário com base no artigo 593 do Código de Processo Penal.

Primeiro dia do Júri – Na sexta-feira (14/12), após o sorteio dos sete jurados, composto por cinco homens e duas mulheres, começou o interrogatório dos réus. O primeiro a ser interrogado foi Jorge Beltrão Negromonte. O réu começou a ser questionado pela promotoria, em seguida pelas defesas dos réus e, ao final, por jurados. Após um intervalo de uma hora para almoço, concedido pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti, o Júri foi retomado com o interrogatório da acusada Isabel Cristina Pires da Silveira. A ré respondeu a questionamentos da sua defesa e de jurados por meio do juiz. Em seguida, a ré Bruna Cristina Oliveira da Silva respondeu a questionamentos da sua defesa e de jurados também através do magistrado.

Depois foram exibidas mídias gravadas com psicólogos que trabalharam no Centro de Apoio Psicossocial de Garanhuns, e atenderam os três réus, em 2012. A exibição das mídias foi um pedido do MPPE. Após a exibição das mídias, começou a fase de debates orais, em que acusação e defesa apresentam seus argumentos. Inicialmente cada parte teria duas horas e meia para apresentar a tese argumentativa. Em virtude da complexidade do processo e por meio de um acordo entre Ministério Público e Defesa dos réus, o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti informou que o tempo foi estendido para três horas.

Começou, então, a tese argumentativa do MPPE. Durante a apresentação, o Ministério apresentou também laudo de insanidade mental realizado pelo Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico em relação aos três réus. Segundo a Promotoria, o laudo aponta a capacidade dos acusados de responderem pelos próprios atos, ou seja, eles seriam imputáveis perante o Judiciário. O Ministério encerrou sua tese argumentativa às 20h30.

Segundo dia do Júri – Neste sábado (15/12), o Júri recomeçou às 9h20, com a tese de defesa dos réus, que durou três horas. Após intervalo para almoço, houve a réplica para a Acusação e a tréplica para a Defesa, que duraram toda a tarde, com duas horas para cada lado.

No início da noite, um jurado solicitou exibição de reportagem de um programa de televisão sobre o caso. Na sequência, o Conselho de Sentença se reuniu em sala com o magistrado para responder a aproximadamente 80 questionamentos sobre a inocência ou a culpa dos réus. Por fim, em plenário, o juiz Ernesto Cavalcanti fez a leitura da sentença.

Caso – Segundo a denúncia do MPPE, no dia 25 de fevereiro de 2012, por volta das 15h, na residência dos acusados, situada na rua Emboabas, no bairro de Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Gisele Helena da Silva teria sido assassinada pelos réus por meio do emprego de arma branca (faca peixeira). De acordo com os autos, a vítima foi atraída para a casa dos acusados por Isabel, sob o pretexto de ouvir conselhos e falar da “Palavra de Deus”.

No local, conversou com Bruna e quando estava de costas foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge Negromonte, vindo a óbito, segundo narrado pelo Ministério. A vítima teria sido arrastada para o banheiro onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Partes dos corpos teriam sido armazenadas para o consumo dos três acusados. O restante do corpo foi enterrado no quintal da residência em um buraco previamente aberto por Jorge com esse intuito. Ainda de acordo com a denúncia, os réus subtraíram os pertences da vítima, dentre os quais carteira de trabalho, CPF e cartões de crédito, utilizados para realização de compras no comércio da cidade.

O assassinato da outra vítima, Alexandra da Silva Falcão, de acordo com a denúncia do MPPE, ocorreu no dia 12 de março de 2012, também na residência dos acusados. Alexandra teria sido chamada por Bruna para trabalhar como babá de uma criança que ela apresentava como filha, enquanto Isabel ficou à espreita para garantir a execução do plano. Na residência dos réus, enquanto conversava com Bruna, a vítima foi atingida também por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge, por meio do qual faleceu. Segundo os autos, em seguida foi arrastada para o banheiro, onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Parte dos restos mortais teria sido consumida pelos três e o que sobrou do corpo foi enterrado também numa cova feita por Jorge no quintal da sua residência.

Falsa identidade – Também consta nos autos que no dia 11 de abril de 2012, na 135ª Delegacia de Polícia de Garanhuns, a denunciada Bruna identificou-se como Jéssica Camila da Silva Pereira, por meio de um RG furtado, com o objetivo de não responder por eventuais ações penais. Os autos revelam que Jéssica teria sido a primeira vítima dos acusados quando tinha 17 anos. O crime ocorreu em 2008 no Loteamento Boa Fé-I, bairro de Rio Doce, em Olinda. Depois do crime, a filha da jovem, que tinha 1 ano, passou a ser criada por Jorge Beltrão, Isabel Pires e Bruna Cristina. Os três réus foram acusados de ter guardado a carne de Jéssica para consumo, além de ter ocultado os restos mortais. Pelo uso da falsa identidade em Garanhuns, Bruna responderá também no Júri da sexta, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.

Condenação – Em relação aos outros crimes cometidos contra Jéssica Camila da Silva Pereira, os acusados foram condenados por homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Olinda, em 14 de novembro de 2014, em sessão presidida pela juíza Maria Segunda de Lima. O réu Jorge Beltrão foi condenado a pena de 21 anos e 6 meses de reclusão, mais 1 ano e 6 meses de detenção. Isabel Cristina foi condenada a 19 anos de reclusão e 1 ano de detenção. A ré Bruna Cristina, a 19 anos de reclusão e 1 ano de detenção.

Natal de Paz e Luz encanta gravataenses e visitantes em mais uma noite especial

A segunda noite do Natal de Paz e Luz 2018 encantou gravataenses e turistas. A grande novidade da noite foi a Projeção Mapeada na Igreja Matriz de Santana, um dos pontos turísticos que ganhou decoração especial neste natal.

Mais uma vez a avenida ficou colorida com o desfile de nossos artistas e alunos gravataenses. Separados por alas, eles representaram os sentimentos e enfeites natalinos, simbolizando elementos essenciais para o natal, tanto nas decorações quanto nas atitudes humanas. São cerca de 800 pessoas envolvidas no desfile, todas as escolas de dança da cidade estão participando.

No Pátio de Eventos Chucre Mussa Zarzar, o espetáculo é itinerante. São cinco palcos de apresentação e os espectadores são surpreendidos com as mudanças de cena, que podem acontecer em qualquer lugar, em algum dos palcos, no meio do povo e até mesmo no céu. O nascimento de Cristo é contado de forma especial, lembrando a todos o verdadeiro significado da festa.

A programação continua neste domingo (16) com apresentações artísticas na Praça 10 a partir das 15h e na Praça Rodolfo de Morais a partir das 17h. Na Igreja Matriz de Sant’Ana haverá missa às 17h e às 19h. Em frente à Igreja, na Praça da Matriz, o coral jovem “Natal é Amor” irá cantar os clássicos natalinos a partir das 18h10. A Igreja também receberá projeção mapeada neste horário.