Ensino a distância facilita aprendizado de alunos com necessidades

Apenas 1% dos brasileiros com deficiência física está no mercado de trabalho, de acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). As pessoas com necessidades educacionais especiais ainda enfrentam muitos problemas para se qualificar e buscar emprego. Por isso, as graduações, especialmente aquelas que são ofertadas a distância, podem ser uma grande alternativa para elas buscarem qualificação e se inserirem no mercado.

É o que sustenta a professora Leomar Marchesini, coordenadora do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (SIANEE) do Centro Universitário Internacional Uninter. “A modalidade de educação a distância é especialmente favorável às pessoas com deficiência, uma vez que elas não precisam sair de suas casas para assistirem às aulas. As cidades brasileiras lamentavelmente não oferecem condições de acessibilidade urbana e de transporte coletivo para pessoas com limitações”, explica.

A pesquisa do IBGE também aponta que quase 24% dos brasileiros (45 milhões de pessoas) têm algum tipo de deficiência. A demanda que sempre existiu precisa de um tratamento específico para o seu atendimento, e esse é o papel do SIANEE, que é o responsável pela política de inclusão e pela promoção das condições de acessibilidade no centro universitário.

Para Tiago Alves Carneiro Junior, que é aluno de Direito da Uninter e tem deficiência auditiva (surdo), o apoio para estudantes com necessidades educacionais especiais é fundamental. “Hoje estou no último ano de Direito e tudo correu bem porque sempre recebi apoio de um professor específico para esse tipo de auxílio. Na aplicação de provas, por exemplo, sempre fui acompanhado por um intérprete de Língua Brasileira de Sinais”, confirma.

O material para alunos com deficiência visual é adaptado para a mídia magnética utilizada em computadores com sintetizadores de voz. Já os alunos surdos contam com as vídeo-aulas com intérpretes de Libras e textos corrigidos sob critérios especiais. “Nós estimulamos, por exemplo, os alunos com deficiência visual a caminhar nos campi com autonomia, norteados pelo piso tátil. Também estamos sempre atentos às solicitações dos polos de todo Brasil sobre atendimento educacional de alunos com deficiência”, conta Leomar.

O SIANEE tem 20 colaboradores preparados para esse trabalho, sendo 14 intérpretes de Libras.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo UNINTER é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Sediado em Curitiba – PR, já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 200 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com mais de 700 polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém quatro campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais acesse uninter.com.

MT emite mais de 2,7 milhões de carteiras no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2018, mais de 2,7 milhões de carteiras de trabalho foram emitidas em todo o país. Esse número representa um aumento geral de mais de 74 mil documentos em relação ao mesmo período do ano passado. Até o final de junho de 2017 haviam sido emitidas 2.644.195 carteiras no país, enquanto que em 2018 esse número ficou em 2.719.179.

O estado de São Paulo foi o que mais emitiu carteiras no período (673.347), seguido de Minas Gerais (277.599), Rio de Janeiro (211.712), Bahia (163.842) e Paraná (147.207).

Em 2018 também houve um aumento na emissão de carteiras para estrangeiros. Enquanto o total de emissões até maio de 2017 foi de 22.938, o mesmo período, em 2018, totalizou 34.727 carteiras. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelo estado de Roraima, em virtude da grande quantidade de imigrantes venezuelanos ingressando no Brasil devido à crise em seu país de origem.

Em Roraima, a quantidade de documentos emitidos para estrangeiros cresceu 72%, se comparado com o número de carteiras emitidas no mesmo intervalo de tempo em 2017. Enquanto no ano passado o número de emissões foi de 2.903, em 2018 esse número chegou a 10.350.

Carteira Digital – Desde novembro passado, além do documento em sua versão física, o trabalhador conta com a Carteira de Trabalho Digital. O aplicativo já teve 250 mil downloads, com uma média de 1,7 mil downloads por dia. A versão digital permite que os trabalhadores tenham sempre em mãos as informações de qualificação civil e dos vínculos trabalhistas e possam solicitar a primeira e a segunda vias da carteira de trabalho física. Ele também pode conferir se seu empregador forneceu o vínculo trabalhista e saber se as informações prestadas estão corretas nos sistemas do governo. Do total de downloads realizados até agora, 220 mil foram para celulares com sistema operacional Android e 30 mil para iOS. O serviço de emissão de carteiras está disponível nas unidades do Ministério do Trabalho e em unidades descentralizadas em todo o país, por meio de parcerias com estados e municípios. A rede conta com mais de 2,4 mil postos de atendimento.

Documentos necessários – Para fazer a carteira pela primeira vez é necessário apresentar CPF, comprovante de residência, carteira de identidade e certidão de nascimento ou casamento. Quem já fez o documento e precisa da segunda via deve ter em mãos a carteira anterior ou boletim de ocorrência (em caso de furto, perda ou roubo), um documento que comprove o número e a série da carteira anterior (pode ser Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, Requerimento de Seguro-Desemprego, Extrato do FGTS ou Espelho do PIS ativo na Caixa Econômica). A foto é feita na hora e todos os documentos devem ser originais ou cópias legíveis, autenticadas em cartório.

Lançamento do Rios de Água Viva – 2018

Aconteceu, na noite de ontem (31), o lançamento oficial do Rios de Água Viva – 2018. O evento aconteceu no Palácio Episcopal e contou com a presença de vários meios de comunicação, além da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Destra e a Fundação de Cultura.

Na ocasião, o Pe. Zenilson Tibúrcio fez a apresentação, fazendo uma lembrança e percorrendo pelos cinco anos anteriores e mostrando as novidades para 2018. Depois de dom Dino, enfatizou a importância do papel de cada entidade no evento, bem como o papel primordial da imprensa na divulgação do mesmo.

Este ano a Igreja Católica comemora o Ano do Laicato, assim em comunhão com Igreja, o tema do evento será ‘Diocese: 70 anos construindo o Reino de Deus a serviço da sociedade’. O evento será no dia 26 de agosto, com a seguinte programação:

14h – Concentração nos sete pontos da cidade:

* Avenida Rui Barbosa (Rio da Juventude);
* Igreja Nossa Senhora da Conceição (Rio das Pastorais Sociais, Missionários e Religiosidade Popular);
* Igreja Nossa Senhora do Rosário (Rio da Família);
* Colégio Sagrado Coração (Rio da Catequese e Liturgia);
* Igreja Nossa Senhora do Monte Carmelo (Rio do Terço dos Homens e das Mulheres);
* Catedral Nossa Senhora das Dores (Rio da RCC e Novas Comunidades);
* Colégio Diocesano de Caruaru (Rio do Apostolado, MECE e Mov. Marianos).

15h30 – Início das caminhadas dos Rios, para o Pátio de Eventos;

17h – Concelebração Eucarística, presidida pelo bispo diocesano, Dom Dino, e participação de todoo clero da Diocese de Caruaru;

19h30 – Evangeliza Show com o Padre Reginaldo Manzotti.

As camisas do evento estarão a venda, neste final de semana ao preço de R$ 25,00 em todas as Igrejas da Diocese de Caruaru.

Sesc realiza oficina com bailarina coreana

Promovendo um intercâmbio cultural voltado para a criação artística, a bailarina coreana Young Kim ministrará Oficina de Dança de Rua no Sesc Pesqueira. A ação será realizada nos dias 4 e 5 de agosto, das 14h às 18h. Estão sendo disponibilizadas 30 vagas e qualquer pessoa pode participar.

Considerada uma bailarina versátil, Young Kin é formada pelo Beijing Dance Academy e pelo POZ Dance Theatre. Ministra aulas há 15 anos e contabiliza mais de 3 mil alunos ao redor mundo, já tendo passado por países como Estados Unidos, China, Coréia do Sul e Brasil.

“Esta é uma possibilidade que se abre para Pesqueira dialogar com diferentes estilos de dança e de processos. Além de desmontar uma ideia de dança de rua como proposição única do urbano, das grandes metrópoles”, ressalta a instrutora de atividades artísticas do Sesc Pesqueira, Luana Felix.

A inscrição custa R$ 15 para o público geral. Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto e pagam R$ 7,50. Os interessados em participar devem procurar o Ponto de Relacionamento com Clientes. O Sesc Pesqueira está localizado na Avenida Luiz de Almeida Maciel, s/n, no bairro Baixa Grande.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Inscrições Oficina de Dança de Rua

Dias: 4 e 5 de agosto

Horário: das 14h às 18h

Local: Sesc Pesqueira – Avenida Luiz de Almeida Maciel, s/n, bairro Baixa Grande

Acesso: R$ 15 para o público geral. Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto e pagam R$ 7,50.

Informações: (87) 3835-1164

Livro infantil chama atenção para síndrome raríssima

Como falar às crianças e adolescentes sobre respeito às diferenças? E se essas diferenças forem algo de certa forma muito difícil de explicar? É isso que faz de forma poética e muito alegre o livro Você sabe quem eu sou? Então vou te contar, de Herica B. T. Secali (Editora Pandorga, 32 págs, R$ 29,90).

Herica, a autora, é mãe de Daniella, uma garotinha de 21 anos, mas uma garotinha. Quando Daniella nasceu, os médicos logo chamaram a atenção da família sobre as dificuldades que eles teriam, o que demandaria muita força, paciência e dedicação. Daniella é uma Cornélia. Sim, é assim que se chamam as crianças que têm a Síndrome de Cornélia D’Lange, de que se tinha pouquíssimas informações na época do seu nascimento, em 1996, quando a Internet ainda estava começando.

Com muito esforço e aprendizado, os dedicados pais viram sua filha chegar aos 21 anos, contrariando algumas expectativas médicas que se limitavam ao primeiro ano. Aos três meses de idade, Daniella já fazia fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional para estimulá-la ao máximo, dando a ela uma boa condição de vida. Depois veio a série de cirurgias com os mais diversos especialistas. Mas, definitivamente, não é sobre isto que trata o livro.

O texto escrito pela mãe como se fosse a filha é uma verdadeira celebração à vida e ao amor incondicional. “Este livro surgiu em comemoração a essa importante fase de aprendizado, aceitação e superação. Assim como a Daniella, todos nós da família renascemos para a vida”, afirma Herica. A relação entre mãe e filha está presente do começo ao fim da obra. A autora empresta seus sentimentos e observações. Daniella, em retribuição, oferece seu carinho, força e perseverança.

Daniella fala, por meio de sua mãe, sobre seus primeiros anos, a sua maneira de ver, entender e explicar o mundo. Com muita leveza e a ingenuidade típica das crianças, ela conversa com outras crianças e adolescentes, mostrando que é possível aprender juntos a respeitar o que é diferente. Um estímulo à reflexão para crianças de todas as idades. Por meio de um texto poético e questionamentos, o livro convida o leitor a uma atitude de pesquisa, reflexão e analise sobre a sua própria história de vida. Um estímulo à leitura desde os primeiros anos, excelente ferramenta paradidática e uma fonte de inspiração para que outras famílias venham a fazer o mesmo.

Raríssimas e Casa dos Marcos, importantes referências mundiais

Segundo a Associação Brasileira Síndrome de Cornélia D’Lange, esta é uma rara doença de origem genética que provoca déficit global do desenvolvimento físico, motor e intelectual. Cerca de 90% dos portadores não desenvolvem a fala. A taxa de ocorrência na população em geral é estimada em até um caso a cada 62.500 nascimentos. No Brasil, esse número não chama atenção para ações de saúde pública. Em Portugal, Paula Costa, a mãe de um Cornélia chamado Marco, fundou a Raríssimas, associação dedicada a doenças raras, e construiu a Casa dos Marcos, uma das mais importantes inciativas mundiais nessa área, com o apoio de personalidades como primeira-dama Maria Cavaco Silva e da rainha da Espanha Letizia Ortiz.

Priorizando ativos de menor risco, FI-FGTS retoma investimentos

Administrado pela Caixa Econômica Federal, o FI-FGTS é um fundo de investimento bilionário que aplica recursos do trabalhador em projetos de infraestrutura.

Após dois anos de interrupção na assinatura de novos contratos, o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FI-FGTS, tem planos para a retomada dos investimentos ainda esse ano.

A prioridade, atualmente, está nos ativos de menor risco, com isso, a tendência é de que também se limite a rentabilidade.

Esta nova fase significa o fim de um período, no qual as empresas de infraestrutura se afastaram do FI-FGTS, apontando para o retorno aos investimentos.

A maior parte destas empresas estão passando por dificuldades financeiras, e os recentes escândalos de corrupção ocasionaram no menor interesse em investir recursos em novos projetos.

Os eventos, como a crise econômica e as investigações de corrupção sobre empresas investidas, mexeram no desempenho e na rentabilidade das aplicações.

A partir de 2017, novas regras foram criadas e, em entrevista ao jornal Valor Econômico o vice-presidente da Administração e Gestão de Ativos de Terceiros da Caixa, Flávio Arakaki, explica que elas pretendem, principalmente: aumentar a transparência e diminuir a interferência política.

As regras atuais estabelecem que a aplicação dos recursos deve ser realizada após editais públicos de chamamento de interessados. Com isso, a expectativa até dezembro de 2018 é que os contratos selecionados no primeiro edital sejam assinados.

Neste primeiro, a demanda foi de R$ 1,3 bilhão em projetos, em outros dois, posteriores a esses já foram selecionados mais de R$ 1,5 bilhão. O terceiro recebe propostas até 31 de agosto e a intenção dos administradores é de que o fundo invista R$ 7 bilhões ao todo por meio desses editais.

Apesar dessa recuperação do FI-FGTS, já se passou um ano desde o primeiro edital nesse novo modelo de investimento e não há sequer um contrato assinado.

Isso acontece devido a não apresentação de documentos e o não cumprimento de requisitos básicos. Os recursos ofertados pelas chamadas públicas pelo FI-FGTS ainda não foram esgotados. A tendência é que os novos editais sejam ainda mais familiares aos interessados e facilite esse processo.

“A reformulação do processo abre novas portas para os investidores, além disso, é uma forma de dar segurança e maiores certezas de rentabilidade aos investimentos”, explica Cristiana Castro, sócia do Leite, Tosto e Barros Advogados e especialista em Agências Reguladoras, Energia e Infraestrutura.

A expectativa é que para um futuro, os investimentos mais arriscados, chamado de “equity”, que incluem participações em empresas, voltem.

“As discussões precisam avançar ainda mais nesse ponto, até mesmo porque, com um grau de risco maior nos investimentos o retorno e os lucros são mais elevados, resultando em melhores rendimentos”, finaliza Tiago Lobão, sócio e especialista em Agências Reguladoras, Contratos, Energia e Infraestrutura.

Bienal Internacional do Livro 2018 terá Biblioteca Escolar Modelo

De 3 a 12 de agosto quem visitar a 25ª Bienal Internacional do livro, no Pavilhão do Anhembi – São Paulo/SP, terá a oportunidade de conhecer uma Biblioteca Escolar Modelo.

Com cerca de 50 m², a Biblioteca Modelo conta com um rico acervo de livros, mobiliário arrojado, sistema informatizado para pesquisa e empréstimo de materiais, além de uma programação cultural, voltada para o incentivo à leitura. Sempre com a participação ativa de um bibliotecário, mostrando como uma biblioteca bem estruturada deve ser.

A ideia do estande, organizado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia – 8ª região (CRB-8), é sensibilizar a população, os profissionais e as instituições sobre a Lei 12.244/2010, que regulamenta que todas as instituições de ensino públicas e privadas do Brasil tenham bibliotecas até 2020. A legislação, sancionada em 24 de maio de 2010, também determina que todos os gestores providenciem um acervo de, no mínimo, um livro para cada aluno matriculado.

“Faltando menos de dois anos para o fim do prazo, ainda muito precisa ser feito, mas a lei foi um grande avanço e precisa ser aplicada. A Biblioteca Escolar é um direito de toda a sociedade. No Estado de São Paulo, há décadas, se ressente da falta de bibliotecas nas escolas públicas. A função do poder público é criar esses espaços fundamentais para que o estudante aproprie-se de informações e cultura em perspectiva crítica e criativa. Sempre com a presença do bibliotecário”, defende a presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia – 8ª região, Regina Céli de Sousa.

Mas é preciso ficar atento com a implantação em larga escala das Bibliotecas Escolares. Uma biblioteca escolar não se faz por um amontoado de livros. É preciso que haja padrões. Qual a quantidade mínima de publicações? Qual espaço físico precisa dispor para acomodar o acervo? Por que o acervo da biblioteca deve ser catalogado e estar ao alcance do usuário? É necessário ter internet? Qual horário ideal de funcionamento? Para responder essa e outras questões, o Conselho Federal de Biblioteconomia definiu os parâmetros a serem adotados para a estruturação e o funcionamento das Bibliotecas Escolares, por meio da Resolução CFB nº. 199 de 3 de julho de 2018. Esses parâmetros podem ser conferidos aqui: http://repositorio.cfb.org.br/handle/123456789/1313

“Todos sabem da importância da biblioteca escolar, pois a leitura é um dos melhores instrumentos para disseminar ideias. Além de um bom acervo e equipamentos adequados, é fundamental a presença do bibliotecário para estimular que o aluno saiba selecionar, processar informações e estabelecer vínculos entre elas. Hoje, o bibliotecário, mais que um especialista técnico, desempenha um papel ativo, um agente de mudanças sociais”, explica Regina Céli.

Regina destaca ainda que a profissão de bibliotecário mudou muito nos últimos anos e que o profissional vem cada dia mais se especializando, adotando práticas inovadoras de incentivo à leitura, ação cultural e a tecnologia aplicada aos produtos e serviços da biblioteca.

Artigos: Novos públicos requerem novas empresas

As relações de consumo têm mudado muito e de forma bastante acelerada nas últimas décadas. Se, antes, para adquirir qualquer coisa, era necessário ir a uma loja; e, posteriormente, vieram as vendas por telefone; hoje, boa parte das transações já é feita pela internet. Acontece que essas relações de consumo – e o próprio relacionamento das marcas com seus clientes – têm sofrido alterações não mais por causa das tecnologias (ao menos não diretamente), mas por mudanças no próprio perfil do público consumidor.

Nas décadas de 1980 e 90, surgiu a chamada Geração Y, ou Millenials, aqueles que viram de perto o boom da internet e das tecnologias de informação e comunicação (TICs). Hoje, eles têm entre 24 e 38 anos de idade, estão em idade economicamente ativa e formam boa parte da mão de obra nacional, ou seja, ainda têm influência sobre as relações de mercado. No entanto, já começa a despontar uma nova geração, a Z, ou Centennials. Estes são os nascidos entre 1995 e 2010, que já vieram ao mundo em meio à tecnologia e cresceram com ela. São os chamados nativos digitais. É com estes que as empresas precisam se preocupar ainda mais e dedicar atenção e estudo.

As gerações anteriores se adaptaram às ofertas. Com a Geração Z, de forma inversa, é o mercado que precisa se adequar aos clientes. Isso porque esse público está acostumado com a liberdade e as possibilidades de experiência personalizada que o ambiente digital oferece e leva isso para todas suas relações, inclusive as de consumo. Tudo precisa ser fácil, prático, rápido – instantâneo, até – e do jeito que eles querem, não como as marcas querem oferecer. Apesar de serem muito jovens, muitos ainda sem poder de consumo, são eles o futuro do mercado e os que possuem mais influência.

Esse novo panorama exige das empresas, principalmente, investimento na inovação. É preciso cativar o cliente de forma cada vez mais especial e diferenciada. Isso porque, no mundo multiconectado, você pode comprar o mesmo produto de uma empresa local ou de uma do outro lado do globo. Os fatores decisivos serão detalhes que farão a oferta mais atraente para cada cliente. Daí a importância de estar conectado com a clientela, analisando constante e reiteradamente as tendências de consumo, as necessidades do público-alvo, para atendê-las de forma inovadora e criativa. É preciso, mais do que nunca, ser “amigo” do seu cliente, criar laços e intimidade.

O mundo tem mudado cada vez mais rápido. O mercado, então, ganha novas “regras” constantemente e a tendência é que esse movimento se identifique com as próximas gerações. Cabe às marcas saberem acompanhar essa evolução e oferecerem produtos e serviços sempre atrativos, diferenciados e personalizados. A pena para a não observância dessas premissas é, inevitavelmente, a falência.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

44% dos empresários do varejo e de serviços estão otimistas

Os empresários dos ramos do varejo e de serviços estão otimistas com o segundo semestre, embora os primeiros seis meses do ano tenham sido difíceis para os setores. Um estudo realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 44% apostam em um cenário econômico melhor do país no segundo semestre em relação ao primeiro — número que cai para 27% na região Centro-Oeste. Enquanto 38% acreditam que será igual e apenas 14% estimam um quadro pior.

Os empresários também têm uma expectativa favorável quanto ao desempenho do próprio negócio, que corresponde a 55% dos entrevistados. Já um terço (33%) estima que a segunda metade do ano se manterá no mesmo patamar do primeiro semestre. “Esse clima de confiança é bastante positivo, principalmente se olharmos a situação crítica enfrentada por muitas empresas nos seis primeiros meses do ano”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa. O estudo mostra, por exemplo, que 49% tiveram de fazer cortes no orçamento, como a demissão de funcionários (36%). Além disso, 28% tiveram que reduzir o mix de produtos ou serviços.

Por outro lado, o levantamento aponta que metade dos entrevistados (50%) não acredita em um crescimento da economia nos próximos meses — um aumento significativo na comparação com o ano passado (39%). Em outra frente, 40% avaliam que a economia poderá avançar. “Apesar de boa parte dos empresários não estar confiante de que a economia possa voltar a crescer este ano, em razão das incertezas com as eleições, a boa notícia é que muitos estão esperançosos que o próprio negócio deve ganhar fôlego no segundo semestre”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

Mais da metade dos empresários prevê aumento das vendas no segundo semestre; 52% dos pessimistas com próprio negócio estimam que economia ruim vai comprometer suas atividades

Entre os que estimam uma melhor situação para sua empresa no segundo semestre, 46% dizem estar otimistas quanto a uma melhora do cenário — muito embora sem apontarem uma razão concreta — e 33% esperam ampliar sua carteira de clientes. Nessa onda de confiança, mais da metade dos empresários brasileiros (51%) espera ter uma receita superior ao primeiro semestre. Para 36%, o comércio deve seguir igual e 9% acreditam em um volume de vendas menor.

Ainda como reflexo da tímida retomada da economia, a pesquisa revela que entre os empresários que vislumbram um cenário pior para a própria empresa, 52% enxergam que o fato de a situação econômica permanecer ruim irá comprometer os negócios, além de prejudicar as vendas (33%). As perspectivas negativas têm como base os resultados obtidos na primeira metade do ano, em que muitos viram o ritmo da economia diminuir e suas vendas também em relação ao ano passado. De acordo com o estudo, 48% dos entrevistados disseram que a economia do país no primeiro semestre, inclusive, piorou ante ao mesmo período de 2017.

60% dos entrevistados pretendem seguir projetos traçados para 2018, com destaque para ampliação do negócio ou lançamento de produtos

A pesquisa identificou que a economia fraca não vai impedir o andamento de projetos para o segundo semestre. Se no primeiro semestre o percentual de empresários que adiaram os planos previstos foi de 31%, principalmente por falta de recursos financeiros, para os próximos meses 60% dos varejistas sinalizaram que pretendem seguir com os projetos já traçados.

Entre as ações previstas estão a ampliação do seu negócio (18%) ― percentual que é ainda maior nas capitais (22%) —, o lançamento de produtos ou serviços (17%) e o ingresso no ramo do comércio online (11%). Na contramão, 40% disseram não ter nada previsto, percentual menor do que o registrado em 2017 (51%).

O estudo também buscou verificar a intenção das empresas em relação a suas finanças: 19% desejam constituir uma reserva financeira ― sendo que em 2017 este percentual foi de 5% ―, 9% esperam adquirir máquinas e equipamentos, enquanto apenas 6% preveem tomar empréstimo em banco ou financeira (contra 4% registrados no ano anterior). Outros 24% não visam tomar crédito, guardar dinheiro ou investir, percentual que aumentou em relação ao ano passado (16%).

Em um claro sinal de que a maior parte do empresariado ainda se mantém cautelosa em relação à lenta recuperação da economia brasileira, 72% pensam em manter o número de colaboradores. Em outra frente, somente 17% desejam ampliar seu quadro de pessoal durante esse período e outros 6% querem reduzir sua equipe de colaboradores. Entre os que estimam reforçar os times, 64% disseram optar pela contratação formal, percentual inferior ao registrado no ano passado (77%) e maior entre os comerciantes (72%). Para 18%, as contratações serão de profissionais informais, enquanto outros 15% vão contratar terceirizados (contra 1% em 2017).

Componente importante para balizar o grau de confiança empresarial este ano, as eleições também preocupam os empresários quanto ao rumo da economia no segundo semestre. Para 44% dos entrevistados, o custo de vida e o preço das coisas irão aumentar, enquanto 41% acreditam que as taxas de juros sofrerão elevação em função da disputa eleitoral. Já o desemprego (45%) e as vendas (47%) devem permanecer da mesma forma para a maior parte dos ouvidos pelo estudo. “Esse resultado reflete as incertezas dos empresários do varejo em relação ao próximo governo”, comenta Pellizzaro.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 827 empresários de todos os portes, dos segmentos de comércio e serviços, nas 27 capitais e no interior, nos meses de junho e julho. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Sesc Ler Belo Jardim realiza oficina de Cordel para Jovens

Uma das mais importantes manifestações literárias do país, a Literatura de Cordel será destaque de uma ação que o Sesc Ler Belo Jardim vai desenvolver no período de 14 a 17 de agosto. Será a Oficina de Cordel para Jovens. As inscrições começam nesta quarta-feira (1º/08). A oficina terá como instrutores a cordelista, contadora de histórias e oficineira Susana Morais e o xilogravador, músico e contador de histórias Diego Gibran.

A oficina terá atividades e exercícios de concentração, memorização, métrica e rima. “Também fazemos exercícios de ilustração, a partir dos princípios básicos de desenho e de formas fixas, antes de chegarmos à xilogravura propriamente dita”, explica Susana Morais. Ao final do encontro, os alunos serão instigados a construir um cordel de produção coletiva. Nesse processo, os instrutores agirão como mediadores, interferindo no trabalho com correções pontuais.

A Oficina de Cordel para Jovens, que é parte integrante da programação do Laboratório de Autoria Gilvan Lemos, será gratuita e acontecerá na Escola de Referência em Ensino Médio João Monteiro de Melo, que fica no bairro Santo Antônio, sempre das 13h30 às 17h30. Para participar da oficina, os interessados podem se inscrever no Ponto de Relacionamento com Clientes do Sesc Ler Belo Jardim até o dia 14 de agosto.

“Nossa intenção é a de fazer com que os jovens possam ser multiplicadores dessa importante manifestação cultural de nosso país. Por isso, a importância de trazer artistas tão conhecidos em nosso Estado para ensinar as técnicas do cordel e da xilogravura”, afirma o professor de Artes do Sesc Ler Belo Jardim, Juvêncio Amâncio.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço – Oficina de Cordel para Jovens

Data: de 14 a 17 de agosto de 2018

Horário: das 13h30 às 17h30

Local: Escola de Referência em Ensino Médio João Monteiro de Melo – Rua Santo Antônio, s/n, bairro Santo Antônio

Inscrições gratuitas, de 1º a 14 de agosto, no Ponto de Relacionamento com Clientes do Sesc Ler Belo Jardim

Informações: (81) 3726-1576