Dólar abre a semana em baixa de 0,32%

A intervenção do Banco Central (BC) com o anúncio de um leilão de linha (com promessa de recompra) de US$ 3 bilhões para esta semana serviu para reduzir a cotação da moeda norte-americana na abertura do pregão. O dólar abriu o dia recuando 0,32%, cotado a R$ 3,7689 para venda às 9h20, depois de alta de 0,53% registrada na última sexta-feira (22).

O índice Ibovespa abriu o pregão de hoje (25) estável no início da manhã, marcando 0,01% às 10h09 e em seguida com tendência de alta registrando 0,28%, com 70.839 pontos às 10h43.

Prejuízo com depredação e roubo chegam a R$ 3,2 milhões

Mesmo localizada quase que, totalmente, no espaço subterrâneo, a rede coletora de esgoto também é alvo de vandalismo. As partes aparentes da rede coletora, que são as tampas de poços de visita e das caixas de inspeção, instaladas nas ruas e calçadas – e por onde se faz as inspeções na rede e a manutenção do sistema de esgotamento sanitário – são constantemente depredadas ou roubadas. Por mês, são substituídas cerca de 500 tampas desses equipamentos na Região Metropolitana do Recife, um custo de quase R$ 270 mil, incluindo os gastos com a instalação e mão de obra. Se for considerado o período de um ano, esses custos chegam a R$ 3,2 milhões. Os números foram levantados pelo Programa Cidade Saneada, a Parceria Público Privada entre a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a BRK Ambiental, que faz a manutenção dos sistemas operados na RMR. Além dos prejuízos, esses equipamentos depredados representam um risco iminente de acidentes para pedestres e veículos.

Boa parte dessas ações de vandalismo foram registradas nas áreas mais afastadas dos centros urbanos, nos bairros periféricos e com menos circulação de pessoas. No entanto, os bairros ‘campeões’ das ações para troca de tampa de poços de visita e caixas de inspeção são Brasília Teimosa, Afogados e Santo Amaro, no Recife. “A substituição das tampas gera um custo significativo, que poderia ser revertido para a modernização e ampliação do sistema de esgotamento sanitário da RMR. Em alguns trechos ainda é necessária a pavimentação no entorno das tampas em decorrência do vandalismo”, informa a gerente operacional da Compesa, Noélia Lopes, pontuando que a responsabilidade pelo uso correto das redes, seja de água ou esgoto, também é da população, cabendo às concessionárias a manutenção preventiva e corretiva dos sistemas.

De acordo com a gerente, estão sendo realizadas ações para minimizar essas ocorrências, tendo em vista que os serviços de manutenção preventiva e corretiva seguem rigorosos critérios exigidos pela Compesa e são balizados por indicadores internos. “Para a questão do roubo, estamos substituindo as tampas depredadas por tampas de ferro fundido com uma trava antifurto, impedindo a abertura manual e indevida”, informa Noélia Lopes. Nesses casos, apenas a utilização de uma chave específica permite o destravamento da tampa.

Navegabilidade do Rio Capibaribe se arrasta há seis anos, denuncia Silvio

Prometido como alternativa para a mobilidade urbana da Região Metropolitana do Recife, o projeto da navegabilidade do Rio Capibaribe é mais uma obra abandonada pelo Governo Estadual. Se arrastando há quase seis anos, o projeto, com 13.9 km de extensão, divididos em dois ramais (Norte e Oeste) deveria ficar pronto para a Copa do Mundo de 2014, com sete estações espalhadas pelas margens do rio.

O deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), cobrou na tribuna da Casa, por respostas do Governo do Estado ao povo de Pernambuco de quando a obra deve ser concluída. Segundo o parlamentar, apenas na dragagem, foram gastos mais de R$76,4 milhões, e o serviço terá que ser feito novamente. “O projeto da navegabilidade seria uma alternativa para fugir do trânsito e daria uma maior rapidez ao transporte de passageiros que escolhessem trocar o ônibus, mas infelizmente isso sequer saiu do papel. Além de não apresentar nenhum projeto novo, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio não dão respostas sobre o andamento do serviço”, pontuou.

Entre os problemas encontrados pela Bancada de Oposição, que visitou as estações, estão a não remoção das palafitas das margens do Capibaribe, que impedem a dragagem da calha do rio e a construção das cinco estações do Ramal Oeste, além de problemas na licitação e falta de licenciamento ambiental. “Segundo as informações da Caixa, todas as quatro metas do projeto estão com pendências sob responsabilidade do Estado ou da Prefeitura do Recife, que mais uma vez tropeçam nas próprias pernas”, criticou o parlamentar.

Lançado em 2012, o projeto está com as obras paradas em todas as suas frentes desde 2016, apesar de já ter recebido R$76,4 milhões dos recursos previstos, de um total estimado de R$ 289 milhões. Os recursos já repassados ao Estado representam 26,4% do orçamento inicial da obra, que acumula atualmente 1853 dias de atraso. Para Silvio, o projeto, que integra o PAC da Mobilidade do Governo Federal, é mais um exemplo da ineficiência administrativa do Governo do Estado.

“Sempre ouvimos do Estado e da Prefeitura do Recife que os projetos de Pernambuco estão parados por causa do Governo Federal, mas, nesse caso, o dinheiro foi repassado, mas foi gasto com um serviço que precisará ser refeito”, enfatizou.

O líder da Oposição vai solicitar informações detalhadas sobre o projeto ao governador Paulo Câmara e à Secretaria das Cidades, a fim de ter detalhes sobre a paralisação e os prazos para entrega do projeto.

Como a felicidade pode ser transformadora nas organizações

A felicidade e o bem estar em qualquer ambiente, seja ele de convívio social ou profissional, é uma preocupação que ganha cada vez mais espaço quando o assunto é aprimorar relações interpessoais e de autoconhecimento. Entendendo como funcionam todos os mecanismos que proporcionam um crescimento individual, é possível fazer com que todos os ambientes sejam agradáveis.

Compreender e estruturar a felicidade como um todo para aplicá-la de forma eficaz e transformadora nas organizações, tem sido uma busca cada vez maior das grandes empresas. O autodesenvolvimento e o bem estar pessoal fazem com que a parte profissional seja melhor desempenhada, pois há motivação para isso. E isso traz uma série de benefícios, tanto para o empresário, que consegue melhores resultados, quanto para a equipe, que passa a ter uma melhor qualidade de vida no trabalho.

O médico do trabalho, Eros Tal, diz estar habituado a conversar com pessoas infelizes dentro de seus ambientes profissionais, sem apoio institucional para superar tais problemas. “O mundo de dentro de cada pessoa é tão importante quanto o mundo de fora. Para vencer os desafios, é necessário estar bem consigo constantemente”, explica. Para ele, a importância de pensar nesse aspecto é definitiva para uma produção de qualidade.

Recentemente, participando de um Congresso Internacional de Felicidade, Eros conheceu o ISAE – Escola de Negócios e a partir disso, deslocou-se algumas vezes de Telêmaco Borba à Curitiba para participar do curso oferecido pela instituição, relacionado a esse mesmo tema: o GBA da Felicidade: Transformando pessoas e organizações. O curso trabalha com o objetivo de ajudar o desenvolvimento pessoal de forma integral e consciente, harmonizando todos os aspectos da vida. Priorizando a conexão entre corpo e mente, é possível melhorar aspectos como concentração, foco e clareza, reduzindo stress e ansiedade.

O programa permite entender profundamente os conceitos sobre felicidade, transformar travas e impedimentos para o autoconhecimento e como isso pode conduzir diretamente para uma vida mais feliz. “Entender que produtividade e sustentabilidade são irmãs gêmeas da prosperidade e da felicidade é essencial para pessoas e profissionais de todas as áreas”, completa Eros. O curso é destinado aos líderes de organizações, indivíduos em transição de carreira e profissionais dedicados à transformação de pessoas e empresas.

UNINASSAU prorroga prazo para envio de currículo da seleção para docentes

A Faculdade UNINASSAU Caruaru prorrogou as inscrições para o processo seletivo de contratação de professor. Os interessados podem enviar o Currículo Lattes até o próximo dia 02 de julho. A seleção está aberta para diversos cursos da unidade do semestre letivo 2018.2. As vagas são para 55 disciplinas, distribuídas entre as áreas de exatas, saúde e humanas, abrangendo os 19 cursos de graduação e de curta duração (tecnólogos) ofertados pela Instituição.

O Lattes deve ser enviado para o e-mail ana.tereza@mauriciodenassau.edu.br. A avaliação do Currículo Lattes será eliminatória, levando-se em consideração a formação acadêmica; Produção científica, tecnológica, artística ou cultural; atualização profissional; e a experiência como docente.

O candidato deve ter, prioritariamente, título de doutor; disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno nos horários estabelecidos pela coordenação do curso; Curriculum lattes atualizado e comprovado, contendo a relação dos títulos acadêmicos, relação de experiência profissional, atividades de magistério superior e realizações científicas, técnicas, culturais, humanísticas ou artísticas.

Para a diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, a Instituição tem o dever de oferecer o melhor corpo docentes para os alunos, portanto, a análise deve ser criteriosa. “A UNINASSAU tem uma grande preocupação em oferecer aos seus alunos uma qualidade de ensino de excelência, com professores qualificados e que possam levar esse alunado a construir uma sociedade melhor”, afirmou.

Artigo: Inteligência Artificial: A batalha entre dados e algoritmos

Não há dúvida de que a Inteligência Artificial é um dos pontos tecnológicos mais efervescentes. Segundo o estudo do Gartner “O valor comercial da inteligência artificial em todo o mundo, 2017-2025”, é que o volume de soluções de negócios empresariais baseadas em plataformas de Inteligência Artificial crescerá drasticamente em todo o mundo, com um aumento de 70%, em 2018 em relação ao ano anterior. E isso pode triplicar em 2022, quando o negócio deve valer US$ 3,900 bilhões.

A explosão da Inteligência Artificial tem transformado profundamente a sociedade moderna, impulsionado pela capacidade computacional cada vez maior e as quantidades continuamente crescentes de dados e informações disponíveis hoje. Isso afetará todos os aspectos de nossas vidas e será uma das tecnologias mais disruptivas dos próximos anos.

Para mim, é claro que, como diretor de uma empresa voltada para auxiliar seus clientes na transformação digital, a adoção de soluções utilizando Inteligência Artificial é a base das atividades diárias e dos motivos de debate com colegas e clientes. Hoje, lendo a imprensa especializada e fóruns de discussão na Internet, parece haver uma batalha entre dados e algoritmos, para suportar os melhores aplicativos baseados em IA. É possível ler artigos que parecem ser quase expressões de facções opostas; tendenciosa de acordo com a preferência de dados sobre algoritmos ou vice-versa.

O que caracteriza a Inteligência Artificial do ponto de vista tecnológico é o método/modelo de aprendizagem com o qual a inteligência se torna habilidosa em uma tarefa ou ação (daí a distinção entre os vários Machine Learning, Aprendizagem Profunda, etc). Portanto, dados quanto os algoritmos são necessários para o desenvolvimento de uma aplicação baseada em IA.

Existe realmente uma batalha entre dados e algoritmos?

Já faz muito tempo desde que deixei a Faculdade de Ciências Estatísticas em Bolonha (Itália), mas com todos os investimentos que estamos fazendo na empresa no campo de Machine Learning e Inteligência Artificial em geral, eu estou frequentemente envolvido nessas áreas em interessantes discussões de projetos com meus colegas, que lideram o departamento Digital, e felizmente são muito mais experientes do que eu.
Do meu ponto de vista, se é verdade que – como afirma Geraldo Salandra – “Inteligência Artificial é o foguete, mas os dados são o combustível”, também é verdade e inegável que a IA é uma combinação de dados e algoritmos.

Não há dúvida de que sem combustível (ou seja, dados) você não vai a lugar algum, mas tenha em mente que também é verdade que a escolha do algoritmo correto pode compensar a má qualidade dos dados, e é igualmente certo que escolher um algoritmo errado pode empobrecer os efeitos de excelentes dados.

Devemos assumir que os dados são mais importantes que os algoritmos?

Eu não acho que é sempre assim. Eu entendo o valor fundamental da infraestrutura de dados e análise para alimentar os algoritmos de Inteligência Artificial.

Em nossa experiência cotidiana, “coleta e preparação de dados” são, de fato, as atividades que requerem mais tempo para o desenvolvimento de aplicações baseadas em Inteligência Artificial, comparadas com aquelas para a seleção e desenvolvimento de um modelo. É por isso que investimos muito para fornecer aos nossos clientes a melhor infraestrutura de dados para alimentar e treinar algoritmos.

Mas nos algoritmos é necessário um ótimo trabalho: ninguém pode dizer com certeza qual algoritmo terá o melhor desempenho sem antes ter tentado diferentes. Elaborar e comparar algoritmos e modelos para escolher os adequados é uma atividade crucial para definir o sucesso de uma solução de IA:

– Qual algoritmo devo usar?
– Quantas horas de treinamento de algoritmo tenho à minha disposição?
– Qual é o tipo, a qualidade e o tamanho dos dados disponíveis para mim?

A qualidade do conjunto de dados influenciará diretamente o sucesso do modelo preditivo. Com foco nos dados, é possível transformar um banco de dados ruim em um que vale a pena ser usado na aplicação da Inteligência Artificial, mas também é essencial escolher o algoritmo e modelo corretos que se ajustam aos dados disponíveis e que são consistentes com os dados dos objetivos de negócio.

Aqui estamos nós: o negócio. A palavra que muitas vezes falta nos artigos que li, onde a prioridade dos dados sobre os algoritmos é debatida ou vice-versa, são precisamente “negócios”. A disponibilidade de uma grande quantidade de dados de boa qualidade e algoritmos relevantes permite melhores informações e aplicações; mas obter esse tipo de dados e algoritmos não é apenas uma questão técnica: habilidades empresariais profundas são necessárias para gerar valor significativo e aplicativos de inteligência artificial para empresas.

Dados e algoritmos não se opõem, mas são aliados em uma estratégia orientada para os negócios.

*Filippo Di Cesare, CEO da Engineering do Brasil

Doação de órgãos: Brasil salva número recorde de vidas

Em 2017, País alcançou recorde histórico de 16,6 doadores efetivos para cada milhão de habitantes e, pela primeira vez, a quantidade de doadores só cresce durante sete trimestres seguidos
Levantamento do portal Governo do Brasil revela que o número de doações de órgão disparou e bateu recorde. Os dados foram coletados junto à Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) e mostram que o País vive o melhor cenário de doações em 20 anos.

Em 2016, foram aproximadamente 25 mil transplantes e, em 2017, cerca de 27 mil, recordes que representam a retomada após alguns anos de retração e avanços pequenos.

Em relação à taxa de doadores efetivos — aqueles que tiveram órgãos transplantados em outras pessoas — até 2017 foram sete trimestres seguidos de crescimento do indicador — algo inédito desde 2009, quando a ABTO começou a publicar balanços trimestrais. Com essa evolução, o País alcançou, no último trimestre do ano passado, uma taxa de 16,6 doadores efetivos por milhão de pessoas (pmp).

Para o presidente da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), Rafael Paim, uma série de fatores contribui para essa melhora após anos em estado de alerta, com poucas doações.

Um dos mais importantes, segundo Paim, é o treinamento das equipes de transplante. Entre outras atividades, essa qualificação melhorou a forma de comunicar a possibilidade de doação aos familiares de pessoas falecidas.

Apesar dos avanços, o trabalho está longe de terminar. No fim do ano passado, mais de 32,4 mil pacientes adultos estavam na fila de espera por um órgão, além de outras mil crianças que também aguardam um transplante. A grande maioria deles (30 mil adultos e 785 crianças) aguardavam rins ou córnea.

Força-tarefa a favor da vida
“O Brasil aumentou muito as ações de treinamento das equipes de doação”, relata Paim. “Evidências concretas, dados do mundo inteiro, apontam que os aumentos nas taxas de doação variam de 40% a 500% quando se comparam equipes treinadas e não treinadas”, afirma.

Dois decretos assinados pelo presidente da República, Michel Temer, um em 2016 e outro em 2017, também foram essenciais para o aumento na taxa de doadores efetivos. Um deles determina que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) permaneça em solo exclusivamente para transporte de órgãos para transplante. Desde a assinatura do decreto, em junho de 2016, a FAB transportou 512 órgãos: 235 fígados; 143 corações; 76 rins; 21 pâncreas; 27 pulmões; 6 tecidos ósseos; e 4 baços.

“Essas razões se somam quando os profissionais de doação veem o governo federal apoiando a causa com, por exemplo, um avião da FAB para transportar os órgãos”, explica o presidente da Adote. “É bom para os profissionais de saúde saber que eles têm mais recursos para viabilizar o esforço que fazem”, afirma.

São João solidário arrecada mais de 11 toneladas de alimentos para instituições carentes

O São João Solidário dos Colégios Motivo, este ano, deu exemplo de solidariedade. Só na unidade Boa Viagem, foram arrecadados 11 toneladas de alimentos, além água mineral, itens de limpeza e peças de roupa. As doações vieram de pais e alunos que, para participar da festa, se mobilizaram em prol das instituições de caridade. A ONG escolhida foi a Novo Jeito que direcionou as doações para a Creche Lugar da Criança.

As demais unidades da rede também participaram da campanha. Casa Forte, foram mais de 100 quilos de alimentos; Caruaru, aproximadamente meia tonelada; Já em Petrolina, os alunos decidiram doar R$ 8.790,00, valor arrecadado com a venda de comidas na festa, para a instituição Lar feliz e o Hospital do Câncer. Os donativos de Casa Forte e Caruaru ainda serão doados à instituições locais.

Movimento do comércio cai 0,8% maio, diz Boa Vista SCPC

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, caiu 0,8% em maio na avaliação mensal dessazonalizada, de acordo com os dados apurados pela Boa Vista SCPC. No acumulado em 12 meses, o indicador avançou 4,1% (junho de 2017 até maio de 2018 frente ao mesmo período do ano anterior). Já na avaliação contra maio do ano anterior, houve queda de 2,0%.

Os resultados de maio confirmam os impactos da greve dos caminhoneiros sobre a atividade varejista, destacando-se o choque negativo em combustíveis. As turbulências ocorridas no mês reduzem a confiança do consumidor, que também sofre os impactos do mercado de trabalho ainda fragilizado. Tais movimentos denotam uma diminuição das expectativas de uma retomada mais consistente da atividade do setor em 2018.

Setores

Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 0,8% em maio, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, a variação acumulada em 12 meses foi de 5,5%.

A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 0,2% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve avanço de 3,4%.

A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” caiu 0,2% no mês na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 3,5%.

Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” diminuiu 5,9% em maio considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses ainda apresenta queda de 1,1%.

Pequenos negócios têm até 9 de julho para parcelar débitos fiscais

Termina no próximo dia 9 de julho o prazo para as micro e pequenas empresas com débitos fiscais até novembro do ano passado aderiram ao programa de refinanciamento (Refis). Conforme as regras do Comitê Gestor do Simples Nacional, o devedor terá um prazo de até 15 anos (180 meses) para a liquidação dos valores cobrados. A parcela mínima será de R$ 50, para o Microempreendedor Individual (MEI), e R$ 300, para os demais negócios de pequeno porte inscritos no regime simplificado. Até esta quinta-feira (21), 133.207 empresas de micro e pequeno porte haviam solicitado adesão junto à Receita Federal. Outros 15.149 Microempreendedores Individuais também procuraram quitar seus débitos fiscais, totalizando 148.356 pequenos negócios.

“É a primeira vez que o dono de pequeno negócio tem a oportunidade de quitar dívidas em condições especiais, da mesma forma como já ocorreu com as grandes corporações. Foi um longo processo de sensibilização e defesa desse novo Refis no Legislativo e no Executivo até conquistarmos esta vitória. Agora, é fundamental que os empresários entrem em contato com a Receita, buscando se regularizar e ganhar fôlego para continuar inovando e gerando emprego”, destaca Heloisa Menezes, diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae.

O Programa Especial de Regularização Tributária da Micro e Empresas de Pequeno Porte Optantes do Simples Nacional (Pert/SN) foi aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado, mas foi vetado pela Presidência da República. Em abril deste ano, após um intenso trabalho do Sebrae, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal derrubaram o veto. Com isso, foram beneficiados os empresários que têm dívidas do Simples Nacional vencidas até 29 de dezembro de 2017.

No momento da adesão, a micro ou pequena empresa deverá quitar 5% da sua dívida, sem redução de juros e multas, divididos em cinco parcelas mensais. Os outros 95% poderão ser pagos em 175 meses de várias formas. Se for em uma única parcela, haverá uma redução de 90% dos juros de mora, 70% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios. Se parcelado em 145 meses, a redução dos juros de mora será de 80% e 50% das multas de mora, bem como 100% dos encargos legais, além dos honorários advocatícios. Já o parcelamento em 175 vezes terá redução de 50% dos juros de mora, 25% das multas de mora e 100% dos encargos legais, também incluindo os honorários advocatícios. Além disso, implicará desistência de outros parcelamentos. O empresário pode verificar a melhor opção no sistema da Refeita Federal, antes de fazer a adesão.

Roteiro de adesão – Para iniciar o processo do parcelamento, o contribuinte poderá acessar os portais do Simples Nacional (SN) ou o e-Cac da Receita Federal. O Pert-MEI será semelhante em todas as funcionalidades, devendo ser acessado pelo “Simei”.