Evento apresenta à região tendências para barbearias

Barber Plus + 2.0

De acordo com um estudo da Euromitor International, empresa de pesquisa que acompanha o setor de beleza, o Brasil pode se tornar, em 2019, o líder mundial no segmento de cuidados pessoais para o público masculino, movimentando US$ 6,7 bilhões. O estudo ainda indica que o mercado de beleza de cuidados pessoais para o público masculino terá incremento médio anual de 7,1%. E as barbearias são responsáveis por uma parcela significativa deste crescimento do mercado. Atento ao potencial deste tipo de negócio, o Sebrae é correalizador do evento Barber Plus + 2.0, realizado pela Barber Plus Produções e Eventos com apoio do Senac, que traz para a região novidades sobre as técnicas de barbearia.

Mesmo em tempos de crise econômica, os dados e as perspectivas para o mercado de beleza masculina são positivos. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) aponta que a média de crescimento do mercado de beleza, saúde e bem-estar é de 10% ao ano e que 30% deste total corresponde ao consumo dos homens. Os dados mostram um caminho promissor para os empreendedores, especialmente os que estão investindo no ramo das barbearias que oferecem um conjunto de serviços que vai muito além da barba, do cabelo e do bigode. Estes empreendimentos se tornaram verdadeiros espaços modernos de lazer para o público masculino se reunir, consumir produtos, não apenas os de beleza, e realizar seus cuidados estéticos.

Além disso, as barbearias estão inovando nos cortes de barba e cabelo e permitem aos clientes a possibilidade de ter a imagem associada aos ídolos do futebol, por exemplo. Por isso, o Barber Plus + 2.0 trará dois barbeiros renomados para falar sobre tendências desse tipo de negócios e de métodos de trabalho para os profissionais que atuam na área em Caruaru e na região. O barbeiro Hudson Rosa fará a palestra “Barba, cabelo, bigode e coração. Os aspectos do branding no mercado barber”. Em seguida, será a vez de Seu Elias, um dos nomes mais influentes do setor de barbearias no Brasil, apresentar em um workshop seus conhecimentos e compartilhar sua experiência como proprietário de uma barbearia de sucesso em Belo Horizonte – MG. Ele já cortou os cabelos de astros do futebol como Neymar, Messi e Ronaldinho Gaúcho.

Todos os inscritos receberão certificados de participação no encerramento do evento. O valor do investimento para o público em geral é de R$ 270, podendo ser dividido nos cartões, mas as empresas que participam de projetos setoriais do Sebrae contam com uma condição especial: o ingresso do evento custará R$ 100, através de um cupom de desconto. Estas empresas devem entrar em contato com a sede do Sebrae em Caruaru e manifestar seu interesse. As compras podem ser feitas pelo site: barberticket.com.br.

Vendas do varejo de material de construção ficam estáveis em fevereiro

O varejo de material de construção teve desempenho estável em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2017. Já com relação a janeiro, o setor registrou queda de 9%. Os dados são da Pesquisa Tracking mensal da Anamaco, que entrevistou 530 lojistas entre os dias 23 a 27 de fevereiro.

Segundo o estudo, entre as categorias pesquisadas, revestimento cerâmico foi a que apresentou a maior queda em relação a dezembro (-9%), seguida por tintas (-7%). Já telhas de fibrocimento manteve o mesmo patamar no mês anterior.

Os primeiros meses do ano costumam ser bastante difíceis para o nosso setor, pois são conhecidos por representar um período excessivo de chuvas, o que não favorece a realização de obras, afetando diretamente as nossas vendas. Além disso, o ano só começa no Brasil depois do Carnaval, até porque a população tem gastos extras no início do ano, como IPTU, IPVA e matrículas escolares.

O período de chuvas e a implementação do ‘’Cartão Reforma’’ devem influenciar positivamente o setor. O Governo, aos poucos, está lançando o Programa em cada estado contemplado, dispondo um subsídio às famílias de baixa renda para compra de material de construção. Entretanto, a maioria das compras é prorrogada para o segundo semestre principalmente porque as chuvas acabam deixando estragos e uma necessidade de manutenção que as pessoas passam a resolver quando o tempo melhora.

Ainda de acordo com o levantamento, todas as regiões do país apresentaram variações negativas em fevereiro. No Nordeste as vendas caíram 16%, já no Sudeste 9%. No Centro-Oeste a retração foi de 6%, no Sul 15% e no Norte 8%. Para fevereiro, os lojistas estão divididos quanto às suas expectativas: 30% acham que as vendas vão retrair e 32% acham que vão crescer.

Ainda assim, a pesquisa da Anamaco indicou que predomina o otimismo do setor com relação às ações do Governo nos próximos 12 meses (49%). Já a pretensão de realizar investimentos nos próximos 12 meses aumentou em 36%, com destaque para as regiões Norte e Nordeste. Cerca de 16% das lojas têm intenção de contratar funcionários no mês de março, com destaque para o Centro-Oeste e Norte, que apresentaram crescimento no mês anterior. E, para março, os lojistas estão otimistas, acreditando na retomada do crescimento das vendas.

Mesmo com os dados já esperados para o primeiro bimestre de 2018, o setor tem relevantes sinais de recuperação. Com o fechamento positivo de 6% em 2017, estamos prevendo um crescimento de 5% no primeiro semestre, encerrando 2018 com 8,5% acima do ano anterior.

Realizada pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco, a Pesquisa Tracking Anamaco tem o apoio da Anfacer, Abrafati e Instituto Crisotila Brasil.

Congresso analisa veto ao Refis no dia 20 de março

A derrubada do veto ao Refis das micro e pequenas empresas deve ser colocada em pauta pelo Congresso Nacional no dia 20 de março. A mudança na data de apreciação do veto, antes prevista para o próximo dia 6, foi provocada por norma regimental da Casa. De acordo com o artigo 1º da Resolução n° 1/2015 do Congresso, que altera o procedimento de apreciação dos vetos presidenciais, os parlamentares só podem analisar projetos vetados pelo governo federal em sessões convocadas para a terceira terça-feira de cada mês.

“É importante que continuemos a mobilização junto às entidades que representam todo o setor produtivo e junto aos parlamentares, lembrando que o Refis dos pequenos negócios já conta com o apoio do presidente do Congresso, Eunício Oliveira, e do líder do governo no Senado, Romero Jucá”, ressaltou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, que voltou a defender o projeto de recuperação fiscal das MPE entre deputados e senadores nesta semana.

Na semana passada, após reunião com Afif e integrantes da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, Eunício Oliveira manifestou posição favorável à derrubada do veto. “Aprovamos, ao longo dos últimos 10 anos, 17 refis para diversos segmentos, para empresas, bancos, todo mundo. Quando chegou a hora do micro e do pequeno, não acho justo que a matéria tenha sido aprovada e depois vetada”, declarou o presidente do Senado. “Vou defender a derrubada desse veto”, concluiu em entrevista no último dia 20.

A mobilização pelo Refis dos pequenos negócios conta com parecer do escritório do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto. O documento de mais de 60 páginas atesta que o parcelamento das dívidas tributárias das MPE, em condições mais favoráveis para os empresários de micro e pequenas empresas, está garantido pela Constituição.

96% das mulheres se sentem culpadas pelo menos uma vez por dia

O dia foi corrido, e você se dá conta que brincou menos com seu filho, não deu muita atenção para o marido e esqueceu de ligar para sua mãe. Com isso, lá vem a culpa apontando o dedo e tirando seu sono. Calma amiga, você não está sozinha!

Uma pesquisa de opinião, feita por uma revista norte-americana, mostrou que 96% das mulheres se sentem culpadas pelo menos uma vez por dia e metade delas por mais de quatro vezes diariamente. Outra descoberta da pesquisa foi que 75% das mulheres sofrem mais culpa depois que se tornaram mães e mais da metade perde o sono ruminando a culpa. Entre os outros motivos para sentir culpa estão: não comer de forma saudável, não ter tempo para a família e negligenciar o trabalho.

Não sou boa o suficiente?
Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, as mulheres costumam sentir culpa quando têm a percepção de que não são boas o suficiente ou estão deixando a desejar em seus diversos papéis, como mães, profissionais, filhas, esposas, etc. “Isso decorre de valores culturais, familiares e religiosos, que ensinam que ser “bom” é o mais importante. Outro ponto que pesa é que a mulher se sente culpada, em muitos casos, por não colocar o outro em primeiro lugar”.

Culpadas o tempo todo?
A culpa é tão importante nas gerações atuais que ganhou até um nome: geração GAT (do inglês guilty all the time), algo como ‘culpada o tempo todo’. Será que a culpa de hoje é diferente da culpa das nossas mães, avós e tias?

Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, as mulheres de gerações anteriores, especialmente na época em que não era tão comum a mulher construir uma carreira ou ser chefe de família, por exemplo, a culpa tinha outras razões.

“Hoje a mulher se sente culpada por ir trabalhar e dedicar menos tempo à maternidade. Ou se sente culpada por ter largado o trabalho para ser mãe em tempo integral. São escolhas que as gerações anteriores não tinham que fazer. Temos as mulheres que não querem ter filhos por opção e se sentem culpadas também, aquelas que optam por estarem solteiras, etc. Ou seja, a culpa está por todos os lados”.

O lado bom da culpa
Segundo as psicólogas, a culpa não é sempre um sentimento ruim. “Na verdade, ela surge para nos alertar sobre o nosso comportamento e pode ajudar a avaliar as situações para corrigirmos nossas atitudes. Você está trabalhando demais e tem tido pouco tempo para ficar com o parceiro, por exemplo. A culpa pode ajudar a refletir se é possível encontrar um ponto de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”.

O lado negro da culpa
Mas, como tudo tem dois lados, a culpa também pode ser destrutiva e isso acontece quando você passa a ruminar, ou seja, pensa sem parar no assunto. “Isso pode ser muito prejudicial, pois trará tristeza, pode afetar a autoestima e deixar a pessoa conectada ao passado, sem conseguir viver o presente”, dizem as psicólogas.

Como lidar com a culpa

• Aceite: Aceitar que não temos controle para mudar tudo que queremos é fundamental para se livrar da culpa. Se você não conseguiu brincar com seu filho hoje ou não deu atenção para o marido, faça isso amanhã.
• Viva o presente: A culpa está ligada ao passado e quem vive no ontem não aproveita o hoje! Lembre-se que você não pode mudar o que passou, mas pode fazer um presente e um futuro diferentes a partir das experiências que deram errado.
• Perdoe-se: A autocompaixão é essencial para se livrar da culpa destrutiva.
• Não existe perfeição: Ninguém é perfeito e todos cometemos erros. Além disso, cada escolha é uma renúncia, mas isso não quer dizer que você precisa se sentir culpada por escolher ficar em casa ou trabalhar fora; ser mãe ou não ter filhos; comer o que gosta e estar de bem com o corpo mais cheinho. Enfim, o importante é você se sentir bem com as suas escolhas.
• Oportunidade: A culpa pode surgir como uma oportunidade para refletir sobre seus comportamentos. É como se fosse um sinal de alerta para corrigir a rota.

Entretanto, Denise e Marina alertam: se a culpa é um sentimento constante, que atrapalha o dia a dia e interfere na qualidade de vida, é preciso atenção. “A culpa também pode ser uma manifestação da depressão, por exemplo. Se é algo que se faz presente o tempo todo e interfere no dia a dia, o ideal é procurar ajuda”, finalizam as psicólogas.

Setor de franquias ganha primeira feira low cost do Brasil

Após observarem a carência do mercado nacional de franchising por um evento mais produtivo e assertivo no que tange ao fechamento de novos negócios, empresários brasileiros com sólida expertise no setor se uniram para criar um modelo diferente e único de feira, a FRANCHISE4U. A edição de lançamento acontecerá em Campinas, interior de São Paulo, no dia 19 de abril, das 8h às 20h. As franqueadoras interessadas em participar deste dia têm até 31 de março para fazer a adesão.

A FRANCHISE4U foi inspirada em modelos similares bem-sucedidos na Europa. O funcionamento do evento é mensal e acontece em um único dia com reuniões de 30 minutos para cada interessado em abrir uma franquia. O candidato tem ainda a chance de agendar encontros com diversas marcas. Diferente das feiras convencionais, onde o investidor vai para o evento sem saber exatamente o que busca e quem estará expondo, na feira de franquias FRANCHISE4U esta pesquisa é obrigatória pois os candidatos a franqueados devem entrar no site, procurar as marcas de interesse e reservar o horário da reunião. De acordo com Tozinho Branco, um dos idealizadores da feira, este processo exige uma qualificação prévia de quem será atendido por parte de cada franquia. “O sistema funciona como um filtro, otimizando o tempo tanto do franqueador quanto do franqueado. Este processo gera um público altamente qualificado, que já tem conhecimento das marcas e do quanto precisarão investir. Ainda, os expositores são de bandeiras bastante conhecidas no franchising e sempre que possível são representadas por executivos de alto escalão, o que traz melhores resultados permitindo o avanço nas negociações”, explica o executivo.

A FRANCHISE4U é uma feira com baixo custo. Não exige locação de espaço nem a montagem de stands. O evento oferece mesas e cadeiras de atendimento, display de identificação das marcas e acesso à plataforma de agendamento para que as franqueadoras aprovem ou não as reuniões agendadas, além da base de leads interessados. Também disponibiliza uma landing page para cada empresa participante, onde serão dispostas informações básicas e/ou um vídeo de apresentação do expositor, além da comunicação digital no site, blog e redes sociais, destacando por meio destes canais e as marcas. Em relação ao visitante, a entrada dele é gratuita. Basta apenas se inscrever no site e agendar sua hora com a empresa que deseja.

Tozinho Branco ressalta que a FRANCHISE4U é uma feira criada para completar o hall de eventos do segmento que já são realizados no Brasil, mas, em especial, alcançar praças que não sediam feiras do setor. “Muitas negociações regionais não avançam devido ao distanciamento entre as marcas e os potenciais franqueados. Com este novo formato, acreditamos que as conversas possam ser iniciadas na ocasião e/ou realmente acabarem em contrato assinado”, revela.

A FRANCHISE4U vai percorrer as principais cidades e capitais do país. Por enquanto, após Campinas, o evento se apresentará em 24 de maio, na cidade de Curitiba e em 28 de junho, em São Paulo. A organização espera atrair cerca de 1.600 agendamentos por edição. Mais informações: http://www.franchise4u.com.br/

Finanças: como não deixar seu dinheiro ir pelo ralo

Por Marcos Guglielmi

Em se tratando de pontos em que se deve ter máxima atenção e cuidado, a área de finanças das empresas talvez seja aquela que mais se destaca. Isso porque ela dita tudo o que se pode, ou mesmo deve ou não, ser feito.

O problema é que muitas vezes o dinheiro da empresa está “escoando pelo ralo” sem que o empresário entenda o tamanho deste ralo ou onde ele está. A empresa quer investir, mas as contas não fecham. Os cálculos, quando existentes, mostram tempos difíceis em um mês e tranquilos em outro, mesmo sem grandes mudanças.

Nesse momento o administrador busca entender o que está errado, e por vezes acha, mas o problema volta a se repetir, e ele não entende porque sempre incorre nesse tipo de situação. Isso porque falta a ele implementar rotinas de medição, análise e melhoria.

Muitas vezes conversei com empresários que estavam com sérios problemas por conta da ausência de uma única ação: medir a Margem de Contribuição da empresa. Ela nada mais é do que o resultado da Receita menos os Custos Variáveis da empresa.

Ocorre que a grande maioria dos empresários acredita que sabe a diferença entre Custo Variável e Custo Fixo, mas na prática seus relatórios mostram que não, pois 100% das empresas que já assessorei tinham estes custos classificados de forma errada, ou sem software ou em planilha. O conceito é simples, porém há mais confusão que acerto.

Obtendo o Custo Variável e calculando a Margem de Contribuição é possível saber o Ponto de Equilíbrio do negócio. Uma coisa leva a outra, e para entender isso não basta ver o que você compra todo mês e o que compra só em alguns meses. Custos fixos podem não ser mensais, mas serem fixos.

Com os custos e as margens se calcula o Ponto de Equilíbrio. Ele é o ponto onde a receita encontra a despesa no zero e todo valor acima dele é lucro. Sem saber esse Ponto, não é possível saber o quanto se investe em vendas, se é preciso mudar abordagens ou se a empresa está perdendo dinheiro com custos dispensáveis. Infelizmente, se a classificação dos custos estiver errada o ponto de equilíbrio também estará e toda gestão de vendas também.

Sem estes parâmetros medidos e analisados a empresa não tem como saber onde colocará seu foco, ou se o fizer, terá, muito provavelmente problemas de caixa. E caixa é o que na maioria das vezes destrói uma empresa.

Os conceitos são simples, mas precisam de atenção e análises periódicas. Também de disciplina e de processos bem estabelecidos e práticos. Falhar aqui não é uma alternativa, pois podem custar caro. O empresário precisa estar consciente em buscar ajuda, se for necessário, pois ninguém nasceu sabendo. Se não há resultados, então é preciso olhar para fora.

Agronegócio contribui para crescimento do PIB em 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quinta-feira (1º) dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2017, apresentando crescimento de 1%, após dois anos de recessão. O resultado mostra que a economia brasileira começou a se recuperar no ano. O PIB encolheu 3,5% tanto em 2016 quanto em 2015, na maior recessão da história recente do país.

De acordo com o professor do mestrado em economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, “a confirmação do crescimento do PIB em 2017 mostra, ainda que de uma forma gradual, a restauração do equilíbrio macroeconômico, com inflação sob controle e juros em queda”.

Em termos de setores, a contribuição do agronegócio foi importante e, segundo Vartanian “a questão fiscal ainda não foi solucionada, o que se mostra como um grande desafio para a retomada consistente do crescimento econômico”.

O especialista está disponível para comentar o assunto.

Sobre o Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

Índice de Confiança do Consumidor cresce pelo quinto mês consecutivo

Em fevereiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo atingiu 120,6 pontos, alta de 3,1% em relação aos 117 pontos vistos em janeiro. Esse foi o quinto avanço consecutivo e a maior pontuação desde março de 2014, quando o indicador marcava 125,8 pontos. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, quando o índice registrou 113,8 pontos, a elevação foi de 6%.

O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Ao analisar os dois componentes do indicador, observa-se que o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) cresceu 10,1%, ao passar de 90 pontos em janeiro para 99,1 pontos em fevereiro, o maior patamar desde março de 2015, aproximando-se da fronteira dos 100 pontos. Em relação a fevereiro do ano passado, a alta foi de 32,9%. A FecomercioSP ressalta que, desde novembro, o ICEA ganhou mais de 26 pontos.

Já o Índice das Expectativas do Consumidor (IEC) registrou estabilidade em fevereiro, permanecendo em 134,9 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 3,6%.

Segundo a assessoria econômica da Entidade, as condições atuais da economia sustentam a alta do ICC, enquanto as expectativas registram relativa estabilidade. Ainda de acordo com a FecomercioSP, há um conjunto de fatores que influencia positivamente a percepção dos consumidores, como queda nos juros; inflação encerrando o ano abaixo do piso da meta; recuperação da produção industrial e das vendas do varejo; sinais de retomada da geração de vagas no mercado de trabalho; entre outras. Nesses últimos meses, deve-se considerar também os efeitos positivos do décimo terceiro salário e do reajuste do salário mínimo.

Gênero e renda
No resultado apurado pelo ICEA, as duas maiores altas foram do grupo feminino, que cresceu 16,9%, ao passar de 83,9 pontos em janeiro para 98,1 pontos em fevereiro; e do grupo de consumidores com 35 anos ou mais, com elevação de 20,6%, passando de 76 para 91,6 pontos no mesmo período.

No IEC, destaca-se a assimetria entre as classes de renda e por idade. A percepção do grupo de consumidores com renda familiar inferior a dez salários mínimos (SM) registrou melhora de 2,2% em relação a janeiro, atingindo 128,6 pontos. Por outro lado, as expectativas do grupo com renda superior a dez salários mínimos exibiram queda de 3,9%, ao passar de 154,2 pontos em janeiro para 148,2 pontos em fevereiro.

No recorte por idade, a avaliação do grupo de consumidores com idade inferior a 35 anos registrou baixa de 2,4%, ao passar de 137,6 pontos em janeiro para 134,2 pontos em fevereiro, enquanto aqueles acima de 35 anos mostraram alta de 4,1%, passando de 130,7 pontos em janeiro para 136 pontos em fevereiro.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, a recuperação do emprego e da renda tem sido fundamental para a restauração da confiança e deve acelerar de forma mais consistente o poder de compra dos consumidores, assim como o ciclo de consumo nos próximos meses.

Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2.100 consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.

Drenagem linfática é altamente benéfica para melhorar a circulação

Indicada para gestantes, pessoas com linfedema, em pós-operatório ou qualquer um com retenção de líquido, a drenagem linfática ajuda a reduzir inchaços locais e generalizados, além de prevenir e tratar problemas de ordem estética, muscular e articular, promovendo o bem-estar geral do organismo. “Podendo ser aplicada em praticamente todas as partes do corpo, a drenagem linfática age estimulando o sistema linfático, o que acelera o fluxo da linfa e proporciona a mobilização de líquido dos tecidos”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Para ajudar a entender mais, a especialista explica tudo sobre a drenagem linfática em 5 tópicos. Confira:

Como a drenagem linfática é realizada? “Em uma drenagem linfática correta, o procedimento inicia-se com a manipulação dos gânglios linfáticos. Após isso, movimentos suaves e repetitivos são realizados da parte proximal para a distal, ou seja, da virilha para os pés, sempre seguindo as vertentes linfáticas (trajetos onde os vasos linfáticos se encontram em maior quantidade). Vale ressaltar que a circulação linfática funciona num sistema de baixíssima pressão, sendo assim movimentos muito vigorosos e relaxantes vão contra o princípio da drenagem.”

Quantas sessões são necessárias? “Depende da indicação. Em uma recuperação de pós-operatório de varizes ou cirurgia plástica, geralmente 10 sessões são suficientes. Já para pacientes com inchaço pontual, sem problemas de circulação, sessões isoladas já podem mostrar benefício. Para quem tem deficiência do sistema linfático, esse é um tratamento praticamente contínuo.”
Que profissionais podem realizar a drenagem linfática? “A drenagem pode ser realizada por qualquer profissional massoterapeuta, esteticista ou fisioterapeuta bem treinado. Porém, pessoalmente, acredito que o fisioterapeuta esteja melhor preparado para realizar o procedimento em pacientes com patologias associadas, pós-operatório, linfedema e gestantes, pois, nesses casos, a avaliação clínica e o exame físico são essenciais durante o tratamento.”

Quais as contraindicações do procedimento? “A drenagem linfática tem sua realização proibida em portadores de câncer de qualquer tipo e pacientes com suspeita de trombose ou tromboflebite. Já em pacientes com problemas de circulação, gestantes ou qualquer outra patologia relacionada, a drenagem deve ter indicação médica.”
Quais cuidados devem ser tomados para que melhorar e manter os resultados da drenagem linfática? “Além da drenagem linfática, manter uma alimentação adequada, com pouco sal e alimentos industrializados, uma boa hidratação adequada e praticar exercícios físicos regularmente são cuidados importantes para melhorar a resposta ao tratamento. Em alguns casos, o uso de meias de compressão e medicações para estimular o sistema linfático podem melhorar o resultado do tratamento e proporcionar melhor qualidade de vida para o paciente.”

FONTE: Cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Aline Lamaita é formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e do American College of Phlebology. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina. http://www.alinelamaita.com.br

Estudo norte-americano inova tratamento de câncer de colo de útero

Pesquisadores da Universidade de Washington têm demonstrado que casos resistentes à radiação podem ser vulneráveis a terapias que afetam o fornecimento de substâncias utilizadas pelos tumores para se desenvolver; oncologista do HCor acrescenta que essa pesquisa tem obtido resultados preliminares bastante relevantes podendo potencialmente ampliar a ação das terapias tradicionais indicadas em situações deste tipo

Embora as terapias oncológicas tenham contado com inúmeros aprimoramentos nas últimas décadas, o tratamento para o câncer cervical, ou de colo de útero, como é mais conhecido, e que registra a segunda maior incidência entre as mulheres, não evoluiu tanto. Porém, um estudo recente realizado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, demonstrou que casos resistentes à radiação podem ser vulneráveis a terapias que afetam o fornecimento de substâncias que os tumores cervicais utilizam para se desenvolver dentro do organismo. “Essa pesquisa tem obtido resultados experimentais bastante interessantes em linhagens celulares resistentes à radioterapia podendo ter efeito aditivo às terapias tradicionais indicadas para casos deste tipo”, diz o Dr. Auro Del Giglio, oncologista do Hospital do Coração (HCor).

Ao analisar a evolução de camundongos implantados com células de câncer cervical humano, os autores da pesquisa conseguiram eliminar muitos dos tumores desenvolvidos pelos animais com uma combinação de radiação com três diferentes tipos de drogas diferentes. “Este método afetou o metabolismo dos tumores, ao interromper a habilidade de cada um deles em absorver glicose”, explica o médico do HCor.

Sem glicose, as células dos tumores analisados foram forçadas a buscar combustíveis alternativos, o que as fragilizou. Ao observar este estado de vulnerabilidade, os pesquisadores responsáveis pelo estudo atacaram-nas com radiação e obtiveram sucesso. A terapia foi testada contra quatro diferentes linhagens celulares de câncer cervical sem provocar efeitos colaterais negativos evidentes entre as cobaias. “Isso sugere uma grande probabilidade de que células saudáveis não sejam tão dependentes de glicose como ‘combustível’, quanto as cancerosas”, avalia o oncologista do HCor.