Atenção para as mudanças no Imposto de Renda 2018

Começa nesta quinta-feira, 1º de março, o prazo de entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e a Receita Federal já anunciou as mudanças para este ano. Será exigido a partir de agora o CPF dos dependentes incluídos na declaração que tenham com oito anos ou mais. Até então essa obrigatoriedade era a partir dos 12 anos. E em 2019, acaba o limite de idade. A obrigatoriedade será para todos os dependentes, de qualquer idade. Além disso, a Receita Federal informou que este ano o Programa Gerador de Declarações – PGD Dirf2018 vai pedir aos contribuintes informações mais detalhadas sobre seus bens declarados, como endereço de imóveis, matrícula, IPTU, e data de compra, além do número do Renavam de veículos. Porém o contribuinte não será o obrigado a fornecer tais informações. O vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro, Samir Nehme, alerta:

“É importante reunir todos os documentos desde já e não deixar essa tarefa para a última hora, já que é preciso fazer o lançamento de todos os rendimentos. O maior risco de cair na malha fina está na omissão, em esquecer de declarar algum ganho. Para facilitar o trabalho de reunir documentos, a dica é criar uma pasta, com a inscrição ‘Imposto de Renda’ e nela colocar durante todo o ano os vários recibos de médicos, pagamentos de planos de saúde, notas fiscais, enfim tudo, de tudo o que é necessário constar na declaração. Há muita gente que não sabe nem mesmo o que pode deduzir”, explica o contador.

A mais aguardada alteração, a atualização da tabela, não foi feita. Samir Nehme comenta: “Pelo terceiro ano o governo não atualiza a tabela e com isso as pessoas que recebem a partir de R$ 1.903,98, que tem menos condições financeiras, continuam sendo obrigadas a declarar o imposto. Se houvesse o reajuste da tabela, esse valor subiria para até R$ 3.556,56”, pontua.

O período de entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física 2017 se estende até 30 de abril.

Em 2018, a Receita espera receber 28,8 milhões de declarações, 340 mil a mais do que no ano passado.

Veja quais são os documentos necessários para fazer sua Declaração de Imposto de Renda com tranquilidade:

Cópia da declaração do IR de 2017, impressa, arquivada na memória do computador, gravada em CD ou em pendrive;

Informes de rendimentos das fontes pagadoras (para assalariados autônomos);

Informe de rendimentos do INSS (para quem recebe benefícios previdenciários)

Informes de rendimentos bancários;

Informes de pagamento de contribuições a entidades de previdência privada;

Recibos de despesas escolares dos dependentes ou do contribuinte (é preciso nome e CNPJ dos estabelecimentos);

Recibos de aluguéis pagos/recebidos;

Nome e CPF dos beneficiários de despesas com saúde;

Nome e CNPJ de pagamentos a pessoas jurídicas como hospitais, planos de saúde, clínicas de exames laboratoriais, entre outros;

Nome e CPF de beneficiários de doações/heranças e respectivo valor;

Nome e CPF dos dependentes maiores de 8 anos;

Nome e CPF de ex-cônjuges e de filhos para provar pagamento de pensão alimentícia;

Dados do empregado doméstico com os recolhimentos das contribuições ao INSS;

Escrituras ou compromissos de compra e/ou venda de imóveis, terrenos, adquiridos ou vendidos em 2017;

Documento de compra e/ou venda de veículos; além de marca, modelo, placa e nome e CPF/CNPJ do comprador ou do vendedor;

Documento de compra de veículos ou de bens por consórcios em 2017;

Documentos sobre rescisões trabalhistas, com valores de salários, FGTS, entre outros;

Título de Eleitor para quem for declarar pela primeira vez.

Novo feriado é alvo de críticas de empresários

O novo feriado estadual, comemorado em 6 de março, foi alvo de críticas dos empresários de Caruaru. A Data Magna estadual, que passa, efetivamente a ser comemorada em 2018, é vista com preocupação pelos lojistas da cidade. A data marca o início da Revolução Pernambucana de 1817, considerada pelos historiadores como primeiro ato em busca da Independência do Brasil.

Apesar de ser um dia festivo e lembrar um fato importante da história, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caruaru, Adjar Soares, afirma que o novo feriado vai trazer prejuízos ao comércio. “Vivemos um momento de dificuldades e a economia passar a dar sinais de recuperação. Com mais um feriado, podemos afirmar que prejudica as lojas”, disse.

Ainda de acordo com ele, devido a ser a primeira vez que o feriado vai ser comemorado não tem como medir o impacto, mas pelo fato do dia ser a terça, sempre com intensa movimentação, não será bom para os lojistas. “O começo do mês é sempre de movimentação, as pessoas recebem os salários e estão dispostas a consumir. Não é apenas o comércio que fecha, mas também indústria e bancos. Será uma data cujo prejuízo não tem como recuperar depois”, avalia.

Abertura

Vale lembrar que o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja) informou que o comércio tradicional e os centros de compras (shoppings, Fábrica da Moda e Polo Caruaru) podem funcionar no dia 6 de março.

No entanto, o lojista deverá fazer a solicitação até o dia 1º de março, ao Sindloja e ao Sindecc, enviando comunicado contendo a relação dos empregados que irão trabalhar no feriado, acompanhando as datas das respectivas folgas contempladas no prazo de 30 dias. Os funcionários que trabalharem no feriado terão ajuda de custo no valor mínimo de R$ 45 reais.

Interne traz workshop de “sensações do sono”

Há 20 anos no mercado, a Interne Soluções em Saúde promove o 1º Workshop Norte-Nordeste de Sono e Qualidade de Vida, na Interne Educação (Rua Marques Amorim, 356-B – Boa Vista, Recife), no dia 10 de março, a partir das 9h. Nomes de referência no tratamento do sono participam do workshop. As inscrições, que são gratuitas, já estão abertas no site www.interneeduca.com.br

O evento é promovido pelo DurmaBem, programa desenvolvido pela Interne há oito anos que tem objetivo diagnosticar e tratar pacientes com dificuldades para dormir e/ou portadores de doenças como insônia, apneia e outros distúrbios intrínsecos ao sono. O workshop é baseado no mais moderno método de ensino atual, o PBL (Problem Based Learning), muito utilizado em faculdades de Medicina no mundo todo. O público poderá participar ativamente da discussão de casos clínicos, desenvolvendo a habilidade de trabalhar em grupo. Nos casos, atores convidados irão descrever como é a sua noite de sono, interagindo com os profissionais e ouvintes presentes.

No “Quarto dos Sonhos”, montado em um espaço de 50 m² – projetado pelo arquiteto Mario Baô –, os participantes têm acesso a um cômodo que leva em consideração as condições ideais para dormir bem. Segundo a fisioterapeuta especialista em Sono e coordenadora do Programa Durmabem, Lidiane Santana, vários fatores são importantes para o paciente atingir o sono REM, a fase restauradora, quando o corpo fica relaxado e os sonhos acontecem. “Além da rotina saudável de ir todos os dias para a cama no mesmo horário sem o celular, a iluminação, a arrumação e as cores do quarto influenciam na qualidade do sono do paciente”, afirma.

Entre os nomes confirmados, a médica Luciana Palombini, do Instituto do Sono/SP, que é especialista em Medicina do Sono pela Sleep Medicine Board/ American Association of Sleep Medicine. Requisitada para falar sobre sono em programas de televisão de audiência nacional, como o “Encontro com Fátima Bernardes”, Luciana Palombini é referência mundial em pesquisas na área.

Outro destaque é Katie Almondes, psicóloga, coordenadora do Departamento de Neurociência do Comportamento do Sono na Associação Brasileira de Sono (ABS) e presidente da ABS/seção-RN, ela conduz a palestra “Por que dormir bem?”. De acordo com Almondes, para dormir bem é preciso estar atento a vários fatores. “Respeitar o ritmo de início e finalização do sono; ter um ambiente satisfatório e prepará-lo para dormir adequadamente; evitar atividades físicas próximas ao horário de dormir; fazer lanches leves antes de ir para a cama; evitar o uso de aparelhos eletrônicos horas antes de dormir; fazer atividades relaxantes; seguir a quantidade de sono, que, normalmente, o senso comum diz ser entre 7 e 8 horas, mas, na verdade, cada fase do desenvolvimento humano tem uma quantidade necessária. Para uma criança, por exemplo, o ideal é de 10 a 11 horas, já para um adolescente, de 9 a 10 horas”, diz.

Dentro da lógica multidisciplinar na abordagem do sono, que também passa pela alimentação, a natural chef Dani Britto e a nutricionista Tina Hartmann apresentam as opções de produtos no mercado, como chás, grãos e cereais, além de receitas que podem ajudar a dormir melhor. O workshop também conta com os espaços “Seja Zen” e “DurmaBem”. No primeiro, serão vivenciadas as práticas integrativas da saúde do sono, como Yoga, meditação, relaxamento, Osteopatia e Posturologia, entre outras. No segundo, os alunos de saúde inscritos no workshop poderão fazer as suas apresentações, respeitando a lógica das sensações do evento.

ARTIGO — Formação de Poupança de longo prazo é parte da solução

Luís Ricardo Marcondes Martins

A controvérsia dos últimos dias em torno da devolução de recursos pelo BNDES ao Tesouro Nacional, algo que pode colocar em risco o seu papel de banco de fomento, colocou em destaque um debate que o Brasil precisa travar com urgência: uma necessária discussão sobre onde mais, além do Estado às voltas com uma grave crise fiscal, o País pode buscar os investimentos capazes de sustentar a renovação de sua maltratada infraestrutura e o crescimento de sua economia. Os estudiosos do tema têm a resposta e ela é o indispensável estímulo ao crescimento da poupança previdenciária, uma solução recomendada como evidência em estudos internacionais e apoiada pela melhor prática global.

O Brasil é historicamente um País carente de poupança interna e nada tem mudado nesse quesito, basta ver que estatísticas recentes nos mostraram como a segunda Nação que menos poupa na América Latina. A taxa brasileira varia em torno de 14%, algo muito próximo do que a própria poupança das entidades fechadas de previdência complementar representa em proporção do Produto Interno Bruto (PIB). Para sentir como estes percentuais são modestos, basta dizer que no caso dos EUA as reservas constituídas para pagar futuras aposentadorias e pensões já superam 90% do PIB. O Reino Unido já encostou nos 100% e vários países admirados pelo seu alto grau de desenvolvimento, como Holanda, Suíça e Austrália, entre outros, há muito já deixaram essa marca para trás.

A receita é muito simples: ao aderir a uma entidade fechada de previdência complementar o trabalhador passa a acumular uma reserva em seu nome para fins previdenciários, um dinheiro que ao longo do tempo que falta para chegar à aposentadoria vai aumentando através dos investimentos que são feitos e com isso ajudam a economia a crescer. E não há poupança melhor, uma vez que permanece estável por décadas a fio. É assim no Mundo e também no Brasil, sendo a escala brasileira apenas muito mais modesta, como consequência da falta de uma política governamental que de fato a incentive. Se esse incentivo existisse com certeza não faltariam recursos para irrigar a economia e fazer crescer o emprego e a renda dos brasileiros.

A lição a tirar é clara: é preciso que o Estado brasileiro, os mercados e dentro deles os formadores de opinião, se comportem como verdadeiros protagonistas e defendam a poupança previdenciária como a solução que não pode mais tardar. Várias lideranças empresariais têm manifestado preocupação com a ameaça de o BNDES perder parte importante de sua capacidade de emprestar, algumas lembraram inclusive que entidades fechadas de previdência complementar seriam compradoras naturais de debêntures voltadas para o financiamento de projetos de infraestrutura. Todas essas manifestações foram muito válidas, é claro, mas para que tenham consequências será preciso que o sistema fechado de previdência complementar volte a crescer com vigor, pois essa será a única forma de assegurar o crescimento das reservas.

O País depende extraordinariamente disso, ainda mais nesse momento de encolhimento do Estado. Entre os anos de 2010 e 2015, o BNDES, Banco do Nordeste e fundos regionais responderam por cerca de 70% dos recursos que alimentaram projetos de longo prazo, ficando 16% com os bancos privados e apenas 14% com o mercado de capitais. Em 2015, a parcela deste último desabou para 4%. É isso que precisa mudar, rápido.

Às entidades fechadas de previdência complementar interessa essa mudança, até porque nesse momento de queda dos juros buscam gradualmente investimentos alternativos aos títulos públicos, e aplicações na infraestrutura e na economia real podem muito bem ser uma resposta se forem seguras, rentáveis e dotadas de adequada liquidez. Assim, fica mais uma vez claro que a previdência complementar fechada é parte da solução.

Mercado Chinês se abre e é oportunidade para empresários brasileiros

Com seu mercado consumidor de mais de 1,3 bilhão de habitantes, a China terá demanda cada vez maior pelos produtos externos, graças às melhores condições de vida da população e ao aumento da renda per capita. Um filão de mercado que se abre cada vez mais aos demais países e configura uma oportunidade também para empresas brasileiras de segmentos variados.

O desafio para o empreendedor está em se fazer ver e tornar seus produtos reconhecidos lá fora, assim como sugere o ministro Song Yang, encarregado de Negócios da embaixada chinesa no Brasil. “Queremos importar muito mais. Queremos importar produtos tecnológicos de alta qualidade, mas sem conhecer o produto brasileiro, o chinês não pode comprar mais”, disse Yang em entrevista recente, ao falar da 1ª Exposição Internacional de Importação da China, a ser realizada em novembro deste ano.

Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) mostram que os asiáticos desbancaram os Estados Unidos e passaram a ser o maior importador do Brasil, absorvendo 25% do que é enviado ao mercado externo. Em 2017, o país exportou US$ 47,48 bilhões para a China e importou US$ 27,32 bilhões, tendo um superávit de US$ 20,16 bilhões. Um aumento significativo de US$ 8,4 bilhões em relação a 2016.

Trabalhando na China desde 2015, quando o Grupo Serpa passou a ser representado na Ásia pela Serpa China, Samara Reis, diretora da filial, reitera a importância de se preparar antes de ir ao país, principalmente quando o objetivo é fechar negócios. Quem quer entrar nesse mercado e se beneficiar das boas oportunidades comerciais, deve estar aberto a mudanças. “Temos clientes que fizeram viagens antes à China e voltaram sem concretizar os resultados esperados. Além das dificuldades com a língua, eles alegam ter problemas na hora de conseguir a confiança dos chineses ao fechar os negócios e isso está muito atrelado às diferenças culturais”, conta Samara.

Prova disso foi o fechamento em 2011 de todas as lojas da americana Best Buy, em terras chinesas, cinco anos após entrar no país. Além de questões como a precificação, um dos principais motivos levantados para explicar o fracasso foi a maneira como a gigante dos eletrônicos abordou o público local, sem considerar particularidades como o hábito de negociar, a preferência por mercados próximos de casa e o impacto visual da marca, baseado no mesmo modelo utilizado nos Estados Unidos.​ Além do mais, a pronúncia de Best Buy em mandarim significa “pense 100 vezes antes de comprar”, um deslize cultural para lá de significativo.​

Com escritórios em Xangai e Ningbo, de onde opera transações comerciais para empresas no Brasil que importam produtos chineses e as que querem passar a exportar ou estabelecerem joint ventures com companhias de lá, a Serpa China mantém as características culturais no foco de suas operações. “Muitos empresários e investidores chegam ao território chinês acostumados com facilidades que não encontram aqui. Por isso, sempre orientamos que eles vejam por meio da lente certa: a que considera as diferenças e sabe lidar com esse mercado tão peculiar que é o chinês”, finaliza.

Evento de adoção de animais “Amigo não se compra” será realizado próximo domingo (04)

amigo

O próximo domingo(04) é dia de ganhar um novo melhor amigo. O Instituto Quatro Patas irá realizar a primeira edição do evento de adoção de cães e gatos “Amigo não se compra”, deste ano. Na oportunidade, cerca de 40 animais estarão à espera de um lar, na rua Professor José Leão, ao lado do Campo do Central, no bairro Maurício de Nassau, no horário das 12h30 às 17h. Todos os peludos já se encontram vacinados e vermifulgados. Os que se encontram em idade adulta, já estão castrados.

Para o protetor de animais Fagner Fernandes, a realização de eventos de adoção de animais é de suma importância, tanto para o controle de natalidade, como também para rotatividade dos canis daqueles que disponibilizam lares temporários. “Durante o ano de 2017, o instituto realizou cinco edições do evento “Amigo não se compra”, que totalizaram a adoção responsável de 201 animais, garantindo dessa forma lares seguros com muito amor e carinho para caninos e felinos. Durante este ano pretendemos aumentar esse número”, pontuou Fagner.

Os interessados em adotar um animal devem comparecer ao local onde está sendo realizado o evento portando os seguintes documentos: CPF, RG, e comprovante de residência, além de caixa para transporte ou coleira para condução do animal e devem também ser maior de 18 anos.

Caruaru representada em evento da ONU

As caruaruenses Cléo Freire e Rebeca Araújo foram convidadas para compor a delegação do Brasil em evento que ocorrerá na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), na cidade de Nova Iorque, entre os dias 8 e 11 de março. O objetivo do encontro é aperfeiçoar as habilidades dos futuros profissionais e incentivar sua participação no cenário internacional e em ambientes de tomada de decisões, em especial como é realizada na ONU.

O Future We Want Model United Nations Conference 2018 (FWWMUN) contará com a presença de 2.500 representantes vindos de mais de 110 países, e a resolução formulada pelos delegados passará por revisão do Secretariado Geral das Nações Unidas. Será proporcionada a oportunidade de ampliar as perspectivas de discussões globais e como estas situações impactam nas comunidades, enfatizando a realidade de pensar global e agir local.

Sendo assim, as jovens participantes poderão pensar em alternativas que possam ser adaptadas e aplicadas para a realidade de Caruaru, como ressalta a estudante Cléo Freire: “Esse evento é de grande porte e vai nos oportunizar participar dos debates relevantes da ONU e também a interação com mais de 2 mil delegados, representantes de todo o mundo”, disse.

Fundação de Cultura e Turismo divulga lista de habilitados e inabilitados para o Caruaru por Paixão 2018

Já está disponível a lista com as propostas habilitadas e inabilitadas para o Caruaru por Paixão 2018, que será realizado de 20 de março a 1º de abril. Foram analisadas inscrições nas áreas de Artes Visuais, Audiovisual, Design e Moda, Artesanato, Música, Dança, Artes Cênicas, Cultura Popular, Arquitetura/Urbanismo e Patrimônio Cultural, Povos Tradicionais, Fotografia, Livro, Leitura e Literatura e Gastronomia.

Os artistas inabilitados podem entrar com recurso nos dias 1º e 2 de março e o resultado dos recursos será divulgado no próximo dia 5. As propostas selecionadas serão anunciadas no dia 9 de março. Já a divulgação de toda a programação do Caruaru por Paixão 2018 está prevista para o dia 14 de março. A lista com todas as propostas habilitadas e inabilitadas está disponível no site oficial da Prefeitura (www.caruaru.pe.gov.br).

Índice de Expansão do Comércio tem alta de 1,8% em fevereiro

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) – calculado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – registrou crescimento de 1,8%, ao passar de 99,7 pontos em janeiro para 101,5 pontos em fevereiro. Essa é a maior pontuação desde dezembro de 2014 e, após 36 meses, o indicador volta a ultrapassar a barreira dos 100 pontos, que separa o pessimismo do otimismo. Em relação a fevereiro do ano passado, houve crescimento de 29,4%, quando o índice registrava 78,4 pontos.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, após um pequeno ajuste para baixo em dezembro, o empresário do comércio volta a dar bons sinais de retomada da intenção de contratar e, mais importante, de investir. A propensão a contratar teve aumento de 24% em relação ao mesmo mês do ano passado, ao passar de 94,8 para os atuais 117,6 pontos. No comparativo mensal, houve leve alta de 0,2%.

O Nível de Investimento das Empresas (que sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações, equipamentos, reformas etc.) registrou alta de 4%, ao passar de 82,1 pontos em janeiro para 85,4 pontos em fevereiro. Em relação a fevereiro de 2017, quando o indicador marcava 62 pontos, o avanço foi de 37,7%. Segundo a FecomercioSP, se a economia brasileira, de fato, decolar este ano, a tendência é que esse indicador cresça significativamente, subindo mais 10% ou 20% em relação ao patamar atual.

A Federação acredita ainda que, com o emprego em recuperação – trajetória que deve ser mantida ao longo de 2018 – o investimento deve retornar com mais força e fazer cada vez mais parte dos planos dos empresários. A propensão a empregar, que está quase 25% acima da apurada em fevereiro do ano passado, é também um excelente sinal.

A Entidade já previa em boletins passados, e agora já se vê que os investimentos devem ganhar força em 2018. Esse movimento deve ser a tônica que pode mudar de forma mais definitiva os rumos da economia ao fim deste ano, se não houver grandes surpresas ou mudanças de rumo da política econômica e suas perspectivas em virtude das eleições.

Nota metodológica
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.

Frei Beto critica intervenção no Rio e faz carta ao general interventor

CARTA AO GENERAL BRAGA NETTO

Frei Betto

General, o Rio precisa de intervenção cívica, e não militar. O Estado fluminense e a prefeitura carioca estão acéfalos.

Em 10 anos de implantação das UPPs houve tempo suficiente para evitar que uma geração de crianças e jovens escapasse das garras do narcotráfico. Cometeu-se o equívoco de instalar postos policiais nas comunidades, e não escolas, cursos profissionalizantes, quadras de esportes, oficinas de dança, teatro, música e literatura.

O Exército brasileiro acumula uma história de fracassos. Promoveu um genocídio no Paraguai, e até hoje os arquivos da guerra no século XIX são mantidos secretos para não envergonharem a nossa história militar. Fez uma matança desnecessária em Canudos para evitar que os nordestinos se livrassem da tutela dos donos de engenhos.

Deixou-se manipular pela Casa Branca, em 1964, para derrubar o governo democraticamente eleito de Jango, e implantou uma ditadura que durou 21 anos.

Não permita, general, que haja novo fracasso. Não autorize seus soldados a se transformarem em assassinos fardados que, ao ingressar nas comunidades, primeiro atiram e depois interrogam.

Sua missão será tão inútil quanto a das UPPs se acreditar que a violência que assola o Rio é culpa apenas do narcotráfico, dos bandidos e das milícias.

As causas é que precisam ser urgentemente combatidas: a desigualdade social, o sucateamento da escola pública, o desemprego, a falência do sistema de saúde.

Não admita que seus soldados e oficiais sejam corrompidos, como ocorre a tantos policiais e autoridades que engordam a conta bancária ao fazer vista grossa para o crime organizado. De onde procedem as sofisticadas armas em mãos dos bandidos? Quem os mantém previamente informados das operações repressivas?

Os problemas não estão apenas nos morros. Estão sobretudo no asfalto, onde residem os que alimentam o narcotráfico, os políticos corruptos, os que permitem que o nosso sistema carcerário seja sede do comando do crime.

Salve a imagem do Exército, general. E convença os governantes do povo fluminense e carioca a renunciarem, para que sejam convocadas eleições antecipadas. A democracia é sempre a melhor alternativa!”

Frei Betto é autor de mais de 60 livros publicados no Brasil e Exterior