Artigo: O caminho para reduzir a desigualdade

Yeda Crusius

Educação e igualdade social caminham juntas, como demonstram enfaticamente vários estudos no País e no exterior. E dados divulgados há poucas semanas pelo IBGE ajudam a entender por que a desigualdade de renda não caiu no Brasil nos últimos anos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, cinco em cada 10 brasileiros não frequentaram a escola além do Ensino Fundamental. Da população de 25 anos, 51% possuía o primeiro grau, contra 26,3% com Ensino Médio e 15,3%, o grau superior. Resultado de uma década perdida, em que os governos petistas investiram mal na educação. Somente entre 2010 e 2016, R$ 30 bilhões foram direcionados ao Ensino Superior, enquanto R$ 10 bilhões foram para a educação básica. Uma inversão de prioridades injustificável. E alguns avanços que tivemos, infelizmente, foram corroídos com a crise.

Despreparada, toda uma geração luta hoje contra o desemprego, por falta de qualificação para voos maiores. E sofre com os efeitos de uma crescente violência, que interrompe futuros e aprofunda diferenças. Em um dos países mais desiguais do mundo, a educação é esperança de muitos para romper o ciclo de miséria e ter uma vida digna.

Resgatar o tempo perdido é nossa tarefa urgente. Na Câmara Federal, trabalhamos em busca de saídas. Uma delas é o Projeto de Lei nº 6.580/2016, que relatei e foi aprovado na Comissão de Tributação e Finanças. A proposta visa destinar 30% do arrecadado pela Receita Federal para escolas públicas da rede fundamental. Essa matéria, a médio e longo prazo, qualificará uma nova leva de brasileirinhos, apta a ter vida e emprego melhores. “A educação tem o poder de quebrar barreiras”, diz o educador Aziz Abu Sarah. No País polarizado, empobrecido e violento em que vivemos hoje, é exatamente isso que precisamos. Ensinar nossas crianças a pensar. Educá-las para que limitações sejam superadas. Construir um futuro com mais desenvolvimento e menos desigualdade.

Yeda Crusius é deputada federal pelo PSDB-RS

Caravana de Lula vai percorrer a Região Sul do Brasil

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A caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vai percorrer os três estados da região Sul do Brasil começa no próximo dia 27 em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul.

“Vamos começar com uma conversa entre o presidente Lula e o presidente Pepe Mujica sobre o desenvolvimento da América do Sul na divisa entre o Brasil e o Uruguai”, comentou o coordenador das Caravanas, Márcio Macedo. “As caravanas do presidente Lula vão continuar acontecendo por todo país”, disse ainda.

O projeto “Lula pelo Brasil”, que já percorreu o nordeste e o sudeste do país, chega agora a sua quarta etapa passando pelo Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina durante nove dias. O percurso, que será todo feito de ônibus por Lula, passará por pelo menos 14 cidades e se encerra no dia 7 de março em Curitiba.

Governo Lula em números
O projeto Lula Pelo Brasil é uma iniciativa do PT com o objetivo de perscrutar a realidade brasileira, no contexto das grandes transformações pelas quais o país passou nos governos petistas e o deliberado desmonte dos programas e políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, que vem sendo operado pelo governo golpista desde 2016.

Uma história de muitas caravanas
Viajar pelo Brasil, conversando com as pessoas, não é novidade para Lula. Ele percorreu o país nos anos 1970, para organizar o novo movimento sindical; nos anos 1980, para construir o PT; nas Caravanas da Cidadania, de 1992 a 1994, para construir um programa de governo de baixo para cima.

Na presidência, recusou-se a ficar encastelado no Planalto e continuou percorrendo o Brasil. Esse modo de atuar na política junto com o povo diferencia Lula de outras lideranças nacionais. E agora sua caravana percorre o sul do país.

Confira o roteiro completo:

Terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Santana do Livramento
10h00 – Encontro com Pepe Mujica
Santa Maria
19h00 – Visita na Fazenda Nova Santa Marta (maior ocupação urbana do RS)

Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Santa Maria
09h00 – Reunião com reitores e diretores na Universidade Federal de Santa Maria
São Borja
17h00 – Visita aos Museus de Jango, de Getúlio e ao mausoléu do ex-presidente Getúlio Vargas na Praça XV de novembro

Quinta-feira, 01 de março de 2018
Palmeira das Missões
18h00 – Encontro com movimentos sociais em Palmeira das Missões

Sexta-feira, 02 de março de 2018
Passo Fundo
13h00 – Visita aos cursos de saúde no campus de Passo Fundo da Universidade Federal da Fronteira Sul
Porto Alegre
19h00 – Ato público em Porto Alegre

Sábado, 03 de março de 2018
Florianópolis
10h00 – Reunião com reitores e diretores de Santa Catarina
12h00 – Ato pela educação no centro de eventos
Chapecó
19h00 – Atividade da agricultura familiar em Chapecó

Domingo, 04 de março de 2018
São Miguel do Oeste
14h00 – Visita na produção de leite CooperOeste
18h30 – Ato regional do Oeste de Santa Catarina

Segunda-feira, 05 de março de 2018
Francisco Beltrão
10h00 – Atividade da agricultura familiar do sudoeste do Paraná
Quedas do Iguaçu
17h00 – Ato pela reforma agrária

Terça-feira, 06 de março de 2018
Laranjeiras do Sul
10h30 – Visita ao campus da UFFS e laboratório de ecoagrologia
12h00 – Encontro com assentados no Assentamento 8 de junho seguido de almoço
Pinhão
18h00 – Encontro regional em Pinhão

Quarta-feira, 07 de março de 2018
Curitiba
19h00 – Ato de encerramento da Caravana

Por Lula.com.br

Consórcio imobiliário: uma solução para quem não consegue poupar

Ter uma reserva financeira é difícil para a maioria dos brasileiros. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em novembro de 2017 apenas três em cada dez brasileiros conseguiram chegar ao fim do mês com dinheiro sobrando. No entanto, as intenções para 2018 são otimistas: estima-se que 45% da população pretende economizar este ano e 27% tem como meta sair do vermelho, segundo outro levantamento, realizado pelo SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) entre os meses de novembro e dezembro de 2017.

Na opinião de Tatiana Schuchovsky Reichmann, diretora-superintendente da Ademilar Consórcio de Investimento Imobiliário, o desafio vem de um contexto histórico. “Economizar é difícil porque sempre priorizamos o prazer imediato, isso faz parte da nossa cultura. Na década de 90, com a inflação flutuante, era preciso correr para o mercado antes que o preço dos produtos aumentasse. E assim criamos essa sensação de imediatismo. Para quem não tem disciplina para poupar, o consórcio imobiliário é uma opção certeira” explica.

O consórcio funciona como uma poupança programada. O consorciado adquire uma cota com um valor determinado de crédito e paga parcelas mensais para a formação do fundo comum do grupo. Por meio de sorteio, realizado pela Loteria Federal, e lance, um ou mais participantes são contemplados por mês e têm o direito de utilizar o dinheiro arrecado pelo grupo. O crédito pode ser usado para comprar, construir ou reformar imóveis, quitar financiamento ou o saldo devedor de imóvel na planta e até mesmo para planejar uma aposentadoria imobiliária. “Com o consórcio, o cliente investe em um mercado seguro e garante um futuro tranquilo”, ressalta Tatiana.

E o consumidor está bastante aberto a essa modalidade de compra parcelada. O setor de consórcio imobiliário encerrou positivamente o mês de novembro de 2017 segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). O aumento da venda de novas cotas foi de 34,7%, alcançando-se a marca de R$ 35,8 bilhões em créditos comercializados – um crescimento de 54,9% entre os meses de janeiro a novembro de 2017, se comparado ao mesmo período de 2016. A Ademilar, empresa pioneira na venda exclusiva de consórcio de imóveis no Brasil, ilustra bem este cenário. Em janeiro de 2018, a empresa registrou crescimento geral de mais 30%, em relação ao mesmo mês do ano passado.

Sobre a Ademilar

A Ademilar Consórcio de Investimento Imobiliário foi pioneira no País ao trabalhar especificamente com o consórcio de imóveis. Ela está entre as dez maiores administradoras do Brasil no segmento, segundo ranking do Banco Central. Atendimento personalizado, de acordo com as necessidades específicas de cada cliente, e assessoria completa em todas as etapas do processo são os diferenciais da administradora, que tem matriz em Curitiba e atuação nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Mais informações em www.ademilar.com.br.

Fuja da descamação da pele após exposição ao sol

Os dias quentes de verão são atrativos para curtir a praia ou a piscina e conseguir o desejado bronzeado. É preciso, no entanto, ter cuidados com o sol para evitar a descamação da pele. A dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marcia Grieco, explica que isso acontece sempre que a pele é lesionada.

O dano causado é decorrente de descuidos no momento da exposição solar, como reforça a especialista. “Quando tomamos sol em horário indevido, entre às 10h00 e 16h00, e sem proteção adequada, ocorre o que chamamos de queimadura solar, ou seja, lesão da epiderme e derme pelo calor intenso, seguida das descamações.”

Para quem adora tirar a pele descamada, Marcia Grieco faz um alerta, pois esta atitude aumenta os riscos de infecção. “A pele nunca deve ser arrancada, assim como as bolhas também não podem ser perfuradas. Estes procedimentos aumentam as chances de infecção secundária por bactérias, além de ocasionar cicatrizes e manchas escuras”, reforça a dermatologista.

Alguns sinais ajudam a detectar a queimadura, que é classificada em dois estágios: superficial e avançado. O primeiro apresenta vermelhidão, inchaço, dor ou queimação. Já o nível mais grave caracteriza-se pelo surgimento de bolhas e sintomas de insolação.

“Em um estágio mais avançado, além das bolhas na pele, dores de cabeça, febre, tremores e calafrios e desidratação podem surgir, determinando a insolação. Neste caso, é necessária a internação e uso de medicação”, complementa a médica.

Para aliviar os sintomas, a hidratação é o fator principal. Por isso, é importante a ingestão de líquido e a aplicação de hidratantes neutros no corpo. Adicionada a estas primeiras ações, o uso de água termal em compressas e loções calmantes de calamina e pasta d’água são recomendados também pela dermatologista.

Dez alimentos que ajudam a desintoxicar o corpo após o Carnaval

O Carnaval acabou, mas os resquícios de uma alimentação fora de hora e cheia de alimentos que não fazem tão bem ao organismo ficaram no corpo. Pensando nisso, Camila Cardinelli, nutricionista da clínica de medicina esportiva M. Albuquerque, listou alguns alimentos que podem te ajudar a fazer uma faxina no seu organismo. “Alimentos que atuam no processo digestório, no melhor funcionamento hepático, imunológico, e com propriedades anti-inflamatórias, anticancerígenas são inseridos para combater os radicais livres e fazem com que o organismo volte ao equilíbrio”, conta Camila.

Confira os alimentos:

1. Limão

Com propriedades alcalinas e digestórias, o alimento não pode ficar de fora de uma dieta detox.

2. Água

Essencial para a eliminação das toxinas do corpo e hidratação.

3. Alho

Atua aumentando as defesas do sistema imune.

4. Beterraba

Ajuda na eliminação de toxinas do organismo, no combate ao excesso de radicais livres, e consequentemente desempenhando ação anticancerígena.

5. Brócolis

Potente antioxidante, ele atua diretamente nas enzimas do organismo e facilita a eliminação de toxinas.

6. Chá Verde

Muito rico em antioxidantes. É um alimento muito efetivo no combate aos radicais livres, além de ser capaz de silenciar diversos tipos de câncer e acelerar o metabolismo.

7. Couve

Melhora o funcionamento dos rins. É rica em muitos antioxidantes e tem propriedades anti-inflamatórias.

8. Capim-Limão

Tem ação no melhor funcionamento do fígado, rins e no trato digestivo. Melhora a circulação e digestão.

9. Gengibre

Ajuda na função hepática, e tem propriedades adstringentes.

10. Gema de ovo

Contém colina, vitamina fundamental no processo de desintoxicação.

Ao lançar Campanha da Fraternidade 2018, CNBB diz que corrupção é violência

Agência Brasil

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, nesta quarta-feira (14), a Campanha da Fraternidade 2018, com o tema Fraternidade e Superação da Violência. O documento aponta formas e tipos de violência no Brasil, dando destaque às praticadas contra os negros, os jovens e as mulheres. “Os grupos sociais vulneráveis são as maiores vítimas da violência”, disse o presidente da entidade, cardeal Sérgio da Rocha.

“A Igreja sempre tem alertado sobre a perda de direitos sociais. Não podemos admitir que os mais pobres arquem com sacrifícios maiores. Precisamos de políticas públicas para nos ajudar a superar e a assegurar os direitos fundamentais que as pessoas têm”, defendeu o cardeal.

Durante o lançamento da campanha, o presidente da CNBB listou também como prática violenta, a corrupção. “A corrupção é uma forma de violência, e ela mata”, disse o cardeal. Segundo ele, “ao desviar recursos que deveriam ser usados em favor da população, os políticos acabam promovendo uma outra forma de violência contra o ser humano, a miséria”.

“Queremos superar também formas de violência como as representadas pela miséria e pela falta de vida digna”, argumentou o religioso, que criticou também os políticos que vêm adotando em seu discurso o uso da violência como forma de combate à violência. Segundo o cardeal, a Igreja Católica vem atuando no sentido de esclarecer seus seguidores sobre o risco desse tipo de política. “É um equívoco achar que superaremos a violência, recorrendo a mais violência. [Nesse sentido,] a igreja está orientando os eleitores, ajudando-os a formar sua consciência e a identificar quais candidatos estão comprometidos com a paz”, disse.

Ainda pontuando as formas de violência, ele citou o uso das redes sociais, onde, segundo ele, identifica-se “um triste crescimento da agressividade”. O cardeal disse, ainda, que os meios de comunicação “são vitais para a superação da violência”. Ele, no entanto, criticou as programações violentas em busca de audiência. “Quanto mais filmes violentos assistirmos, mas violentos nós seremos”.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em declaração durante o lançamento da campanha, disse que a iniciativa dá a “tônica à imperativa mudança que se impõe, de que o irmão é um aliado”.

“Precisamos caminhar de mãos dadas, e não de punhos cerrados. Essa é a melhor forma de lidarmos com essa campanha. Minha mãe dizia, quando eu era criança, que se tivesse algum problema era para eu procurar um adulto por perto. Hoje vejo mães e professores desconfiarem e temerem adultos que chegam próximo às escolas. Quem se aproxima pode ser inimigo. Estamos fazendo do outro não um irmão, mas um inimigo a se combater”, argumentou a magistrada.

O coordenador da Frente Parlamentar pela Prevenção à Violência e Redução dos Homicídios, deputado Alexandre Molón (Rede-RJ), disse que a campanha da CNBB aborda uma das grandes preocupações do país, em função do enorme número de homicídios aqui praticados. “Foram mais de 60 mil homicídios em 2017, e foram 61 mil em 2016. Se considerarmos que a bomba de Nagasaki [explodida no Japão pelos norte-americanos ao fim da 2ª Guerra Mundial] matou instantaneamente 80 mil [pessoas], podemos dizer que a cada ano morre, no Brasil, o equivalente a uma bomba de Nagasaki”, disse o deputado.

Base governista intensifica articulação pela reforma da Previdência

Débora Brito – Repórter da Agência Brasil

Com o fim do carnaval, os líderes de partidos da base governista se preparam para retomar as articulações para a votação da reforma da Previdência. A poucos dias da data marcada para início das discussões no plenário da Câmara, o governo ainda busca votos para alcançar o quórum mínimo para aprovar a emenda constitucional no Congresso.

A votação está prevista para começar na próxima terça-feira (20), conforme cronograma definido no fim do ano passado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No entanto, a proposta ainda não reúne os 308 votos necessários entre os 513 deputados para ser aprovada em dois turnos de votação na Câmara.

Por se tratar de uma emenda constitucional, a maioria qualificada em dois turnos também é exigida para aprovação no Senado, onde deve receber voto favorável de pelo menos 49 senadores. O texto que deve ser discutido em plenário foi apresentado pelo relator, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), na semana passada. A expectativa é de que a proposta, mais flexível do que a apresentada inicialmente, possa atrair mais apoio em torno da reforma. Entre os pontos alterados está a manutenção da pensão integral a viúvas de policiais civis, federais e rodoviários federais mortos durante o trabalho.

O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou à Agência Brasil que, até o fim de semana será feita uma avaliação com os presidente Michel Temer, Rodrigo Maia e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) para definir estratégias sobre o rito que deve ser seguido na próxima semana. Na opinião do deputado, a emenda só deve ser colocada em apreciação com a certeza de que será aprovada.

“A minha avaliação é que a gente tem que colocar em votação com a garantia de votos. A gente não pode ir pra um risco. Não é nem uma questão de governo, é uma questão do Estado brasileiro. Você impor uma derrota a uma matéria como essa não é uma derrota do governo, é uma derrota que acaba repercutindo mal para o país todo e acaba impondo sanções que talvez sejam muito graves num momento como esse. É melhor ter a prudência de colocar uma matéria como essa com a convicção de que nós aprovaremos, como aconteceu com a trabalhista e outros temas”, ressaltou Ribeiro.

Questionado se o número de votos melhorou depois da apresentação do novo relatório, o líder sinalizou que não houve mudanças devido à dispersão causada pelo carnaval. Ele explicou que tanto a contabilidade quanto a avaliação de novas demandas em torno do texto devem se intensificar a partir de agora, quando a base for “reaglutinada” depois do feriado prolongado.

O vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), disse que empresários ainda estão em negociação com governadores e prefeitos e que a base continua trabalhando pela aprovação da proposta. “Está todo mundo na batalha, trabalhando. A gente estava com 270 [votos], está todo mundo muito empenhado de virar voto, vamos ver o que é que vai resultar”, afirmou Mansur.

Consórcio de imóveis cresce 56% em 2017

Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), no acumulado de janeiro a novembro de 2017, o sistema de consórcios superou a marca de 2,18 milhões nas vendas de novas cotas, 6,9% mais que as 2,04 milhões registradas no mesmo período do ano anterior. Os negócios relativos ultrapassaram R$ 93,3 bilhões (jan-nov/2017) em créditos comercializados, 26,1% maior que os R$ 74 bilhões (jan-nov/2016) anteriores. Os resultados de novembro mostraram ainda o recorde de vendas mensal no ano do consórcio de imóveis, com 32 mil adesões e 86% de crescimento sobre o volume de janeiro. Além disso, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), entre janeiro e outubro as vendas de imóveis novos cresceram 5,3% na comparação com o mesmo período de 2016, para 87.618 unidades.

As vendas gerais da BR Consórcios (www.brconsorcios.com.br), empresa com mais de 70 mil clientes ativos em todo o país, alcançaram 33% de aumento em 2017 na comparação com 2016. O destaque ficou para o consórcio de imóveis que cresceu 56%. Em segundo lugar, ficou a categoria de automóveis com 13%, informa Rodolfo Montosa, diretor-geral da BR Consórcios. Segundo ele, em 2017, mais de 11 mil pessoas foram contempladas, ou seja, conquistaram bens por meio do consórcio. Foram liberados R$ 512 milhões em contemplações. Um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Em número de cotas o consórcio mais procurado é o de automóveis.
Percentualmente automóveis representam 59% das vendas, motos 21,5%, imóveis 16,6% e demais produtos 2,9%. Em créditos comercializados, imóveis representam 58,3%, automóveis 36,8% e motos 3,9%.

Além disso, diz Montosa, o consórcio é mais acessível ao bolso do brasileiro, pelo fato de não ter juros, apenas o pagamento de uma taxa. É composto de taxa de administração (custo operacional para a administradora administrar os grupos, formação de assembleias e entrega de bens), fundo de reserva (utilizado para suprir a inadimplência do grupo) e o seguro de vida (que cobra morte ou invalidez permanente do consorciado). “Hoje trabalhamos com o prazo máximo de 200 meses para imóveis, 84 meses para automóveis, 60 meses para motocicletas e 100 meses para caminhões. Esses tipos de consórcios possuem vários grupos com características diferentes para atender a necessidade de cada pessoa”, argumenta.

O executivo afirma que a previsão de crescimento da BR Consórcios para 2018 é 47% de aumento nas vendas gerais de consórcios na comparação com 2017, em todo o país.

A empresa iniciou suas operações em 2012, com o objetivo de unir e fortalecer operadoras de consórcios que desejam expandir sua atuação. Seu modelo de negócio agrega administradoras dentro de uma mesma plataforma, sendo pioneiro no Brasil. Tem sua sede administrativa em Londrina (PR) e conta com cerca de 500 funcionários diretos. As empresas associadas à BR Consórcios são: Consórcio União, Consórcio Araucária, Consórcio Santa Emília, Consórcio Saga, Consórcio Lyscar, Mapfre Consórcios e Rede Lojacorr Consórcios. As empresas possuem, juntas, uma carteira de mais de 70 mil clientes ativos.

Nos últimos anos, a BR Consórcios projeta a ampliação dos seus canais de distribuição com a adesão de novos associados e parcerias. Para alcançar essa meta, além de manter suas equipes próprias de vendas, tem firmado novas parcerias para vendas de cotas de consórcios com empresas dos mais diversos setores, entre elas revendedores de automóveis, concessionários de motocicletas, corretoras de seguros, imobiliárias e empresas especializadas na venda de consórcios.

A cada 24 horas 320 crianças são exploradas sexualmente no Brasil

Com o objetivo de combater a exploração sexual em Salvador, especialmente durante ao período do Carnaval, a Plan International Brasil (ONG que defende os direitos das crianças, adolescentes e jovens com foco na promoção da igualdade de gênero) cria uma série de medidas de proteção e conscientização da sociedade.

Desenvolvendo um ciclo de capacitação para técnicos de prefeituras e outras instituiçõespara o Carnaval de Salvador, os profissionais estarão treinados e vão para as ruas visando combater a exploração sexual. Os técnicos passaram por ciclos de sensibilização e treinamentos.

Com foco em orientar os turistas a respeito da real situação das meninas, que se agrava nessa época, a Plan International Brasil em parceria com a Grou Turismo desenvolveu uma campanha de verão com duração até março. O turismo receptivo é uma estratégia para alcançar os turistas que visitam a Bahia nessa época. Os assistentes receptivos estarão capacitados para falar sobre exploração sexual e também trajados com roupas e acessórios personalizados (mochilas, viseiras, bottons, etc) com mensagens de conscientização. Serão mais de 100 profissionais treinados atuando pelas ruas. Nos espaços de fluxo desses turistas serão distribuídos materiais impressos sobre a campanha, o que representa um grande avanço no setor turístico da Bahia. Motoristas de ônibus e vans também estão instruídos sobre esses temas – além da distribuição de material nos pedágios das estradas e nas mesas dos hotéis.

A Plan International Brasil também assina a campanha “Números” do Instituto Liberta, que atua no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes, junto do Childhood Brasil, Fundação Abrinq e Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente. A campanha propõe um choque de consciência na população. Xuxa Meneghel é uma das embaixadoras da causa, que também tem apoio e parceria dos maiores veículos de comunicação do Brasil. O foco é destacar os dados referentes à exploração sexual de crianças e adolescentes no país para romper com a naturalização e aceitação do tema, engajando pessoas para uma ação imediata. O objetivo é incentivar as denúncias pelo telefone por meio do canal “Disque 100”.

Inúmeras maneiras de tentarem “justificar” suas ações são encontradas pelos homens, que acreditam que questões como não saberem que a menina é menor de idade, ela não ser mais virgem, ter se “oferecido”, ou até que o dinheiro pago poderá ajuda-la financeiramente são argumentos insuficientes. Essas meninas são crianças que não estão aptas a entenderem a complexidade dessas relações que são capazes de destruírem suas vidas.

Dados:
– Aproximadamente 500.000 crianças e adolescentes são vítimas da exploração sexual no Brasil e a maioria delas tem entre 7 e 14 anos. Base de cálculo: estimativa do total de denúncias ao Disque 100 entre 2012 e 2015 (36.151 denúncias). Segundo o Disque 100, apenas 7,5% dos casos são denunciados. Base da estimativa: Pesquisa Nacional de Vitimização (2013), SENASP, DATAFOLHA E CRESPI. ECPAT Brasil.

– Exploração sexual de crianças e adolescentes é crime e apenas 7 em cada 100 casos são denunciados. Estimativa de dados do Disque 100.

– Estima-se que a cada 24 horas 320 crianças são explorados sexualmente no Brasil. Base de cálculo: estimativa do total de denúncias ao Dique 100 entre 2012 e 2015 (36.151 denúncias). Segundo o Disque 100, apenas 7,5% dos casos são denunciados. Base da Estimativa: Pesquisa Nacional de Vitimização (2013). SENASP,DATAFOLHA, CRESPI

– 500 mil crianças e adolescentes: isto significa 6 estádios do Maracanã lotados de vítimas da exploração sexual. Base de Cálculo: estimativa do total de denúncias ao Dique 100 entre 2012 e 2015 (36.151 denúncias). Segundo o Disque 100, apenas 7,5% dos casos são denunciados. Base da estimativa: Pesquisa Nacional de Vitimização (2013), SENASP, DATAFOLHA E CRESPI. ECPAT Brasil

– Existem cerca de 2.000 pontos de exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. – 6º Mapeamento dos pontos vulneráveis – 2013/2014 – Polícia Rodoviária Federal / MJ.

Mudança no Simples beneficiará 2 mil microempresas pernambucanas

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A mudança no regime de substituição tributária, aprovada pelo Senado no dia 7, pode beneficiar cerca de 2 mil micro e pequenas empresas em Pernambuco, que empregam cerca de 14 mil trabalhadores. No Brasil, o número de empresas impactadas positivamente chega a 44 mil. O projeto aprovado, PLS 476/2017, aumenta o valor mínimo para que empresas sejam enquadradas no modelo de substituição tributária na cobrança do ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias), cobrado pelos estados. A proposta agora segue para aprovação na Câmara dos Deputados.

Hoje, as empresas que têm receita bruta acima de R$ 180 mil ao ano estão sujeitas esse tipo de tributação – quando o imposto é cobrado da empresa por toda a cadeia de produção daquele bem, antes mesmo que o produto seja fabricado. Pela proposta aprovada, passou a valer o limite de enquadramento do Simples Nacional, que é de R$ 4,8 milhões. Os principais segmentos de microempresas impactadas com a mudança são panificação, fabricação de telhas e cerâmicas, sorvetes, massas alimentícias, laticínios, produtos de carne, biscoitos, molhos e chocolates.

Na avaliação do senador Armando Monteiro (PTB-PE), relator do projeto, a proposta é fundamental para melhorar o ambiente de operação das micro e pequenas empresas. “Além da cobrança antecipada por toda a cadeia, o recolhimento é complexo e prejudica a competitividade dos pequenos em relação às demais empresas que operam na produção do mesmo bem”, afirmou..

Para Armando, o impacto será muito positivo. “Sabemos que o microempresário, o pequeno negócio, é um grande empregador. Se você penaliza o pequeno com muito imposto, muita burocracia, ele se inviabiliza e deixa de gerar emprego e renda. Esse projeto, portanto, visa não só preservar os empregos que temos hoje nas microempresas como melhorar o ambiente de negócios para que mais pequenos empreendedores possam abrir sua empresa, empregar e gerar renda”, avalia Armando.

O projeto surgiu no âmbito do Grupo de Trabalho de Reformas Microeconômicas, criado por iniciativa do presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), e coordenado pelo senador Armando Monteiro. A missão do grupo era identificar os principais obstáculos vinculados ao chamado Custo Brasil e oferecer saídas para facilitar a atividade empreendedora e empresarial no país, a fim de estimular a geração de emprego e renda.