IPC-S fecha 2017 com inflação de 3,23%

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o ano de 2017 com inflação de 3,23%. A taxa é menor que a de 2016, quando fechou com inflação de 6,18%.

O IPC-S é medido semanalmente pela FGV em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

Em dezembro, o IPC-S registrou inflação de 0,21%, abaixo do 0,36% de novembro. Das oito classes de despesa que compõem o índice, a alimentação foi a que teve a maior alta da taxa, ao passar de uma deflação (queda de preços) de 0,26% em novembro para uma inflação de 0,27% no mês seguinte.

Também tiveram aumento da taxa de novembro para dezembro as classes de despesa vestuário (ao passar de 0,01% para 0,11%), saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,45%) e educação, leitura e recreação (de 0,33% para 0,37%).

No entanto, o custo com habitação em dezembro recuou 0,33%, depois de uma alta de preços de 0,77% em novembro. Também tiveram recuo na taxa de inflação os segmentos de transportes (de 0,80% para 0,78%), despesas diversas (de 0,08% para 0,21%) e comunicação (de 0,40% para -0,07%).

Varejo brasileiro deve perder mais de R$ 11 bilhões em 2018 em razão dos feriados nacionais

Estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apontam que o comércio varejista brasileiro deve perder R$ 11,3 bilhões em 2018 em decorrência dos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 15% superior ao dado projetado em 2017. Esse aumento é motivado exclusivamente pela projeção de crescimento nas vendas do comércio para o próximo ano, uma vez que o número de feriados e pontes em 2018 será o mesmo que em 2017.

As perdas das lojas de vestuário, tecidos e calçados devem atingir R$ 1,3 bilhão, crescimento de 25% em relação a 2017, a maior taxa de crescimento entre as cinco atividades avaliadas. Em termos de faturamento, o destaque é o segmento de outras atividades, que perderá em torno de R$ 4,6 bilhões, 13% a mais que em 2017. É importante ressaltar que nesse grupo, é preponderante o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, dentre outros.

Já os setores ligados aos bens essenciais devem participar com 38% do total da perda no próximo ano. Segundo as estimativas da Federação, o segmento de supermercados deve deixar de faturar pouco mais de R$ 2,7 bilhões, 7% acima do calculado para 2017, enquanto as farmácias e perfumarias tendem a registrar perda de R$ 1,6 bilhão, 18% superior a 2017.

Nos cálculos, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais, que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Além disso, foram excluídos os setores que comercializam bens duráveis, como veículos, eletrodomésticos e materiais de construção, pois são consumos planejados, de modo que, independentemente de feriados ou pontes, a compra será realizada.

Assim, o estudo se limitou aos feriados nacionais e aos setores passíveis de sofrerem uma redução no ritmo de vendas, em que a compra por impulso é relevante, uma vez que os produtos, em grande parte, têm valor unitário mais baixo, como os que compõem o setor de roupas e calçados e perfumaria e cosméticos. Os impactos da Copa do Mundo, que será realizada entre os meses de junho e julho em que o Brasil jogará em dias de semana, também não foram considerados.

Na análise da Entidade, não há espaço para a discussão de revisão de pontes e feriados, porque outros segmentos econômicos importantes se beneficiam desse período, principalmente aqueles ligados ao turismo, como transporte, hospedagem, passeios e cultura. Vale ressaltar também que o calendário com essas datas específicas já está estabelecido e consolidado, e cabe a cada empresa definir sua estratégia para esses períodos.

Outro ponto importante é que até novembro havia grande dificuldade das pequenas e médias empresas (cerca de 80% do total) em abrir aos feriados. Muitas delas optavam por não funcionar por causa dos custos trabalhista e do fato de o funcionamento não cobrir o faturamento daquele dia. A FecomercioSP entende que a nova legislação facilitará essa decisão e haverá a negociação entre empregado e empregador sobre a possível abertura e também caso seja um feriado importante para uma determinada atividade em poder utilizar do novo modelo de contrato intermitente.

Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.

Número de empresas inadimplentes cresce 3,71% em novembro

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 3,71% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado – quando a variação havia sido de 6,80%. Na passagem de outubro para novembro de 2017, sem ajuste sazonal, houve leve crescimento de 0,53%. Os dados são do Indicador de Inadimplência de Pessoa Jurídica calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, essa desaceleração do aumento da inadimplência das empresas ocorre mesmo em meio à crise econômica e reflete o ambiente de maior restrição ao crédito e menor propensão a investir, que trazem redução do endividamento. “Para os próximos meses, espera-se que atividade econômica siga uma lenta recuperação, e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas limitado.”

Número de dívidas tem crescimento de 2,01% em novembro

Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Neste caso, o crescimento foi de 2,01% na comparação anual. Na comparação mensal, na passagem de setembro para outubro, a variação positiva foi de 0,33%. Seguindo a mesma tendência que o número de empresas devedoras, o resultado de novembro permanece abaixo do que se observou nos primeiros meses de 2016.

“Neste último ano, a economia esboçou sinais de melhora e, aos poucos, o ambiente econômico deve começar a mudar tanto para os consumidores quanto para as empresas. Alguns setores retomaram as vendas e as taxas de juros cederam, tornando a renegociação de dívidas menos onerosa”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Nordeste lidera crescimento do número de empresas negativadas

Os dados regionais mostram que o Nordeste lidera o crescimento da inadimplência das empresas. Na comparação de novembro com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 3,80%, a maior alta entre as regiões, seguida pela região Centro-Oeste, que teve um aumento de 3,50%. Em seguida aparecem as regiões Sudeste (3,30%),, Sul (3,03%) e Norte (1,96%).

Setor de Serviços lidera entre as empresas devedoras

Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com os ramos de serviços (5,91%) e comércio (2,30%), seguidos de indústria (1,88%). As empresas que atuam no ramo da agricultura apresentaram um recuo de -1,70% na quantidade de empresas negativadas.

Já o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas – ou seja, para quem as empresas estão devendo – são as empresas do ramo da indústria (5,29%), seguidas do comércio (4,21%). O segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras, apresentou um crescimento de 1,42.

Metodologia

O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa de Caruaru investiu em ações

Desde o lançamento do Programa Facilita, em outubro, já foram realizados mais de 300 atendimentos a micro e pequenas empresas. O projeto desburocratiza e acelera a abertura dessas empresas, diminuindo o tempo do processo que, antes do programa, durava até 9 meses. O Facilita soluciona as dificuldades diagnosticadas em conjunto com diversos parceiros durante a etapa inicial de estudo do processo. O programa conta com monitoramento contínuo para assegurar que as práticas indicadas estejam sendo efetuadas.

“Tal projeto se justifica pela grande necessidade de formalização de micro e pequenos negócios informais em Caruaru, que chegam a 80% no município, e por ser preciso construir um macroambiente econômico atrativamente positivo para aqueles que pretendem empreender numa cidade já com vocação ao setor de serviços”, explica João Melo Neto, secretário de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa.

Outro grande projeto que vem melhorando a vida dos empreendedores é o Conecta Empreendedor Caruaru, que envolve os principais agentes de fomento à orientação empresarial da cidade. Desde que foi lançado, em julho, 18 empresas já foram atendidas. O principal objetivo do Conecta é promover o crescimento e o desenvolvimento de microempreendedores de Caruaru por meio de atendimentos realizados de acordo com a necessidade do empreendedor. O acompanhamento pode durar de 30 a 45 dias, sendo renovado por igual período, caso necessário.

Entre janeiro e novembro de 2017, o cenário econômico do município teve números positivos. Houve um crescimento no trabalho formal, com a indústria de transformação acrescentando 487 postos formais ocupados, tendo como principais influências as indústrias têxtil e de alimentos e bebidas. Além disso, houve a reativação formal de três empresas (uma de pneus e duas centrais de distribuição), uma ampliação (embalagens plásticas) e instalação de uma das maiores fábricas de colchões do Nordeste.

Além de investir no empreendedorismo local, a Sedeec também realizou outras ações de grande relevância para o cenário econômico de Caruaru. Entre elas, podemos destacar os diagnósticos realizados no Polo de Desenvolvimento Sustentável do Agreste (PDSA), a atração do 2º laboratório nacional de Análises Têxteis, a realização do Capacita São João e a criação da Lei de Incentivo à Tecnologia e Economia Criativa (Litec). Em parceria com outras secretarias municipais, a Sedeec também ajudou a desenvolver o Visite Pernambuco Caruaru, o projeto para reabilitação do Centro, o Comércio na Praça e o São João 2017.

Outra inovação positiva foi a criação do “Café com a Câmara”, que surgiu com a proposta de estreitar o diálogo com os vereadores, através de um bate-papo sobre planejamento e desafios na capital do Agreste.

ARTIGO — Os Caminhos da Cultura em 2018

Por Paulo Nailson

Se fossemos fazer uma lista dos fatos marcantes do ano no campo cultural de Caruaru o que poderíamos destacar como avanço, estagnação ou retrocesso?

A gestão publicou relatório onde se podem pontuar avanços na descentralização do São João, contemplando bairros e zona rural, mas com pouca adesão de público e também necessitando de ajustes em todo esquema. As prévias carnavalescas receberam bom trato. Saindo do foco de festas e eventos, vamos partir para algo mais denso.

A III Conferência Municipal de Cultura, legitimada por uma participação histórica de 375 pessoas, sendo 261 representando a sociedade civil, 106 do governo e 08 convidados. Apontou para as demandas e cada gestor fez o que esteve ao seu alcance para atendê-las. Vale ressaltar que em 6 anos a Fundação de Cultura teve 04 presidentes (entre 2012 e 2017): José Pereira, André Alexei, Lúcia Lima e agora Lúcio Omena; em relação a diretoria de Cultura, contabilizamos dois gestores nos 8 anos de Queiroz: Djair Vasconcelos e Edileuza Portela; Porém, em apenas um ano da atual gestão, observamos três Diretores, primeiro a manutenção de Dja, depois Fúlvio Wagner e agora Jô Barbosa, o que mostra que precisa haver ainda um melhor ajuste nesse gerenciamento. Há uma cobrança antiga também em relação a criação da Secretaria de Cultura.

Na gestão de Tony Gel aconteceram duas Conferências Municipais que serviram de preparação para passos concretos futuros. Mas coube a gestão Queiroz realizar o Acordo com Brasília firmando compromisso de implantação do Sistema Municipal de Cultura (Conferências e Fóruns, criação do Conselho Municipal de Política Cultural, Plano de Trabalho para 10 anos e Fundo Municipal de Cultura). Foi nessa gestão que notadamente as linguagens estavam ativas com seus fóruns permanentes: Audiovisual; Fotografia; Artes Cênicas; Agentes Culturais; Artes Visuais; Música; Cultura Popular; Povos Tradicionais; Dança; Instituições Culturais não Governamentais; Arquitetura, Urbanismo e Patrimônio Cultural; Literatura, leitura e livro; Gastronomia; Design; e Artesanato. Toda semana havia mobilização envolvendo no mínimo dois ou três desses segmentos.

Criou-se a Lei do Sistema Municipal de Política Cultural, o Conselho Municipal de Política Cultural, Regimento Interno do Conselho, reuniões mensais ordinárias (com frequência crescente da sociedade civil chegando a dar o dobro do público presente). Comissões encaminharam o Plano de Trabalho deixando pronto para análise jurídica e uma prévia do Fundo também. Caruaru seguia sendo uma das referências na implantação do Sistema em todo Brasil.

No primeiro ano da gestão Raquel, pode-se dizer que retrocedeu nesse aspecto. O prazo em cumprir o Acordo com a Federação não foi cumprido, o Fundo Municipal de Cultura aprovado inclusive pelo Conselho, no final de novembro, foi enviado pelo Executivo para Câmara Municipal e acabou voltando por ter sido enviado de forma equivocada. Deve ser reapresentado em 2018, mas há questionamentos:

Se a recomendação é fazer primeiro o plano de Trabalho e depois o Fundo, qual o motivo de enviar o Fundo primeiro?

Como o Conselho de Cultura pode aceitar só uma vaga na Comissão criada? Se a comissão tem a finalidade de FISCALIZAR o Fundo, o Conselho vai atuar como? O fundo é gerido pela Fundação, mas fiscalizado pelo Conselho, agora a proposta é criar uma Comissão que inclusive vai receber mensalmente para essa finalidade.
Vale ressaltar que em nenhum momento quero questionar outros possíveis avanços proporcionados pela gestão no campo cultural, como a criação da Lei do Patrimônio Vivo, não quero debruçar sobre eles, lamento pela desatenção dada ao SMC, ou seja, finalizou-se o ano sem Plano e sem Fundo.

É direito dessa gestão implantar sua Política de Governo, isso vem naturalmente com a alternância de poder. Cada governo monta sua equipe e tem seus projetos, que por sua vez se transformam em políticas públicas.
É dever urgente, entretanto, ter e manter Política de Estado. É nela que, independente do governo e do governante, a população é melhor beneficiada, pois é amparada por leis e a Constituição.

Que 2018 seja o ano de retomar o Acordo com Brasília, reativar os Fóruns Permanentes, aprovar o Plano de Cultura para os próximos dez anos e que se tenha um olhar mais atento antes de aprovar o Fundo Municipal de Cultura na forma como está proposto. Quem sabe o chamamento para IV Conferência Municipal de Cultura, que está silenciada, ajude a chegar nesses caminhos.

Paulo Câmara inicia ano reforçando o compromisso com os pernambucanos

O governador Paulo Câmara participou, na noite do dia 1° de janeiro, da Cruzada Recuperando Vidas em Jesus, realizada tradicionalmente no Monte dos Guararapes, no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Atraindo milhares de fiéis todos os anos, a 21ª edição do culto solene, presidido pelo pastor e deputado estadual Cleiton Collins, celebrou a chegada de 2018 com muita fé e desejos de um ano de muitas conquistas para os pernambucanos.

Acompanhado do secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Cloves Benevides, o chefe do Executivo estadual aproveitou a oportunidade para ressaltar o trabalho realizado pelas comunidades terapêuticas e o seu compromisso com a construção de um Estado cada vez melhor para os pernambucanos.

“É muito bom começar o ano ao lado tanta gente, com tanta fé, que se esforça para fazer o melhor pelo próximo, como a gente vê no dia a dia do trabalho das comunidades terapêuticas e do projeto Recuperando Vidas com Jesus. Isso nos dá mais energia, mais força para trabalhar por um Pernambuco melhor, para que os pernambucanos possam viver em Estado mais próximo do ideal em 2018 e nos próximos anos”, pontuou o governador.

O evento, que reuniu mais de 40 mil pessoas, é realizado em diversas cidades do Estado durante o ano, recebendo milhares de quilos de alimentos não perecíveis doados pelos fiéis. Os produtos são distribuídos para casas de recuperação assistidas pelo projeto, localizadas no Recife (sede), Paulista e Vitória de Santo Antão. Ao todo, são atendidas cerca de duas mil pessoas pelo Instituto Recuperando Vidas com Jesus, através do acolhimento, assistência e tratamentos de reabilitação, além da pregação do evangelho.

Procon Caruaru encerra 2017 com várias ações positivas para o consumidor

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O Programa de Proteção e Orientação ao Consumidor (PROCON) fecha o ano de 2017 com várias ações positivas. Dentre elas, reuniões com representantes de todos os bancos do município de Caruaru, com o propósito de buscar melhorias no atendimento aos clientes, fiscalização noturna em bares e restaurantes da rua Silvino Macêdo, conhecida como Rua da Má Fama, entre outros estabelecimentos. Fiscalizações também foram realizadas em todos os dias dos festejos juninos na cidade, tanto no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga quanto no Alto do Moura.

O órgão teve participação, também, em eventos de nível nacional, como o 4º Colóquio de Proteção do Consumidor de Seguros, ocorrido em João Pessoa/PB; o Congresso de Direito do Consumidor do Ministério Público no Recife/PE; reunião da Secretaria Nacional do Consumidor em Brasília/DF; e 25ª Conferência da Associação Internacional de Direito do Consumidor em Porto Alegre/RS.

Em junho, foi instalado, no PROCON de Caruaru, um totem de conciliação. O equipamento tem o objetivo de ajudar os consumidores na hora de negociar com as empresas, possibilitando a realização de acordo através de videochamada com representantes de alguns fornecedores, emitindo, de forma imediata, o comprovante da negociação realizada, tudo supervisionado pelo PROCON. A inauguração da máquina tornou Caruaru pioneira no interior do Estado, sediando o sétimo totem em funcionamento no Brasil.

O maior destaque deste ano foi a realização, em parceria com a Secretaria da Fazenda e Polícias Civil e Militar, de uma ação que objetivava investigar as atividades de uma agência de modelos que realizava “Seleção de modelos” na cidade com o intuito de angariar lucros através da venda casada de books fotográficos. A operação conseguiu evitar que mais de 40 consumidores fossem lesados pela referida empresa.

Foi realizado, ainda, entre julho e agosto, uma semana de mutirão de conciliação, com cerca de 14 bancos e instituições financeiras, CELPE e COMPESA e as operadoras de telefonia TIM, OI, CLARO e VIVO, onde centenas de consumidores puderam negociar suas dívidas.

Prefeitura de Belo Jardim injeta cerca de R$ 10 milhões na economia

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Diferente do que ocorre em grande parte dos municípios brasileiros, a Prefeitura de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, pagou o 13º salário dos servidores dentro do prazo e ainda antecipou o salário de dezembro, pago na sexta-feira (29). No total, o governo municipal injetou cerca de R$ 10 milhões na economia local, movimentando todos os setores, principalmente o comércio.

Apesar do feriado bancário nacional desta sexta-feira, o que se viu foi uma grande movimentação nas ruas da cidade, com lojas e estabelecimentos lotados. A movimentação deve continuar durante o feriadão de fim de ano, nos estabelecimentos que estarão funcionando.

De acordo com o secretário de Gestão, Edilson Fruhauf, os servidores da Prefeitura de Belo receberam o 13º salário antes do Natal, o que ajudou a fazer uma festa mais alegre para suas famílias e movimentou a economia da cidade. “Nesta sexta-feira, pagamos o salário de dezembro antecipado aos servidores efetivos, comissionados e contratados. Só quem falta receber são alguns contratados que dependem do repasse de recursos do governo, através do Fundeb 40. Também por conta do feriado, o dinheiro deles deve estar na conta na próxima semana”, acrescentou.

O secretário lembrou que, diferente de Belo Jardim, a maioria dos municípios brasileiros está com dificuldades de pagar o salário e, principalmente, o 13º salário. Edilson Fruhauf enfatizou que só foi possível deixar o pagamento dos servidores em dia porque a atual gestão tem feito um trabalho sério e eficiente.

Feliz com a meta alcançada, o prefeito Hélio dos Terrenos afirmou que um dos seus principais compromissos é valorizar os servidores municipais. “Foi preciso muito esforço para pagar o 13º em dia e o salário de dezembro antecipado, ainda dentro do mês. Mas a nossa gestão tem o compromisso de valorizar os servidores. Eles são o nosso maior patrimônio. Com isso, também movimentamos o comércio e beneficiamos todos os setores da economia”, enfatizou.

Hélio dos Terrenos pontuou que todo esse trabalho, que está mudando a cara da cidade, foi realizado em apenas cinco meses de governo, já que a cidade teve que realizar eleições suplementares e ele assumiu a Prefeitura de Belo Jardim em julho. “Vamos entrar em 2018 com o pé direito. E podem ter certeza que vamos melhorar em muito a vida de todos os belo-jardinenses”, concluiu o prefeito.

Compesa assina contratos de R$ 384 milhões para obras

As investidas do governador Paulo Câmara, em diversas viagens a Brasília neste ano, para destravar o processo de financiamento para obras de saneamento em Pernambuco surtiram efeito. O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento-Compesa, Roberto Tavares, acompanhado do deputado federal Fernando Monteiro (PP/PE), assinou dia 29, último dia útil do ano, em Brasília, os contratos de financiamento para dez projetos de saneamento que atenderão 18 municípios, com recursos do FGTS. O volume total de recursos captados diretamente pela Compesa é de R$ 384 milhões.

“Abastecimento d’água e esgotamento sanitário são duas das nossas maiores prioridades. São áreas que representam saúde, qualidade de vida e desenvolvimento para o nosso povo. Não pude estar em Brasília para a assinatura dos contratos por causa da nossa programação no Agreste, justamente para entrega de obras hídricas que vão ajudar a enfrentar mais este ano de seca”, disse o governador Paulo Câmara.

Dentre os projetos selecionados pela IN-14 figuram a Adutora do Alto do Capibaribe e a construção de uma nova adutora, a partir de Garanhuns, para as cidades de Caetés e Capoeiras, ambas no Agreste. “Foi uma vitória muito grande do governador Paulo Câmara conseguir viabilizar o financiamento ainda em 2017 para iniciarmos a execução das obras em 2018 e também um feito para a Compesa, que conseguiu, pela primeira vez, tomar empréstimos diretamente junto a CAIXA”, comemora o presidente da companhia, Roberto Tavares.

A Adutora do Alto Capibaribe, um investimento de R$ 82 milhões, vai acelerar a chegada da água da Transposição do Rio São Francisco para o Agreste Setentrional, umas das regiões mais castigadas pela seca. A adutora é inédita no país, pois vai captar água num rio de outro estado, a Paraíba, e terá 70 quilômetros de extensão para abastecer 230 mil pessoas no Agreste Setentrional de Pernambuco. Beneficiará as cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Jataúba, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá e Vertente do Lério.

No Agreste Meridional, para garantir o abastecimento de água das cidades de Caetés e Capoeiras, será executada uma obra que vai levar água da Estação de Tratamento de Água (ETA) Garanhuns para as duas cidades, que ficam localizadas a 16 e 22 quilômetros do município, respectivamente. O empreendimento, de acordo com o presidente da Compesa, é uma promessa do governador Paulo Câmara aos moradores das localidades, que reivindicam há muitos anos a realização dessa obra. Com investimento de R$ 15,6 milhões será possível regularizar o abastecimento das duas cidades mesmo em períodos de estiagem. Além dessas cidades, o financiamento beneficiará ainda com obras de água e de esgoto, os municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Camaragibe, Gravatá, Garanhuns e Petrolina.

A expectativa do presidente da Compesa, Roberto Tavares, é agilizar os procedimentos para começar o lançamento dos editais de licitação, já na próxima semana, para a contratação das obras. “A meta posta pelo governador Paulo Câmara é de iniciarmos todos os projetos no começo de 2018 para que possamos atender os pernambucanos com obras de saneamento que melhoram a qualidade de vida das pessoas, em especial, aqueles que vivem nas cidades em situação crítica de abastecimento em função dos fatores climáticos, castigados pela seca”, avalia o presidente da estatal.

Como as eleições e a macroeconomia mundial vão impactar a bolsa de valores em 2018

Investidores e pessoas que pensam em operar na bolsa de valores conviverão com incertezas em 2018. Geralmente, a cada início de ano, analistas financeiros apontam quais os cenários mais assertivos para investimento. Mas, segundo Pedro Henrique Rabelo, CEO da WM Manhattan, fatores como as eleições presidenciais, a reforma da previdência e o comportamento da macroeconomia mundial terão peso ainda maior na bolsa no ano que está para chegar.

“Uma pesquisa apontando crescimento de um ou de outro candidato pode mudar o humor do mercado e, por conseguinte, prejudicar um investimento em ações uma ação de prazo maior. Por isso, as melhores oportunidades estão no daytrade (abertura e fechamento de posição dentro do mesmo dia). É melhor ter cautela e manter a maior parte do capital protegido com exposições curtas e pontuais em renda variável”, analisa Pedro H Rabelo.

Sobre a reforma da previdência, o especialista lembra que – nos últimos meses – o mercado de dólar e bolsa de valores mostrou sensibilidade quanto ao tema. “A cada notícia de aprovação, via-se alta na bolsa e desvalorização do dólar. Definida a votação para o ano que vem, o dólar subiu e a bolsa perdeu fôlego. A não aprovação envia um sinal de alerta ao mercado financeiro de que o Brasil pode não ter condições de respeitar o limite de gastos, o que aumenta o risco de investimento no país. A repercussão pode ser negativa, com possibilidade de corte pelas agências classificadoras de risco”, revela Pedro.

A macroeconomia mundial também é ponto a ser analisado. De acordo com Rabelo, a economia americana está demonstrando fôlego. “Os baixos níveis de desemprego, a confiança da indústria e consumidores em alta e o massivo corte de impostos para cidadãos e empresas indicam que o fluxo de capital estrangeiro saia de países emergentes (como o Brasil) e pouse nos EUA em busca de segurança”, avalia.

Sobre o fôlego de crescimento da China, Rabelo lembra que inúmeras empresas listadas na bolsa brasileira exportam produtos e serviços para a China. Por isso, uma possível desaceleração pode trazer impactos. “Movimentos como esse geram a valorização do dólar ante o real e acarretam na desvalorização do índice Ibovespa”.

Outros pontos de atenção para investidores, segundo Pedro Rabelo:

Criptomoedas – Se formos analisar o Bitcoin, a criptomoeda da moda, seria hipocrisia dizer que é um mau investimento após valorização de 1.800% em 2017. Mas, se lembrarmos que é um mercado em que boa parte dos detentores dos ativos são inexperientes, há alto risco de investimento. Além disso, não sabemos quando e se virá uma regulamentação. Caso ocorra poderemos ter uma venda em massa, gerando um efeito manada, que pode acarretar numa desvalorização enorme do ativo. Mas não há dúvidas que elas farão parte da vida de todos em um futuro bem próximo.

Diversificar ou escolher segmento para operar na bolsa – Devem-se balancear os investimentos a fim de obter uma rentabilidade crescente e constante. Conciliar renda fixa com renda variável é sempre a opção mais adequada. Para isto, além dos convencionais CDB’s e LCA’s, na renda fixa, existem outros produtos como a Letra de Cambio e Debêntures que proporcionam uma rentabilidade melhor.

Horários mais apropriados para operar na bolsa – O fluxo de capital varia ao longo do dia, fazendo com que o operador/investidor tenha que identificar qual o melhor horário para executar sua estratégia. Um operador de dólar, por exemplo, verá mais fluxo durante a manhã. Já um operador de bolsa pode preferir aguardar a abertura do mercado americano. É muito importante conhecer o mercado e o ativo que pretende atuar.

Existem ações de baixo risco na bolsa – Empresas sólidas, com forte geração de caixa, geralmente carregam menor risco. No entanto, no mercado financeiro, não há somente o risco da empresa; existem riscos do mercado e político, por exemplo, que são riscos sistêmicos, os quais extrapolam a capacidade da empresa de gerar lucro para os acionistas. Os derivativos são instrumentos que mitigam os riscos. No entanto, é preciso que o investidor se informe bem ou procure ajuda especializada para não fazer apostas.

Ações na bolsa mais assertivas, com menor chance de perda – No mercado financeiro, o risco sempre está associado ao potencial de retorno. Obviamente, algumas ações são mais estáveis, oscilam menos, evitando chances de ganhos ou perdas significativas. Acreditamos, para 2018, que as ações de empresas voltadas para a prestação de serviços, podem se destacar num ano de recuperação econômica, com a Localiza por exemplo, que tem uma fortíssima geração de caixa e trabalha com um custo de capital bem justo. Este ano estamos acreditando muito na recuperação do mercado interno.

Sobre a WM Manhattan

Para os que querem iniciar como investidores no mercado financeiro, a WM Manhattan pode ser a melhor opção. Além de toda experiência compartilhada e estrutura oferecida, ainda existe a possibilidade da mesa alavancar o investidor com capital próprio a medida que o mesmo se desenvolve. Com sede em Belo Horizonte que conta com estações para até 60 traders e mais de 100 traders remotos operando dos mais diversos estados do Brasil a WM pretende para 2018, se consolidar no mercado como a maior mesa proprietária do país.