Justiça Federal bloqueia venda de R$ 1 bilhão em ativos da JBS

O juiz Ricardo Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, proibiu a empresa JBS de vender subsidiárias na Argentina, no Paraguai e no Uruguai para unidades naqueles países controladas pela Minerva, segunda maior companhia de carne bovina do Brasil.

O valor do negócio, que havia sido anunciado no início deste mês, é de US$ 300 milhões, o que no câmbio de hoje (21) equivaleria a cerca de R$ 1 bilhão.

A permissão para a venda havia sido solicitada pelas defesas dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Soares Leite é o juiz responsável pela Operação Bullish, na qual são investigados desvios no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em favor da empresa. O bloqueio de ativos da JBS foi imposto como medida cautelar pelo magistrado.

Na decisão divulgada nesta quarta-feira, o juiz escreveu considerar a venda “prematura”, pois ainda não foram apresentadas provas que respaldem o suposto favorecimento da JBS pelo BNDES, conforme relatado por executivos da empresa em acordo de delação premiada com a Justiça.

Soares Leite lembrou também que o referido acordo ainda terá sua validade analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele acrescentou que a venda pretendida também não foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até o momento.

Em meio às dificuldades de mercado que enfrenta após seus controladores firmarem um acordo de delação premiada com a Justiça, a JBS, que é a maior processadora de carnes do mundo, anunciou ontem (20) um programa de desinvestimento na ordem de R$ 6 bilhões.

Segundo o plano, o grupo pretende se desfazer de ativos no Brasil, na Irlanda do Norte e nos Estados Unidos. A venda das subsidiárias na Argentina, no Paraguai e no Uruguai não estavam incluídas no plano divulgado ontem pela JBS.

Após depoimento de oito horas, Joesley deixa a sede da PF

O dono do grupo JBS, Joesley Batista, deixou no fim da tarde desta quarta-feira (21) a sede da Polícia Federal em Brasília após um depoimento que durou quase oito horas. Ele depôs aos delegados da Operação Bullish, que investiga irregularidades em aportes ao grupo concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Investigadores da Operação Greenfiel também participaram do depoimento, caso o empresário comentasse também as fraudes envolvendo fundos de pensão.

O depoimento começou às 9h30 e terminou pouco depois das 17h. De acordo com as investigações da Operação Bullish, o BNDES teria favorecido o grupo JBS, que atua no ramo de processamento de proteínas, em um esquema que envolveu – considerando todas as operações realizadas – cerca de R$ 8,1 bilhões. Os aportes ocorreram entre 2007 e 2011. Joesley não prestou depoimento quando a operação foi deflagrada, em 12 de maio, porque estava fora do país.

Hoje, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) o bloqueio imediato dos bens da JBS e de seus responsáveis. Segundo a petição, o objetivo é garantir um possível ressarcimento aos cofres público de práticas ilícitas efetuadas pela empresa da ordem de R$ 850 milhões. A razão do pedido foi a manifestação nesta terça-feira (20) do secretário de Controle Externo do TCU no estado Rio do Janeiro, Carlos Borges Teixeira, durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em que ele falou sobre indícios de prejuízo em operações do BNDES com a empresa. “Há notícias que dão conta de que a referida empresa estaria em avançado processo de desfazimento de bens no país”, escreveu a AGU.

A assessoria de imprensa da JBS disse que não irá se manifestar sobre o pedido da AGU, mas voltou a defender a delação premiada de Joesley e de outros seis executivos do grupo, cuja validade está sendo discutida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “A despeito do grande número de informações e provas já entregues, os colaboradores continuam disponíveis para cooperar com a Justiça e, conforme acordo firmado com a Justiça, estão sendo identificadas informações e documentos adicionais como complementos às investigações e que serão entregues no prazo de até 120 dias”, afirmou a JBS, por meio de nota.

Seguranças

Durante a oitiva de Joesley Batista, funcionários da PF notaram a presença de duas pessoas no prédio que foram identificadas como seguranças particulares do empresário. Como estavam armados e, por procedimentos de segurança, eles também foram ouvidos pelos policiais federais e revelaram que são policiais civis do estado de São Paulo. Por esse motivo, foi instaurada uma medida administrativa sobre a qual também foi ouvido o empresário e que pode resultar em multa a ele, como contratante dos serviços particulares dos policiais.

STF: Dois ministros votam contra revisão da delação da JBS

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou hoje (21) contra a revisão dos termos do acordo de delação premiada da JBS. Com o voto do ministro, que também é contra a mudança de relator, o placar da votação está em 2 votos a favor da manutenção do acordo. Após o voto de Moraes, a sessão foi suspensa e será retomada amanhã.

Moraes acompanhou o voto do relator, Edson Fachin. Para o ministro, na fase de homologação, cabe ao Judiciário verificar somente a legalidade do acordo, sem interferência nos benefícios da delação e nas declarações dos investigados ao Ministério Público.

Na sessão de amanhã, devem votar os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e a presidente, Cármen Lúcia.

O julgamento foi motivado por uma questão de ordem apresentada pelo ministro Edson Fachin, relator dos processos que tiveram origem nas delações da empresa. Os questionamentos sobre a legalidade dos acordos da JBS foram levantados pela defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, um dos citados nos depoimentos dos executivos da empresa. A defesa contesta a remessa do processo a Fachin, além dos benefícios concedidos ao empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS.

Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), o empresário explicou como funcionava o esquema de pagamento de propina a políticos e confirmou que foram repassados recentemente cerca de R$ 500 milhões a agentes públicos.

Armando propõe ações contra fechamento de estaleiros em Pernambuco

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) defendeu, nesta quarta-feira (21), em discurso no plenário, medidas de emergência para estancar a tendência de extinção da indústria naval, com o risco do fechamento de estaleiros como o Atlântico Sul (EAS) e o Vard Pomar, em Pernambuco.

“Não podemos sair da crise na indústria naval simplesmente deixando que ocorra a desativação dos estaleiros, perdendo milhares de empregos e densidade produtiva. É preciso buscar uma solução equilibrada e justa. É necessária uma mobilização de trabalhadores, produtores, parlamentares e governadores na construção de um caminho para a indústria naval”, assinalou.

O senador pernambucano propôs, entre as medidas, a manutenção temporária da política de conteúdo local, com fixação de metas de produtividade, e associações com empresas estrangeiras, de modo a abrir mercados à exportação. Armando alinhou também, como urgentes, renegociação das dívidas dos estaleiros e formação de uma carteira mínima de encomendas.

O petebista lembrou que, caso não consiga fechar parceria com a Satco, empresa brasileira de navegação, cujas encomendas dependem do novo plano de negócios da Petrobras, ainda não divulgado, o EAS corre o risco de fechar em 2019, quando conclui a entrega dos últimos cinco navios à Transpetro.

Tal possibilidade, segundo Armando, pode acontecer ainda este ano com o Vard Pomar, que não tem mais encomendas além dos quatro navios em carteira, dois dos quais em fase de conclusão. “Estão ameaçados 26 mil empregos diretos e indiretos em Pernambuco”, advertiu.

Armando atribuiu a grave crise da indústria naval, que investiu R$ 45 bilhões nos últimos dez anos e experimentava ganhos de produtividade, à queda dos preços do petróleo e aos efeitos da operação Lava Jato na Petrobras, que resultaram numa sequência de cancelamento das encomendas de navios. Ressaltou que até 2014 a indústria naval empregava mais de 80 mil pessoas, ora reduzidas a 30 mil, e operava uma extensa cadeia produtiva.

Na era Temer, Brasil bate recorde de desemprego e confirma fracasso do modelo econômico, aponta Humberto

Após ter prometido a retomada da economia, o governo de Michel Temer (PMDB) foi responsável por fechar 853.665 postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. Ao todo, a gestão peemedebista foi responsável pela redução de 2,18% no contingente de empregados celetistas do País.

Para o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa, os números comprovam o fracasso do governo Temer. “Temer é um arremedo de presidente, um comandante sem legitimidade, sem apoio popular, que segue conduzindo o barco para a frente do iceberg. Ele e sua equipe econômica insistem em um modelo fracassado, reprovado nas urnas nas últimas quatro eleições e que levou milhares de pessoas ao desemprego e que fez o País bater todos os recordes negativos possíveis em um ano”, afirmou Humberto.

Para Humberto, o projeto adotado pela gestão peemedebista, que mistura arrocho econômico e retirada de direitos dos trabalhadores é extremamente danosa para o País. “Não tenho dúvidas de que continuaremos patinando enquanto Temer seguir à frente da presidência. Não tem povo que sobreviva a tantos golpes. Tiram direitos, cortam investimentos, acabam com a infraestrutura. Eles querem que o Brasil se desenvolva como?”, questionou o senador.

Humberto disse ainda que a crise econômica e política do País também vem atingindo a confiança dos brasileiros. “Há um crescente descontentamento da população e uma grande crise de legitimidade. O País segue afundando em meio a tantas denúncias de corrupção, acordos suspeitos selados nos bastidores do Congresso Nacional para tentar a todo custo manter este presidente moribundo. As pessoas estão perdendo aquilo que há muito custo tinham conseguido sentir, que é o orgulho de ser brasileiro. Só com eleições diretas, com a população escolhendo o rumo que o País vai tomar, é que vamos levar o País para frente”, afirmou.

Azul dobra número de operações entre Recife e Orlando

A Azul dobrará as operações semanais entre Recife e Orlando (Flórida) definitivamente partir de 1º julho. A companhia já havia anunciado operações extras para a alta temporada de julho, férias escolares no Brasil e verão nos Estados Unidos. Agora, os voos passarão a ser regulares, operados quatro vezes por semana em todos os meses do ano. Isso representa um crescimento de 100% na oferta de assentos do Recife para a Flórida, além de benefícios para toda a região Nordeste.

Os novos voos serão operados às segundas e sextas-feiras, somando-se as atuais operações às quintas-feiras e domingos. As novas operações regulares, para os meses de julho, agosto e setembro, já estão à venda nos canais de atendimento da Azul. As operações a partir de outubro ainda passam por aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A aeronave desta rota é o Airbus A330, o maior da frota da companhia e a com cabine mais moderna, confortável e tecnológica do mercado brasileiro. “É com muita satisfação que estamos ampliando os voos regulares do Recife para Orlando, que beneficiam também as demais regiões que fazem conexão na capital pernambucana. Temos registrado alta demanda na rota e isso nos mostra que fomos certeiros ao implementar esse voo, apenas seis meses atrás. Vamos continuar investindo e ajustando as operações no Recife para proporcionar ainda mais comodidade, rapidez e oferta de destinos para toda a região Nordeste”, comenta Daniel Tkacz, diretor de Planejamento de Malha da Azul.

Clientes tanto do Recife como de todo o Nordeste podem aproveitar os voos da Azul para Orlando. O diferencial da operação da Azul é a conectividade para toda a região, consequência do investimento feito no Recife há cerca de um ano e que beneficiou toda a região Nordeste. As conexões para Orlando por meio do aeroporto do Recife são acessíveis, com apenas uma parada, aos viajantes que partem de Salvador, Fortaleza, Natal, Aracaju, Maceió, São Luís, João Pessoa, Teresina, Belém, Petrolina e São Paulo (Campinas e Guarulhos).

Criatividade ou planejamento? O que é mais importante ao abrir um negócio?

Por Egton Pajaro, empresário

A criatividade e o planejamento são absolutamente essenciais para uma empresa. Mas quase todos nós temos uma inclinação pessoal natural para um ou outro. Então, qual deles é mais importante ao abrir um negócio?

Ao criar uma empresa, é fundamental que o empresário tenha uma ideia, fruto da criatividade, que é o produto, o serviço — a solução que deve ser produzida. O planejamento, por sua vez, posiciona essa solução no mundo. Define o espaço, o tempo, os meios de produção e a forma mais econômica, rápida e prática de entregá-la ao cliente.

Comece pela criatividade

Podemos dizer que a criatividade é a primeira função exercida por quem pensa em montar um negócio. Para um empreendimento valer a pena, ele tem de oferecer algo novo, original e que realmente resolva um problema real. Um novo modelo de negócio, um produto de mais qualidade, um serviço mais ágil, um atendimento mais agradável e eficiente, todos esses aspectos dependem da criatividade do empreendedor, muito antes que possam ser disponibilizados ao mercado.

Mas, logo após criar o produto, já estamos pensando em como será produzido, anunciado, vendido e entregue. Ou seja, naturalmente, ao pensarmos na ideia, já começamos a planejar. De modo que, para cumprir sua função, a ideia precisa ser exequível, adaptável a um plano. Precisa convencer, atendendo a uma demanda ou resolvendo um problema do mundo real. É aí que entra a importância fundamental do planejamento.

O cliente quer o diferente, o novo, a solução de um problema ou necessidade. Muitas vezes, ele até já sabe o que quer: ele mesmo “criou” o produto em sua imaginação. Mas, é a suaempresa que sabe como produzi-lo, que cria todas as condições viáveis para realizar e entregar essa solução a ele. Sua tarefa é planejar tudo para que o produto, fruto da criatividade, seja entregue com qualidade e a um custo aceitável nas mãos do consumidor.

Não culpe o cliente se ele não entender a sua criatividade

Lembre-se de que criatividade vem de “criar”, o que significa realizar, produzir, fazer acontecer no mundo real. Se a ideia não é, ou não se tornar executável e prática, não adianta pôr a culpa nos outros, dizendo que “o público não está preparado para entender a minha genialidade”.

Só um insight, por melhor que seja na cabeça de seu criador, não é suficiente para garantir o sucesso, há de se ter competências complementares que viabilize a sua exploração concreta com a efetiva entrega ao potencial consumidor.

Pode-se dizer então que uma boa ideia já surge com o planejamento que lhe permite encaixar-se no mundo. A verdadeira criatividade está em criar boas soluções, que sejam viáveis e implementáveis por meio de diversas ações articuladas e complementares entre si.

Este orquestramento tende a ser racionalizado se premeditado por um adequado plano de ação, respaldado por um planejamento que defina as etapas, métodos e meios necessários para a realização do propósito.

Somente devemos considerar como boa e criativa, a ideia que acompanhada de bom senso prático possa ser posta em prática por meio de um minucioso planejamento que a traduza de forma transparente em um bom projeto de execução a fim de prover visibilidade e ser compreendida por todos que nela depositarão seus esforços.

O planejamento tem que, entre outros objetivos, testar modelos, simular cenários, estressar variáveis estratégicas, portanto deve gerar senso de viabilidade que garanta que possa ser vendida, que atenda a uma necessidade ou desejos legítimos do consumidor a um preço que ele esteja disposto a pagar.

Assim, a ideia não é algo vago. Pense em si mesmo como o inventor do seu negócio. Ninguém é inventor só por dizer “eu tive a ideia de um motor movido a água”. Esse sonho, qualquer um já teve, afinal de que vale uma excelente ideia que não se concretiza? O inventor, assim como o empreendedor, não é só um sonhador, mas tem de passar por todas as etapas que materializem o seu sonho num objeto real e funcional.

Planejar: a hora em que a criatividade sai da cabeça e vai para o produto

O planejamento preenche a lacuna entre o insight e o produto final, e pensa em todos os elementos organizados em etapas necessárias e graduais para que obtenhamos algo concreto. E deve, ele próprio, ser criativo também para adaptar os processos, mudando o caminho inicialmente previsto, se necessário. A produção pode envolver milhares de passos, cada um requerendo uma forma criativa de ser executado.

Por isso, quando você é o dono deve cuidar de todos os detalhes. Para isso, esmiúce as etapas e tarefas a serem cumpridas até a entrega do produto ao mercado. Anote e analise tudo. Simule todos os cenários e alternativas com suas possíveis variáveis de forma que lhe proporcione conteúdo para a tomada de decisão que mitigue surpresas e soluções emergenciais.

Enfim, explore tudo aquilo que tenha potencial para influenciar positiva ou negativamente seu objetivo, isto lhe fortalecerá perante as adversidades naturais de qualquer empreendimento. Encare cada etapa como um negócio em si, que pode ser executado, ou modificado, sempre de forma inovadora. Coloque criatividade nele, fazendo-o de forma diferente.

A criatividade é a mágica que propõe algo novo no mundo é o propulsor da evolução humana. O planejamento deve ser capaz de abstrair conceitos da ideia e converte-los em um plano concreto que materialize e consolide os meios de tornar esse algo visível, audível, palpável, compreensível, replicável, viável, agradável, acessível e vendável.

Assim, seja você mais propenso à criatividade ou ao planejamento, fica claro que o mais importante é o equilíbrio entre os dois eixos de forma complementar e constante. Não deixe suas ideias se perderem por falta de um planejamento criativo. Não permita a acomodação, seja criativo sempre, da ideia à entrega do produto final. Surpreenda seu cliente de forma estruturada, sustentável e perene.

LBV promove concurso infantojuvenil de desenho

A Legião da Boa Vontade está promovendo a 5ª edição do Concurso de Desenho Infantojuvenil, da LBV, direcionado a crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 18 anos, que participam dos programas socioassistenciais desenvolvidos nos Centros Comunitários de Assistência Social e/ou estudam na rede educacional da Instituição.

Os trabalhos são norteados pelo tema “Retrato da biodiversidade brasileira – Educar. Preservar. Sobreviver. Humanamente também somos Natureza”, temática essa inspirada em teses do diretor-presidente da LBV, José de Paiva Netto.

A iniciativa tem como objetivo estimular a criatividade e a reflexão sobre a biodiversidade no Brasil e estimular a utilização do desenho como forma de comunicação e expressão. As obras serão selecionadas por critérios de criação, capricho e se atendem a temática. Os desenhos escolhidos estamparão parte do material que comporá o kit da próxima edição da campanha Criança Nota 10 — Proteger a infância é acreditar no futuro!, a ser entregue em 2018.

A cada edição, o tema abrange um valor ecumênico, já que a LBV preocupa-se diariamente, em suas ações, com o cuidado com o ser humano em sua totalidade, desenvolvendo o cérebro, mas também o coração, isto é, o sentimento, de forma que os beneficiados se tornem protagonistas de suas histórias de vida e das mudanças no seu bairro, na sua cidade, no seu país e no mundo.

Sobre a campanha Criança Nota 10!

A iniciativa entrega entre os meses de janeiro a março kits de material pedagógico a alunos da rede de ensino da Legião da Boa Vontade e a crianças e adolescentes (com idade entre 6 e 15 anos) que participam de programas socioassistenciais promovidos nos Centros Comunitários da Instituição e a estudantes da Zona Rural do Sertão Nordestino amparados pela LBV. O objetivo é dar apoio aos pais que não possuem recursos para a compra do material pedagógico e incentivar os filhos a continuarem os estudos.
Para saber mais sobre o Concurso de Desenho e/ou as atividades da LBV, acesse www.lbv.org.

Negócios não sazonais apresentam vantagens aos franqueados

O setor de franquias conseguiu driblar a crise e, de acordo com a ABF – Associação Brasileira de Franchising, teve um crescimento de 9,4% apenas no primeiro trimestre de 2017. Porém, mesmo com o setor em ascensão é preciso se ater alguns pontos antes de investir nas redes de franquias, como a sazonalidade.

“Uma das vantagens de investir em uma franquia não sazonal é a possibilidade de lucrar em todas as épocas do ano. Por exemplo, franquias de acessórios e trajes de banho precisam se reinventar no inverno para continuar atraindo clientes e vendendo produtos, ou até mesmo investir em campanhas de publicidade para manter seu público”, explica Milena Lidor, diretora da Franquear Consultoria.

Conheça algumas opções para investir:

A KingCase é uma franquia especializada na venda de cases personalizadas, com fotos e imagens escolhidas pelos clientes, além disso, para aumentar o ticket médio, também oferece películas para celular, carregadores, fones de ouvido e outros acessórios para informática. Com investimento inicial a partir de R$ 50.150, a rede oferece vários formatos e cursos para quem não tem muita prática com administração. Homens e mulheres de todas as idades utilizam celulares e computadores e podem adquirir produtos da KingCase.

A Tudolar Utilidades oferece um mix de produtos variados, com utilidades domésticas, presentes, papelaria, utensílios para jardinagem e até ferramentas. Com investimento inicial de R$183 mil, a loja tem faturamento médio mensal de R$50 mil a R$80 mil. A rede de franquias também oferece o diferencial de fornecer ao franqueado produtos de marca própria, reduzindo consideravelmente os custos. A diversidade de produtosatende as necessidades de todos.

Cuidados com a saúde são necessários sempre e com os dentes não é diferente. Com investimento inicial a partir de R$ 120 mil, a GOU Franquias, oferece tratamentos ortodônticos e clareamento dental de alto padrão, de forma personalizada e acessível a toda a população Tudo isso com metodologia desenvolvida pela rede.

Todos os anos temos pessoas ingressando em faculdades e buscando estágios, não só jovens, mas também pessoas mais velhas. Assim, a Estagilize, franquia de encaminhamento de estagiários para vagas remuneradas é uma boa opção para todos os meses. O investimento inicial da rede varia de R$ 25 mil a R$ 41 mil.

Já a Academia Washington Franchising, rede de escola de inglês fundada há 53 anos em Arapongas, Paraná, tem investimento inicial entre R$49 e R$87 mil, de acordo com o número de habitantes da região. Os franqueados contam com total suporte da franqueadora que oferece metodologia de ensino de alta qualidade, preço justo e acessível, campanhas de marketing com visão local e de baixo custo, matriz de promoção comercial a ser usada pelos franqueados na divulgação e captação de novos alunos. Além disso, também oferece projetos sócios ambientais de coaching para franqueados e newborn planing, um plano de trabalho e apoio especial ao novo franqueado da rede.

Também no setor de educação, a On Byte, com investimento inicial a partir de R$ 8.700, oferece cursos profissionalizantes. Cursos esses que têm sido cada vez mais procurados por pessoas que precisam se atualizar e garantir diferenciais no mercado de trabalho constantemente.

Com o passar do tempo, o brasileiro tem se alimentado cada vez mais fora de casa, desta forma, franquias de alimentação, como a Fatirella Pizzas, são negócios altamente lucrativos. Além disso, é costume do brasileiro pedir pizzas aos finais de semana. O investimento inicial alterna de R$130 mil, para cidades de 50 a 100 mil habitantes, a R$150 mil, para cidades acima de 100 mil habitantes.

Outra mania dos brasileiros é o famoso cachorro quente, oferecido pela Oh my Dog!, rede especializada em hot dogs gigantes, criou um lanche com enorme simpatia pública, transformando o tradicional dogão em um lanche aperfeiçoado. O investimento inicial da rede é a partir de R$ 95 mil.

Ainda falando sobre alimentação, o bolo não pode faltar e a Bolos da Cecília, rede especializada em bolos artesanais, está sempre pronta para oferecer não apenas o bolo inteiro pronto para levar para as residências, mas também em pedaços que podem ser consumidos na loja com variados tipos de cafés e refrigerantes, aumentando o lucro de cada franqueado. Investimento inicial a partir de R$ 188 mil.

Pensando em serviços que são procurados no decorrer do ano, os de limpeza são os mais procurados. A Van da Limpeza oferece produtos de limpeza delivery para residências, escritórios e comércio. Os itens economizam tempo e água, além de esforço físico e o gasto mensal é reduzido em 70%. A rede tem investimento inicial de R$ 10.700.

Outro serviço muito procurado é o de limpeza de veículos. Neste setor, a Wash Quality apresenta seu diferencial: além de ser delivery, com apenas 2 litros de água é possível lavar um automóvel, enquanto um lava jato utilizaria quase 300. O cliente pode ser atendido no local e no horário que preferir. Seu investimento inicial é R$ 10.700 e além de automóveis, também realiza limpeza de sofás, tapetes, carpetes e cadeiras.

Por falar em serviços automotivos, as películas de vidro são extremamente úteis e fazem sucesso o ano todo. A Multifilmes oferece películas para vidros de automóveis e imóveis, além de papel de parede autocolante e adesivo de pinturas de veículos. Além de reduzir a incidência de sol, as películas também são antivandalismo e para privacidade. O investimento inicial é a partir de R$ 28 mil.

“Franquias não sazonais podem ser boas opções para quem quer investir no seu próprio negócio, além de atrair um público sempre fiel, o que ajuda a erguer a marca, oferecer produtos e serviços consumidos durante todo o ano e para um público-alvo amplo contribuem para o ganho do franqueado”, finaliza Milena.

Armando propõe ações contra fechamento de estaleiros em Pernambuco

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O senador Armando Monteiro (PTB-PE) defendeu, nesta quarta-feira (21), em discurso no plenário, medidas de emergência para estancar a tendência de extinção da indústria naval, com o risco do fechamento de estaleiros como o Atlântico Sul (EAS) e o Vard Pomar, em Pernambuco.

“Não podemos sair da crise na indústria naval simplesmente deixando que ocorra a desativação dos estaleiros, perdendo milhares de empregos e densidade produtiva. É preciso buscar uma solução equilibrada e justa. É necessária uma mobilização de trabalhadores, produtores, parlamentares e governadores na construção de um caminho para a indústria naval”, assinalou.

O senador pernambucano propôs, entre as medidas, a manutenção temporária da política de conteúdo local, com fixação de metas de produtividade, e associações com empresas estrangeiras, de modo a abrir mercados à exportação. Armando alinhou também, como urgentes, renegociação das dívidas dos estaleiros e formação de uma carteira mínima de encomendas.

O petebista lembrou que, caso não consiga fechar parceria com a Satco, empresa brasileira de navegação, cujas encomendas dependem do novo plano de negócios da Petrobras, ainda não divulgado, o EAS corre o risco de fechar em 2019, quando conclui a entrega dos últimos cinco navios à Transpetro.

Tal possibilidade, segundo Armando, pode acontecer ainda este ano com o Vard Pomar, que não tem mais encomendas além dos quatro navios em carteira, dois dos quais em fase de conclusão. “Estão ameaçados 26 mil empregos diretos e indiretos em Pernambuco”, advertiu.

Armando atribuiu a grave crise da indústria naval, que investiu R$ 45 bilhões nos últimos dez anos e experimentava ganhos de produtividade, à queda dos preços do petróleo e aos efeitos da operação Lava Jato na Petrobras, que resultaram numa sequência de cancelamento das encomendas de navios. Ressaltou que até 2014 a indústria naval empregava mais de 80 mil pessoas, ora reduzidas a 30 mil, e operava uma extensa cadeia produtiva.