​Caruaru tem a única empresa com Selo ABCP de Pernambuco

A indústria caruaruense tem muito a comemorar: a IF Pré-Moldados foi a primeira fábrica do estado de Pernambuco a conseguir o Selo da Qualidade ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland. A ABCP é uma associação sem fins lucrativos, criada pela reunião dos maiores fabricantes de cimento do Brasil, para desenvolver programas e planos de ação que fomentem a melhor utilização do cimento. O Selo da Qualidade ABCP é a garantia de que os produtos oferecidos ao mercado atendem às normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ou de órgão similar de normalização técnica.

“Há um ano iniciamos nosso processo para obtenção da qualificação, e no mês passado conquistamos o Selo da Qualidade da ABCP na produção de Blocos Classe C e Pavers com 35 MPa de resistência”, explica o diretor da IF Pré-Moldados, Ivan Farias Filho. “Atualmente somos a única fábrica de Pernambuco a ter esta certificação, que indica credibilidade e funcionalidade do produto”, comemora.

De acordo com Ivan, uma das missões da ABCP é assegurar que o processo de elaboração de produtos à base de cimento tem qualidade e respeita as normas vigentes no país, com isso concede dois tipos de Selos da Qualidade a produtos à base de cimento: cimento e blocos de concreto para alvenaria e pavimentação. “Para regular o mercado, a ABCP criou o Selo da Qualidade e através de visitas às fábricas e realização de ensaios de laboratório nos produtos, a ABCP concede a algumas indústrias do Brasil a certificação.”

Os produtores filiados ao Programa do Selo da Qualidade ABCP para Blocos de Concreto, a exemplo da IF Pré-Moldados, qualificam-se para atender às obras financiadas pelo governo (níveis federal, estadual e municipal), bem como a todo tipo de edificação cujo empreendedor exija o atendimento ao PBQP – H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – e ao Código de Defesa do Consumidor.

Ministério da Defesa emite nota sobre eleições

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que, por determinação da Justiça Eleitoral, as Forças Armadas foram empregadas em 498 municípios nestas eleições (somando aqui as últimas solicitações de envio de tropas federais e de auxílio das Forças Armadas na logística das eleições), o que supera o número de 2012, quando 477 municípios tiveram o auxílio das Forças Armadas naquele pleito. Para cumprir as requisições da Justiça Eleitoral, as Forças Armadas utilizaram 25,4 mil homens e mulheres, que cuidaram da realização, com tranquilidade, das eleições.

Com relação às ocorrências, o ministro informou que elas se deram em São Luís. “Quando, na madrugada deste domingo, foram lançados três coquetéis molotov, em três escolas diferentes, todos desativados. Nenhum deles alcançou nem a escola, nem tão pouco a urna que lá se encontrava para receber a votação. E nós chegamos ao fim deste dia naquelas localidades, onde estiveram presentes as Forças Armadas, sem nenhuma outra ocorrência que tenha perturbado a paz e a tranquilidade da votação em todo o território nacional”, afirmou Jungmann.

Ministro Gilmar Mendes faz balanço do primeiro turno das Eleições 2016

Ao fazer um balanço do primeiro turno das Eleições Municipais de 2016, ocorrido neste domingo (2), em entrevista coletiva a jornalistas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou que a votação ocorreu em um clima de paz.

Ele informou que o primeiro município do país a concluir a apuração foi Ponte Alta do Norte (SC), que tem 2.865 eleitores, e que as primeiras capitais a fecharem a apuração foram Curitiba (PR), às 18h08, Palmas (TO), às 18h31, e Vitória (ES), às 18h40. Integraram a mesa da entrevista no auditório, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o vice-presidente do TSE, ministro Luiz Fux, e ministros da Corte.

O ministro Gilmar Mendes disse que 4.424 (1%) urnas foram substituídas nestas eleições, sendo que não houve no pleito votação manual. Até as 20h30, 27 municípios, com mais de 200 mil eleitores, já haviam confirmado o segundo turno no dia 30 de outubro. Ele informou ainda que, das 3.814 ocorrências verificadas, 383 foram com candidatos e 3.431 com não candidatos.

O presidente do TSE agradeceu aos ministros da Corte, desembargadores dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), juízes eleitorais, servidores da Justiça Eleitoral, aos quase dois milhões de mesários, aos veículos de comunicação e a todos os cidadãos que colaboraram com a Justiça Eleitoral para o sucesso das eleições municipais. “Aqui, um agradecimento especial aos nossos mesários. Temos algo em torno de dois milhões de pessoas, que hoje saíram de suas casas e trabalharam pelo Brasil. No interesse cívico de fazer eleições limpas e livres”, destacou.

Gilmar Mendes anunciou que o total de doações eleitorais declaradas este ano – lembrando que nestas eleições foram proibidas as doações de pessoas jurídicas – atingiu R$ 2.381.924.929,06 contra R$ 6.299.569.148,78 em 2012 (essa quantia sem correção monetária). “Nota-se, portanto, uma redução significativa quanto aos gastos nesse período”, afirmou.

Disse, ainda, que os custos da eleição foram de R$ 650 milhões em 2016 contra R$ 483 milhões em 2012 (sem correção monetária). O custo do voto ficou em R$ 4,50 este ano contra R$ 3,44 em 2012. Gilmar Mendes comunicou que o TSE já recebeu 71 recursos de registros de candidaturas ao cargo de prefeito e 428 ao cargo de vereador.

Aplicativo de aulas particulares facilita o encontro entre alunos e professores

Com a aproximação de provas como Enem, PAS e Vestibular, a busca por aulas de reforços escolares se reduz a apenas indicações, cursinhos ou classificados de sites e jornais. Esse processo demanda tempo do aluno para que sejam analisadas questões como os métodos do professor, a qualidade do ensino, distância e segurança. Pensando nisso, o aplicativo AulaUP foi lançado, em meados de setembro, como uma maneira de auxiliar neste processo de busca dos estudantes por docentes capacitados que estão próximos e também facilitar o pagamento – que é feito por cartão de crédito diretamente do app.

A plataforma é inovadora no ramo da educação porque conecta alunos e educadores utilizando a ferramenta de geolocalização, que funciona com a identificação do IP, e é capaz de informar o país, a cidade e o horário atual de onde se está e, assim, consegue de oferecer os serviços de aulas particulares de maneira fácil, segura e rápida. Em funcionamento no Distrito Federal, o aplicativo possibilita que o aluno solicite e tenha aulas de português, matemática, física, química e biologia em até duas horas. E conta com professores que atendem do ensino fundamental aí ensino médio, das 8h às 20h, por um valor pré-estabelecido de R$ 55 hora/aula.

Com a intenção de intermediar o serviço de aulas particulares, a startup nasceu em Brasília e foi criada a partir de ideias dos empresários do ramo educacional, Thiago Almeida (CEAV Jr. e Galois Infantil) e Herivelton Mendes (co-fundador do Alub), visando uma maneira de formalizar, facilitar e ampliar o mercado de aulas particulares. “Nossa Intenção é valorizar a carreira docente, oferecendo ao professor a possibilidade de empreender no ramo educacional com facilidade, sem burocracia e sem necessidade de aporte financeiro”, afirma Thiago.

O download é gratuito e funciona em smartphones com os sistemas Android e iOS. Em cinco passos é possível pedir a primeira aula: baixar o aplicativo, preencher a ficha de cadastro, escolher a matéria, inserir o número do cartão de crédito e solicitar um professor disponível próximo. Caso não exista nenhum profissional por perto, a equipe de gerenciamento faz contato via telefone com o aluno e indica professores que estão de plantão. Assim, o AulaUP não permite que o estudante fique sem o serviço. Para oferecer ainda mais segurança, a central de monitoramento acompanha online quantidade de educadores e alunos que estão usando o aplicativo, inclusive, a localização da aula.

Expansão
Na primeira quinzena de outubro, o serviço de agendamento no app será ativado o que facilitará na rotina dos encontros semanais. Além disso, a ideia é aumentar a variedade de aulas ofertadas e não se prender apenas às matérias básicas. Desta forma, contará com aulas de idiomas, música, esportes e artes, como paraquedismo e grafite. Após nascer em Brasília, o AulaUP está em fase de expansão para São Paulo.

Professores
Atualmente, não há um tipo de formalização de aulas particulares, senão como Microempreendedor Individual (MEI), o que requer algum tipo de investimento do profissional. O aplicativo oferece ajuda aos mestres parceiros com a divulgação do serviço oferecido, agenda, conteúdo e investimento, já que se necessário o professor poderá contar com a startup para reservar salas e auditórios.

Para ser um professor parceiro do AulaUP é necessário o cadastro via web, em seguida, a apresentação do RG, CPF, currículo e o “nada consta” criminal. Após isso, haverá uma prova, produzida por especialistas, onde será testado o conhecimento de cada mestre sobre a disciplina que vai lecionar. Feita a validação dos documentos, o educador é ativado na plataforma. É importante frisar que os parceiros do app não são contratados e não são obrigados a cumprir carga horária, sendo assim, ficam online apenas quando estiverem disponíveis para dar aulas.

A permanência no AulaUP é condicionada às experiências positivas proporcionada aos alunos, ou seja, se o professor estiver com uma avaliação abaixo de 4,5 estrelas será convocado para uma reciclagem onde terá um acompanhamento mais próximo com a equipe de especialistas da startup. Caso as avaliações, que são feitas diretamente pelos alunos, continuem abaixo da média, o educador é retirado da plataforma. A ação de exclusão do aplicativo também vale para alunos com média inferior a 4,5.

Os parceiros recebem 80% do valor das aulas lecionadas, os outros 20% são direcionados ao AulaUP, que oferece ao professor a vantagem de na opção das “aulas agendadas”, negociar os valores conforme achar conveniente com o estudante, que continuará pagando pelo cartão de crédito por meio do app.

Cresce 50% a procura por consórcios de serviços, diz Abac

De janeiro a julho deste ano, a venda de novas cotas de consórcios no setor de serviços cresceu 50% sobre o mesmo período de 2015 e, só em julho último, houve elevação de 20% na comparação com igual mês do ano passado. O número de participantes ativos aumentou de 28,5 mil para 35 mil, uma alta de 22,8%. Os dados são de pesquisa da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Para o o presidente da entidade, Paulo Roberto Rossi, a variedade de opções que o consorciado tem para utilizar o crédito na contratação de serviços e o baixo custo justificam essa evolução no mercado de consórcios.

“A versatilidade dos consórcios de serviços tem sido considerada como diferencial pelos consumidores”, afirmou, em comunicado da associação. O executivo observou que, ao ser contemplado, o consorciado pode mudar a opção do serviço contratado inicialmente, e até ampliá-lo, usufruindo dos créditos de várias maneiras.

Em julho, foram contemplados 6,15 mil participantes, 32,3% a mais do que em igual mês do ano passado, com um volume de crédito que subiu 32,4% (de R$ 25,89 milhões para R$ 34,27 milhões). A maioria preferiu usar o dinheiro para os serviços residenciais, modalidade que atingiu 63,1%, seguido de saúde e estética (17%) com o predomínio de cirurgias plásticas e, no caso de festas ou eventos, essa escolha foi feita por 6,4% dos participantes.

Outras utilizações apontam as seguintes preferências: reparação de veículos (2,2%); turismo (1,9%); serviços odontológicos (1,8%) ; serviços educacionais( 1,1%); serviços oftalmológicos (0,2% ) e outros (6,3%).

De acordo com a Abac, nos sete anos de existência desse tipo de consórcio, o conjunto outros inclui serviços advocatícios; de aração de solo; assessoria financeira; assessorias diversas; aulas particulares; consertos em geral; criação de identificação visual em comunicação; corte e dobra de chapas; curso de autoescola; curso de piloto; desenvolvimento de sistemas; estofamento; fotografia; informática; instalações; locação de veículos; mecânica; montagens; mudanças; pintura de veículo; segurança; telecomunicações; treinamento e terraplanagem.

Mudança de perfil na escolha

A Abac informou ainda que os efeitos da crise econômica se refletiram em mudança no tipo de serviço escolhido e, para mostrar isso, comparou os resultados de julho com fevereiro último. Naquele mês, a procura por serviços residenciais, que também era preferência, teve uma participação de 41,8%, taxa que aumentou para 63,1%, em julho. Já em relação aos serviços, considerados não essenciais em momentos de crise, houve cortes.

No caso das cirurgias plásticas, a escolha caiu 12,9 pontos porcentuais, fazendo com que o segmento saúde e estética passasse de 29,9% para 17%. O uso do crédito para festas e eventos teve redução de 50%. Em fevereiro, 13% dos consorciados destinaram os recursos para esta finalidade, taxa que baixou para 6,4%.

Por gênero

Os homens são maioria na busca pelos consórcios dos serviços, somando 73,1% entre os mais de 35 mil consorciados no país, enquanto as mulheres têm uma participação de 23,3%. A pesquisa aponta ainda que a presença de pessoas jurídicas dobrou em relação a outubro do ano passado, quando era de 1,8%, atingindo 3,6%. O prazo médio dos grupos é de 36 meses, com crédito médio de R$ 6.646,00. Os valores dos contratos variam de R$ 2 mil a R$ 24 mil a uma taxa de administração de 0,48% ao mês.

Número de empresas criadas é o maior em seis anos, mostra Serasa

O número de empresas criadas no país entre janeiro e julho deste ano foi de 1.199.373, o maior para o período desde 2010, segundo indicador da empresa de consultoria Serasa Experian. O número é 1,8% superior aos sete primeiros meses de 2015. Em julho, foram criadas 178.633 novas empresas, 4,7% menos que o apurado em julho de 2015.

De acordo com os economistas da Serasa, o aumento de novas empresas pode ser explicado pelo empreendedorismo de necessidade, ou seja, pela escassez de vagas no mercado formal de trabalho. O processo menos burocratizado de formalização de pequenos negócios também colaborou para a elevação.

Entre os tipos de empresas, os microempreendedores individuais nos sete primeiros meses deste ano somaram 953.060, contra 888.837 no mesmo período de 2015, alta de 7,2%. As sociedades limitadas registraram a criação de 103.433 unidades, queda de 13,5% em relação ao intervalo anterior. A criação de empresas individuais caiu 30,2%, a maior queda entre as naturezas jurídicas, com um total de 75.451 novos negócios entre janeiro e julho de 2016.

O setor de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender – de janeiro a julho surgiram 755.011 novas empresas neste segmento, o equivalente a 63% do total. Foram criadas 341.683 empresas comerciais (28,5% do total) e, no setor industrial, foram abertas 99.444 empresas (8,3% do total).

Entre as regiões, o Sudeste lidera o ranking de criação de empresas, com 615.490 novos negócios abertos entre janeiro e julho de 2016, ou 51,3% do total. O Nordeste ocupou o segundo lugar, com 16,7% (200.389 empresas). A Região Sul segue em terceiro, com 16,6% de participação e 198.622 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 105.397 empresas e foi responsável por 8,8% de participação, seguido pelo Norte, com 58.417 novas empresas ou 4,9% do total de empreendimentos inaugurados.

Edição: Graça Adjuto

Soma de votos brancos, nulos e abstenções “venceria” 1º turno em nove capitais

Em nove capitais, o número de votos brancos, nulos e de eleitores que não compareceram foi maior do que do candidato que ficou em primeiro lugar. A situação aconteceu nos dois maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, João Dória (PSDB) ganhou a eleição no 1º turno com 3.085.187 votos. O número é menor do que a soma de votos brancos e nulos e ausências: 3.096.304.

No Rio de Janeiro, a situação também se repetiu. Mesmo que fossem somados os votos dos dois candidatos que passaram para o 2º Turno, o número ainda é menor do que votos inválidos e ausências. O total de brancos, nulos e abstenções no Rio é 1.866.621. Marcelo Crivella (842.201) e Marcelo Freixo (553.424) somam 1.395.625 votos.

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belém (PA), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Aracaju (SE) também tiveram mais votos inválidos do que o primeiro colocado nas eleições. Confira lista:

Aracaju (SE)

Eleitores: 397.228

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 139.723

1º lugar: Edvaldo Nogueira (PCdoB) 99.815

Belém (PA)

Eleitores: 1.043.219

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 365.731

1º lugar Zenaldo Coutinho (PSDB) 241.166

Belo Horizonte (MG)

Eleitores: 1.927.456

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 741.915

1º lugar João Leite (PSDB) 395.952

Campo Grande (MS)

Eleitores: 595.172

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 167.922

1º lugar Marquinhos Trad (PSD) 147.694

Cuiabá (MT)

Eleitores: 415.098

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 127.987

1º lugar Emanuel Pinheiro (PMDB) 98.051

Curitiba (PR)

Eleitores: 1.289.204

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 360.348

1º lugar Rafael Greca (PMN)356.539

Porto Alegre (RS)

Eleitores: 1.098.517

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 382.535

1º lugar Nelson Marchezan Júnior (PSDB) 213.646

Porto Velho (RO)

Eleitores: 319.941

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 106.844

1º lugar Dr. Hildon (PSDB) 57.954

Rio de Janeiro (RJ)

Eleitores: 4.898.044

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 1.866.621

1º lugar Crivella 842.201

São Paulo (SP)

Eleitores: 8.886.195

Soma de votos brancos, nulos e abstenções: 3.096.304

1º lugar João Dória 3.085.187

Eduardo Suplicy é o vereador mais votado do país

Com mais de 300 mil votos recebidos, Eduardo Suplicy (PT-SP) foi o vereador mais votado nas eleições deste domingo (2). O ex-senador ficou em primeiro lugar entre os candidatos em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Porém, proporcionalmente, os 5,62% recebidos por ele de eleitores não foi a maior votação entre vereadores de capitais brasileiras.

O vereador com maior porcentagem de votação entre as capitais do país é de Maceió. Produtor de filmes adultos, Lobão (PR-AL) se elegeu com 24.969 votos. O número representa 6,01% do total de votos da cidade. O jornalista Jorge Kajuru (PRP-GO) também teve uma porcentagem de votos maior que a de Suplicy: 5,65%. Confira a lista dos vereadores mais votados do país:

Vereadores mais votados do país

1.Eduardo Suplicy (PT) (São Paulo) – 301.446 (5,62%)

2.Milton Leite (DEM) (São Paulo) – 107.957 (2,01%)

3.Carlos Bolsonaro (PSC) (Rio de Janeiro) – 106.657 (3,65%)

4.Tarcísio Motta (PSOL) (Rio de Janeiro) – 90.473 (3,10%)

5.Tripoli (PV) (São Paulo) – 88.843 (1,66%)

6.Conte Lopes (PP) (São Paulo) – 80.052 (1,49%)

7.Mario Covas Neto (PSDB) (São Paulo) – 75.593 (1,41%)

8.Cesar Maia (DEM) (Rio de Janeiro) – 71.468 (2,45%)

9.Eduardo Tuma (PSDB) (São Paulo) – 70.273 (1,31%)

10.Adilson Amadeu (PTB) (São Paulo)- 67.071 (1,25%)

Vereadores com maior % de votos em capitais

1.Lobão (PR) (Maceió) – 24.969 (6,01%)

2.Jorge Kajuru (PRP) (Goiás) – 37.796 (5,65%)

3.Eduardo Suplicy (PT) (São Paulo) – 301.446 (5,62%)

4.Pedrão (PP) (Florianópolis) – 11.197 (4,63%)

5.Fabrício Gandini (PPS) (Vitória) – 7.611 – (4,21%)

6.Carlos Bolsonaro (PSC) (Rio de Janeiro) – 106.657 (3,65%)

7.Tereza Nelma (PSDB) (Maceió) – 14.991 – (3,61%)

8.Denninho (PPS) (Vitória) – 6.167 – (3,41%)

9.Iran Barbosa (PT) (Aracaju) – 8.809 – (3,18%)

10.Tarcísio Motta (PSOL) (Rio de Janeiro) – 90.473 (3,10%)

Vereador com menor % de votos

O coeficiente eleitoral (que passa votos de candidatos com muitos votos para pessoas do partido) também auxilia que candidatos sem muitos votos ganhem a eleição. No país, o candidato com menor porcentagem de votos que se elegeu é Italo Ciba (PT do B-RJ). De acordo com dados do TSE, ele teve 6.023 votos. O número representa 0,21% dos votos válidos no Rio de Janeiro.

Entre os dez vereadores que se elegeram com menos votos, cinco são do Rio de Janeiro, dois de São Paulo, dois de Belo Horizonte e um de Fortaleza. Entre partidos, quatro são do PHS, dois são do PSOL. PT do B, PPS e PSC têm um eleito cada.

Menos votados e eleitos (capitais)

Menos votados e eleitos (capitais)

1.Italo Ciba (PT do B) (Rio de Janeiro) 6.023 (0,21%)

2.Sâmia Bonfim (PSOL) (São Paulo) 12.464 (0,23%)

3.David Miranda (PSOL) (Rio de Janeiro) 7.012 (0,24%)

4.Osvaldo Lopes (PHS) (Belo Horizonte) 3.018 (0,25%)

5.Dummar Ribeiro (PPS) (Fortaleza) 3.115 (0,25%)

6.Otoni de Paula Jr. (PSC) (Rio de Janeiro) 7.801 (0,27%)

7.Zico Bacana (PHS) (Rio de Janeiro) 7.932 (0,27%)

8.Osvaldo Lopes (PHS) (Belo Horizonte) 3.341 (0,28%)

9.Zé Turin (PHS) (São Paulo) 14.957 (0,28%)

10.Jair da Mendes Gomes (PMN) (Rio de Janeiro) 8.112 (0,28%)

Eleição de apenas 8 deputados para prefeituras reflete desgaste, dizem analistas

A eleição, em primeiro turno, de apenas oito dos 71 deputados federais que se candidataram a prefeituras em todo o país reforça os sinais de desgaste do cenário político, segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil. O número é quase a metade do registrado nas eleições municipais de 2012, quando 15 deputados federais foram eleitos prefeitos já no primeiro turno e 18 disputaram o segundo turno.

Este ano, apenas quatro deputados candidatos vão para a segunda etapa do pleito: Cícero Almeida (PMDB-AL), que disputa a prefeitura de Maceió; Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), candidato em Porto Alegre); Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), em Belém; e Valadares Filho (PSB-SE), que concorre à prefeitura de Aracaju.

“A eleição, de fato, se deu num clima de desgaste generalizado da política, mas não tem porque isto se refletir apenas nos deputados. Tem reflexo sobre os partidos”, ponderou o cientista político Carlos Ranulfo, coordenador do Centro de Estudos Legislativos da Universidade Federal de Minas Gerais. Entre os sinais deste desgaste, segundo o analista, estão discursos de candidatos vitoriosos como o prefeito eleito de São Pauli, João Doria (PSDB), que destacou ao longo de sua campanha o fato de “não ser político, mas gestor” como estratégia para atrair votos.

O mesmo tom foi adotado por Alexandre Kalil (PHS), que está no segundo turno da disputa pela prefeitura de Belo Horizonte e enfrentará João Leite (PSDB). Além do discurso de alguns candidatos, Ranulfo também destacou que muitos nomes que disputavam o pleito evitaram associar suas imagens à de políticos mais conhecidos, mas que estão sob a mira de investigações policiais. “É um desgaste geral da política. Os candidatos pouco mostraram seus padrinhos. Aécio [Neves] aqui [em Minas Gerais] não apareceu”, citou.

Analista do cenário legislativo do país, Ranulfo disse que as eleições deste domingo não mostraram uma tendência de renovação clara. Segundo ele, ao mesmo tempo que novos nomes emergiram, “octogenários foram eleitos”.

Diante dos resultados municipais, Ranulfo aposta em uma mudança na composição da Câmara dos Deputados a partir de 2018, com maior pulverização partidária, reflexo do crescimento de diferentes legendas por todo o país. “Se não houver uma reforma política, pode ter um aumento do número de partidos, porque os prefeitos são a base de deputados. Está aumentando a dispersão [de legendas assumindo os Executivos locais], isto tende a tornar a Câmara mais fragmentada”, calculou, projetando um aumento dos atuais 28 partidos representados na Casa para 33.

Outra consequência, segundo Ranulfo, é o fim da polarização entre PT e PSDB, que, segundo ele, não deve se repetir nas eleições de 2018. “Resta saber quem vai enfrentar o PSDB, que pode enfrentar Marina [na disputa presidencial], mas a Rede [partido de Marina] se saiu muito mal”, disse. Outra probabilidade é o surgimento de um nome de uma frente mobilizada pela esquerda para enfrentar os tucanos.

Impacto nas votações da Câmara

Já o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer preferiu evitar projeções, mas admitiu que a queda do PT nas votações municipais terá reflexos dentro do Congresso e nas bases partidárias de legendas de esquerda que pretendem participar do pleito majoritário.

Para Fleischer, as eleições municipais vão produzir impacto direto nas votações da Câmara. Segundo ele, se o governo Michel Temer conseguir convencer os partidos de centro direta e direita, conseguirá aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos, prevista para a próxima semana em plenário. “Isto pode fortalecer a mudança constitucional da reforma da Previdência e da legislação trabalhista, que é mais polêmica”, completou.

Senado

Entre os senadores, apenas Marta Suplicy (PMDB-SP) e Marcelo Crivella (PRB-RJ) concorreram a prefeituras nessa eleição.

Marta ficou em quarto lugar na corrida pela prefeitura de São Paulo, com 10,14% dos votos válidos, atrás de Celso Russsomano (PRB), Fernando Haddad (PT) e do prefeito eleito, Joao Doria (PSDB).

No Rio, Crivella liderou a votação, com 27,78% dos votos válidos, e vai disputar o segundo turno com o candidato do PSOL, Marcelo Freixo, que recebeu 18,26% dos votos válidos.

Deputados federais eleitos prefeitos em primeiro turno:

Arnon Bezerra (PTB-CE) – Juazeiro do Norte
Dr. João (PR-RJ) – São João de Meriti
Edinho Araújo (PMDB-SP) – São José do Rio Preto
Fabiano Horta (PT-RJ) – Maricá
Fernando Jordão (PMDB-RJ) – Angra dos Reis
Marcelo Belinati (PP-PR) – Londrina
Moema Gramacho (PT-BA) – Lauro de Freitas
Odelmo Leão (PP-MG) – Uberlândia

Raquel vai para o segundo turno e diz que tem o melhor projeto para Caruaru

“Nós levamos a nossa mensagem para o povo. Caruaru quer mudança de verdade, quer dialogar com o futuro. E isso é o que a gente representa nesse projeto”, essas foram as primeiras palavras da candidata a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), após a apuração dos votos, que levou à deputada estadual ao segundo turno das eleições 2016, com 44.776 votos.

Após acompanhar a apuração ao lado de amigos e familiares, na casa do seu pai, o ex-governador João Lyra Neto, Raquel saiu em carreata pelas ruas da cidade e, logo em seguida, cumprimentou uma grande quantidade de eleitores que estavam concentrados em frente ao seu comitê de campanha, na Avenida Agamenon Magalhães.

“Vamos para o segundo turno pela primeira vez na história da cidade e vou ser a primeira mulher prefeita de Caruaru. Iremos continuar, nesses próximos 30 dias, a campanha junto com as pessoas. O nosso Plano de Governo foi com elas e para elas. Esse turno será uma decisão entre quem pode fazer melhor para Caruaru do presente e do futuro. A cidade já não é mais o que foi, agora é maior, com mais pessoas, com mais necessidades e precisa de alguém preparada para governá-la”, ressaltou Raquel.