Criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Dia Mundial do Diabetes, alusivo à data de 14 de novembro, tem o objetivo de ampliar a conscientização e evidenciar a importância na prevenção da doença. De acordo com dados do Atlas Diabetes, da IDF, existem no mundo mais de 537 milhões de pessoas com a doença, o que resultou a morte de 6,7 milhões de mortes em 2021, 1 a cada 5 segundos, já no Brasil 16,8 milhões de pessoas vivem com a enfermidade, com idades de 20 a 79 anos. O Brasil é o 5º país com maior incidência de pacientes diagnosticados com diabetes no mundo, ficando atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.
O diabetes é silencioso e não costuma apresentar sintomas no começo. Por isso, é importante fazer os exames de rotina e prestar atenção nos sinais. Fome frequente, sede constante, feridas que demoram a cicatrizar, vontade de urinar várias vezes ao dia e formigamento nos pés e mãos são alguns dos sinais da doença. Além dos sintomas indesejados da hipoglicemia (tonturas, enjoos), o diabetes pode ter riscos mais graves como lesão nos rins, degeneração dos nervos, cegueira, riscos de AVC e infarto. Outro meio importante para não adquirir a doença é por meio da alimentação, explica a nutricionista e professora do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Renata Freire.
“A diabetes é uma doença multifatorial onde o estilo de vida contribui para o acontecimento. Na alimentação, uma forma de reduzir a hiperglicemia ou resistência à insulina inclui o consumo de alimentos integrais, frutas e verduras, além do consumo de proteínas magras. O consumo frequente de açúcar de mesa, alimentos ultraprocessados, bebidas açucaradas, carnes com gordura e alimentos refinados aumenta a chance de acometimento da doença”, informa.
A especialista ainda explica quais são os maiores desafios de uma pessoa com diabetes. “Manter a alimentação saudável é primordial, cessar o consumo dos refinados e bebidas açucaradas como um hábito é necessário para controle da doença. Ademais, os diabéticos podem consumir uma gama de alimentos, portanto que priorizem o consumo de fibras e dos alimentos citados acima. O controle glicêmico é importante para reduzir agravos da doença e manter a longevidade”, conclui.