“Sr. Presidente,
Estou aqui para dar continuidade a uma caminhada que iniciamos há sete anos, junto com Eduardo Campos, cumprindo a missão que nos foi delegada pela Frente Popular.
Assumo o honroso cargo de governador de Pernambuco para concluir mandatos que nos foram conferidos e reafirmados pelo povo.
Após ouvir e mobilizar a sociedade, construímos em nosso estado um governo que hoje é destaque por práticas inovadoras de gestão, reconhecidas nacional e internacionalmente.
Que mudou as políticas públicas de saúde, educação, segurança e ação social.
Que levou o desenvolvimento para todas as regiões, para todos os pernambucanos.
Tomo posse agora como o mesmo entusiasmo do primeiro dia.
Quero concluir a obra iniciada sob a brilhante liderança de Eduardo Campos.
E digo mais: Chego com a vontade de ir além. Com os olhos voltados para o futuro.
Avançar levando, de forma pioneira, a interiorização da Tecnologia e Inovação, aliada a Economia Criativa.
Assumo aqui o compromisso de realizar o desembarque do Porto Digital do cais para a Mata, Agreste e Sertão.
Com tecnologia e criatividade vamos gerar os novos empregos deste século e dar oportunidade para os jovens.
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Vou criar a Secretaria Estadual da Microempresa para apoiar, ofertar crédito, educação empreendedora, treinamento gerencial e qualificação de mão-de-obra para os pequenos empreendedores.
Homem do agreste pernambucano – criado entre feirantes e sulanqueiros – sei o quanto as microempresas são importantes para a economia nacional.
Hoje, 99,2% das empresas brasileiras são microempresas.
As microempresas empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País.
Dentro dessa lógica, pretendo fortalecer os Arranjos Produtivos Locais.
Além de impulsionar o Turismo Rural.
Estou convencido: “Os pernambucanos precisam conhecer mais Pernambuco”.
O turismo interno é uma grande fonte de geração de emprego e renda.
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Como interiorano, vi de perto o efeito devastador de uma seca na nossa economia.
Não me conformo com os paliativos que retardam o definitivo e assim eternizam a existência do flagelo das secas.
Creio que é possível – respeitando o meio ambiente e o bioma do semiárido – formatar políticas públicas consistentes para a convivência com escassez d’água que caracteriza o nosso sertão.
Vou mobilizar a inteligência pernambucana, nacional e internacional para buscar soluções muito além do apenas emergencial.
Vou iniciar o programa de Recuperação do Rebanho Leiteiro de Pernambuco que foi dizimado pela maior seca dos últimos 50 anos no Nordeste brasileiro.
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Como prefeito de dois mandatos, tenho absoluta consciência da importância dos municípios para correção dos desequilíbrios regionais.
Vou juntar minha voz a do nosso líder nacional Eduardo Campos em defesa de um novo Pacto Federativo para o Brasil.
Temos de buscar uma saída dentro de uma visão que entende a questão nordestina como uma questão nacional.
O Brasil será mais justo, os brasileiros mais iguais, quando superarmos as disparidades regionais.
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Aos prefeitos e prefeitas presentes quero trazer a garantia que vamos concluir e consolidar a segunda etapa do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal – o FEM.
Vamos tocar em frente a ideia do governador Eduardo Campos de apoiar os municípios pernambucanos na implantação de projetos que contribuam para o desenvolvimento municipal, permitindo a retomada da realização de investimentos cuja execução foi comprometida pelo atual momento de fragilidade das finanças municipais.
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Em síntese, esses são os novos compromissos que firmo neste momento com o povo pernambucano.
O desafio que tenho pela frente é apenas mais um passo de uma jornada que tem história e vem de longe.
O meu encontro político com Eduardo Campos nada tem de passageiro. É firmado a partir de raízes profundas.
Trata-se de uma longa trajetória de lutas pela causa da democracia, empreendedorismo, inovação em gestão pública e fundamentalmente um compromisso inabalável com as melhores causas do povo brasileiro.
Essa história tem mais de um século e é um compromisso ético que é orgulho para todos da nossa família.
Começa com João Lyra Filho.
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De origem humilde, meu pai só veio aprender a ler e escrever, depois que casou com minha mãe – Guiomar da Fonseca Farias Lyra – professora da rede pública.
Empreendedor nato, João Lyra Filho foi ajudante de caixeiro, mascate, proprietário de bomba de gasolina durante a II Guerra Mundial, caminhoneiro, primeiro revendedor da Ford em Caruaru e depois da Mercedes Benz.
Além de fundador da hoje cinquentenária Rodoviária Caruaruense.
Apaixonado pela política, João Lyra Filho e o grande brasileiro Miguel Arraes de Alencar lançaram, pela primeira vez no interior de Pernambuco, em 1959, a Frente Popular.
Naquele ano, a Frente Popular apresentou seus dois primeiros candidatos a prefeito.
Miguel Arraes no Recife. João Lyra Filho em Caruaru.
Entendiam Arraes e João Lyra que as grandes causas do povo deviam ser enfrentadas com a união das forças acima das divergências menores de natureza política.
Era preciso unir os partidos e formar uma grande frente política em defesa dos interesses da maioria da população.
Prefeito eleito de Caruaru por duas vezes, João Lyra Filho deixou um legado de modernidade na gestão pública.
Implantou o primeiro Plano Diretor Urbano – coordenado pelo grande pernambucano, o engenheiro e urbanista Antônio Baltar – que tinha como principal objetivo o planejamento e o crescimento ordenado da cidade.
Criou o primeiro Distrito Industrial de Caruaru.
Junto com o artista plástico Augusto Rodrigues, promoveu a primeira Exposição de Cerâmica Pernambucana no Rio de Janeiro, que projetou nacionalmente o caruaruense Mestre Vitalino.
Impossível separar em João Lyra Filho o empreendedor-visionário e gestor moderno do democrata e lutador pelas liberdades públicas.
Lutando pela causa da liberdade, ainda no exercício do mandato de prefeito de Caruaru, meu pai foi preso arbitrariamente pelo DOPS – Departamento de Ordem e Política Social – aparelho repressivo da ditadura – fato que testemunhei ainda jovem quando ele estava no cárcere junto com o bravo socialista, médico Jacob Tumajan.
Prefeito realizador, João Lyra Filho também foi parlamentar integrante desta Casa por dois mandatos pela legenda do Movimento Democrático Brasileiro – MDB – do qual foi um dos fundadores.
Com humildade, João Lyra Filho, após concluir o mandato de deputado federal em 1970, percebeu que brotava na família uma jovem vocação política que começava a despontar nesta Assembleia Legislativa.
João Lyra preferiu voltar para esta Casa.
Estimulou e abriu o caminho de Brasília para o meu irmão Fernando Lyra.
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Eleito deputado federal, Fernando Lyra assumiu o mandato, em 1971, no chamado anos de chumbo da ditadura.
O MDB de Pernambuco tinha uma combativa representação parlamentar onde despontavam nomes como Marcos Freire, Fernando de Vasconcelos Coelho, Roberto Freire, Marcus Cunha.
Um grupo mais à esquerda da cúpula do partido que tinha tendência nitidamente conservadora. Tal situação se repetia em vários estados do Brasil.
É quando surge o chamado Grupo Autêntico do MDB do qual Fernando Lyra foi um dos principais articuladores.
Tendo como principal bandeira a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleições diretas em todos os níveis e a causa dos Direitos Humanos, o grupo autêntico do MDB era formado por 23 deputados federais de que faziam política de oposição à ditadura militar e ainda enfrentavam a ala moderada do seu próprio partido.
Aqui fica nossa homenagem a estes bravos brasileiros: Alencar Furtado, Amaury Muller, Eloy Lenzi, Fernando Cunha, Fernando Lyra, Francisco Amaral, Chico Pinto, Freitas Diniz, Getúlio Dias, Jailson Barreto, Jerônimo Santana, Lysâneas Maciel, Marcondes Gadelha, Nadyr Rossetti, Paes de Andrade, Santilli, Walter Silva, Álvaro Lins, J. G. de Araújo Jorge, João Borges, Marcos Freire e Severo Eulálio.
Graças à mobilização do Grupo Autêntico, o MDB impõe à ditadura sua primeira grande derrota eleitoral nas eleições para o Senado em 1974.
Fernando Lyra exercia sua primeira articulação nacional e o MDB saía vitorioso em 16 estados.
A ditadura reagia a sua derrota com as cassações dos mandatos dos integrantes do Grupo Autêntico, entre eles Lysâneas Maciel, Amaury Muller, Nadir Rossetti, Alberto Goldman e Chico Pinto.
Fernando Lyra resistia. A causa da Anistia se configurava como uma das maiores mobilizações políticas e ganhava corpo em todo país.
A emenda das Diretas Já, de autoria do deputado federal Dante de Oliveira, levava a esperança para as ruas de todo Brasil há exatos 30 anos atrás.
A ditadura reage, manobra no Congresso e derrota o sonho das Diretas Já.
Surpreendentemente, Fernando Lyra identifica no moderado Tancredo Neves, a quem os autênticos tanto combateram, como a melhor alternativa para o país sair da ditadura.
Fernando Lyra passa a ser o principal articulador da campanha Tancredo Neves a presidente da República através do Colégio Eleitoral.
Usa de todo seu poder de convencimento para formar a Frente Popular contra a ditadura. Consegue o apoio de Miguel Arraes, Chico Pinto, artistas, intelectuais e jornalistas em torno do nome de Tancredo.
Enfraquecida politicamente, a ditadura sofre sua maior derrota. Tancredo Neves é eleito de forma indireta é eleito. O Brasil inteiro festeja e, logo em seguida chora, com sua morte antes da posse.
Fernando Lyra, escolhido por Tancredo Neves para o Ministério da Justiça, é nomeado por José Sarney que assumiu o cargo de Presidente como vice de Tancredo.
Ministro da Justiça, Fernando Lyra deixa uma grande contribuição para a causa da liberdade no Brasil. Sua passagem pelo ministério foi definida por uma frase que costumava repetir: “remoção do entulho autoritário”.
Fez uma verdadeira revolução na pasta da Justiça. Abriu as portas do ministério para sociedade. Convocou nomes dos mais respeitados para compor sua equipe como os juristas José Paulo Cavalcanti Filho e Marcelo Cerqueira, além do grande pernambucano Cristovam Buarque.
De imediato, iniciou a revogação da legislação ditatorial.
Fim da Lei de Censura Prévia.
Nova legislação partidária.
Legalização dos partidos comunistas.
A notícia ganhou dimensão internacional. O Brasil sinalizava para a comunidade internacional que trilhava o caminho da democracia.
Fernando Lyra deixa o Ministério da Justiça e reconhecimento nacional. É candidato a vice-presidente da República em chapa encabeça pelo grande brasileiro Leonel Brizola na primeira eleição direta pós-ditadura.
Quero neste momento render minhas homenagens a Márcia Lyra que sempre esteve solidária em todos os momentos da vida e luta de Fernando. Com ele dividiu momentos de incertezas, angústias, derrotas, alegrias e vitórias.
Márcia você é exemplo de coragem, solidariedade e lealdade para todos da nossa família.
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Fora das disputas eleitorais, Fernando Lyra exerceu por indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu último cargo público, de 2003 a 2011, como presidente da Fundação Joaquim Nabuco.
Mas nunca deixou de sonhar e ousar com a política.
Para Fernando, a política tinha um sentido ético. Era uma ferramenta poderosa para mudar a vida dos que mais precisam.
Foi da varanda do apartamento de Fernando Lyra, em 2005, que nasceu a candidatura de Eduardo Campos a governador de Pernambuco.
Poucos acreditavam em chances de vitória. No entanto, o entusiasmo de Fernando com o futuro de Eduardo Campos era enorme.
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A realidade política do momento determinou que eu fosse o escolhido para ser o seu vice-governador compondo a chapa com Eduardo Campos no pleito de 2006.
Após campanha memorável, vencemos as eleições. E fomos novamente confirmados nas eleições de 2010.
Por indicação do governador Eduardo Campos, coordenei o grupo que reestruturou as áreas de Segurança Pública, Educação e Saúde.
Participei da concepção, estruturação e implantação do Pacto pela Vida.
Em 2008, assumi a Secretaria de Saúde e pude elaborar o primeiro Diagnóstico sobre as Necessidades de Saúde em Pernambuco.
Inauguramos, quebrando uma inércia de meio século, os três hospitais metropolitanos. O Hospital Miguel Arraes em Paulista. O Hospital Pelópidas Silveira em Recife. E o Hospital Dom Hélder Câmara no Cabo.
Quatorze Unidades de Pronto Atendimento – UPAS – se espalharam pela Região Metropolitana e chegaram ao Agreste, atende uma média de 500 pacientes por dia cada.
Visando modernizar a maior emergência hospitalar do Nordeste, concebemos e construímos a Emergência Clínica do Hospital da Restauração. Mais do que uma reforma física, uma mudança de conceito no atendimento de urgência e emergência no atendimento de saúde pública em Pernambuco.
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Foram anos de muito trabalho.
O governador Eduardo Campos demonstrou durante esses sete anos de governo sua capacidade de comando, sensibilidade social e perfil inovador.
Neto do maior líder político de Pernambuco – o governador Miguel Arraes – Eduardo Campos teve sua história marcada pela violência do exílio que se abateu sobre sua família.
Foi presidente do Diretório Acadêmico da Universidade Federal de Pernambuco em 1985.
Após a volta do exílio de Arraes, Eduardo participa de sua vitoriosa campanha de reeleição ao Governo de Pernambuco.
Assume a Chefia de Gabinete. E ingressa na vida política elegendo-se deputado estadual pelo Partido Socialista Brasileiro – PSB.
Logo em seguida chega ao Congresso Nacional como deputado federal exercendo três mandatos.
Por conta do seu destaque como articulador no Congresso Nacional, Eduardo é convocado pelo presidente Lula para o cargo de ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil.
Como ministro, tomou iniciativas que repercutiram até no plano internacional, como a articulação e aprovação do programa de biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa e de transgênicos.
Conseguiu unanimidade no Congresso para aprovar a Lei de Inovação Tecnológica, resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa.
Criou a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, considerada a maior olimpíada de Matemática do Mundo em número de participantes.
Durante a campanha eleitoral e, após sua posse como governador de Pernambuco, pude conviver com a inteligência e ousadia do gestor Eduardo Campos.
Eduardo Campos foi considerado o melhor governador do Brasil por diversas vezes através de pesquisas de institutos de opinião consagrados como Datafolha e Ibope.
E considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Com Eduardo Campos,Pernambuco mudou seu perfil de desenvolvimento.
Investimentos estruturadores. Atração industrial. De Suape a Goiana. Agreste, Mata e Sertão. Eduardo deixa a marca de geração de emprego e renda, progresso e interiorização do desenvolvimento.
O estado de Pernambuco cresceu, em seu governo, acima da média nacional e tem batido sucessivos recordes de investimento.
Ao reduzir, por sete anos seguidos, os índices de violência no Estado, o Pacto Pela Vida tornou-se um dos vencedores do mais importante prêmio de gestão pública do mundo, de responsabilidade Organização das Nações Unidas (ONU).
Os seminários Todos por Pernambuco recebeu a maior distinção da ONU, como reconhecimento pela sistemática de ausculta à população para definição das prioridades de governo.
Pernambuco é o estado do Brasil que mais recebeu premiações da ONU.
Inovador, na sua gestão, colocou as contas públicas de Pernambuco na internet com o Portal da Transparência do Estado – considerado pela ONG Transparência Brasil o segundo melhor do país entre os vinte e sete estados da federação.
A administração de Eduardo Campos foi reconhecida como uma das mais eficazes do país, premiada pelo Movimento Brasil Competitivo, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que busca contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, por meio do aumento da competitividade no país.
Esse reconhecimento nacional foi conquistado, repito, com muito trabalho.
Ao concluir seus dois mandatos de governador, Eduardo Campos deixa um exemplo de gestão que extrapola as fronteiras do nosso estado.
Hoje posso afirmar que Pernambuco ganhou seu maior líder nacional.
Um líder predestinado ainda para muitas vitórias.
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Para mim, as vitórias, antes de significarem momentos de euforia, sempre foram motivos para reflexão e recordações.
As lembranças do menino que acompanhava, em cima dos palanques, as campanhas políticas de meu pai.
A vibração com o discurso eletrizante de Fernando Lyra com sua voz forte se espalhando por ruas e praças.
Os momentos em que participei do Movimento Estudantil, na década de 1960, quando estudava na Faculdade de Direito do Recife.
A fundação do MDB em Caruaru, onde fui seu primeiro presidente.
A campanha das Diretas Já quando, junto com amigo e militante Bruno Maranhão, organizamos o primeiro comício no Largo da Coletoria com a presença de lideranças nacionais.
As duas gestões como prefeito de Caruaru, em 1988 e 1997.
A construção da Central de Abastecimento de Caruaru – Ceaca – ocupando uma área de 12 hectares.
A implantação, de forma pioneira no Nordeste, de Policlínicas que têm o mesmo perfil das UPAs de hoje.
A chegada à Zona Rural de Caruaru de 15 unidades do Programa Saúde da Família – PSF – com ambulâncias.
A aquisição ao Grupo Monte do prédio que se transformou no Hospital Regional do Agreste durante a gestão do governador Carlos Wilson.
A construção do Autódromo Ayrton Senna, primeiro do Norte e Nordeste, que transformou Caruaru num polo esportivo e de turismo nacional.
A experiência como prefeito de Caruaru foi a minha maior escola como gestor público. E marcou meu compromisso com a política.
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Em todos os momentos de minha vida pública, sempre contei com excelente acolhida desta Assembleia Legislativa.
Foi nesta casa que vivenciei a necessidade do contraditório.
Aqui, como deputado estadual, fui líder do governo Miguel Arraes.
Tivemos embates, divergências e entendimentos.
Ficou para mim o ensinamento que todo governo precisa de oposição.
Pois é da convivência respeitosa dos opostos que brota a democracia.
Gostaria de fazer uma menção especial e carinhosa a minha filha, deputada Raquel Lyra, que integra este poder legislativo e representa a esperança que o nosso sonho de liberdade, igualdade e justiça social não vai acabar.
Essa é a nossa história.
Lyra e Arraes. Sempre estivemos juntos ao longo de gerações. Unidos por princípios éticos e compromissos com as lutas populares.
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Agradeço o apoio que tenho recebido para esta nova caminhada.
Aos meus familiares, amigos e companheiros da Frente Popular de Pernambuco.
Reafirmo meu entusiasmo em ter a oportunidade de governar os destinos do meu estado.
Grande é a vontade de trabalhar.
Tenho certeza que vamos construir nosso dia a dia acreditando e mobilizando o povo pernambucano.
Sei que o tempo é curto.
Precisamos fazer agora.
Aprendi com Fernando Lyra que a melhor maneira de construir o futuro é “viver o dia de hoje, se possível intensamente”.
Muito obrigado!”