Morreu na madrugada deste sábado (25), aos 52 anos, o radialista pernambucano Rodrigo Collaço. Segundo a esposa, a causa da morte foi infecção generalizada. A informação foi confirmada por nota de pesar da Rádio Clube de Pernambuco, onde Collaço trabalhava.
Segundo a família, o velório e o sepultamento será em Águas Compridas às 15h.
O radialista teve longa carreira no radiojornalismo pernambucano e trabalhou na Rádio Folha, Rádio Olinda e Ynterativa FM.
Um nome respeitado no cenário da música
Rodrigo Collaço esteve na Rádio Folha por sete anos, de 2012 a 2019. Na emissora apresentou o programa “Pagode da Folha”, focado no samba e no pagode. Marise Rodrigues, gerente da rádio, conta que Collaço era nome respeitado nacionalmente pelos artistas.
“Era impressionante o respeito que ele tinha por parte dos artistas. Tanto dos grupos locais, como dos nacionais. Os artistas sempre mandavam os lançamentos para ele em primeira mão. Ele era muito querido de artistas como Neguinho da Beija Flor, Thiaguinho, Fundo de Quintal, entre outros. Jorge Aragão e Leci Brandão sempre que vinham a Recife, e podiam, se encontravam com Rodrigo”, relembra ela.
Além da relação com os artistas, o radialista pernambucano sabia como manter uma boa relação com sua audiência. Marise conta que Collaço foi um dos primeiros a fazer transmissões ao vivo pelo Facebook e interagir com o público pelas redes sociais.
“Ele era muito versátil e criativo. Um locutor nato. Tinha muita facilidade de lidar com o público e sempre colocava uma novidade no programa. Ele foi um dos comunicadores com quem mais facilmente trabalhei”, diz Marise.
Marise lembra do formato dinâmico e criativo do “Pagode da Folha”. Segundo ela, Collaço trazia essa dinamicidade para o programa ao buscar estar perto do público. “Era uma atração que enriquecia nossa grade”, afirma.
Folhape