Catorze artistas caruaruenses são classificados em projeto do Ministério da Cultura

Azulão_FOTO Jorge Farias

A Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (FCTC), através da diretoria de projetos, comemorou o resultado do Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros, oferecido pelo Ministério da Cultura (MinC), divulgado nesta quinta-feira (16). Todos os artistas caruaruenses inscritos pela FCTC na premiação foram habilitados.

Os projetos de Sebá Alves, Casa do Pife e Severino Vitalino obtiveram nota máxima. Os outros aprovados foram Mazurca Pé Quente do Alto do Moura, Boi Tira-Teima, Manuel Eudócio (in memoriam), Mestre Luiz Antonio, Severino Pereira dos Santos, Seu João do Pife, Mestre Dila e Marliete Rodrigues, que tiveram seus trabalhos inscritos com a ajuda da FCTC. “É muito importante os artistas terem um apoio técnico na hora de estruturarem seus projetos. Quando juntamos o nosso conhecimento técnico com a arte deles, tudo flui e converge e essa é uma das nossas missões na Fundação”, explica Jô Barbosa, diretora de projetos.

Entre os critérios avaliados para obter a premiação, estão contribuição sociocultural que o projeto proporcionou às comunidades; melhoria da qualidade de vida das comunidades a partir de suas práticas culturais; impacto social e contribuição para a preservação da memória e para a manutenção das atividades dos grupos, entre outros. Sebá Alves, que obteve nota 10, está há 35 anos no mundo da arte à frente do Teatro de Mamulengos. “Ter nosso trabalho reconhecido já é uma premiação e mostra que estamos no caminho certo”, comemora Sebá, que se autodenomina “operário da arte”.

Além dos inscritos pela Fundação, tiveram seus projetos aprovados o cordelista Olegário Filho, o Centro Educacional Popular Assunção (Cepa) e Coletivo Afro Ilê Dandara.

Sobre o Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros – Foi lançado em Caruaru, em meio ao Maior e Melhor São João do Mundo, no dia 22 de junho. Vai premiar 500 iniciativas, em todo o País, que fortaleçam as expressões culturais populares brasileiras, retomando práticas em processo de esquecimento e que difundam as expressões populares para além dos limites de suas comunidades de origem. Exemplos dessas iniciativas são o cordel, a quadrilha, o maracatu, o jongo, o cortejo de afoxé, o bumba-meu-boi e o boi de mamão, entre outros. Não estão incluídas culturas indígenas, culturas ciganas, hip hop e capoeira, por já serem objeto de editais específicos lançados pelo MinC. Este é o primeiro edital de cultura popular lançado pelo Ministério da Cultura desde 2012 e o maior em número de premiações. As inscrições para participar do edital foram feitas até 28 de agosto.

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