Ceaca fecha o ano de 2017 com saldo positivo de mais de R$ 1 milhão

CEACA CARUARU

Na contramão da crise, o ano de 2017 foi de saldo positivo para a Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca). O equipamento fechou as contas do ano com a sobra de R$ 1. 097. 771. 99, que poderá ser investida em benfeitorias no local para oferecer melhores condições de trabalho para os comerciantes e fornecedores, e comodidade para os clientes. O ano de 2018 vai iniciar com grandes expectativas para os comerciantes locais.

A fórmula do sucesso foi bem simples: com a redução dos custos e melhoramento da arrecadação, houve o aumento da receita. Entre as ações que foram colocadas em prática, está a redução de mais de 50% com o gasto de água na central. O controle do desperdício do líquido foi sentido no bolso. Antes se pagava em média R$ 8 mil em contas de água, e hoje, essa despesa não passa de R$ 3 mil reais por mês.

Foram feitos diversos ajustes administrativos, entre eles, a rescisão contratual da empresa locatária de veículos. Com isso, se passou a utilizar o caminhão de lixo que atende o município, através da Secretaria de Serviços Públicos, para o recolhimento dos resíduos do local. A área que compreende a Ceaca é considerada como sendo da gestão da prefeitura, porém as ruas são públicas e não houve impedimento. Antes, com um caminhão exclusivo para a central, se pagava R$ 12.500 na prestação do serviço por mês.

Para o secretário de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural de Caruaru, Diogo Cantarelli, atual administrador da Ceaca, o resultado positivo se deve à atuação dos profissionais capacitados com conhecimento específico na área. “Todo e qualquer gasto hoje é bem analisado para saber se existe de fato a necessidade de ser feito. Identificamos e corrigimos diversas falhas administrativas, e obtivemos um aumento na receita em mais de 30% e agora poderemos planejar melhorias, como a pavimentação do estacionamento e a requalificação dos boxes, por exemplo. Isso se deve à boa administração que vem sendo feita, através de uma gestão técnica, com a atuação de uma equipe multidisciplinar”, ponderou o secretário.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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