A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) está recebendo pedidos de ligações para fornecimento provisório de energia durante a Semana Santa. As instalações são necessárias nos locais onde não há suprimento regular como barracas e quiosques de venda de alimentos e bebidas que vão funcionar temporariamente em Fazenda Nova, no Brejo da Madre de Deus, durante a temporada de apresentações da Paixão de Cristo, e cidades onde há maior fluxo de turistas no feriado, como Gravatá, no Agreste. A Celpe alerta para a necessidade de regularizar o uso da energia nesses locais como forma de prevenir acidentes e lembra que é importante antecipar as solicitações para que haja tempo hábil de realizar as vistorias necessárias à liberação do serviço.
Os interessados devem se dirigir no horário comercial a qualquer Loja de Atendimento Celpe, com antecedência de, pelo menos, quatro dias do início da utilização da energia extra. Ao solicitar as ligações provisórias, é necessário apresentar a licença de funcionamento concedida pela prefeitura. Também devem ser apresentados documentos de identidade e CPF e informados os equipamentos que serão instalados. Ao declarar a carga a ser utilizada e o período, o cliente receberá uma fatura de consumo de acordo com a carga instalada e outra, referente ao serviço de vistoria, ligação e desligamento. É importante que o comerciante observe e informe à Celpe a existência de rede elétrica no trecho onde pretende se instalar.
Também será necessário que o cliente instale o padrão de entrada para receber a ligação provisória de energia. No ato da solicitação, ele receberá todas as orientações técnicas referentes à instalação. A Celpe adverte que nos casos onde existam estruturas metálicas e equipamentos elétricos é preciso que estejam aterrados. A empresa esclarece, ainda, que não será possível o atendimento a cargas móveis como carroças, vans e caminhões.
A Celpe informa que reforçará a fiscalização com o intuito de combater as ligações não autorizadas. Estas ligações trazem risco a quem a realiza e a toda população da região. Além de trazer risco a vida configura crime previsto no código penal brasileiro.