Após mostrar evolução nos resultados ao longo de 2017, a Cervejaria Ambev fechou o ano atingindo sólido desempenho trimestral no 4º tri. No Brasil, o destaque foram as vendas de cerveja, que registraram crescimento de 15,2% na receita líquida e de 5,1% nos volumes na comparação com o mesmo período do ano anterior, acima do desempenho da indústria, que ficou estável. No consolidado do ano, o volume de vendas de cerveja no Brasil cresceu 0,7% em 2017 ante 2016 – também acima da indústria.
“Estamos confiantes de que todas as iniciativas implementadas em nossa plataforma comercial ao longo do ano sustentaram essa evolução nos resultados, abrindo espaço para um crescimento consistente no longo prazo”, afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev.
O lançamento, em outubro passado, da nova campanha da Skol estendendo a temporada de verão com o slogan “Desce Redondo”, o aumento do volume de vendas de Brahma e o sólido desempenho do portfólio de marcas premium estão por trás do crescimento nas operações de cerveja no Brasil. As vendas das cervejas do portfólio premium representaram mais de 10% do volume total de cerveja vendido pela Ambev no país e, pelo terceiro ano consecutivo, a marca Budweiser liderou o segmento, crescendo mais de 30% na comparação anual.
A aposta da Ambev no fortalecimento das garrafas de vidro retornáveis também tem se mostrado acertada. Em 2017, a cervejaria ampliou a penetração deste tipo de vasilhame no mercado. No ano passado, as garrafas de vidro retornáveis representaram 29% do volume de cerveja vendido no varejo (o que inclui pontos de venda como supermercados, minimercados e pequenos comércios em geral – exceto bares e restaurantes), com destaque para as “minis” de 300 ml como a principal embalagem nesse segmento.
Considerando todas as operações da Cervejaria Ambev no Brasil, o que inclui vendas de cerveja e bebidas não alcoólicas, houve crescimento de 13,8% na receita líquida no 4º trimestre de 2017. Já o EBITDA aumentou 24,3%, atingindo R$ 4,471 bilhões. No consolidado do ano, a receita líquida cresceu 5,6%, com leve queda de 0,6% nos volumes de vendas.
Nos mercados internacionais da cervejaria, as regiões CAC (América Central e Caribe) e LAS (Latin South America) também registraram desempenho sólido. Em CAC, o EBITDA do 4º trimestre de 2017 atingiu R$ 559,9 milhões (25,2% acima do mesmo período do ano anterior), suportado pelo crescimento de 15% na receita líquida.
Já em LAS a receita líquida subiu 22,6% no trimestre, enquanto o EBITDA atingiu R$ 1,754 bilhão (23,9% acima do ano anterior). O volume total de vendas da região (o que considera cervejas e bebidas não alcoólicas) cresceu 5,8% no 4º trimestre de 2017. Em cerveja, as vendas na Argentina apresentaram crescimento de duplo dígito suportado principalmente pelo aumento de mais de 20% nas vendas de Brahma, pelo lançamento da Quilmes Clásica e pelo fortalecimento das marcas premium como Stella Artois e Patagonia.
Para 2018, apesar de esperar um 1º trimestre desafiador por conta do impacto do Carnaval mais cedo e de um verão menos quente, a Cervejaria Ambev tem uma perspectiva otimista. “O Brasil é um mercado único e a melhora no cenário macroeconômico deve sustentar o crescimento do mercado de cerveja. Vamos continuar investindo em nossas plataformas comerciais e em nossas marcas”, finaliza Rittes.
Consolidado (18 países onde a Cervejaria Ambev opera)
Resultado 4° tri 2017 vs. 4° tri 2016
O volume de bebidas vendido apresentou crescimento orgânico de 3,4%, totalizando 47,43 milhões de hectolitros. A receita líquida consolidada cresceu 14,7% para R$ 15,027 bilhões, enquanto o EBITDA apresentou crescimento de 22%, atingindo R$ 7,296 bilhões. O lucro líquido ajustado subiu 23,2% no período, para R$ 4,505 bilhões.
Brasil – Cervejaria Ambev
Resultado 4° tri 2017 vs. 4° tri 201
Considerando as operações apenas no Brasil, a receita líquida subiu 13,8% no 4º trimestre de 2017 na comparação anual. O EBITDA aumentou 24,3%, atingindo R$ 4,471 bilhões. O volume total de vendas (cerveja + não alcoólicos) cresceu 2,9%. Em cerveja, o volume de vendas aumentou 5,1%, enquanto a indústria permaneceu estável, e a receita por hectolitro subiu 9,6%. Já no segmento de bebidas não alcoólicas, o volume de venda apresentou queda de 3,7% no trimestre.