O valor da cesta básica caruaruense registrou, em março, mais uma alta, de acordo com a pesquisa mensal feita por alunos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden. Este foi o quinto mês consecutivo em que a cesta sofreu aumento de preço, passando de R$298,08 para R$311,95, totalizando uma alta de 4,65%.
De acordo a professora do UniFavip|Wyden, Eliane Alves, coordenadora da pesquisa, o tomate foi o maior vilão do mês de março, registrando um aumento considerável de 26,13%. Outros itens que registraram aumento foram a carne (3,36%), o feijão (0,96%) e o açúcar (0,50%). Já a banana, o leite, o óleo e o café registraram queda nos preços.
Em março, o comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de aumento em todas as 18 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Os aumentos mais expressivos foram registrados em Brasília, Florianópolis, São Luís e Curitiba.
A cesta mais cara do país, pelo quinto mês consecutivo, foi a de São Paulo, e a cesta mais barata foi a de Salvador. A cesta básica caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife: a diferença foi um pouco maior se comparada às variações anteriores, passando de R$78,26 para R$89,40.
Ainda de acordo com o levantamento do UniFavip|Wyden, tendo como base os dados oficiais do Ministério do Trabalho, ao considerar que a jornada oficial é de 220 horas mensais, o assalariado de Caruaru, em março, utilizou 32,53% de todo o seu tempo de trabalho só com as despesas de alimentação. Ou seja, precisou trabalhar 71 horas e 56 minutos para pagar o valor apresentado pela cesta básica no mês em questão.