A cesta básica caruaruense, em agosto, registrou uma redução de 1,8%, a segunda queda consecutiva do ano, seguindo a tendência nacional. É o que mostra a pesquisa mensal feita por alunos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden. Segundo o levantamento, no mês passado, o valor da alimentação básica caruaruense passou de R$ 281,56 para R$ 276,50, alcançando o menor valor registrado em 2019 até o momento.
De acordo com a professora do UniFavip|Wyden, Eliane Alves, coordenadora da pesquisa, os itens que mais contribuíram para a redução dos preços da cesta básica foram o tomate, a farinha e a carne. “Já entre os itens que registraram alta estão a banana, o pão e o feijão”, acrescenta.
Em agosto, o comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de redução, pelo segundo mês consecutivo, em todas as 17 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As reduções mais expressivos foram registrados nas seguintes capitais: Natal (-7,04%), Fortaleza (-6,96%), Aracaju (-6,11%) e Salvador (-5,78%).
Ainda entre as capitais, a cesta mais cara do país foi a de São Paulo (R$ 481,44) e a cesta mais barata foi a de Aracaju (R$ 337,96). A cesta básica caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife: a diferença foi um pouco menor se comparada às variações anteriores, passando de R$ 99,54 para R$ 85,14. Se comparada à média nordestina, a cesta de Caruaru registrou uma diferença, para menos, de R$ 86,08. Já em comparação à média da cesta nacional, a diferença foi de R$ 133,58.
A pesquisa do UniFavip|Wyden revelou, ainda, que para pagar o valor apresentado pela cesta básica em agosto, o assalariado caruaruense precisou trabalhar 64 horas e 16 minutos. Além disso, considerando o salário mínimo líquido, o morador de Caruaru desembolsou 30,11% da sua renda apenas com as despesas de alimentação.