Os alunos dos cursos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP) divulgaram, no mês de novembro. O levantamento mostrou que o custo da alimentação básica do caruaruense foi de
R$ 237,89. Considerando o gasto médio mensal dos 12 componentes da cesta, os que apresentaram os maiores pesos na determinação do valor total da cesta foram a carne (26,12%), o pão (17,98%), o tomate (15,52%) e o leite (9,49%). Em, relação ao mês passado o acréscimo foi de 2,31%.
Considerando os dados da contagem da população em 2010, a população caruaruense é de 314.912 habitantes. Para apurar os tipos de estabelecimentos de compra da população, selecionou-se uma amostra de 329 habitantes, levando em consideração um nível de confiança de 95% e margem de erro de 5% para mais ou para menos. Detalhe, para comprar a quantidade necessária de carne para todo o mês o caruaruense precisou desembolsar em média R$ 62,13, o pão R$ 42,77, o tomate R$ 36,91 e o leite R$ 22,57.
No mês passado, o preço dos gêneros alimentícios essenciais aumentou nas 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas foram verificadas em Brasília (9,22% – R$ 377,24), Campo Grande (8,66% – R$ 368,59), Salvador (8,53% – R$ 323,23) e Recife (8,52% – R$ 323,15).
O menor aumento foi registrado em Belém (1,23% – R$ 325,69). A cesta mais cara do país foi em Porto Alegre (R$ 404,62) e a cesta mais barata foi registrada em Aracaju (R$ 291,80). Recife é a sexta cesta mais barata do Brasil (R$ 323,15). A cesta caruaruense foi mais barata em R$ 85,26, se comparada a de Recife; R$ 62,22 em relação à média nordestina e R$ 99,15 se comparada à média da cesta nacional.