O cadastramento do Chapéu de Palha da Cana chegou ao final com mais de 32 mil trabalhadores inscritos. A segunda etapa, referente aos municípios da Mata Sul, foi realizada entre os dias 23 e 27 de maio e registrou a inscrição de 19.345 trabalhadores da palha da cana-de-açúcar de 29 municípios. Na primeira fase, mais de 12 mil pessoas foram cadastradas em 25 municípios da Mata Norte do Estado.
Os números de 2016 do Chapéu de Palha da Cana apresentaram um aumento absoluto de 2.262 novos beneficiários, o que representa um acréscimo de 7,58% em relação ao ano de 2015. É possível que esses números ainda possam cair um pouco devido ao cruzamento dos critérios de cadastramento que ainda está sendo realizado. O programa é realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). O Coronel Humberto Viana é o coordenador do Chapéu de Palha e avalia este final de cadastramento.
“Os números comprovam o compromisso do Governo do Estado em manter o programa, mesmo em um cenário de restrição fiscal. Todo o processo aconteceu de forma tranquila. A parceria com as prefeituras locais e os sindicatos de trabalhadores funcionou muito bem. Todos os trabalhadores que procuraram os locais de cadastramento foram rapidamente atendidos”, afirmou.
Os beneficiários do Chapéu de Palha receberão quatro parcelas de até R$ 246,45 complementares ao valor recebido pelo programa Bolsa Família. Além disso, os cadastrados participam de cursos de qualificação profissional. Os cursos são realizados numa parceria entre a Seplag e outras secretarias estaduais.
Além dos trabalhadores da palha da cana, o Chapéu de Palha também atende os agricultores da fruticultura irrigada, pescadores artesanais e marisqueiros, que já foram cadastrados em 2016, somando um total de 16.940 beneficiados. Criado para garantir a subsistência do trabalhador durante a entressafra, a iniciativa vai atender, em 2016, quase 50 mil pessoas em todo o Estado.
No caso específico do Chapéu de Palha da Cana, o beneficiário precisa ter mais de 18 anos, ser trabalhador(a) rural da cana-de-açúcar, cambiteiro, trabalhador do cultivo da cana, bituqueiro ou safrista e no último contrato não ter exercido outra função não atendida pelo programa. Além destes pré-requisitos, é preciso residir em um dos 54 municípios que compõem o Programa Chapéu de Palha da Cana.