Colégio GGE promove semana de adaptação para receber alunos novatos

A adaptação escolar acontece sempre que o aluno se depara com uma nova etapa de ensino, seja ela uma mudança de escola, de segmento ou de turma. O novo pode gerar insegurança e ansiedade em qualquer idade, mas na Educação Infantil esses sentimentos aparecem de maneira mais intensa, principalmente, devido à falta de maturidade emocional dos pequenos.

Para ajudar nessa transição, o Colégio GGE promove a semana de adaptação para os alunos novatos, cujo objetivo é deixá-los familiarizados com o ambiente escolar, professores, auxiliares, atividades pedagógicas e garantir que estejam preparados para iniciar um ano de muito aprendizado.

“A semana de adaptação é pensada para tornar essa fase de transição escolar ainda mais tranquila para as crianças e suas famílias. Nessa ocasião, toda a equipe pedagógica e o Serviço de Orientação Educacional e Psicológica (SOEP) estão voltados à assistência a cada aluno e responsável, de modo que estes se sintam seguros e familiarizados com o novo ambiente. Dessa forma, iniciamos a dinâmica apresentando o espaço, a equipe, a turminha, simulando a rotina regular de aula, para que, ainda no pequeno grupo e somente com os pares que estão vivenciando esse mesmo período de transição, pais e alunos se sintam acolhidos e observem cada detalhe da nova rotina, podendo esclarecer todas as dúvidas que surgirem nesse percurso”, explicou a gestora pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental I da Unidade Boa Viagem, Nayana de Paiva.

Também na integração, o novo aluno precisa ser conquistado pela brincadeira, que nessa fase vai ter a finalidade de conduzir a criação de laços, de momentos de afetividade com as novas pessoas de referência. “Isso não quer dizer que não vá acontecer o momento do choro. E é preciso que, mesmo que a criança chore, a mãe permita que a professora acalente e possa criar o vínculo. Apenas em situações em que choro é mais insistente, nós buscamos a mãe novamente”.

A rotina vai sendo firmada aos poucos, começando com horários crescentes, períodos reduzidos que vão sendo ampliados gradativamente e sempre acompanhados por toda a equipe de profissionais do GGE.

“Ao final do período de adaptação, as crianças estão mais familiarizadas, independentes e já demonstram aos pais a segurança de estar no ambiente escolar. Com isso, as famílias já saem com a certeza de que escolheram uma escola em que podem confiar seus pequenos”, conclui a gestora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 1, Anabelle Veloso.

Existem situações que as crianças ainda necessitam de um período maior de adaptação, pois o apego aos pais é muito grande e uma semana é pouco tempo para desatar este laço. Foi o que ocorreu com o Lorenzo, filho de Fábio Alexandre, que matriculou seu filho ano passado no Infantil1 do Colégio GGE.

“O Lorenzo sempre foi muito agarrado a mim e a mãe dele e ficamos apreensivos como seria ele quando fosse para escola, já que ele não ficava com ninguém além da gente. Depois visitar muitos colégios, resolvemos confiar a educação do nosso Lorenzo ao GGE. Graças a Deus e à equipe pedagógica (Coordenação pedagógica, formativa e SOEP), que desenvolve um trabalho excelente, o processo tão temido foi transposto sem maiores dificuldades. Durante a Semana de Adaptação, além de toda a atenção dos profissionais da escola, tivemos a oportunidade de estar na sala junto do nosso pequeno, passando confiança, até que ele se sentisse acolhido naquele novo ambiente e protegido pelas tias, o que auxiliou consideravelmente no processo. Percebemos que não só Lorenzo, como os amiguinhos, conseguiram passar por esse momento com tranquilidade e hoje adoram o ambiente escolar”, relatou Fábio.

O primeiro semestre é bastante revelador para os alunos novatos, é quando os pais conhecem melhor o potencial da criança. Principalmente daquelas que são filhos únicos, que chegam muito dependentes, não se alimentam sozinhos, e a mãe fica com medo quando vê a turminha com 15 crianças. E como a professora dá conta? “Os pais passam a perceber que a criança consegue se alimentar sozinha, que consegue fazer atividades de vida prática sozinha, porque são orientadas e estimuladas a isso. E tudo isso é extremamente importante, tanto para a autonomia quanto para a autoconfiança”, conclui Anabelle.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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