Dávine Muniz, a professora de 34 anos que foi arremessada de um brinquedo a uma altura de aproximadamente 12 metros no parque de diversões Mirabilandia, em Olinda, no Grande Recife, está se recuperando bem e, em breve deve, deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração (HR), no Recife, onde está internada em coma induzido. A expectativa é de que ela seja transferida para uma unidade de saúde particular, quando o seu quadro clínico ficar estável.
Atualmente, a quantidade de noradrenalina que ela recebe é de 1%. Valor considerado “simbólico” pelo médico, de acordo com o irmão da professora, Dustin Cordeiro. Em Dávine, o remédio está servindo para afinar o sangue e estimular os batimentos cardíacos.
A professora teve febre e, assim, foi descoberta uma infecção bacteriana nesta terça-feira (25). A rápida intervenção da equipe médica fez com que o quadro se normalizasse com o auxílio de antibióticos.
Também há a expectativa de que o PIC – aparelho que monitora pressão intracraniana – seja dispensado nesta quinta-feira (27). “O cérebro dela está desinchando mais e entrando nos conformes”, disse o irmão.
Dávine ainda usa um colar cervical para evitar o agravamento das lesões que sofreu nos membros superiores com a queda. Novos exames de imagem comprovarão se o item ainda é necessário.
De acordo com o parque de diversões Mirabilandia, onde o acidente aconteceu, a transferência entre hospitais será custeada pelo estabelecimento. Os possíveis destinos, no entanto, não foram informados.
“Não está definido, porque depende da condição de saúde. O parque vem articulando com alguns hospitais para que sejam opções quando for possível transferir. Envolve negociação de vaga e também valores, mas são, pelo menos, quatro hospitais”, informou o parque.
Engenheiro do Mirabilandia na polícia
Engenheiro que presta serviços de consultoria há 10 anos ao parque de diversões Mirabilandia, Ely Gomes dos Santos foi ouvido nesta terça-feira (26) pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) na Delegacia do bairro do Varadouro, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Ele disse que vistorias são realizadas diariamente no Mirabilandia e que as correntes que se romperam substituíam as originais, por oferecerem mais segurança. Confira entrevista completa aqui.
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