Nesta quarta-feira, 14, a partir das 10h, na Sala de Monitoramento do Centro Administrativo, a Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria Especial da Mulher, juntamente com a Secretaria de Saúde e Universidade Federal de Pernambuco-Campus Agreste, através do Núcleo de Ciência e Vida, realizará o lançamento da Câmara Técnica de Enfrentamento à Violência Obstétrica.
A Câmara, que é a primeira da América Latina, será composta por representantes da atual gestão, universidades e integrantes de movimentos sociais. O Comitê Municipal para Enfrentamento à Violência Obstétrica tem por intuito construir estratégias de prevenção à violência obstétrica, de promoção dos direitos das gestantes, das crianças e familiares, além de atenção à saúde das mulheres violadas.
A instituição do Comitê surgiu através dos relatos de ouvidos durante as pré-conferências da Mulher de 2015 e nos cursos realizados pela Secretaria de Saúde em defesa do parto humanizado, onde as mulheres puderam narrar suas experiências durante o parto, carregadas de dor, sofrimento e traumas.
Para a secretária da mulher, Katherine Lages, as caruaruenses contam com uma gestão que acredita em um novo nascer, com empoderamento e protagonismo das mulheres de forma digna.“As mulheres de Caruaru ganham mais um instrumento, depois de Lei Municipal, de formação para doulas, a Câmara Técnica representa o fortalecimento das estratégias de orientação, aplicabilidade de boas práticas e do enfrentamento aos casos que persistirem”, pontuou a secretária.
O que é a violência obstétrica?
A violência obstétrica “são todos aqueles atos praticados contra a mulher no exercício de sua saúde sexual e reprodutiva, podendo ser cometidos por profissionais de saúde, servidores públicos, profissionais técnico-administrativos de instituições públicas e privadas, bem como civis”. Ela pode se dar através de uma violência física, psicológica, sexual, institucional, material e midiática.