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O comando do Santa Cruz, para os próximos três anos, estará sob a responsabilidade de Constantino Júnior, de 38 anos. Com 812 votos em eleição realizada durante toda a terça-feira (5), Constantino Jr. conseguiu a vitória sobre os concorrentes Albertino dos Anjos e Fábio Melo, que tiveram, respectivamente, 250 e 190 votos. Representando a situação, ele acumulou, no último triênio, as funções de vice-presidente e diretor de futebol do clube, na gestão do advogado Alírio Moraes. A posse será na próxima terça-feira (12).
Com a vitória da chapa “Construindo com a Força da União”, a vice-presidência ficará a cargo de Tonico Araújo. Como principal desafio para a próxima temporada, cairá sob os ombros do 47º mandatário da história coral a responsabilidade de tirar o clube da Série C do Campeonato Brasileiro, além de sanar todos os problemas financeiros que há dois anos têm aterrorizado o Santa Cruz.
Entre as promessas apresentadas por Constantino Júnior, o futebol promete ser mais uma vez o carro-chefe. Existe a possibilidade de readequação do departamento, enxugando o clube como um todo. Haverá no Santa Cruz também um executivo remunerado para fazer a função desempenhada, nos últimos três anos, pelo próprio Tininho.
Outro foco do mandatário será respeitar a questão orçamentária do clube. A ideia é divulgar os resultados financeiros mensalmente. Vale lembrar que a realidade do Santa Cruz pede uma folha no futebol de R$ 200 mil a R$ 250 mil.
Por duas temporada seguidas, o Santa Cruz sofre com constantes atrasos de salários. Em 2016, inclusive, a equipe de futebol chegou a ser punida pela CBF com a perda de pontos na Série A do Campeonato Brasileiro. A resolução desse problema, segundo as promessas de Constantino Júnior, será incrementar as receitas através dos ativos do clube.
Resolvendo a questão financeira, é possível imaginar que o projeto do Centro de Treinamento tricolor – construção iniciada em dezembro de 2016 – finalmente seja concluído, no bairro da Guabiraba. O projeto conta com três campos oficiais, além de alojamento, restaurante e sala de imprensa. Apesar de as obras só terem começado no fim do ano retrasado, o Tricolor é dono do terreno de 10 hectares desde 2011, quando comprou a área por R$ 1 milhão.