Pedro Augusto com Conceição Ricarte
O mês de janeiro encontra-se em vigor é já está mais do que na hora de se fazer um balanço do que aconteceu em 2016 e se preparar para 2017. Isso inclui, em especial, as finanças. É preciso fazer o planejamento financeiro anual para gastar com o que é inevitável, economizar com o que é possível dispensar e até para investir e fazer outras mudanças que vão permitir aumentar a renda. Ao contrário do que muitos imaginam, o planejamento financeiro independe da renda do indivíduo. No país, os brasileiros não têm a cultura de desenvolver este plano, assim, eles acabam ficando mais vulneráveis às incertezas e riscos e deixam passar as oportunidades.
De acordo com o consultor em gestão da empresa Estratégias & Resultados, Gilberto Alves, todos precisam se planejar, pois, além dos sonhos e objetivos, imprevistos fazem parte do cotidiano e eles são capazes de encará-los com muito mais tranquilidade, quando preparados financeiramente para tal. “O primeiro passo de quem deseja fazer um planejamento financeiro deve ser reunir o maior número de informações possíveis sobre sua vida financeira. Extratos de conta corrente e de investimentos, comprovantes de compras, comprovantes de renda, entre outros, ajudam na análise da sua situação financeira”, explicou.
Um bom planejamento é a principal estratégia para que as pessoas sejam capazes de determinar as metas financeiras de curto e longo prazo. A partir da análise da situação econômica, é possível orientar a tomada de decisões sobre o negócio. É importante assegurar ainda que o planejamento financeiro seja cumprido da melhor forma possível, por isso é preciso que o cenário atual seja analisado de forma completa para que se tenha um plano personalizado para seu negócio com metas bem definidas. Um profissional especializado pode ser a escolha mais assertiva neste momento.
“Um bom profissional vai ter uma visão mais ampla e embasada da situação financeira por possuir métodos e ferramentas que auxiliam nas análises para traçar metas para o planejamento que busque o alcance da saúde financeira de forma estruturada e organizada”, acrescentou Gilberto.
O consultor ainda deu algumas dicas para quem planeja honrar os seus compromissos financeiros sem esquecer de engordar a poupança. “Na verdade, todo planejamento deve sempre visar conseguir uma boa reserva, porém, antes de se pensar em poupar, é importante fazer algumas análises para se identificar a real situação financeira e, com base nisso, traçar um plano para o desenvolvimento de ações.”
Já nos casos em que orçamento foi estourado e não há mais espaço para se fazer novos acordos, a recomendação é procurar a esfera judicial. “Na medida em que o inadimplente procura a Justiça, ele demonstra o interesse de quitar a dívida. Em paralelo, é importante pagar prioritariamente as dívidas com maiores valores e, principalmente, aquelas que possuem acúmulo de juros e multas. Em alguns casos, a saída deve ser adotar as duas medidas o quanto antes”, finalizou Gilberto Alves.