O resultado é pior que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo foi de R$ 9,509 bilhões. A queda real (que considera a inflação) é de 11%.
Segundo o governo, a redução é explicada por uma arrecadação menor, como na Cofins e receita de exploração de petróleo, em relação a 2018, já que as despesas se mantiveram, em termos reais, praticamente estáveis (diminuição de 0,04%).
O número do governo central engloba os resultados do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central.
No acumulado de janeiro a outubro, as contas do governo federal estão, porém, no vermelho. O rombo é de R$ 63,8 bilhões.
Isso significa que, em relação ao ano passado, quando o déficit nos dez primeiros meses foi de R$ 72,3 bilhões, o resultado melhorou.
O resultado acumulado até outubro em 2019 é o melhor para esse período desde 2016.
Mesmo com a autorização para encerrar o ano com um rombo de R$ 139 bilhões nas contas, valor da meta fiscal para 2019, o governo vem trabalhando com uma perspectiva de que o resultado seja um déficit próximo de R$ 80 bilhões para o setor público, que inclui o governo central, além de estados, municípios e estatais.
Entre as explicações apresentadas pelo Tesouro estão os leilões de petróleo e um resultado melhor do que esperado das estatais.
Em novembro, ao revisar receitas e despesas, o Ministério da Economia desbloqueou as verbas para ministérios e concluiu que está aberta uma margem para ampliação de gastos até o encerramento de 2019.
Folhapress