Copa de 2026: Empreendedores buscam investir nos EUA

A Copa do Mundo de 2026 já foi escolhida pela FIFA e será jogada em três países: Estados Unidos, México e Canadá. Por incrível que pareça, muitos empreendedores já estão se movimentando para obter informações no sentido de investir nestes países, principalmente nos Estados Unidos.

De acordo com a expert em International Business, Marcya Machado, a procura de investidores tem aumentado muito depois que a FIFA escolheu os Estados Unidos como sede principal.

No entanto, é preciso alguns cuidados específicos para fomentar negócios em terras norte-americanas. Segundo a especialista, pessoas com qualificação superior ou nível universitário, inclusive brasileiros, têm escolhido uma forma ilegal de entrar no país na esperança de permanecer na “terra das oportunidades”.

“Além da entrada pela fronteira do México, muitas pessoas se escondem atrás de um curso de idiomas, enquanto trabalham clandestinamente, mesmo correndo o risco de ser deportado. Muita gente arrisca todos os dias. As que não são pegas, presas, julgadas e deportadas, acabam vivendo uma vida marginal. Aceitam subempregos, vivem em comunidades, mas não têm nenhuma garantia sobre os bens adquiridos durante suas estadas no país, muito menos sabem sobre o dia de amanhã”, alertou.

Conforme a Lei de Imigração dos Estados Unidos, as pessoas que tentam entrar ilegalmente no país são levadas à prisão e seguem aguardando julgamento. Se acontecer de estarem acompanhadas de seus filhos ou parentes menores de idade, estes menores não podem ser encaminhados à detenção juntamente com os adultos e são encaminhadas para abrigos ou lares adotivos. Isso tem ocasionados muita polêmica e críticas por parte das comunidades internacionais. Ultimamente, os tribunais norte-americanos têm julgado mais de 1000 pessoas por dia, buscando, desta forma, acelerar o julgamento dos processos.

Este processo, que acaba resultando em uma triste realidade para muitas famílias, deve-se à política de TOLERÂNCIA ZERO, para os imigrantes ilegais, instituída pelo presidente Donald Trump, e reforçada pelas leis estadunidenses. No entanto, aos empreendedores que desejam investir nos Estados Unidos, o atual momento é até mais favorável que na época de Barack Obama, com aquecimento crescente da economia, geração de novos empregos e oportunidades.

Para aqueles que desejam entrar no país pela porta da frente, empreender e até residir nos EUA, existem vistos específicos que permitem, ao empreendedor e família direta, entre cônjuge e filhos menores de 21 anos, vistos de trabalho (L1), investimento (E-1 e E-2) e os classificados como EB, que dão acesso direto ao Green Card, entre outros. “É importante que os interessados passem por uma avaliação de perfil com um profissional qualificado, que irá assessorar e identificar as possibilidades que podem se encaixar ao tipo de negócio, background acadêmico, artístico ou atlético, ou até mesmo, pela dupla cidadania com países que possuem tratado comercial com os Estados Unidos”, frisou Marcya Machado.

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