Pedro Augusto
A competição de futebol mais esperada do planeta ocorrerá novamente daqui a algumas semanas. Bom para os amantes da “gorduchinha” que não vêem a hora de acompanhar a grandes duelos dentro de campo, excelente para o comércio de Caruaru, que está enxergando na realização da Copa do Mundo da Rússia uma oportunidade em tanto para tentar incrementar o seu faturamento. Até agora, as cores verde e amarela ainda não ‘invadiram’ os estabelecimentos da Rua 15 de Novembro, no Centro, porém já têm alguns deles que se encontram vendendo produtos direcionados para o torneio. O Jornal VANGUARDA está se referindo às lojas de materiais esportivos.
Tendo como principal carro-chefe a camisa de jogo da Seleção Brasileira, elas esperam lucrar bastante até a final do torneio – marcada para o dia 15 de julho. A Veneza Esportes, por exemplo, já vem sentindo o aquecimento nas vendas impulsionado pela Copa. “Tradicionalmente a Copa do Mundo é muito aguardada pelas lojas de materiais esportivos, haja vista que costuma incrementar em larga escala os seus faturamentos. Em 2018 não deverá ser diferente. Se o volume de vendas não deve ultrapassar ao de 2014, quando os consumidores vivenciaram a competição dentro do Brasil, garantirá uma lucratividade significativa neste período de pós-crise. É como se, já agora, estivéssemos vivenciando o período de Natal”, avaliou o proprietário Gustavo Vidal.
Em média, a camisa oficial da Seleção Canarinho está custando R$ 250. Um preço realmente salgado para quem ainda se encontra tentando driblar a crise. Sabedoras disso, as lojas de materiais vêm oferecendo boas alternativas para quem não dispensa acompanhar os jogos do Brasil trajado da Amarelinha. “Além de estarmos facilitando a compra da camisa de jogo em até cinco vezes sem juros no cartão de crédito, também passaremos a disponibilizar, em breve, outras opções de camisa como as de treino, de apresentação, de passeio, que possuem valores menores em relação a esta primeira. Fora que os clientes ainda têm a oportunidade de comprar acessórios com preços muito atrativos, como calções, casacos, bonés e bandeiras”, acrescentou Gustavo.
Na Troféu Esportes, a expectativa de boas vendas também se encontra em alta a menos de dois meses do início da Copa. A empresa está projetando um crescimento de até 10% em comparação com o último torneio. “Embora a Copa passada tenha sido realizada no Brasil, esperamos superar, sim, o faturamento obtido há quatro anos, haja vista que atualmente a Seleção Brasileira vem muito bem dentro de campo e os consumidores se encontram otimistas. A demanda já vem ocorrendo e, na medida em que o início do torneio estiver mais próximo – no dia 14 de junho –, a tendência é de comercializarmos ainda mais”, estimou a vendedora Débora Stephanie.
Além da camisa de jogo 2018, a Troféu está oferecendo outras opções em produtos. “Em relação ainda a esta primeira, os consumidores estão podendo parcelar a compra em até seis vezes sem juros no cartão de crédito. Em paralelo, estamos disponibilizando camisas da Copa anterior ao preço de R$ 149, como também alguns acessórios que geralmente são bastante procurados nesta época, a exemplo de bandeiras e bonés. Ou seja, variedade em artigos é o que não tem faltado para os caruaruenses torcerem pelo hexa. Até o mês de junho deveremos vender bastante produtos relacionados à Seleção”, complementou Débora.
Outras seleções
Embora o carro-chefe seja a Amarelinha, tradicionalmente, ainda há neste período de Copa uma demanda significativa por camisas de outras seleções. Seja para vestir ou colecionar, a verdade é que os consumidores que não torcem pelo Brasil também costumam incrementar os faturamentos das lojas de materiais esportivos e elas sabem muito bem disso. Tanto é que estão reforçando os seus estoques de camisas de outras cores.
“No que se refere às camisas de outras seleções, as mais procuradas são as da Argentina, Alemanha, Espanha, ou seja, dessas equipes que geralmente estão entre as favoritas ao título da Copa. Sempre há uma boa procura em relação a elas e, em 2018, também aguardamos comercializá-las bastante”, projetou Gustavo Vidal.
“Além dessas, ainda há uma demanda considerável por camisas de seleções menos tradicionais, como as do Japão, de Portugal e do México, que também deverão alargar a nossa lucratividade”, finalizou Débora Stephanie.