Após anos desafiadores, a expectativa é que o mercado imobiliário entre em uma fase de retomada a partir de 2019. O período de incertezas eleitorais ficou para trás, assim como as projeções mostram que a taxa de juros deve seguir em patamares mais baixos e inflação sob controle, favorecendo assim a tomada de crédito que movimenta o setor. Para este ano, a previsão é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5%, segundo boletim recente Focus, promovida pelo Banco Central.
O crédito imobiliário volta a aquecer e movimentar o mercado. Com isso, volta a atenção do mercado financeiro de oferecer mais linhas de crédito e, em especial, a procura do investidor em tomar o crédito imobiliário. “Para a Smart Brain é um forte impulsionador de demanda, pois o tomador de crédito precisa de sistemas e soluções para controlar melhor seu patrimônio a fim de ver se o custo do crédito está compatível com a renda e valorização que seu imóvel está tendo a médio e longo prazo”, ressalta o CEO Henrique Netto.
Dentro do contexto de recessão, para o CEO da SmartBrain, qualquer crise afeta as empresas, mas de um modo geral no segmento de TI e sistemas de controle patrimonial isso não aconteceu. “Especificamente no segmento de investimentos em imóveis, o ano de 2018 foi marcado pelo início de uma retomada e coincidiu com o lançamento do nosso sistema smartRealEstate, que é um sistema completo de controle e gestão para quem investe em imóveis. Na verdade nós não pegamos a crise do setor, tanto que após o lançamento a procura de interessados na plataforma de gestão patrimonial SmartBrain cresceu 25%.”, completa Henrique Netto.
No ano passado o mercado imobiliário já apresentou alguns sinais positivos, ainda que sobre uma base deprimida. Por exemplo, na cidade de São Paulo, um importante termômetro do setor, as vendas de imóveis residenciais cresceram 41,2% de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2017, de acordo com o Secovi-SP. Nesse mesmo período, houve um avanço de 25,8% nos lançamentos de unidades residenciais na capital paulista, conforme a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).
Segundo o levantamento de uma das maiores consultorias do setor imobiliário, as taxas de vacância em edifícios comerciais e corporativos vem diminuindo gradativamente no município de São Paulo. De 2016, quando a taxa média de vacância destes tipos de imóveis atingiu seu ápice, até o final de 2018, a queda foi de 8 pontos percentuais.
Nos últimos anos, em função dos poucos lançamentos nos segmentos residencial e corporativo em função da crise, os estoques foram diminuindo. Assim, de acordo com especialistas, com as perspectivas mais otimistas para a economia, novos projetos devem sair do papel e os preços do metro quadrado podem até começar a subir em algumas localidades. “2019 promete ser o início de um ciclo mais promissor. Agora é o momento de capturar oportunidades no mercado e de aperfeiçoar a gestão dos investimentos imobiliários”, acrescenta Henrique Netto.
Segundo o levantamento anual do Credit Suisse, que mensura a distribuição da alocação de ativos dos investidores em diversos países, mostra que entre os investidores brasileiros, os imóveis representam a maior fatia, em média, 59% do patrimônio total, ante 41% em ativos financeiros. O relatório do banco destaca que os brasileiros mantêm uma ligação especial com bens imobiliários.
Lançamento de smartRealEstate
A motivação da Smart Brain em investir no desenvolvimento da plataforma se deve ao fato de ter notado que quem investe em imóveis geralmente não costuma usar as mesmas ferramentas e sistemas, ricos em informações e controles, que são utilizadas para os investimentos em ativos financeiros. No dia a dia, esse controle vinha sendo feito em planilhas, um trabalho manual muito demorado e sujeito a erros de digitação, retrabalhos e pouca assertividade nos cálculos. E a criação de smartRealEstate veio justamente para facilitar a vida dessas pessoas.