O mês de setembro se veste de dourado em alusão a conscientização e combate ao câncer infanto-juvenil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – Inca, só até dezembro de 2020 mais de oito mil crianças e adolescentes devem descobrir algum tipo de câncer.
Embora seja uma doença considerada delicada, nas crianças e adolescentes o câncer infanto-juvenil costuma aparecer no sistema sanguíneo e nos tecidos de sustentação, o que favorece o tratamento. As estatísticas apontam que mais de 80% das crianças e adolescentes com a doença são curadas.
A estudante Maria Laura de 12 anos foi uma delas. Ela recebeu o diagnóstico de leucemia depois de uma consulta com a dermatologista Samira Raad.
“A mãe chegou com a Criança e com um hemograma apresentando um quadro alérgico que não melhorava com o tratamento. Quando analisei o hemograma as taxas estavam alteradas e indicavam para um problema no sangue. Foi quando juntamento com uma oncologista Laura recebeu o diagnóstico de leucemia. No dia seguinte ela já iniciou a quimioterapia”, disse a médica.
Depois de três anos, Laura recebeu a notícia de cura da leucemia.
De acordo com a médica, os pais precisam ficar atentos a sinais com a saúde da criança e procurar o médico caso surja algum caroço ou se a criança reclamar de dores.
“Na pele lesões avermelhadas que não melhoram com tratamento podem aparecer, além de febre, e aumento de gânglios linfáticos palpáveis são os principais sintomas”, explicou.
_Samira Raad é formada pela Universidade Federal do Amazonas. É também especialista em dermatologia pela sociedade brasileira de dermatologia e dermatologista cosmiatra pelo Instituto Superior de Medicina e Dermatologista._