Em entrevista concedida durante a feira desta semana, o presidente da Associação dos Sulanqueiros, Pedro Moura, comentou sobre o momento atual da Sulanca, bem como ainda analisou o cenário para o restante do ano. Confira lendo os tópicos:
Pedro Augusto
Carnaval
Na verdade, aqueles sulanqueiros que comercializam produtos moda praia como biquínis, shorts e camisetas estão vendendo dentro do esperado. Já em relação àqueles que vendem, por exemplo, jeans ou itens de mesa e banho, realmente estão sentindo queda na demanda. Lógico que sempre esperamos mais, entretanto a expectativa é de desempenhos melhores até o fim do mês.
Semana Pré
Uma cidade que movimenta o seu Carnaval ou a semana pré do evento, geralmente costuma fortalecer bastante o comércio, porque vários setores acabam sendo impulsionados. Não tenho dúvidas de que com os eventos que irão ocorrer durante este fim de semana em Caruaru, muitas fantasias e demais vestuários já estão sendo vendidos, sem falar nos itens sazonais, que são muitos demandados neste período.
Comparativo
Como não observamos nada de relevante na economia do país, o desempenho da Sulanca neste primeiro bimestre de 2019 ficou semelhante em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O Brasil está praticamente parado, o desemprego ainda é muito grande, bem como as despesas de início de ano também costumam ser bastante altas, então, tudo isso está sendo refletido nas vendas da nossa feira.
Projeção
Torcemos para que os investimentos ocorram por parte do Governo Federal no tocante ao Nordeste para que novos empregos sejam gerados e o dinheiro volte a circular com uma maior robustez na Feira da Sulanca. Em paralelo, a esperança é de que a estiagem dê lugar aos volumes de chuva, para que os empreendedores da nossa região volte a investir na confecção e comercialização dos nossos vestuários. O sulanqueiro é muito otimista e devemos seguir a sua projeção.